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Guias e Dicas
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Manual - de - goniometria - final, Manuais, Projetos, Pesquisas de Fisioterapia

Manual de Testes de Goniometria

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2017

Compartilhado em 09/09/2017

Neide
Neide 🇧🇷

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Baixe Manual - de - goniometria - final e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Fisioterapia, somente na Docsity! OMETRIA Aa MEDIÇÃO DOS ANGULOS ARTICULARES es To O, OD) Gestão em Saúde 5) [oo MANUAL DE GON Apresentação A goniometria é a medição dos ângulos articulares presentes nas articulações humanas. Este manual tem como objetivo, esclarecer e orientar os médicos avaliadores como utilizar o goniômetro de forma eficaz, durante o exame físico das vítimas de acidente de transito com direito a cobertura do seguro DPVAT. Os valores obtidos com a goniometria podem determinar a presença ou não de disfunções, quantificar as limitações dos ângulos articulares e realizar comparações da avaliação inicial com as reavaliações caso ocorram. Os valores obtidos devem ser, quando avaliados, serem inseridos no relato do exame físico no laudo de avaliação. Para cada articulação ou grupo de articulações (coluna cervical, por exemplo) há uma ou mais fotos ilustrando o procedimento descrito. Esperamos que o manual possa contribuir para uma avaliação ainda mais apurada das vítimas. TABELAS DOS ÂNGULOS ARTICULARES Ângulos articulares da Coluna Vertebral Movimento Coluna cervical Coluna lombar Flexão 0-65º 0-95º Extensão 0-50º 0-35º Flexão lateral 0-40º 0-40º Rotação 0-55º 0-35º Ângulos articulares dos Membros Superiores Articulação Movimento Grau de movimento Ombro Flexão Extensão Adução Abdução Rotação interna Rotação externa 0-180 0-45 0-40 0-180 0-90 0-90 Cotovelo Flexão Extensão 0-145 145-0 Radioulnar Pronação Supinação 0-90 0-90 Punho Flexão Extensão Adução (desvio ulnar) Abdução (desvio radial) 0-90 0-70 0-45 0-20 Carpometacárpica do polegar Flexão Abdução Extensão 0-15 0-70 0-70 Metacarpofalangianas Flexão Extensão Abdução Adução 0-90 0-30 0-20 0-20 Interfalângicas Proximais Flexão Extensão 0-110 0-10 Interfalângicas Distais Flexão Flexão Int. do polegar Extensão Int. do polegar Extensão Int. 2 ao 5 dedo 0-90 0-80 0-20 0-10 Ângulos articulares dos Membros inferiores Articulação Movimento Graus de movimento Quadril Flexão Extensão Adução Abdução Rotação interna (medial) Rotação externa (lateral) 0-125 0-10 0-15 0-45 0-45 0-45 Joelho Flexão Extensão 0-140 140-0 Tornozelo Flexão dorsal Flexão plantar Eversão Inversão 0-20 0-45 0-20 0-40 Metatarsofalangianas Flexão do hálux Extensão do hálux Flexão do 2º ao 5º dedo Extensão do 2º ao 5 dedo 0-45 0-90 0-40 0-45 Interfalangianas Flexão (I) do hálux (IP) do 2º ao 5º dedo (ID) do 2º ao 5º dedo 0-90 0-35 0-60 COLUNA CERVICAL Flexão da Coluna Cervical:  Ocorre no plano Sagital.  Amplitude articular: 0°-65° (Marques, 2003).  Posição ideal: A posição sentada é preferida, podendo a vítima ficar em pé de costas para o avaliador. É importante alinhar a coluna cervical da vítima.  Braço fixo do goniômetro: Será colocado no nível do acrômio e paralelo ao solo, no mesmo plano transverso do processo espinhoso da sétima vértebra cervical.  Braço móvel do goniômetro: Ao final do movimento coloca-lo dirigido para o lóbulo da orelha.  Precauções: Evitar a flexão de tronco; Evitar a rotação e flexão lateral da coluna cervical. Colocação do goniômetro para medir a flexão da cervical Rotação da Coluna Cervical:  Ocorre no plano transversal.  Amplitude articular: 0°-55° (Marques, 2003).  Posição inicial: A vítima deve estar sentada com a cabeça e o pescoço na posição anatômica, rodando os mesmos para o lado que vai ser avaliado.  Braço fixo do goniômetro: No centro da cabeça, na sutura sagital.  Braço móvel do goniômetro: Ao final do movimento coloca-lo na sutura sagital.  