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LLL INUNIUA
TOMO 5
Projetos
SALVAT
Diretor Editorial
Francesc Navarro
Diretor da obra
Luis Vilalta
Autor
Enrico Colombini
Projetos
Galeno Catenato
Traduçao, adaptaçao e realização
Es ç
José Torralba Sanches
O 1998 Jackson Libri
O 1998 Salvat Editores, S.A. - Mallorca, 45 - Barcelona (Spain)
ISBN: 84-345-9810-8 Obra completa
Depósito legal: B-26808-98
Impresso por; GESA
rinted in Spain
ÍNDICE TEMÁTICO PROJETOS
Metrônomo eletrônico ..
Interruptor táctil...
Megafone de dois canais.
Iniciais que cintilam .............ssecesessesaseseeass
Pontes de medida RC .
Avisador de chamada telefônica...........
Dado eletrônico: iz. .sesecaas-sesessenensesiacagaresessasuesa serie seteqrarernera sen rasasnanarescaeranramenenos
Barreira de raios infravermelhos ..............cecescaceeneereaeraeserensecereeseteasararesteentaroaananostarensenaa tamem arerencontacameanannana
Campainhas eletrônicas para bicicletas .........
Comando à distância dos ultra-sons .............
Datelarda chuva RO os e nminars cnsnsiatasenronspassi
Contador de 4 dígitos .............. e eerreseemeeeeirerrearerereererenencenerceeneasenos
Pré-amplificador auto-regulado .........m.
Interruptor crepuscular ...........seesseremeerrerenaeeararererecerrecereerererereerenrerememneneneeneerenea
Interruptor de palmas ................ eee stereemreneeaeemsamrencerrerserencarertoarantcastaisarenta erra ntastensanremoareamsamemmenmecnsennennes
Indicador do nível com medidor do nível de pico .. Hen
Variador de som para guitarra ...........seseses
LIÇÃO 18
Detetor de metais .................secescmereese ser nenenesoreniacarmthass ctaana das asa atue sans aas aa aN er ee A SEPARADO cranra cata cas arara casam stand
Fonte-de alimentação do laboratório ...............eeesreeaeenemeerereeseneesenensareneacereareneasanedo
VI
[A [7 So RO
Psicodélicos de bolso E EURO mt E fo mm E 7
LIÇÃO 21
Talk-over E n ed a Es a a à, 81
LIÇÃO 22
Termostato de 12 V Ee DE rala nad Re aee é Ra 85
LIÇÃO 23
Carregador de baterias de NiCd para automóveis... iniriariascinaconta cora juv eo 89
LIÇÃO 24
Amplificador de áudio de 20 + 20 W EE E E E u a 93
(Motora
Anti-roubo para automóvel ....
LIÇÃO 26
Gongo eletrônico idas a e - a E a 101
(MET
Temporizador de assobio ..............isis
LIÇÃO 28
Gravador de voz ...............
Miero-haCotor AM. acesmarsasrcurcanernarmnipeensaranaonies Soon Ro RUA eb raça RAR RR Era
LIÇÃO 30
Carregador de baterias de tampão ii ad) e tda di a 117
LIÇÃO 31
Detetor de fumaça....... 121
LIÇÃO 32
Intercomunicador para motocicleta .
LIÇÃO 33
Flash sequencial ...
LIÇÃO 34
Temporizador para tempos longos .................smsseeeas
LIÇÃO 35
Caixa de música eletrônica .................
LIÇÃO 36
Detetor de proximidade ..............
LIÇÃO 37
Misturador de áudio de três entradas .................ssmmsaeessaene
LIÇÃO 38
Controle remoto mono-canal: TX.................. RARE Motel nano salones bm
Controle remoto mono-canal: RX
LIÇÃO 40
Simulador de presença............us.
Rádio-microfone EM ........setereereserecaerecarerrerereeresereerarocrecareener ea eabea tara aaa tava norte nana sen casanantescaraanananensenencenses
Receptor do EM ces iussassomisisasesesveransao
Indicador acústico-luminoso ....................
voltimeiro ORDER io ca smteasss
Luzes psicadélicas ...........ss
LIÇÃO 46
Gerador de funções..........
Chave eletrônica
ARES duplo
LIÇÃO 49
Controlo para motores passo a passo.............emeeeaeesererersereceerereenenencerenrerencanereatenenenensanensonentantatemo
vi
BIT ASUS
Para as operações de inserção,
solda com estanho e corte dos
terminais, remitimos o leitor à
seção da introdução das técni-
cas de montagem.
O potenciômetro de controle da
cadência, liga-se como mostra a
figura, soldando um fio a um ex-
tremo e outro ao terminal central.
A mesma figura também mostra
como se deve soldar os fios do
alto-falante recomendamos não
insistir muito tempo com o solda-
dor, pois os terminais dos alto-
falantes podem ser delicados.
Solda que se tem que efetuar no potenciômetro e no alto-falante,
para os cabos que os ligam ao metrônomo.
JR A o SAE
O circuito admite uma tensão de alimentação (a ne-
cessária para funcionar) de 12 V, doze volts, mas
funciona também apenas com 9 V. Ainda que seja
uma potência inferior, a cadência não se ressente.
Desta forma, é possível empregar uma pilha comum
de 9 V, mas é essencial que não se engane com a
Depois de uma posterior verificação de que todos os
componentes estão montados na posição correta, e
orientados para o lado correspondente, pode-se ligar
então o potenciômetro, o alto-falante e finalmente a
pilha.
O alto-falante começará a emitir uma série de peque-
nas batidas com intervalos regulares. cuja frequência
(cadência) se pode regular entre as 70 e as 250 pulsa-
ções por minuto, girando o comando do potenciômetro.
Uma melhor resposta acústica será obtida
montando o metrônomo numa carcassa de plástico
e fazendo-lhe alguns buracos que correspondam ao
cone do alto-falante deixando passar assim o som.
polaridade: mudando “+” pelo “- pois pode destruir o
circuito em poucos segundos. Como altemativa pode-
se utilizar uma pequena fonte de alimentação, mas
no entanto é necessário estar completamente seguro
da polaridade: no caso de que existam dúvidas, é
melhor utilizar uma pilha até que se tenha um pouco
de prática com o “multiteste”.
Pode-se também acrescentar uma escala gradua-
da em volta do comando, escrevendo na mesma os
valores (pulsações por minuto) obtidos com a ajuda
de um cronômetro.
Exemplo de uma
carcassa
adequada para o
metrônomo:
devido ao seu
baixo consumo,
não existem
problemas de
aquecimento.
PROJETOS
Circuito do metrônomo
Vejamos como uma primeira aproximação, o seu princípio de funcionamento
O circuito integrado IC é um oscilador, um
dispositivo capaz de reproduzir uma tensão
que varia a intervalos regulares.
Impulsos
Este fato, produz na sua saída uma série de |
impulsos, vibrações bruscas de tensão que
são aplicadas à entrada de um simples am- |
plificador de corrente (“buffer”). fmelicador Alto-falante
Este último, aumenta a corrente que os impul-
sos podem proporcionar, permitindo mover a Regulação
E frequência
membrana do alto-falante e produzir assim o
“tic” do metrônomo.
Esquema em blocos do metrônomo eletrônico: um gerador de
pulsos (oscilador) e um amplificador de corrente.
FUNCIONAMENTO
O capacitor C1 (ver o esquema da pág. 1) carrega-se
lentamente através do P1, R1 e R3: variando o valor
do P1 muda-se a velocidade da carga.
Quando se alcança uma certa tensão, o circuito inte-
grado descarga a mesma rapidamente sobre o R3 e (ot 1 (a pod
produz um impulso breve mas amplo sobre a saída. |
O pulso atravessa o C2 e reforçado (amplificado)
pelos transistores TR1 e TR2, atravessa também o
C2 alcançando o alto-falante produzindo o som dese- nt een comem
jado. (impuisoj
de novo
O capacitor C4 serve para estabilizar a tensão de
alimentação, absorvendo possíveis variações e pro-
porcionando os breves picos de corrente necessários O capacitor C1 atua como um recipiente que se enche pouco
ao alto-falante. a pouco; quando está cheio, esvazia-se de repente.
Resistores Circuito integrado
R1 = 100 KO (kilohms): marrom, preto, amarelo, dourado IC = 555 ou equivalente
R2, R4 = 10 KQ marrom, preto, laranja, dourado Outro material
R3 = 1KO marrom, preto, vermelho, dourado AF = alto-falante miniatura com uma impedância de 8 92
Potenciômetro (ohms)
P1 = 1 MQ (megaohm) linear com aste 3 bórnes de dois polos situados a 5 mm do circuito
Capacitores impresso
C1=1 yF (microfarads), 16 V de trabalho ou mais 1 soquete de 8 pinos para o circuito integrado
C2=10pF/16V 1 conector para a pilha de 9 V, no caso de que se utilize
C3, C4 = 100 uF 6 V 1 circuito impresso
Transistores
TR1 = 2N2904 ou equivalente Nota: o valor do capacitor C1 pode ser aumentado (por
TR2 = 2N2219 ou equivalente exemplo a 10LF ou 474F) para se obter cadências mais lentas.
Interruptor táctil
Vamos realizar um interruptor que é acionado imediatamente quando tocamos com os dedos numa placa metálica
Os interruptores comuns, como o
que existe para a luz, atuam ligan-
do mecanicamente os dois pólos
através de um contato mecânico
móvel.
No entanto, o nosso dispositivo não | sensor e D2 03 c2 RL
requer nenhum esforço mecânico:
| — +
basta tocar levemente numa pe- X ;
quena placa metálica que está & aa]
ligada à entrada do creuito.
| Saída
o
o mecanismo (interruptor táctil) é be | RS g
igual ao utilizado por alguns des- 12V
pertadores, que se podem desligar La L
tocando-os apenas com a mão.
Esquema de interruptor táctil: falaremos dos distintos componentes e
circuitos na lição de Analógica.
DESEIEDEIRRI
Para poder acender ou apagar com a mesma placa metálica,
esta alterna as duas funções: tocando-a uma vez fecha-se o
circuito; tocando-a uma segunda vez volta-se a abrir.
Como o interruptor permanece inalterável, embora mantenha
os dois estados possíveis, o circuito deve dispor de memória
para recordar em qual dos estados se encontra.
O seu funcionamento tem um caráter digital: em todo o mo-
mento o circuito encontra-se num dos dois estados possíveis e O equivalente mecânico do nosso circuito
nunca poderá estar numa situação intermédia. é um interruptor que muda de estado com
cada pulsação.
