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Escola Secundaria de ChilembeneTrabalho de , Notas de estudo de Filosofia

Eu sou apaixonado pela filosofia

Tipologia: Notas de estudo

2017

Compartilhado em 29/04/2017

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verde_amarelo 🇧🇷

4.7

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Baixe Escola Secundaria de ChilembeneTrabalho de e outras Notas de estudo em PDF para Filosofia, somente na Docsity! Escola Secundaria de Chilembene Trabalho de investigação Disciplina de Filosofia Tema: eutanásia 11ª Classe turma: A01 PRF: Avelino Chissano Aluna: Daniel Alexandre Ngove 26 DE Abril de 2017 Índice Introdução ----------------------------------------------------------------------------------------------------01 Eutanásia -----------------------------------------------------------------------------------------------------02 Tipos de eutanásia ------------------------------------------------------------------------------------------03 Idade antiga --------------------------------------------------------------------------------------------------04 Idade média --------------------------------------------------------------------------------------------------05 Idade moderna ----------------------------------------------------------------------------------------------06 Conclusão ---------------------------------------------------------------------------------------------------07 Bibliografia --------------------------------------------------------------------------------------------------08 Introdução Neste trabalho abordarei questões liga a eutanásia que consiste em tirar a vida de alguém que tem uma doença incurável para lhe limitar o sofrimento enquanto quem acredita em Deus sabe que só Ele é o Senhor da vida e que ninguém pode pôr fim à sua própria vida ou contribuir para a morte do seu semelhante. É o quinto mandamento da Lei de Deus: o homicídio e o suicídio são actos imorais. Morrer com dignidade é morrer com grandeza e generosidade, aceitando o A eutanásia que os gregos conheceram, praticaram e da qual se têm provas históricas é a que se chama “falsa eutanásia”, ou seja, a eutanásia de fundamento e finalidade “puramente eugênica”. Em Atenas, 400 anos a.C., Platão pregava no terceiro livro de sua “República”, o sacrifício de velhos, fracos e inválidos, sob o argumento de interesse do fortalecimento do bem-estar e da economia coletiva. E muito antes, Licurgo, fazia matar as crianças aleijadas ou débeis que, impiedosamente, eram imoladas em nome de um programa de salvação pública de uma sociedade sem comércio, sem letra e sem artes e trabalhava apenas pelo desígnio único de produzir homens robustos e aptos para a guerra. Silva comenta que os romanos também praticaram a falsa eutanásia, mas há notícias de que conheciam a morte piedosa. Ainda entre os povos antigos, tem-se notícia de que os germanos matavam os enfermos incuráveis; estes, na Birmânia, eram enterrados vivos juntamente com os velhos. Os eslavos e os escandinavos também apressavam a morte de seus pais quando estes sofriam de mal incurável, irreversível. Silva, cita em seu livro a prática de um costume denominado “despenar” (privar de pena, de sofrimento), atribuída à população rural de algumas colônias sul-americanas. Tal costume consistia na morte dada a alguém que padecia muito, por um amigo que agia piedosamente. Não se tratava apenas de costume, era dever do bom amigo e quem se negasse a fazê-lo era reputado impiedoso e covarde. A Bíblia, no Velho Testamento, traz um caso típico de tentativa de suicídio seguido de morte eutanásica: Saul, tendo se ferido em batalha contra os filisteus e temendo ser capturado por estes, pediu ao seu escudeiro que o matasse. Negando-se o escudeiro a matá-lo, Saul atirou-se sobre a própria espada, ferindo-se gravemente. Não tendo encontrado a morte, apesar disso, chamou um amalecita e pediu-lhe que o matasse, visto não mais suportar o sofrimento, e foi atendido. Davi, ao receber a notícia da morte de Saul, contada pelo amalecita que o matara a seu pedido, não o perdoou e mandou puni-lo com a morte. ✓ Idade Média Nesse período são escassas as informações sobre práticas eutanásicas. Sabe-se que durante as guerras, era usado contra os soldados um punhal pequeno e afiado, denominado “misericórdia”, com o qual se livravam do sofrimento os mortalmente feridos. Nessa época ocorreram inúmeras epidemias e pestes, onde era comum a prática da eutanásia, uma vez que as doenças se alastravam com maior facilidade, devido ao grande estado de miséria em que se encontrava a população durante o período de decadência do feudalismo. ✓ Idade Moderna e Contemporânea Nos tempos modernos convém lembrar o pedido feito por Napoleão, na campanha do Egito, ao cirurgião Degenettes, de matar com ópio soldados atacados de peste, respondendo este que a isso se negava porque a função do médico não era matar e sim curar. Ensina a história que o objetivo de Napoleão era matar os enfermos irremediavelmente perdidos e já moribundos, a fim de que não caíssem vivos em poder dos turcos, uma vez que não mais podiam seguir a campanha. De acordo com a maioria dos autores, no século passado, e neste, a eutanásia, sempre que aparece, vem seguida de repercussão social e da discussão doutrinária que se trava. Em nossos dias, uma série de livros e artigos têm surgido, envolvendo na discussão, contrário ou favorável, homens dos mais diversos campos da ciência, como médicos, filósofos, juristas, psicólogos e teólogos. Conclusão Pode-se concluir que o termo eutanásia passou a designar a morte deliberadamente causada a uma pessoa que sofre de enfermidade incurável ou muito penosa, para suprimir a agonia demasiado longa e dolorosa, o chamado paciente terminal. O seu sentido ampliou-se passando a abranger o suicídio, a ajuda a bem morrer, o homicídio piedoso etc. O primeiro traço importante desta definição é que ela agrega a ideia de causar conscientemente a morte de alguém, por motivo de piedade ou compaixão, introduzindo outra causa, que por si só, seja suficiente para desencadear o óbito. A morte por eutanásia é considerada uma morte "não natural". Bibliografia Autor: JANQUEIRA, RENNO Titulo: APOSTILA Edição Local: são Paulo Editora, Data da publicação 14 de Março de 1933
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