Precauções: Evitar a rotação do tronco. Evitar a flexão, a extensão e a flexão lateral do tronco. Colocação do goniômetro para medir a rotação da cervical ARTICULAÇÃO DO OMBRO Flexão do Ombro:  Ocorre na articulação glenoumeral no plano sagital, sendo acompanhado por movimentos nas articulações esterno clavicular, acrômio clavicular e escapulo torácica.  Amplitude articular: 0-180° (Marques, 2003).  Posição inicial: Preferencialmente a vítima deve estar sentada (posição alternativa em pé) com os braços ao longo do corpo, podendo também ficar deitado em decúbito dorsal mantendo sempre um bom alinhamento corporal.  Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da linha axilar média do tronco, apontando para o trocanter maior do fêmur.  Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície lateral do corpo do úmero voltado para o epicôndilo lateral.  Eixo: O eixo do goniômetro fica próximo ao acrômio, porém a colocação correta dos braços do goniômetro não deve ser alterada.  Precauções: Evitar a hiperextensão da coluna lombar. Evitar a abdução do ombro e a elevação da escápula. Manter a articulação do cotovelo em extensão. Colocação do goniômetro para medir a flexão do ombro (final da flexão). Extensão do Ombro:  O movimento ocorre no plano sagital.  Amplitude Articular: 0°-45°(Marques, 2003).  Posição ideal: A vítima poderá ficar sentada, em pé ou deitada em decúbito ventral, mantendo os braços ao longo do corpo.  Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da linha axilar média do tronco apontando para o trocanter maior do fêmur.  Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície lateral do corpo do úmero voltado para o epicôndilo lateral.  Eixo: Sobre o eixo látero-lateral da articulação glenoumeral, próximo ao acrômio.  Precauções: Evitar a flexão do tronco ou elevação da escápula. Evitar a abdução da articulação do ombro. Evitar a adução escapular. Colocação do goniômetro para medir a extensão do ombro. Rotação interna (medial) do Ombro:  Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano transverso. Para a avaliação goniométrica, esta é abduzida e a articulação do cotovelo é fletida em 90°, portanto o movimento teste ocorre no plano sagital.  Amplitude Articular: 0°-90°(Marques, 2003).  Posição ideal: A vítima deve ficar deitada em decúbito dorsal, e ombro em abdução de 90º, com o cotovelo também fletido a 90º e o antebraço em supinação. A palma da mão voltada para o corpo da vítima, paralela ao plano sagital e o antebraço perpendicular à maca. O úmero descansará sobre o apoio e só o cotovelo deve sobressair-se da borda.  Braço fixo do goniômetro: Paralelo ao solo.  Braço móvel do goniômetro: Quando o movimento estiver completo, ajustá-lo sobre a região posterior do antebraço dirigido para o terceiro dedo da mão.  Eixo: Posicionado paralelo ao olecranio.  Precauções: Manter a articulação do ombro abduzida em 90 graus para que o olecrano fique em linha com a fossa glenóide. Evitar a flexão, extensão adução ou abdução na articulação do ombro. Evitar a extensão do cotovelo. Evitar a adução e abdução da mão; Evitar a elevação e a inclinação anterior da escápula. Colocação do goniômetro para medir a rotação interna do ombro. Rotação externa (lateral) do Ombro:  Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano transverso. Para a avaliação goniométrica, esta é abduzida e a articulação do cotovelo é fletida em 90°, portanto o movimento teste ocorre no plano sagital.  Amplitude Articular: 0°-90°(Marques, 2003).  Posição ideal: A vítima deve ficar deitada em decúbito dorsal, e ombro em abdução de 90º, com o cotovelo também fletido a 90º e o antebraço em supinação. A palma da mão voltada para o corpo da vítima, paralela ao plano sagital e o antebraço perpendicular à maca. O úmero descansará sobre o apoio e só o cotovelo deve sobressair-se da borda.  Braço fixo do goniômetro: Paralelo ao solo.  Braço móvel do goniômetro: Quando o movimento estiver completo, ajustá-lo sobre a região posterior do antebraço dirigido para o terceiro dedo da mão.  Eixo: Posicionado paralelo ao olecrano.  