SAÍDA ISOLADA E PRECAUÇÕES
O circuito, de certo modo, controla um relé, ou seja, um interruptor eletro-
mecânico: este funciona como um comutador, fechando um contato e
abrindo outro. Por serem controlados por um imã, os contatos do relé
estão isolados do resto do circuito, e isto quer dizer que não têm
nenhuma ligação elétrica com o mesmo.
Um relé é um interruptor
controlado magneticamente ENS E É 7 de ú
pela Sen que passa por aplicações de baixa tensão, ou seja, evitando a ligação ao relé de apa-
uma bobina, ou seja, um — relhos que funcionem a 127 V ou 220 V.
eletro-imã. .
No entanto, e por prudência, será melhor empregar o circuito apenas em
PROJETOS
Funcionamento do comutador
Os princípios básicos são simples: a primeira fase é a analógica enquanto que a segunda é digital
O corpo humano tem sempre uma certa carga elétri-
ca em relação ao terra: uma parte é eletricidade rica inca
estática, originada (por um acoplamento capacitivo)
da instalação elétrica da casa.
Quando a placa é tocada, esta carga é aplicada ao
circuito causando um impulso breve, amplificado
pelo transistor ( efeito do campo JFET) TF1.
centros
g
: pião É
O impulso origina uma mudança de estado num o
circuito bi-estável (flip-flop), capaz de estar em duas rsss o
posições estáveis, formado por TR1 e TR2 na sua
configuração cruzada mais característica. Esquema dos blocos do circuito: estes estão formados por
uma parte analógica (amplificador) e uma digital (flip-flop).
RELÉ E CARGA
Apenas num dos dois estados do Flip-flop, o tran- No relé, o campo magnético atrai uma pequena
sistor TR2 conduz a corrente (no outro estado não alavanca de ferro que fecha os contatos, empurrando
a conduz); esta corrente atravessa a bobina do relé os mesmos como se fosse a mão de um operador.
RL, produzindo um campo magnético.
Quando o TR? já não conduz e o relé o solta, a ener-
gia magnética é transformada outra vez em energia
; elétrica: o diodo D1 serve para evitar que esta trans-
formação ocasione um excesso de tensão que é
Ê nocivo para o transistor. Os contatos do relé devem
suportar a tensão e a corrente de carga que lhe está
Comum NA. , Ne. i ligada; é aconselhável evitar as altas tensões (por
(normalmente aberto) (rmalmente fechado) | exemplo os 127/220 V da rede) e as altas correntes
- l (por exemplo 5 A).
“19 608]-
rem remarrrmmr Para utilizar o relé como interruptor, deve-se ligar um dos fios |
ao comum e o outro ao terminal que está normalmente aberto.
Resistores Diodos
Ri = 10 KQ (marrom, preto, laranja, dourado) Di = Ngoot
R2 = 560 Q (verde, azul, marrom, dourado) Dz, D3 = 1 N4148
R3, R9 = 5,6 KQ (verde, azul, vermelho, dourado)
R4 = 5,6 MQ (verde, azul, verde, dourado) Transistores
R5 = 220 & (vermelho, vermelho, marrom, dourado) TRa, TR2 = 2Na7a1
Ró, R8 = 4,7 KQ (amarelo, violeta, vermelho, dourado) Tra = 2N3819 (é um JFET)
Rz = 47 £2 (amarelo, violeta, preto, dourado)
Rio = 1 MQ (marrom, preto, verde, dourado) Vários
RL = relé miniatura
Capacitores com bobina de 12 Vec
€1, C2 = 100 pF (picofarads) cerâmicos 1 placa metálica
C3 = 10 mF (microfarads), 16 V 1 circuito impresso
Muito antes da eletrônica, utilizavam-se os mega-
fones de cone. Por exemplo, no mar para que nos
ouvissem (e entendessem) apesar da distância entre
um barco e outro.
Obviamente, não podiam aumentar a potência do
sinal acústico emitido pela boca de quem falava; no
entanto aumentavam o volume.
CLIMA
DOIS ALTO-FALANTES
O circuito contém realmente dois ampli-
ficadores diferentes, cada um dos quais
pode controlar um alto-falante diferente:
também se pode usar apenas um deles.
Este fato permite dispor dos dois alto-
falantes de forma que se envie 0 som em
duas direções diferentes, ou bem colocá-
los um ao lado do outro para obter uma
“banda sonora” ainda mais concentrada
(ver a figura).
mais ampla (com um volume sonoro menor).
Megafone de dois canais
Vamos construir um simples amplificador para um microfone que nos permitirá fazer-nos ouvir à distância
Colocando os dois alto-falantes longe um do outro, por exemplo,
em esquinas opostas de uma sala, podemos cobrir uma zona
PROJETOS
O truque estava em
concentrar a ener-
gia sonora numa só
direção.
A eletrônica permite-
nos hoje em dia a-
crescentar um pos-
sibilidade mais.
Um megafone eletrô-
nico, como o que va-
mos realizar neste
projeto, está formado simplesmente por um ampli-
ficador, um circuito capaz de aumentar a energia
contida num sinal elétrico.
O amplificador recebe o sinal baixo de um micro-
fone, amplifica a sua tensão e a sua corrente, e
envia-o a um alto-falante sem alterar a sua forma,
mas com uma potência maior.
Para aproveitar, além da amplificação, o princípio
do antigo megafone de cone, basta com um alto-
falante de trombeta que concentra a energia sono-
ra numa única direção.
Algumas colocações possíveis dos alto-falantes,
segundo o tipo de difusão preferida para o som
amplificado.
ção
PROJETOS
Realização de um megafone
A montagem não é difícil, mas existem alguns pormenores aos que devemos prestar especial atenção
À parte da atenção que se tem que dar à
correta polaridade dos capacitores eletrolíticos, |
o circuito integrado (que contém o autêntico
amplificador) deve-se também montar com cui- |
dado.
Deve ser fixo (com parafuso e porca) a um
dissipador metálico, como por exemplo igual
ao que indicamos na figura, que dissipe o calor
produzido pela potência que é desaproveitada |
pelo próprio integrado.
t Pasta térmica
Entre o integrado e o dissipador convém por
um pouco de pasta térmica (de silicone) para | parafuso
melhorar a passagem do calor. qrisgiaão
Eletricamente, a parte metálica do integrado
está ligada à massa, sendo assim, o dissipador
também ficará ligado à massa. Faz falta um dissipador para manter a temperatura do integrado
amplificador dentro dos limites aceitáveis. —
POTÊNCIA, IMPEDÂNCIA E FIOS
!
Cada um dos dois amplificadores é capaz de propor- veis 8 W. Os fios de ligação com o alto-falante devem |
cionar mais ou menos 4 W num alto-falante comum — ter uma baixa resistência, e portanto uma boa seção
com uma impedância de 4 9); no total estão disponí- de condutor de cobre, especialmente se o fio tem um
comprimento de um metro.
É suficiente com o clássico fio!
vermelho e preto que é empre-
gue normalmente para este fim:
no caso de que se utilizem dois
alto-falantes, para conseguir um
bom efeito de som, estes devem |
estar ligados com a mesma fase.
Para obter este efeito, é neces-
sário utilizar a mesma polari-
dade para os fios: o preto, a
massa para ambos, pela part
do amplificador e ligado pelo!
mesmo lado a cada um dos dois
alto-falantes.
Plano de montagem dos
componentes do megafone
no circuito impresso.
RROJETOS
Iniciais que cintilam
Um simpático dispositivo que faz cintilar de uma forma rítmica as inic
ou de duas letras
is do seu nome
Seja qual for o ponto de vista, este circuito é totalmente
inútil, ou pode ser utilizado em múltiplos usos e aplicações.
Uma das utilizações mais comuns é a de “marcar o
território”, deixando-o bem à vista em cima da mesa de
trabalho ou sobre qualquer objeto com o aviso de que é
pessoal e que é proibido tocar.
Também pode ser utilizado como sinal anti-roubo psico-
lógico para o carro: como mínimo, frente a uma “AR” cinti-
lante, o ladrão pensará que não vale a pena arriscar-se.
HDSP7301 ; EPA
O circuito não utiliza lâmpadas, o que é uma poupança do ponto
de vista de consumo assim como do aquecimento, também da
duração e da resistência mecânica.
Ê “vista
É 8 superior
|
mo
co
Em seu lugar usam-se diodos luminosos, ou LED (Light
Emitting Diode: diodo emissor de luz), que têm uma maior efi-
Anoão,
mis : a H cácia: mais energia que se transforma em luz e poupa-se em
sloi tol2 e calor. Normalmente têm mais duração do que uma lâmpada
alo o]s 6 finado. normal. Não absorvem um pico de corrente em frio e podem ter
TOR çÃo|! ie várias cores: vermelho, amarelo e verde.
“lo o|º 8 válodob n
- o cálcdo a
Vista de
baixo
eee err rim rea
Displays de LED de 7 segmentos do tipo utilizado no projeto: podem ser
comprados de distintas formas.
CULEIAO)
Este dispositivo pode funcionar com uma pilha normal de
| 9Y, por isso é conveniente utilizar esta possibilidade
apenas para um uso ocasional móvel e com pilhas do tipo
alcalina (de alta capacidade). De fato, o consumo dos
| LED (especialmente se acede muitos ao mesmo tempo)
limita a autonomia, em particular com as clássicas pilhas
retangulares, de capacidade bastante limitada.
Para usar-se de forma permanente é conveniente utilizar,
como nos demais projetos, uma pequena fonte de
alimentação da rede: neste caso pode-se deixar um
aceso permanentemente.
O circuito em questão, é alimentado com uma pilha de 9 V do tipo
usualmente utilizado nos controles remotos de televisores.
Lição
13
PROJETOS
Montagem e preparação
Nem todas as letras se podem conseguir com facilidade, mas pode-se compensar com um pouco de imaginação
A montagem do circuito não apresenta dificuldades espe-
ciais, basta ter atenção à polaridade dos capacitores e
dos transistores e não aquecer estes últimos durante a
solda.
Os displays de LED são diodos que também podem ser
afetados se insistir muito com o ferro de solda; convém
fazer uma pausa entre um terminal e o outro.
= MORENA
Por último, a orientação dos microinterruptores (DIP
switch, cada um leva oito) não é importante: não têm po-
laridade, mesmo que os interruptores estejam numera-
dos para uma maior comodidade.
Face de montagem sobre um circuito impresso; atenção à
polaridade dos capacitores de tântalo.
[DIRIA RAS Seite
Cada um dos dois display contém 8 diodos luminosos:
sete são em forma retilínea e um ponto; estes dispo-
sitivos chamam-se “display dos sete segmentos”.
A figura mostra o esquema completo, que é do tipo
“ânodo comum”: o ânodo está ligado ao mesmo termi-
nal, para todos os diodos.