Precauções: Manter a articulação do ombro abduzida em 90 graus para que o olecrano fique em linha com a fossa glenóide. Evitar a flexão, extensão adução ou abdução na articulação do ombro. Evitar a extensão do cotovelo. Evitar a adução e abdução da mão. Evitar a elevação e a inclinação posterior da escápula. Colocação do goniômetro para medir a rotação externa do ombro. ARTICULAÇÃO DO COTOVELO Flexão e extensão do Cotovelo:  É uma articulação em dobradiça uniaxial. O movimento teste ocorre no plano sagital. O movimento de extensão é considerado o retorno da flexão.  Amplitude Articular: 0-145°(Marques, 2003).  Posição ideal: A vítima pode permanecer sentada, em pé ou deitada em decúbito dorsal com o membro superior posicionado junto ao tronco, respeitando a posição anatômica.  Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da superfície lateral do úmero, em direção ao acrômio.  Braço móvel do goniômetro: Deve ficar sobre a face lateral do rádio apontando para o processo estiloide do mesmo.  Eixo: Aproximadamente no epicôndilo lateral do úmero.  Precauções: Evitar a flexão da articulação do ombro. Observar a posição do antebraço se não estiver na posição anatômica. Colocação do goniômetro para medir a flexão e extensão do cotovelo. ARTICULAÇÃO DO PUNHO Flexão do Punho:  Ocorre na articulação radiocárpica, no plano sagital nas articulações rádiocárpicas e intercápicas.  Amplitude articular: 0°-90° (Marques, 2003).  Posição ideal: A vítima deve ficar sentada preferencialmente, podendo ficar em pé, com o braço em pronação e com o cotovelo fletido a aproximadamente a 90º. Os dedos ficarão estendidos quando for realizado o movimento.  Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a face medial da ulna.  Braço móvel do goniômetro: Deve ficar sobre a superfície medial do quinto metacarpal.  Eixo: Na superfície medial do punho.  Precauções: Certificar-se de que os dedos permanecem relaxados durante a mensuração. Evitar o desvio radial e ulnar da articulação do punho. Colocação do goniômetro para medir a flexão do punho Extensão do Punho:  Ocorre no plano sagital nas articulações rádiocárpicas e intercápicas.  Amplitude articular: 0°-70° (Marques, 2003).  Posição ideal: A vítima poderá ficar em pé ou sentada com o antebraço em pronação e com o cotovelo fletido a aproximadamente 90º.  Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a face medial da ulna.  Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície medial do quinto metacarpo.  Eixo: Na superfície medial do punho.  Precauções: Evitar a extensão dos dedos. Evitar os desvios radiais e ulnar na articulação do punho. Colocação do goniômetro para medir a extensão do punho. Desvio Radial (abdução) do Punho:  Na posição anatômica, o movimento de desvio radial no punho ocorre no plano frontal.  Amplitude articular: 0°-20° (Marques, 2003).  Posição ideal: A vítima poderá ficar em pé ou sentada com o cotovelo fletido e o antebraço em posição neutra entre a pronação e a supinação.  Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região posterior do antebraço, apontando para o epicôndilo lateral.  Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície dorsal do terceiro metacarpal.  Eixo: Sobre a articulação radiocarpal.  Precauções: Evitar a flexão ou extensão do punho. Evitar a supinação do antebraço. Colocação do goniômetro para medir do desvio radial do punho. Extensão do Primeiro Metacarpo:  O movimento ocorre no plano sagital.  Amplitude articular: 0-70º (Marques, 2003).  Posição ideal: A posição de preferência é a sentada, com o cotovelo fletido, antebraço apoiado numa mesa e em supinação. O punho e os dedos estendidos.  Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a face lateral do rádio.  Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície lateral do primeiro metacarpal.  Eixo: Sobre a linha articular da articulação carpometacarpal do polegar.  Precauções: Evitar a flexão dos dedos. Colocação do goniômetro para medir a extensão carpometacarpal do polegar. Abdução do Primeiro Metacarpo:  O movimento ocorre no plano frontal.  Amplitude articular: 0-70º (Marques, 2003).  Posição ideal: Preferencialmente sentada com o antebraço apoiado numa mesa e em pronação. O punho e os dedos em posição anatômica e o cotovelo fletido.  Braço fixo do goniômetro: Alinhado e paralelo à superfície lateral do segundo metacarpal.  Braço móvel do goniômetro: Na superfície dorsal do primeiro metacarpo.  Eixo: Sobre a linha articular da articulação carpometacarpal do polegar.  Precauções: Evitar a flexão e abdução dos segundo ao quinto dedos. Evitar a flexão do polegar. Colocação do goniômetro para medir a abdução carpometacarpal do polegar. ARTICULAÇÕES METACARPOFALÂNGICAS Flexão dos Dedos:  O movimento ocorre no plano sagital.  Amplitude articular: 0-90º (Marques, 2003).  Posição ideal: A posição preferida é a sentada com o cotovelo fletido a 90º e o antebraço numa posição entre a pronação e a supinação, mantendo o punho e os dedos estendidos.  Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície dorsal do metacarpo. Pode-se ainda tomar a medida na superfície lateral para o primeiro e segundo dedos, ou na medial para o quinto dedo.  Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície dorsal da falange proximal. Pode-se ainda tomar a medida na superfície lateral para o primeiro e segundo dedos, ou na medial para o quinto dedo.  Eixo: Sobre a linha articular da articulação metacarpofalângica que está sendo avaliada.  Precauções: Evitar a flexão e extensão do punho. Colocação do goniômetro para medir a flexão dos dedos ARTICULAÇÕES INTERFALÂNGICAS PROXIMAIS E DISTAIS DOS DEDOS E DO POLEGAR Flexão Interfalângica:  O movimento ocorre no plano sagital.  Amplitude articular: Interfalângica proximal: 0-110º (Marques, 2003). Interfalângica distal: 0-90º. Interfalângica distal do polegar: 0-80º (AAOS).  Posição ideal: A posição preferida é a sentada, com o antebraço apoiado numa mesa, punho fletido em posição intermediária entre a pronação e supinação ou em pronação.  Braço fixo do goniômetro: Interfalângica proximal: sobre a superfície dorsal da falange distal. Pode-se ainda tomar a medida na superfície lateral, para o primeiro e segundo dedos, ou na medial para o quinto dedo. Interfalângica distal: sobre a superfície dorsal da falange distal. Pode-se ainda tomar a medida na superfície lateral, para o primeiro e segundo dedos, ou na medial para o quinto dedo.  Braço móvel do goniômetro: Interfalângica proximal: sobre a superfície dorsal da falange distal. Pode-se ainda tomar a medida na superfície lateral, para o primeiro e o segundo dedos, ou na medial para o quinto dedo. Interfalângica distal: sobre a superfície dorsal da falange dista. Pode-se ainda tomar a medida na superfície lateral, para o primeiro e o segundo dedos, ou na medial para o quinto dedo.  Eixo: Sobre a linha articular da articulação que está sendo medida.  Precauções: Evitar a extensão do punho. Colocação do goniômetro para medir a flexão das Interfalanges proximais e distais. Extensão Interfalângica:  O movimento ocorre no plano sagital.  Amplitude articular: 0-10º (Marques, 2003).  Posição ideal: A posição preferida é a sentada, com o antebraço apoiado em uma mesa, cotovelo fletido em posição intermediária entre a pronação e a supinação ou em pronação.  Braço fixo do goniômetro: Interfalângica proximal: sobre a superfície palmar da falange proximal. Pode-se ainda tomar a medida na superfície lateral para o primeiro e segundo dedos ou na medial para o quinto dedo. Interfalângica distal: sobre a superfície palmar da falange média. Pode-se ainda tomar a medida na superfície lateral para o primeiro e segundo dedos ou na medial para o quinto dedo.  Braço móvel do goniômetro: Interfalângica proximal: sobre a superfície palmar da falange média. Pode-se ainda tomar a medida na superfície lateral para o primeiro e segundo dedos ou na medial para o quinto dedo. Interfalângica distal: sobre a superfície palmar da falange distal. Pode-se ainda tomar a medida na superfície lateral para o primeiro e segundo dedos ou na medial para o quinto dedo.  Eixo: Sobre a linha articular da articulação que está sendo medida.  