Os segmentos são identificados por convenção com as
letras minúsculas a, b, c, d, e, 9, h, das quais a letra h
não é na realidade um segmento, mas sim um LED
redondo, ou seja, um ponto decimal.
Circuito impresso das iniciais
cintilantes, pela face da solda.
| Ânodo comum
Esquema interno e nomenclatura
Cátodos convencional dos LED de um display
ue : À de 7 segmentos do ânoda comum.
[teu =
Cada um dos oito microinterruptores agrupados
numa caixa é independente e controla o acender de
apenas um segmento.
Para manobrar o interruptor pode-se utilizar a ponta
de um lápis ou uma pequena chave de fenda; é
aconselhável ter bastante cuidado para realizar esta
operação.
e
eSocomo-+a
S
= PEER
adocno-—a
MS s2
A figura mostra o segmento luminoso controlado por
cada microinterruptor, conforme a sua posição no
circuito impresso.
Circuito impresso das iniciais cintilantes,
pela face da solda (dp é o ponto decimal).
|
|
Algumas letras, como a letra E, são conseguidas |
perfeitamente; outras também podem ser válidas |
embora sejam iguais a um número, como a letra |
G; outras são impossíveis como a letra X. Afigura |
A
B
c
mostra como aproveitando as minúsculas e com | ?
E
F
G
H
on
um pouco de imaginação consegue-se construir |
um alfabeto quase completo. |
São perfeitamente legíveis os valores numéricos,
fato que sugere outras utilizações: por exemplo,
Indicar os dias que faltam para terminar a escola
ou para receber o ordenado do mês.
ai E
“Des = Fin Eru
Do
a TE Eos nr
vosvaoaswnro
E
N«<x E<ec4wmzno vOz
futrtremiass tos
K
Algumas combinações possíveis para construir letras e. L
números com os displays dos sete segmentos. M
TILIZAÇÃO NO CARRO
Como a bateria do carro é de 12 V, para se poder Deixando o aparelho ligado durante muito tempo com
utlizar o circuito é conveniente reduzir a sua tensão o carro apagado, pode-se descarregar a bateria,
pondo três diodos em série na alimentação como se exatamente da mesma forma de que se tivesse
pode ver na figura. esquecido a luz acesa no interior do mesmo. Desta
- forma pode ser reduzido o consumo “e a lumi-
nosidade” aumentando o valor das resis-
tências Rx situadas em série com os LED, ou
variando o cintilar como se explica na página
seguinte.
DL D2 D3
2 DIDI DI— sv aros
Da beteria Ao circuito
(por exemplo 1N4001 1N4001 1N4001
atomada do isqueiro)
Redutor de tensão para alimentar em 12 Vo
circuito das iniciais cintilantes, desenhado para
funcionar a 9 V.
PROJETOS
Montagem de um circuito
À realização não apresenta dificuldades especiais
Os objetos que vão colocar-se na base já são conheci-
dos e facilmente identificáveis.
As resistências fixas informam o seu valor em Ohms
através de um código de cores podendo ser inseridas
sem nenhuma possibilidade de engano.
Os capacitores do tipo cerâmico ou de poliéster ado-
tam em geral a indicação numérica que aparece em
pico, nano ou microfarads (pF, nF, uF) e localizam-se
também sem respeitar uma orientação específica.
Os capacitores eletrolíticos apresentam o valor capa-
citivo em pF, e são selecionados em função do valor do
trabalho e sobretudo são inseridos prestando atenção
aos sinais + e -.
Os diodos reconhecem-se pelas marcas e pela faixa
branca que identifica o cátodo que não deve ser troca-
do de lugar com o ânodo.
Os transistores reconhecem-se através das marcas
que são colocadas na parte exterior. Os outros
componentes têm formas e textos especiais, que
devem ser verificados utilizando o texto e as
ilustrações.
LIGAÇÕES ELÉTRICAS EXTERNAS
A figura em anexo mostra as ligações com fio até aos
numerosos elementos colocados no exterior da base.
Para evitar erros é melhor utilizar entrelaçamentos de
diferentes cores, ligando os diversos objetos um de
cada vez e verificando com atenção os pontos de
partida e de chegada.
Com o LED (diodo luminoso) vermelho é necessário
respeitar a polaridade: o terminal mais comprido é o
ânodo A. A tensão de alimentação que se deve
aplicar aos terminais + e - , pode ser indiferentemente
de 9 ou 12 V, pelo qual se pode utilizar uma pilha ou
uma fonte de alimentação com uma tomada de
corrente.
O circuito inteiro pode estar dentro de uma pequena
caixa de plástico colocando no painel frontal os
controles e os bórnes de entrada.
Disposição e orientação dos componentes no circuito impresso.
A ferramenta de medida com todas as ligações externas,
E
E
Ê
necer à escuta.
até ao ponto em que o som já não seja audível.
No caso de que todo o percurso do potenciômetro não
seja suficiente para anular o sinal acústico, deve-se
uma gama de medidas diferente.
A escala de leitura que se coloca junto ao potenciô-
metro prepara-se efetuando algumas medidas com
LS TANTA)
Para os capacitores é aplicado o mesmo sistema,
com a diferença de que os terminais que se utilizam
são os indicados com Cx deixando desligado o Rx.
Temos que levar em conta que a escala de leitura
não expressa valores absolutos, mas sim a relação
entre o valor conhecido e o valor desconhecido.
Com um objetivo de caráter prático convém marcar
as posições de P1 que fornecem o equilíbrio no inter-
valo compreendido entre uma décima parte e dez
Exemplo de textos no painel e referências ao comando do
comutador.
Traçado das trilhas de cobre no circuito impresso.
Para verificar o funcionamento da ponte de medida
basta aplicar a alimentação, por auriculares e perma-
As medidas são feitas de uma forma muito simples: liga-
se uma resistência de valor desconhecido aos terminais
Rx deixando o Cx desligado, e girando o potenciômetro
manobrar com cuidado o comutador para selecionar
O circuito com todos os componentes.
resistências de valor conhecido e seguindo as suas
posições relativas.
vezes o valor conhecido (de 0,1 a 10) utilizando
capacitores de amostra de valor conhecido.
No entanto, os trimmers resistivos TR1 e TR2 são
regulados para que o valor 1, ou seja, a relação
unitária, seja encontrada exatamente no centro do
percurso. Para maior comodidade na sua utilização,
é conveniente indicar no painel também os valores
resistivos e capacitivos da amostra colocados ao
lado das doze passagens do comutador.
PROJETOS
Funcionamento do circuito
No esquema da figura os transistores T2 e T3 formam potenciômetro, pelo componente desconhecido e
um oscilador de onda (mais ou menos) quadrada pelo escolhido com o comutador.
com uma frequência no interior da banda de áudio
Os trimmers TR1 e TR2 permitem calibrar a escala
O sinal, amplificado na corrente desde T1 alimenta de leitura, imitando as assimetrias imprescindíveis
através do C6 a ponte de medida constituída pelo devidas às tolerâncias normais dos componentes
(que influem em
qualquer dos
sos na precisão
da medida).
Esquema elétrico
da ferramenta:
à esquerda a
autêntica ponte,
à direita o oscilador
de áudio.
PORQUE E QUE FUNCION
A figura mostra a medida de um capacitor: quando não se ouve nada,
significa que o circuito está equilibrado; existe a mesma tensão nos
dois lados
Os dois divisores, o resistivo e o capacitivo, têm portanto uma relação
igual: conhecendo um (potenciômetro) conhece-se também o outro. c ,
conhecido E
No caso dos capacitores a relação está invertida: liga-se Cx pelo outro
lado; de fato a sua impedância (resistência em corrente alternada )
baixa quando aumentam o valor. um |
EEE = E riumpio o out = aC (silêncio)
Conhecendo a relação entre os capacitores e o valor do que é conhecido, consegue- ex R2
se saber o do desconhecido. ane
Resistores (todos terminam em dourado) C2 = capacitor de 1 nF cerâmico (idem)
Ra = resistor de 100 £2 (marrom, preto, marrom) C3 = capacitor de 10 nF de poliéster (ídem)
R2, R6 = resistor de 1 KQ (marrom, preto, vermelho) C4 = capacitor de 100 nF de poliéster (idem)
R3 = resistor de 10 KO (marrom, preto, laranja) Cs = capacitor de 1 pF de poliéster (ídem)
R4 = resistor de 100 KQ (marrom, preto, amarelo) C6 = capacitor de 22 |F de 25 V eletrolítico
R5 = resistor de 1 MO) (marrom, preto, verde) Cy, CB = capacitores de 47 nF de poliéster
Rz, Raso = resistor de 4,7 KO (amarelo, violeta, vermelho) Co = capacitor de 2200 pF de 16 V eletrolítico
R$, R9 = resistor de 33 KO (laranja, laranja, laranja) Transistores e diodos
Ru = resistor de 470 92 (amarelo, violeta, marrom) Ti, T2, T3 = transistor BCs48
TRa, TR2 = trimmers de 1 KO LED = diodo LED vermelho de 5 mm
Pa = potenciômetro de 10 KQ linear Vários
Capacitores AUR = auricular de alta impedância
C1 = capacitor de 100 pF cerâmico (o mais preciso sw = comutador de circuito com 12 posições
possível) a circuito impresso
20
PE
O sensor que se pode definir com o termo técnico de Do ponto de vista de funcionamento é como um
transdutor piezoeléctrico, é um disco metálico mais microfone; quando é ativado por alguma vibração
ou menos do tamanho de uma moeda de 1 real. proporciona um sinal elétrico de amplitude propor-
cional ao movimento mecânico.
EMI Ri=diia
Como já comentamos anteriormente, o avisador No caso de que a distância seja maior, aconselha-se
telefônico detecta o sinal de chamada através de um | utilizar um fio blindado para evitar que alguma inter-
timbre complementar padrão, do tipo da tomada que ferência elétrica possa acionar o relê mesmo que o
se pode adquirir nas lojas de acessórios para rádio e - telefone não toque.
telefonia.
É necessário escolher um modelo mecânico re-
conhecível pelo peso e pela campainha metálica que
soa com cada um dos seus movimentos. E acon-
selhável testar com um multiteste se a campainha
está isolada da linha telefônica.
Para instalar o sensor retira-se a tampa para ter AO CIRCUITO
acesso à campainha e deposita-se uma gota de
adesivo de cianocrilato. O sensor não deve impedir o
movimento do martelo nem a posterior colocação da
tampa.
As ligações elétricas para o circuito devem ser muito
curtas, não ultrapassando os 10 cm.