Precauções: Evitar a flexão e extensão do punho; Evitar o desvio ulnar e radial do punho. Colocação do goniômetro para medir a extensão das Interfalanges proximais e distais. ARTICULAÇÃO DO QUADRIL Flexão do Quadril:  Ocorre no plano sagital entre a cabeça do fêmur e o acetábulo do ilíaco.  Amplitude articular com o joelho fletido: 0°-125°. Amplitude articular com o joelho estendido: 0 - 90°. (Marques 2003).  Posição ideal: A vítima deve estar deitada em decúbito dorsal, podendo também ficar em decúbito lateral utilizando-se o membro do hemicorpo superior para efetuar a medição.  Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado na linha média axilar do tronco.  Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo e sobre a superfície lateral da coxa, em direção ao côndilo lateral do fêmur.  Eixo: Aproximadamente no nível do trocanter maior.  Precauções: Manter o membro oposto plano sobre a mesa para controlar a inclinação pélvica posterior. Evitar a movimentação lombossaccra. Colocação do goniômetro para medir a flexão do quadril. Adução do Quadril:  Na posição teste, o movimento de adução ocorre no plano frontal.  Amplitude Articular: 0°-15° (Marques, 2003).  Posição ideal: A vítima deve estar em decúbito dorsal. A medida é feita na região anterior da coxa sobre a articulação do quadril.  Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a linha traçada entre as espinhas ilíacas ântero-superiores, ou nivelado com as espinhas ilíacas ântero- superiores.  Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região anterior da coxa, ao longo da diáfise do fêmur.  Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior da articulação do quadril, aproximadamente no nível do trocanter maior.  Precauções: Evitar a rotação medial do quadril. Evitar a inclinação lateral da coluna. Colocação do goniômetro para medir a adução do quadril. Rotação interna (medial) do Quadril:  Na posição teste, o movimento de rotação medial ocorre no plano transversal.  Amplitude Articular: 0°-45° (Marques, 2003).  Posição ideal: A vítima deve ser estar sentada com o joelho e quadril fletidos a 90º e em posição neutra. A posição alternativa é a deitada em decúbito dorsal e com o joelho e quadril também fletido a 90º.  Braço fixo do goniômetro: Paralelo e sobre a linha média anterior da tíbia, com o eixo axial próximo ao centro do joelho. O braço fixo não se move quando ocorre o movimento e deve permanecer perpendicular ao chão.  Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da tuberosidade da tíbia, em um ponto equidistante entre os maléolos na superfície anterior.  Eixo: Sobre a face anterior da patela.  Precauções: Evitar a rotação e a inclinação lateral da pelve para o mesmo lado. Evitar que a pelve se afaste da mesa. Na posição sentada evitar a flexão contralateral do tronco. Evitar a adução na articulação do quadril. Colocação do goniômetro para medir a rotação interna do quadril. Rotação externa (lateral) do Quadril:  Na posição anatômica, o movimento de rotação medial ocorre no plano transversal.  Amplitude Articular: 0°-45° (Marques, 2003).  Posição ideal: A vítima deve ser estar sentada com o joelho e quadril fletidos a 90º e em posição neutra. A posição alternativa é a deitada em decúbito dorsal e com o joelho e quadril também fletido a 90º.  Braço fixo do goniômetro: Paralelo e sobre a margem anterior da tíbia, com o eixo axial próximo ao centro do joelho. O braço fixo não se move quando ocorre o movimento e deve permanecer perpendicular ao chão.  Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a margem anterior da tíbia.  Eixo: Sobre a face anterior da patela.  Precauções: Evitar a rotação da pelve para o lado oposto. Evitar a adução do quadril. Evitar a inclinação contralateral da pelve. Evitar a flexão ou rotação ipsilateral do tronco. Colocação do goniômetro para medir a rotação externa do quadril. Flexão plantar do Tornozelo:  Ocorre no plano sagital entre a tíbia e fíbula e a superfície superior do tálus.  Amplitude articular: 0°-45° (Marques, 2003).  Posição ideal: Sentado ou deitado em decúbito ventral ou dorsal, com os joelhos fletidos em torno de 25º ou 30º para diminuir a ação dos músculos da região posterior da coxa. O pé deve estar em posição anatômica.  Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à face lateral da fíbula.  Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à superfície lateral do quinto metatarso.  Eixo: Sobre a articulação do tornozelo, junto ao maléolo lateral.  Precauções: Evitar a movimentação das articulações do quadril e do joelho. Evitar a flexão do ante pé. Evitar a inversão e a eversão do tornozelo. Colocação do goniômetro para medir a flexão plantar do tornozelo. Inversão (adução) do Tornozelo:  O movimento ocorre nos planos transversal, sagital e frontal.  Amplitude articular: 0°-40° (Marques, 2003).  Posição ideal: A vítima deve estar em decúbito ventral com os pés para fora da maca.  Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a face posterior da tíbia.  Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a linha posterior do calcâneo.  Eixo: Aproximadamente no nível da articulação tíbio-társica.  Precauções: Evitar a rotação medial do quadril e a extensão do joelho. Evitar a rotação lateral e a abdução do quadril. Colocação do goniômetro para medir a inversão do tornozelo. Eversão (abdução) do Tornozelo:  O movimento ocorre nos planos transversal, sagital e frontal.  Amplitude articular: 0°-20° (Marques, 2003).  Posição ideal: A vítima deve estar em decúbito ventral com os pés para fora da maca.  Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a face posterior da tíbia.  Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a linha posterior do calcâneo.  Eixo: Aproximadamente no nível da articulação tíbio-társica.  Precauções: Evitar a rotação medial e abdução do quadril. Colocação do goniômetro para medir a eversão do tornozelo. ARTICULAÇÕES INTERFALÂNGICAS Flexão das Articulações Interfalângicas:  O movimento ocorre no plano sagital.  Amplitude articular: Hálux 0°- 90°. Interfalange proximal: Segundo ao quinto dedo 0º - 35º. Interfalange distal: Segundo ao quinto dedo 0º - 60º. (Marques, 2003).  Posição ideal: A vítima deve estar em decúbito dorsal com o joelho levemente fletido.  Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície dorsal do segundo ao quinto dedo (sobre a superfície medial para o hálux) da articulação a ser medida.  Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície dorsal do segundo ao quinto dedo (sobre a superfície medial para o hálux) da articulação a ser medida.  Eixo: Sobre a linha articular da articulação que está sendo medida.  Precauções: Evitar a inversão e eversão do tornozelo. Colocação do goniômetro para medir a flexão interfalangeana proximal. Colocação do goniômetro para medir a flexão interfalangeana distal. COLUNA LOMBAR Flexão da Coluna Lombar:  Ocorre no plano sagital.  Amplitude articular: 0°-95° (Marques, 2003).  Posição ideal: A vítima deve estar na posição ortostática com os pés juntos e alinhados. A medida é feita na superfície lateral da vítima.  Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado perpendicularmente ao solo no nível da crista ilíaca.  Braço móvel do goniômetro: Ao completar o movimento, deve ser colocado ao longo da linha axilar média do tronco.  Eixo: Sobre a espinha ilíaca ântero-superior.  Precauções: Evitar a flexão dos joelhos. Colocação do goniômetro para medir a flexão lombar. Extensão da Coluna Lombar:  Ocorre no plano sagital.  Amplitude articular: 0°-35° (Marques, 2003).  Posição ideal: A vítima deve estar na posição ortostática com os pés juntos e alinhados.  Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado em direção ao côndilo lateral do fêmur.  Braço móvel do goniômetro: Ao completar o movimento, deve ser colocado ao longo da linha axilar média do tronco.  Eixo: Sobre a espinha ilíaca antero-superior.  Precauções: Evitar a hiperextensão dos joelhos. Colocação do goniômetro para medir a extensão da coluna lombar.
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