Instalação do sensor piezoeléctrico dentro do timbre
te complementar.
ES RA To id e
Uma vez que o trabalho na base esteja terminado,
para testar o circuito bastará ligar a pilha (com a
polaridade correta) e produzir um sinal de chamada
com a ajuda de um telefone portátil ou de um amigo
previamente informado do teste.
Lâmpada
situada
longe >
x)
Contatos
Se tudo estiver colocado corretamente, quando se pro- Eh
o réle
duzir o timbre deve-se ver a rápida ativação do relê.
Para a sua utilização concreta deverá ter o cuidado
de baixar (ou pôr a zero) o volume do timbre do tele-
fone, e também se deverá ligar o relê para obter o
controle de uma lâmpada de 12 ou 24 V alimentada
através de uma fonte de alimentação ou de uma
pilha. Se a montagem tem um caracter definitivo,
aconselhamos que se feche o circuito em uma caixa | Pode-se também utilizar uma lâmpada de 9 V alimentada
de plástico dotada de um alojamento para a pilha. pela mesma fonte de alimentação ou pilha.
Fios
longos
PROJETOS
O sinal que é captado pelo sensor MIC1 (ver a figura)
atua sobre a base do transistor T1, que é mantido
isolado pela resistência R1 que está ligada à massa.
Quando está em repouso, ou seja, com o timbre não
ativado, as entradas 1 e 2 do integrado digital ICIA
Como funciona o circuito
(que funciona como inversor) encontram-se no nível
lógico alto, de forma que C1 pode ser carregado
mediante o R2. Esta condição apresenta-se invertida
(depois de 3 NOT), nos terminais 10 e 11 das seções
Ce D ligadas em paralelo para ter mais corrente na
saída, e através do R3 e T3 mantendo o relê RL em
Na presença de um timbre forte o T1 entra em
atividade descarregando o C1 e apresentando um
nível baixo nas entradas IC1A.
Com a ajuda do C2, que impõe uma ligação rápida
que leva outra vez à entrada o sinal do terminal 4
do IC1B (reação positiva trigger Schmitt) nos
terminais 10 e 11 aparece um nível lógico alto, e o
T3 controla o relê.
O circuito formado pelo T2 R4 e C3 fazem com que
o relê receba um forte impulso da corrente inicial,
para obter um contato que lhe seja suficiente com
valores reduzidos para manter fechados os con-
tatos.
Resistências
Ra = resistor de 1 MQ (marrom, preto, verde)
R2 = resistor de 180 KQ (marrom, cinza, amarelo)
R3 = resistor de 5,6 KQ (verde, azul, vermelho)
R4 = resistor de 2,2 K& (vermelho, vermelho, vermelho)
R5 = resistor de 22 Q (vermelho, vermelho, preto)
Capacitores
Ca, C2, Cy = capacitor de 100 nF de poliéster
(3 = capacitor de 10 |F de so V eletrolítico
Cs = capacitor de 470 LF de 16 V eletrolítico
Saída de
tensão
repouso.
+
* Saída
í do relé
Esquema elétrico
do avisador de
chamada
telefônica: utiliza
componentes
analógicos e
digitais.
o-
.
Trigger
Schmitt
Amplificador Controlador
l
Sensor
Esquemas em bloco do circulto: o princípio básico é bastante
simples.
Semicondutores
Da, Dz = diodos de silício 1N4007
TRa, TR2, TR3 = transistores BC148L
ICy = integrado 4011 (não do tipo HC)
Vários
MIC1 = transdutor piezoeléctrico de disco
RL = relê de 6 V — 1 intercâmbio
8 fixações para circuito impresso
1 circuito impresso
“0 nem
24
PROJETOS
Dado eletrônico
A versão digital de uma das “máquinas de jogo" mais antigas
O que faz exatamente um dado num jogo normal?
Quando termina de girar mostra uma das suas seis
caras, escolhida de forma aleatória, na qual estão
desenhados uns pontos pequenos de cor preta.
Estes últimos representam os números de um ao
seis, tradicionalmente colocados de forma a que a
soma das duas caras opostas seja sempre 7. Um
dado é um mecanismo para a escolha de um núme-
ro de 1 a 6 com as mesmas probabilidades.
É curioso observar que existem apenas duas formas de colocar as
caras do dado para respeitar a regra da soma 7 nas caras opostas.
A VERSÃO ELETRÔNICA
O circuito eletrônico do dado não se lança, e muito
menos se gira, mas para os objetivos do jogo o
efeito é o mesmo: escolhe-se de forma aleatória
um número entre 1 e 6.
O marcador aparece numa forma gráfica de sete
diodos luminosos (LED), colocados de forma a
que representem fielmente todas as caras do obje-
to real, como pode-se ver na figura.
Para simplificar o circuito, o 2 e o 3 representam-se
na horizontal em vez de na diagonal; trata-se de
uma diferença puramente estética que não incide
para nada na funcionalidade da máquina.
Configurações de acendimento dos diferentes LED para
representar os sete números possíveis mostrados por um dado.
FINGE QUE GIRA
A ação de lançamento produz-se por meio de um
botão, que no entanto não mostra imediatamente o re-
sultado. Perderia o suspense que é uma parte funda-
mental deste jogo.
Desta forma, simula-se o girar alternando os símbo-
los, no início de uma forma rápida e depois decres-
cendo a velocidade até que se pára com o resultado
definitivo.
Em todo o processo não se prejudica a característica
fundamental do dado, seja este físico ou eletrônico: as
mesmas probabilidades de seis possíveis resultados.
BPROGNETOS
Funcionamento do dado
Um oscilador de frequência variável dirige um contador por 6
O IC2 (ver o esquema da página anterior) é um con: Realmente, quando chega ao 15 fica um resto
tador binário de 4 bits, ligado de forma que conte (CARRY, pino 7) e através de T1 que faz de NOT
apenas de 9 a 14, ou seja de 1001 a 1110 em binário. ativa-se a entrada do PRESET que configura de novo
o número 9 pré-selecionado nas en-
tradas do início.
Os três bits menos significativos do
contador (pinos 1, 2 e 4) controlam
respectivamente os transistores que
acendem o LED central, os dois late-
rais e os quatro das esquinas, como se
mostra na figura.
o
00
º
000] |/060
000| |060| |s06
o
uu
Contador por 6 (de 9 a 14) e ligação das
saídas dos diodos luminosos do dado.
ILADOR QUE DIMINUI A VELOCIDADE
O capacitor C2, com o botão carregado ganha carga Botão
através do R1; quando alcança uma certa tensão, o | f de lançamento
IC1 descarrega-o produzindo também um impulso
na saída e começando de novo o ciclo.
Soltando o botão, o C1 continua proporcionando a ten-
são de carga do C2, mas descarrega-se lentamente
através do R3. Portanto, em consequência deste fato
a frequência dos impulsos diminui até que se detém.
Tempo
Jum o
Como os impulsos produzidos pelo oscilador fazem Impulsos de saída E
avançar o contador, também diminui a progressão ;
dos números mostrados nos LED até que estes se A fregúência dos impulsos produzidos pelo oscilador [C1
detêm num valor aleatório. dependem da tensão no C1; sob um determinado valor para-se.
ese - ed
Resistores Capacitores |
Ra, R4 = resistores de 8,2 Ko (cinza, vermelho, C1 = capacitor eletrolítico de 47 uF e 16 V |
vermelho) C2 = capacitor de poliéster de 680 nF
R2 = resistor de 3,3 Ka (laranja, laranja, vermelho) C3 = capacitor de poliéster de 470 nF h
R3 = resistor de 470 Ka (amarelo, violeta, amarelo) C4 = capacitor de poliéster de 22 nF |
R5 = resistor de 1,5 K (marrom, verde, amarelo) Vários |
Ró = resistor de 1 Ka (marrom, preto, vermelho) P = botão tipo push-pull |
R7 = resistor de 2,7 Kº (vermelho, violeta, vermelho) L1, L2, L3, L4, Ls, L6, L7 = diodos LED vermelhos de 5 m
R8, Ro, Rio = resistores de 2,2 Ko (vermelho, vermelho, Ta-T2-T3-T4 = transistores BC547 |
vermelho) IC = NE555. IC2 = 4029 CMÔS (não do tipo HO) ]
Ru = resistor de 330 9 (laranja, laranja, marrom) 1 soquete para os IC de 8 pinos
R12 = resistor de 270 Q (vermelho, violeta, marrom) 1 soquete para os IC de 16 pinos
R13 = resistor de 150 & (marrom, verde, marrom) 1 suporte para a pilha de 9 V 1 circuito impresso
ll
28 É
Vamos fazer uma experiência com uma aplicação
sugestiva da luz infravermelha: uma barreira invisível
que detecta a passagem de objetos ou pessoas sem
qualquer contato físico.
O olho humano não capta toda a gama de radiações
luminosas (imagens solares), mas apenas algumas
frequências, que o cérebro interpreta como tonalida-
des do vermelho ao violeta.
A parte que se encontra situada abaixo da área
visível, ou seja, a de menor frequência (e portanto a
de maior longitude da onda) denomina-se infraver-
melha: não podemos vê-la mas é também uma “luz”.
0 receptor percebe a ausência da luz infravermelha devido à
interrupção do raio
INTERFERÊNCIAS E CODIFICA s
Uma luz infravermelha contínua poderia sofrer inter-
ferências provocadas pela iluminação do ambiente (o
sol emite também raios infravermelhos), com prová-
veis indicações incorrectas.
Para melhorar a sua confiabilidade, recorre-se normal-
mente à codificação do sinal infravermelho, consisten-
te na adaptação da banda de luz, interrompendo-a
periodicamente num ritmo rápido e bem definido. Na
medida em que o receptor decadifica, porque re-
conhece como válida apenas a modulação especial,
ignoram-se quaisquer outras possíveis fontes (por
exemplo a luz solar ou artificial).
PROJETOS
Barreira de raios infravermelhos
Um detector de passagem invisível mas sempre alerta
Transmissor de infravermelhos já terminado.
ER AS SOMBRAS
A barreira está formada por dois elementos prin-
cipais: o emissor, que produz uma banda de luz
invisível, e o sensor ou receptor, que avisa quando
detecta uma presença.
Se o espaço entre ambos está livre de obstáculos,
a luz passa sem qualquer dificuldade. Em presença
de um impedimento, seja de uma pessoa ou de um
objecto, o sensor encontra-se na sombra.
Esta condição altera o estado de um sinal elétrico,
que pode pôr a funcionar um contador, fazer soar
um alarme ou simplesmente, como é o nosso ca-
so, ativar um indicador luminoso.
Receptor de infravermelhos já terminado.
PROJETOS
Montagem da barreira
Obviamente existem dois circuitos: o transmissor e o receptor
Os componentes que se devem reconhecer e inserir
na placa do emissor (transmissor), já incluído na figu-
ra, são apenas sete; tal como é habitual, deve-se pres-
tar especial atenção à polaridade.
Os terminais 1 e 5 do IC1 ligam-se entre si por inter-
médio de uma ponte com fio de cobre de estanho que
se deve realizar pelo lado da solda.
Existem dois resistores (R1 e R2), um poten-
ciômetro (R3), um capacitor (C1), um transistor
(T1), um circuito integrado (IC 1 sobre a base co-
respondente) e um LED infravermelho (LD1).
Este último como se pode ver, está montado em
BRAR OS TERMINAIS DOS LED
Não é aconselhável dobrar manualmente em ângulo
reto os terminais dos diodos luminosos (LED) já que
assim se poderia danificar a caixa no local exato de
entrada dos próprios terminais.
É preferível preender firmemente os terminais com
uma pinça, dobrá-los com os dedos pelo lado con-
trário ao da pinça em relação ao corpo do LED, tal
como ilustra a figura.
RAS;
A placa representada na figura está um pouco mais
cheia do que a anterior mas temos que continuar
levando em conta os mesmos aspectos; devendo ter
atenção à polaridade dos eletrolíticos C2:C5, que se
devem colocar respeitando os sinais + e -. O foto-
diodo LD? é um sensor infravermelho: monta-se como
o LED do transmissor (LD1), dobrando-o com as mes-
30
ângulo reto em re-
lação à placa: deve
apontar na direção
para a qual se dese-
ja enviar o raio invi-
sível.
Disposição dos componentes sobre
o circuito impresso do transmissor,
e a sua parte posterior (lado do
cobre) do mesmo circuito.
Como dobrar os
terminais do LED
sem danificar
os diodos luminosos,
com a ajuda
de uma pinça.
eee eee
mas precauções: também tem uma polaridade que
deve ser respeitada.
|
No centro da placa há uma ponte e um fragmento de
fio de cobre rígido descascado. Os dois integrados |
(IC2, IC3) são inseridos sobre soquetes de oito pinos: |!
não se devem trocar nem inserir ao contrário. t
l
t
t
1
Disposição dos «
componentes sobre
o circuito impresso |
do receptor, e a
parte posterior I
(lado do cobre) do ç
mesmo circuito. I
Andar de bicicleta é uma atividade muito agradável e
também muito saudável, mas nem sempre há ca-
minhos disponíveis, ou pistas livres e seguras para
utilizar.
É muito frequente encontrarmo-nos percorrendo pis-
tas cheias de gente, e até pode acontecer que tenha-
mos que chamar a atenção ao pedestre distraído ou
ao motorista quando este realiza uma manobra.
A clássica campainha de molas é útil mas está bas-
tante ultrapassada e é muito pouco prática. Então,
porque é que não se fabrica uma versão mais atual e
totalmente eletrônica?
DO BRONZE AO SILÍCIO
Um sinalizador sonoro realizado com componentes
eletrônicos produz um som muito distinto ao tradi-
cional mecânico, adequado apenas para chamar a
atenção.
Além disso, é bastante personalizado já que a tona-
lidade do efeito sonoro pode variar dentro de limites
muito amplos usando dois potenciômetros.
De fato, o circuito presta-se para outras ulilizações,
como a indicação da abertura de uma porta ou um
simples aviso de alarme em resposta ao fecho de
um contato.
BOA AUTONOMIA
Em vez da campainha metálica antiga, existe um
alto-falante do gênero de uma membrana plástica
que é resistente à humidade.
O resultado acústico é bom já que não existem molas
nem partes em movimento. Para que se possa obter
um sinal contínuo basta manter a pressão sobre o
botão do controle. No entanto, existe um outro as-
pecto que é a necessidade da alimentação através
de pilhas para que se possam emitir sinais. De certo
modo, se efetuarmos alguns sons fortes com dois ou
três segundos entre eles, as pilhas podem ter uma
boa duração.
as
Campainhas eletrônicas para bicicletas
Têm um toque de distinção e são mais cômodas de acionar do que o seu correspondente mecânico
Es
PROJETOS
A campainha eletrônica concluída, pronta para ser instalada
numa bicicleta.
PROJETOS
Montagem do circuito
A figura indicada mostra como se podem dispor os
componentes do circuito na base do circuito impresso;
ficam de fora as pilhas, o alto-falante e o botão de
controle.
Estes últimos serão ligados ao circuito através de três
conectores bipolares (isto é, de dois contatos) espe-
cialmente predispostos e identificados na mesma figura.
A figura inferior mostra o desenho das trilhas de cobre,
(“o lado do cobre”) ou o lado das soldas da placa.
Disposição dos componentes eletrônicos no circuito Impresso
do suporte.
COMPONENTES PASSIVOS
O trabalho pode começar pela inserção e pela solda
dos resistores fixos, e depois continuar com os resis-
tores semi fixos denominadas potenciômetros.
Estes últimos são introduzidos frequentemente numa
caixa de resina termoplástica, portanto convém não
insistir muito com o soldador, para não ocasionar
nenhum dano.
Como sempre, os capacitores eletrolíticos C1, C2 e C3
são colocados com muito cuidado, depois de observar a-
tentamente os sinais + e - que indicam a sua polaridade.
O circuito impresso para a campainha eletrônica, visto pelo lado
das soldas. espa
Didi 1
Os dois transistores são apresentados em caixas de
formato diferente, e colocados nos seus respectivos
lugares segundo a orientação que está indicada nas
linhas do desenho que aparece em cima.
Deve-se ter muita atenção com o T2, o transistor final
da potência, que tem de ser inserido mantendo o lado
metálico encostado na braçadeira do P1. O soquete de O transistor final
14 terminais está preparada, observando a posição da a
cavidade de referência, que depois servirá de guia — encapsulamento
para a colocação correta do integrado 4098 (IC) que dá híbrido feito de
vida a todo o circuito. metal e resina.
Para se poderem utilizar pilhas aconselhamos quatro
elementos do tipo AA, inseridos num porta baterias ade-
quado para alcançar a tensão de alimentação de 6 V.
* Osterminais do botão P1, colocado na posição conve-
niente sobre a manilha, ligam-se às braçadeiras cor-
respondentes que já foram indicadas na figura da
página anterior.
Oalto-falante também se liga aos pontos TR, onde não
existe nenhuma polaridade. O LED L1, que está situa-
do em frente ao painel superior da caixa, proporciona
uma indicação ótima do seu funcionamento.
As pilhas utilizadas habitualmente (e que aparecem na imagem)
têm a mesma tensão (1,5 V) mas com distinta corrente e
capacidade, ou seja, a duração.
CAIXA DE MANUTENÇÃO
Aplaca, as pilhas e o alto-falante devem ser inseridos
numa caixa de plástico que pode ser colocada onde
esteja mais segura. Podem utilizar-se, por exemplo,
as pequenas caixas estanques de eletrônica.
Para proteger o circuito da chuva monta-se o alto-fa-
lante de forma que não fiquem fissuras entre a sua guar-
nição e a parede da caixa, mas terão de se fazer vários
orifícios nesta última para que possa passar o som.
À abertura para a passagem dos fios do interruptor
também deve ser selada, por exemplo, com cola do
tipo “bonder" ou com silicone, para evitar que entre
água.
Exemplo de caixas estanques ou leves, adequadas
para guardar o circuito da campainha eletrônica.
UU o;
Antes de se fechar definitivamente a caixa convém meio do seu trajeto, e depois movê-los tanto num
testar o circuito e escolher a posição dos trimmers sentido como no outro, avaliando através do ouvido o
(potenciômetros) de forma a conseguir os sons mais resultado final. As vezes, existe uma determinada
agradáveis. O trimmer R4 determina a tonalidade da frequência que pode fazer com que a caixa registe uma
nota base, entre uns 200 e 2,000 determinada ressonância, que se
Hz, enquanto que o Ri controla a transformará num maior volume
velocidade da modulação (uma sonoro, 0 que é sempre desejável.
espécie de acende e apaga cíclico),
entre 1 e 10 impulsos por segundo.
Como ponto de partida é aconse-
lhável situar os dois controles no
Alto-falantes resistentes à água com um
cone e um suporte.
PROJETOS
Montagem dos
O transmissor é muito simples: os componentes, ex-
cluindo a pilha (de 9 V, ou 12 V para uma maior
potência) e o botão, montam-se na placa do circuito
impresso, dispondo-os como mostra a figura.
O único componente que está polarizado é o soquete
para o circuito integrado, que se monta tendo o cuidado
de colocar corretamente a marca de referência.
O transdutor ultra sônico aplica-se dobrando os seus
terminais num ângulo reto, de forma a que o sinal
sonoro, que sai dos orifícios que estão na parte
anterior, se propague na direção desejada.
O RECEPTOR
Como sempre, é necessário orientar corretamente
os diodos e os transistores, no que se refere à figura
seguinte: o relé pode inserir-se somente de uma
forma, ou seja, não existe possibilidade de erro.
Também neste caso, o transdutor ultra sônico
monta-se num ângulo reto de acordo com o circuito
impresso, e a pilha (ou fonte correspondente) deve
ser de 9V.
Não deve esquecer a ponte do fio; a placa deixa
espaço (e orifícios) para os outros dois componen-
tes, um resistor e um transistor, que se utilizam na
variante descrita na página seguinte.
TESTE E INÍCIO DO FUNCIONAMENTO
Alimentando os circuitos com a polaridade correta e
pulsando o botão do transmissor, será acionado o relé
do receptor. O isolamento dos contatos é reduzido.
Não é necessário ligá-los a 110/220 V, mas sim a
tensões baixas.
O trimmer do transmissor, que controla a frequência,
está regulado para cobrir a máxima distância de fun-
cionamento, partindo de perto e adaptando-se pro-
gressivamente. Além disso o receptor é sensível a
todas as frequências, mas os transdutores de ultra-sons
têm uma frequência de ressonância, na qual apre-
sentam o rendimento máximo: encontra-se regulando o
trimmer.
dois circuitos
Disposição dos componentes no
circuito impresso do transmissor
de ultra-sons.
negra
Disposição dos componentes no circuito impresso do receptor de |
ultra-sons.
Circuito impresso do transmissor
visto pelo lado do cobre.
me
pe,
Po
rea
nar
Se
nãc
R9
ass
Os
reta
ter
mer
Dev
com
visé
jane
— seré
Exis
ultre
rece
DA NEI
Se montarmos também T4 e R9 como mostra a
figura, o receptor transforma-se num detetor com
memória: se a barreira dos ultra-sons se interrom-
pe, o relé é acionado e permanece fechado.
Pode ser devolvido à sua condição de repouso,
feativando a transmissão interrompida e pressio-
nando o botão de recuperação P1 do receptor.
Se não se deseja esta função da memória, basta
não montar os transistores T5 e T6, substituindo o
R9 por uma ponte de fio: o nosso circuito pode
assim trabalhar de três formas distintas.
Montando também T4 e R9, o comando à distancia converte-se
num detetor de interrupção de ultra-sons.
Eee o UE)
Como se pode ver no esquema, o transmissor não é
senão um circuito integrado, que controla direta-
mente o transdutor ultra sônico.
Uma vez mais, trata-se do versátil 555, que funciona
como oscilador de onda quadrada. A estabilidade é
Esquema boa e a corrente de saída é suficiente para pôr a
aiótiico:do funcionar o transdutor TDR.
transmissor:
Ri, R2, R3€ Este último é um dispositivo piezoelétrico: é um iso-
Ci controlam a — lador para a corrente contínua, que absorve energia
fregiência da (produzindo ultra-sons) e se alimenta com uma fre-
oscilação. quência bastante alta.
JU E EI URLS
Os ultra-sons não se propagam apenas em linha
feta: por serem ondas muito curtas (de menos de
1 cm a 40 KHz), têm tendência a ressaltar, especial-
mente nas superfícies lisas.
Devido a esse fato também é possível utilizar o
comando à distancia se não se está na linha de
visão, utilizando, por exemplo, o vidro de uma
janela como “espelho”; naturalmente a distância |
será inferior.
Existem diferentes objetos que podem produzir
ultra-sons: se agitarmos umas chaves perto do
feceptor, provavelmente o relé atuará.
Circuito impresso do receptor, visto pelo lado do cobre.
PROJETOS
.
Funcionamento do receptor
A figura mostra o esquema do receptor, na versão
base (comando à distancia): o sinal que vem do
Na variante “detetor de passagem” (ver figura), o T5
e o T6 formam um flip-flop: o coletor de cada um
está ligado a um resistor na base do outro.
Se faltar o sinal, o T4 transporta, cortando o T5 e
portanto, conduz ao T6: a tensão em R9 baixa
quase até ao zero e o T5 já não pode conduzir, nem
sequer se o T4 se abrir de novo.
O único modo de fazer acionar o relé consiste em
pressionar o botão P1, tirando deste modo a
corrente da base ao T6, que se abre.
Todos os resistores são de 1/4 W 5%
Transmissor
Resistores
Ra = resistor de 1 KQ (marrom, preto, vermelho)
R2 = resistor de 3,3 KQ (laranja, laranja, vermelho)
R3 = trimmer de 10 KQ
Capacitores
€1 = capacitor cerâmico de 3,3 nF
C2 = capacitor cerâmico de 10 nF
IC4 = circuito integrado 555
Vários
TDR = transdutor ultra sónico de 40 KHz
Pa = botão tipo push-pull normalmente aberto
4 fixações para o circuito impresso
1 soquete de 8 terminais
1 circuito impresso TX
Receptor
Resistores
Rs = resistor de 470 KQ (amarelo, violeta, amarelo)
transdutor TDR está ampliado pelo T1 e T2.
Os diodos D1 e D2 formam um detetor,
que corrige a direção do sinal amplifica-
do, depois de carregar lentamente o
C3; depois de uns 200 ms. úteis tam-
bém com a função contra interferências,
o T3 começa a conduzir. A base do T5
encontra-se deste modo com a massa,
o que significa que o seu coletor vai ao
positivo, proporcionando (através do
R11) corrente da base para o T6; este
último conduz, fazendo saltar O relé.
Esquema elétrico do receptor dos ultra-sons,
utilizado como um simples comando à distancia.
Pormenor do
esquema na
variante
“detetor com
memória”.
R>, R5, R9 = resistores de 10 KQ (marrom, preto, laranja)
R3 = resistor de 560 KQ (verde, azul, amarelo)
R4 = resistor de 2,2 KQ (vermelho, vermelho, vermelho)
R6, R10 = resistor de 1 KQ (marrom, preto, vermelho)
Rz, R8, Rua, Riz = resistor de 4,7 KQ
(amarelo, violeta, vermelho)
Capacitores
€1 = capacitor de poliéster de 22 nF
C€2 = capacitor cerâmico de 220 pF
€3 = capacitor de poliéster de 100 nF
Vários
Da, D2 = diodos 1N4148
D3 = diodo 1N4001
Ta, Ta, Ta, Ta, T5 = BC547
Tó = BC337
“TDR = transdutor ultra sônico de «o kHz
RL =relédeoV-1 contato
P3 = botão tipo push-pull normalmente aberto
10 fixações para o circuito impresso
1 circuito impresso RX
CABO GERAL REVESTIDO
As ligações com os conectores têm que ver com a
pilha (tendo cuidado com a polaridade), com o buzzer,
que geralmente está também polarizado, e com o
elemento sensor.
A tensão da alimentação pode ser obtida através de
uma pilha de 9 V, ou mesmo de uma bateria recar-
regável de 12 V. Neste caso não existem alternativa:
de fato não se aconselha de forma alguma a
zação das fontes, porque na presença da água
convém trabalhar com tensões baixas e totalmente
isoladas da instalação elétrica.
Devido ao contato com a água, não convém utilizar fontes de
alimentação, por muito bem Isolados que estejam.
TESTE E UTILIZAÇÃO PRÁTICA
Verificar o funcionamento do detector da chuva é
muito simples, já que é suficiente ligar a pilha e deixar
cair uma gotas de água na placa do sensor.
A presença do líquido condutor entre os contatos é
assinalada pelo som produzido pelo buzzer, que se
interrompe automaticamente depois de uns 15
segundos (para poupar a bateria... e também para
poupar o ouvido).
Uma vez que se cumpre o ciclo da indicação, o circuito
permanece silencioso até que o sensor se seca
completamente, para depois se ativar de novo no
momento da reaparição da água.
O circuito impresso do sensor da chuva, observado pelo lado
das trilhas de cobre.
CONTROLAR UM RELÉ
Em lugar do buzzer, pode-se utilizar um relé, que
fecha no momento em que se produz a presença da
água, ativando assim outros dispositivos depois do
fecho dos seus contatos.
transistor.
Possível
Como a subida relativamente lenta da tensão no - circuito
buzzer não aconselha a substituição direta com um | adicional, se
relé, pode-se acrescentar o circuito que se mostra na nos
figura. O resistor R7 substitui o buzzer (que se pode Interessa
deixar no caso de que se deseje também o som), pc
enquanto que o R8 controla o transistor T3que faça fechar
aciona o relé. O diodo D2, como sempre, protege O um relé em
vez de tocar.
PROJETOS
Funcionamento do circuito
No esquema elétrico que se mostra na figura inferior,
vê-se que a base do transistor Tt (que alimenta o
resto do circuito) está ligada à alimentação através
do sensor.
+12V0-—
=
ATRASO E BLOQUEIO
Assim que chegar tensão do T1, as entradas do U1A
mantêm-se sobre a massa desde o C2; portanto
valem zero. Depois dos dois inversores (U1, e Uls)
a saída de Ut, está também em zero.
Esta “absorve” corrente através de R5 pela base
do transistor PNP T2, enviando-o para a condu-
ção: o buzzer recebe tensão e toca.
Entretanto, o C2 recebe carga lentamente através
Esquema dos blocos do circuito: o T1 trabalha como um
interruptor normalmente aberto e o T2 normalmente fechado.
Todos os resistores são de 1/4 W 5%
Resistores
* Ra = resistores de 3,3 Kº (laranja, laranja, vermelho)
R2 = resistores de 2,2 Kf (vermelho, vermelho, vermelho)
R3 = resistores de 120 K9 (marrom, vermelho, amarelo)
Ra = resistores de 1 MQ (marrom, preto, verde
Rs = resistores de 10 KQ (marrom, preto, laranja)
R6 = resistores de 47 K& (amarelo, violeta, laranja)
Capacitores
€1 = capacitor electrolítico de 4,7 uF 16 V
Co = capacitor electrolítico de 100 uF 16 V
Semicondutores
Da = diodo 1N4148
Se este último está seco, comporta-se como um
isolador o T1 fica aberto; no entanto, na presença da
água, passa corrente pelo sensor e o T1 entra em
condução: o circuito recebe tensão.
O capacitor C1 exercita
uma ação de filtragem de
possíveis interferências
de impulsos, para evitar
falsos alarmes: a sua cor-
rente de perda contribui
também para manter fe-
chado o T1 com o sensor
seco.
Esquema elétrico do detector
da chuva; o transistor Ti
controla a alimentação do
resto do circuito.
de R3 e D1: quando alcança a tensão do limite de
Uta, muda de estado lógico (seguido de U1s), o T2
abre-se e o som termina.
Sensor
T4 = transistor npn BC547
T> = transistor pnp BC557
U1 = 4093, quádruplo NAND CMOS
(não HC!)
Vários
BZ = buzzer de 9 6 12 V
(como a pilha)
1 bateria de 9 ou 12 V
1 soquete de 14 pinos
1 caixa com porta-pilhas
3 conectores de dois pólos
1 circuito impresso
1 possível circuito impresso para o sensor
PROJETOS
Contador de k dígitos
Um circuito de contagem e visualização tem diferentes aplicações
Quer se trate de veículos em trânsito pela auto-estrada, garrafas numa esteira
transportadora ou impulsos elétricos num circuito, a utilidade de um contador
realizado por meios eletrônicos está fora de discussão.
Medir uma frequência, avaliar uma velocidade ou um ritmo significa contar o número
de acontecimentos baseando-se na unidade de tempo escolhida como amos-
tra, por exemplo o segundo, o minuto ou a hora.
As aplicações práticas de um contador digital representam um
mercado interessante, que determinou a difusão de muitas soluções
baseadas apenas num único chip de silício.
NTADOR, DRIVER E VISUALIZAÇA!
O nosso circuito inclui um contador de O a 9999, o
visualizador (display) correspondente ao LED e os
transistores (drivers) que proporcionam a corrente
requerida por este último.
O coração do dispositivo está constituído pelo
contador MM74C95, um exemplo de integração das
distintas funções num único circuito, que se ocupa
também de controlar os drivers dos visualizadores.
Além disso, contém uma memória, capaz de “fotogra-
far” a contagem num determinado momento, e de man-
ter os números parados no visualizador enquanto o
contador avança (como o “parcial” de um cronômetro).
APLICAÇÕES DO CONTADOR
A utilização mais óbvia consiste natural-
mente em contar, por exemplo, o número de
interrupções da barreira infravermelha já
apresentada num projeto anterior.
Se contarmos quantos impulsos são rece-
bidos pelo contador em apenas um segundo,
obtém-se contudo, uma medida da fregiiên-
cia (ciclos por segundo) do sinal da entrada.
Finalmente, utilizando um oscilador de fre-
quência, pode-se usar o contador para reali-
zar um cronômetro, tal como se explica nas
páginas seguintes.
O contador digital já terminado, que inclui os seus quatro LED
de sete segmentos.
Ânodo comum
O contador utiliza os visualizadores de 7 segmentos que já utilizamos
num projeto anterior.
PROJETOS
Funcionamento do contador
O esquema elétrico mostra como o integrado
se ocupa de todas as funções; pode-se averi-
guar como é possível que quatro visualizadores
de 7 segmentos não necessitem de 4 x 7 = 28
fios. A resposta é dada pelo "multiplexador”: os
visualizadores acendem-se um de cada vez,
embora o olho humano não perceba e fique
com a impressão de que todos se acenderam
ao mesmo tempo.
Realmente, a persistência da imagem na
retina faz com que uma luz não desapareça
imediatamente quando se apaga, pelo con-
trário, fica a impressão de que continua acesa
ainda por uns instantes.
As sete saídas sobre o integrado alimentam os
segmentos, enquanto que os transistores con-
trolam o regresso da corrente à massa; atuam
um de cada vez, de modo que se acende um
único dígito.
Ativeção
latch
MM74C925
Todas os resistores são de 1/4 W, 5%
Resistências
Ra = resistores de 220 Q2 (vermelho, vermelho, marrom)
R2,R3,R4,R5,R6,R7,R8 = resistores de 180 &2 (marrom, cinza, marrom)
Vários
IC = MMy4C925
DYa,DY2,DY3,DY4 = visualizadores (display) de sete segmentos de LED
do cátodo comum Dzo00PK
TRi,TR2,TR3,TR4 = BC547 ou equivalente
C = capacitor eletrolítico de 100 |F 25 V
1 soquete de 16 pinos
10 enclaves para o circuito impresso 1 circuito impresso
Esquema elétrico do contador: os transistores funcionam como
interruptores que controlam qual dos digitos é que vão acender.
Esquema de blocos do circuito integrado
MM74C925: em cima vêem-se os quatro contadores
marcados como “+10” (divisores por 10).
DIAGRAMA DE BLOCOS
Funcionalmente, o integrado contém quatro
contadores de O a 9 (ou, dito de outra for-
ma, divisores por dez), ligados em cascata,
ou seja, um atrás do outro.
As suas saídas, passam para outros “latch”
que desenvolvem a função da memória e
controlam os quatro dígitos do visualizador
através do decodificador ade-
quado. Este decodificador es-
colhe quais os segmentos
que se têm de acender, de
acordo com o número biná-
rio (de 0000 a 1001, ou seja,
de O a 9 decimal), procedente
de cada contador. O multiple-
xador ocupa-se de acender
apenas uma cifra de cada
vez, com o ritmo ditado pelo
oscilador que está incorpo-
rado no próprio integrado
(mais ou menos 1 KHz).
me arame e mr
Pre
amplificador anisregelado.
Um microfone amplificado, com controle automático do volume
Conforme os estados de ânimo e as circunstancias,
podemos murmurar, conversar, discutir, ou alterar-nos
até falarmos em voz alta, muito alta ou inclusive gritar.
Também o telefone ou um microfone, se o mantivermos
muito perto da boca, produz um sinal elétrico mais forte,
ao passo que se o afastarmos a tensão baixa bastante.
Em muitos casos, a intensidade da fonte sonora não
pode ser controlada de qualquer maneira, como acon-
tece por exemplo no caso de uma entrevista ou a grava-
ção de uma voz familiar.
ao TS
O nosso ouvido é capaz de detectar uma ampla gama
ou “dinâmica”, de intensidades sonoras (ver lição 16 de
O controle do volumen
regula o nível do sinal de
audio, mas requer um
manejo manual.
Quando se ouve música com um equipamento de alta
fidelidade, se o volume está muito baixo gira-se o con-
trole do volume no sentido dos ponteiros do relógio, e
se está muito alto gira-se no sentido contrário.
O nosso pre-amplificador do microfone faz o mesmo,
mas automaticamente: se o nível sonoro é exces-
sivo, baixa-se o volume; se é baixo, sobe-se até levá-
lo para um nível aceitável.
O controle automático do nível (ALC: automatic level
control) atua observando o próprio sinal que está à
saída do pre-amplificador, e utiliza-o para corrigir a
amplificação.
O pre-amplificador do microfone com o ALC terminado.
Analógica), enquanto que os circuitos eletrônicos são
bastante mais limitados.
Realmente, um sinal que seja muito forte “choca”
contra a massa ou a alimentação e portanto fica
alterado, ao passo que um que seja muito fraco é
tapado, ou interferido, pelo ruído de fundo.
É necessário um regulamento do nível, para
estarmos seguros de que a tensão do sinal de áudio
permanece sempre com valores que são facilmente
tratados pelo circuito.
PROJETOS
Montagem do circuito
Afigura que está ao lado mostra, como já
é habitual, o plano da montagem dos
componentes do pre-amplificador na ba-
se do circuito impresso
es een a
O microtone do tipo eletreto está polari-
zado: O contato que se transmite até à
envoltura metálica do microfone vai
ligado à massa. Pode-se ver o mesmo à
direita da figura já mencionada.
o»oc0s>
Muita atenção para não se confundir o
T2, que é um JFET, com os outros três
transistores que são NPN normais da
união (BJT); também os diodos e Os ca- pisposição dos componentes sobre a base do pre-amplificador com ALC;
pacitores vão montados no lado correto. abserve o microfone que está em clma à esquerda.
METAIS
A alimentação necessita de um fio normal com dois com o fio blindado (que se pode adquirir já preparado)
condutores, que transporta a fonte de energia, com à entrada “line” ou “aux” de um equipamento de alta
uma pilha de 9 V ou com um adaptador da rede de 12 fidelidade.
Voc respeitando os símbolos + e - indi-
cados ao lado do conector.
O microfone pode, para uma maior como-
didade da montagem, afastar-se alargan-
do os fios, mas não convém que ultra-
passe mais do que alguns centímetros de
comprimento. A saída utiliza um conector
comum de áudio coaxial, e pode ser ligado
Circuito impresso do pre-amplificador, visto do
lado da pista de cobre.
TESTE E UTILIZAÇÃO PRÁTICA
Depois de estarem ligadas tanto a alimentação como a
saída, para testar o circuito tem que falar pelo micro-
fone, aumentando progressivamente o volume de saída
com o P1 (convém partir do zero).
O nível do sinal deveria, neste momento, depender
apenas da posição do P1, e não da intensidade da voz
ou da distancia para o microfone, pelo menos dentro de
certos limites.
É importante estar longe dos alto-falantes e não aumen- cais 7
tar muito o nível, para evitar o desagradável silvo do - Efeito Larsen: se o som dos alto-falantes entra de novo no
efeito Larsen (ver lição 20 de Analógica), que pode ser microfone com a intensidade suficiente, produz-se um silvo
daninho para os alto-falantes e para os ouvidos. agudo de alto volume.
Ailuminação elétrica está disponível há
muito tempo em todos os lugares
domésticos, e a simples manobra
que é necessária para acender ou
desligar uma lâmpada não constitui
nenhum esforço.
No entanto, existem determinadas
situações nas quais se prefere
NÍVEL DE INTERVENÇ
Quando a luz do ambiente que nos
rodeia diminui porque baixa muito de
nível, O interruptor crepuscular faz acio-
nar um relê, fechando, deste modo, o
interruptor que está constituído pelos
contatos correspondentes.
O nível luminoso que dá lugar à
intervenção, pode regular-se, de forma que se possa
adaptar o circuito às diferentes aplicações possíveis.
Para evitar ativações acidentais, ou comutações
repetidas no caso de pequenas variações da
luminosidade (por exemplo, a passagem de uma
nuvem), o dispositivo atua com um certo atraso.
APLICAÇÕES
No ambiente doméstico, o circuito pode controlar o
contato das lâmpadas do jardim ou da luminária da
entrada, evitando ter que as desligar à noite, ou
deixá-las acesas até de manhã.
Também seria possível utilizar este circuito para
acionar automaticamente as luzes da moto ou do
automóvel quando anoitece, mas devemos recordar
que existem regras específicas de circulação que
não devem ser transgredidas.
Se eliminarmos o atraso da intervenção (como se
explicas mais adiante) pode-se também utilizar o
circuito como um simples detector de passagem,
que salta quando se interrompe um raio luminoso.
delegar esta missão a um sistema
automático, normalmente centrado
num circuito eletrônico conhecido como
“interruptor crepuscular. Este sistema
baseia o seu funcionamento num sensor
especial, que funciona conforme a quantidade da
luz presente no lugar no qual está instalado, sem
necessidade de teclas ou outros comandos que é
preciso acionar com a mão.
O interruptor crepuscular já terminado.
Limite
1
!
!
J '
Escuridão 1
1
'
1
Pr
O circuito responde com certo atraso (eliminado para a função
antiobstáculos) com as variações da luminosidade do ambiente.
PROJETOS
Montagem do circuito
A figura mostra a disposição dos componentes na placa do circuito
impresso; convém começar pelas resistências e seguir até aos
componentes mais volumosos.
Naturalmente deve-se respeitar a polaridade dos capacitores
eletrolíticos, do diodo, do transistor e do circuito integrado, para evitar
que não funcione e que os componentes não sofram estragos.
O sensor LDR não tem polaridade; pode ser montado também a uma
certa distancia do circuito, depois de alargar os seus dois terminais.
Para o circuito integrado convém sempre utilizar um soquete (de 8
pinos), de forma que se possa inserir com o circuito terminado, ou
mesmo substituir, se aparecem problemas posteriores
O componente marcado como LDR é uma fotore-
sistência, ou seja, um dispositivo que representa uma
determinada resistência, variável conforme a quan-
tidade da luz recebida num determinado momento.
Este não é linear como um fotodiodo e, além disso, é
relativamente lenta na sua resposta às variações da
luz: leva várias dezenas de milisegundos para
adaptar-se às variações bruscas.
No entanto, tem uma grande vantagem para as
aplicações simples como as nossas: a variação da
Disposição dos componentes no circuito
impresso do interruptor crepuscular.
resistência é muito ampla, cerca de 1 MO (na escu- uma fotoresistência está formada normalmente por uma longa
ridão) até 1 KQ ou até menos (em plena luz). trilha de sultureto de cádmio ou outro material fotosensível.
CONECTORES
A alimentação de 12 Vcc pode-se tirar de uma bateria, ou de uma fonte
de alimentação estabilizada das típicas que se ligam numa tomada de
corrente da parede.
Liga-se o correspondente conector bipolar, que está situado ao lado do
capacitor C1, respeitando naturalmente a polaridade indicada no
plano da montagem (figura superior).
O segundo conector liga-se com os contatos do relé, que podem ser
utilizados como interruptor que está normalmente aberto, ou seja, a
fechar (bornes A e B), ou mesmo, normalmente aberto, ou seja, a abrir |
(bornes A e C).
Circuito impresso do interruptor crepuscular, visto pelo lado das pistas de cobre.
Depois de aplicada a alimentação e levado o curso
do R4 perto da metade do trajeto, pode-se verificar o
funcionamento do circuito tapando o sensor com a
mão, e depois deixando-o livre
O relê deverá ativar-se e depois desativar-se quando
se retire a mão, com um certo atraso referente à
variação da luminosidade, dependente da intensidade Caixa com uma
da própria luz. janela
transparente,
Para se realizar o teste definitivo convém fixar a base red
numa pequena caixa plástica, com uma tampa estável no
transparente ou com um orifício coberto por plástico interruptor
na zona da foto-resistência. crepuscular.
POSIÇÃO E LIGAÇÃO
Para poder ser utilizado como interruptor crepuscular
convém que monte o circuito numa posição elevada,
Lâmpada É o
deh Bino 3 | de 12V de forma a evitar a passagem das pessoas direta-
Transformador mente na sua frente.
da lâmpada
A lâmpada controlada deverá ser de baixa tensão
(12 V ou 24 V), porque a aproximação das trilhas do
circuito impresso não aconselha a utilização dos
127/220 V da rede.
Naturalmente, o sensor deverá ficar fora da zona
sean ao iluminada pela lâmpada, já que de outra forma, em
Ligação do interruptor crepuscular com uma lâmpada vez de um interruptor crepuscular se terá um...
halogênea de baixa tensão. oscilador luminoso.
SS AE | Luz
Se desejamos eliminar o atraso, pode-se | NE
substituir por uma histerése, ou seja, ter | Limite alto
ad FaiApsbsia E Intereixos
dois limites de ativação diferentes: um Li
Pin imite baixo | — — — À
quando a luz diminui, o outro quando |
aumenta novamente de intensidade.
1
1
Para se conseguir este resultado, é To Pei Escuridão 1
suficiente acrescentar um trimmer re- i
sistente de 470 KQ entre os terminais 3
e 6 do circuito integrado (pode ser
montado debaixo da base) e tirar o
capacitor CS. id dj
Quando se regula o trimmer, podem-se afastar ou
aproximar os dois limites de intervenção, por exemplo um trimmer adicional permite separar os limites de ativação,
conseguindo que o relé seja ativado quando está — habilitando a utilização em condições de luminosidade
escurecendo, e se desative apenas com plena luz. variável.
t
'
a ei
'
1
'
'
1
'
PROJETOS
Montagem
A sua realização não apresenta dificuldades es-
peciais mas, dado o número relativamente elevado
dos componentes, convém proceder por etapas e
sem pressa, pois esta é inimiga do trabalho bem
feito.
Em primeiro lugar convém dividir os componentes
por tipo (resistores, capacitores, etc) e também por
valor, de forma que se evite qualquer possível con-
fusão nas fases seguintes.
É importante começar pelos que têm uma espessu-
ra menor, como as resistências, que são também
as menos delicadas, já que é mais difícil estragá-
las devido à alta temperatura do soldador.
Disposição dos componentes no circuito impresso do
interruptor de palmas.
ELEMENTOS POLARIZADOS
As bases já prontas para a montagem dos circui
integrados, orientam-se com a marca de referê
cia que corresponde com o círculo indicado
plano da montagem.
Também os transistores, os capacitores eletrolítio:
e os diodos devem ser inseridos com a polaridade.
orientação corretas; cuidado de não esquecer
ponte do fio que está perto do C8. Quando, uma vi
realizadas as soldas, se inserem os circuitos in!
grados nos respectivos soquetes, devemos recordi
que o IC1 e o IC2 são diferentes, embora ambi
O lado das soldas do circuito impresso, com as trilhas de cobre tenham 8 pinos. Também o T3 é diferente do T1 e
que ligam os diferentes componentes. T2.
AESA
Para a régua da alimentação aplicam-se 12 V que pro-
cedem de uma bateria ou de uma fonte de alimentação
contínua, respeitando naturalmente a polaridade
indicada.
Os contatos do relê podem ser utilizados como um
interruptor que está normalmente aberto (usando A e
B), ou mesmo como um interruptor que está normal-
mente fechado (A e C).
Também neste projeto o isolamento das trilhas do cir-
cuito impresso não chega para utilizar os 127/220 V da
rede com segurança total: ao relê só são ligados os
dispositivos de baixa tensão.
58
O transdutor piezoeléctrico transforma tensões em sons e
vice-versa, com preferência pelos agudos.
Se a montagem tiver sido efetuada sem erros, o relê
deve comutar ciclicamente, entre a abertura e o fe-
chamento, com cada palmada.
No entanto, ficará “surdo” tanto o som de uma con-
versação normal como de música de fundo, embora
continue sendo sensível a alguns ruídos fortes e
imprevistos.
Como a ativação do relê pode ser interpretado como
um destes sons (alguns relês são mais ruidosos que
outros), convém não colocar o microfone muito perto
do próprio relê.
[o Lise ROS CIRCUITOS
O interruptor de palmas pode ser utiliza-
do como um interface de entrada, ou
seja, como dispositivo de entrada de
outros circuitos, por exemplo, o dado
eletrônico do projeto 7.
Se utilizarmos os contatos do relê em vez
de o fazermos com o botão de lança-
mento do dado, uma simples palmada
| fará girar os números, ao passo que a
seguinte os fará parar num número
qualquer.
No entanto, o contador do projeto 12 indi-
cará o número de saltos (dividido por
dois), por exemplo para apostar sobre
“na tua opinião, quantos disparos há nes-
te filme?”
[Riitede
Como microfone também utiliza um transdutor piezoe-
léctrico, do tipo normalmente usado nas campainhas e
nos geradores de melodias (que também podem ser
encontrados em alguns cartões de parabéns).
É formado por um disco metálico fixo a um elemento
cerâmico; este último deforma-se ligeiramente quando
se aplica tensão sobre ele, fazendo vibrar o próprio
disco.
Aqui utilizamos ao contrário, ou seja, como microfone:
as suas características acústicas são péssimas, na
medida em que ressoa numa frequência média- alta,
mas, neste caso, é justamente o que queremos.
O circuito comporta-se como um flip-flop do tipo T: muda de
estado com cada palmada.
Para os contatos do botão
de lançamento
Dado eletrônico
Como ligar o circuito ao dado eletrônico do projeto 7, para lançar o dado
dando duas palmadas.
ReR O JET OS
Funcionamento do circuito
O sinal procedente do microfone é ampliado pelo T1
e enviado para o IC1, que funciona como um filtro
que só deixa passar as frequências mais altas, ou
seja, os sons agudos.
Depois de uma segunda amplificação ocasionada
pelo T2, um detector (D1 e D2) obtém a extensão do
sinal, que o IC2 compara com uma tensão fixa, ou
mesmo a metade da alimentação.
Cada vez que a saída do IC2 salta para o positivo e
depois volta para zero, o flip-flop IC3 inverte o
estado lógico da sua saída, ativando ou não o relê
RL1 através do transistor T3.
l
ce I R2
c1 c2
| Ri
| R3
MIC H
|
COLOCAÇÃO A ZERO E SENSIBILIDADE
O grupo RC que está formado pelos R13 e CB atua
sobre a entrada do reset do IC3 (pino 4), para garan-
tir que, no instante em que o circuito seja alimentado,
se possa configurar a condição do relê em repouso.
O valor do R9 é um compromisso entre a sensibilida-
de aos sons fracos e à seletividade, ou mesmo à dis-
criminação dos ruídos secos, surdos e prolongados;
pode-se modificar à vontade.
O filtro formado pelo R12 e C6 têm a responsabilida-
de de impedir que as mudanças de tensão, causa-
Resistores
Ri,Rz = resistores de 1 MQ (marrom, preto, verde)
Rz,R5,R8,R14 = resistores de 4,7 KQ (amarelo, violeta,
vermelho)
R3 = resistor de 8,2 KQ (cinza, vermelho, vermelho)
Ru,R6 = resistores de 100 KQ (marrom, preto, amarelo)
R9 = resistor de 150 KQ (marrom, verde, amarelo)
Rao,R11,R13 = resistores de 47 KO (amarelo, violeta, laranja)
Ra2 = resistor de 270 9 (vermelho, violeta, marrom)
Capacitores
Ca,C2,C3 = capacitores de 2,2 nF de poliester
C4,C5,C8 = capacitores de 100 nF de poliester
C6,Cg = capacitores eletrolíticos de 220 pF 16 V
É pacitor de 470 nF de poliester
Esquema elétrico do interruptor de palmas.
das pela comutação do relê, possam ser captadas
como sinais de entrada.
Comparador
Amplificadi Amplificador
plificador Veja
EK Op cole
Flipflop
T
Filtro
dos sons
agudos
Esquema dos blocos do circuito.
Vários
Da,D2,D3 = diodos 1N4148
Ta, T2 = transistores NPN tipo BC549C ou equivalentes
T3 = transistor NPN tipo BC547 ou equivalentes
[Ci = operacional TLo81 ou LF356
IC2 = operacional CA3140
IC3 = 4013
RLs = relê miniatura de 12 V, 1 circuito
MIC = transductor piezoeléctrico de disco
2 soquetes de 8 pinos
1 soquete de 14 pinos
1 circuito impresso
2 réguas de parafusos de dois pólos para o circuito impresso
1 régua de parafusos de três pólos para o circuito impresso
PRINCÍPIO
Para se poder representar a amplitude de um sinal
é preciso medi-lo, o que se pode fazer com um de-
Um detector normal pode medir a amplitude média do sinal, ou
recordar o valor máximo durante algum tempo.
ARA JET)
Quando dispomos de uma tensão contínua que indica
o nível do sinal, é necessário decidir qual dos LED se
deve acender, de modo que se desenhe uma banda
luminosa.
De fato, isto pode ser feito com uma série de com-
paradores, como o que se mostra na figura, depois de
se superar uma tensão de referência e que o LED
correspondente se acenda (da mesma maneira que um
“lash ADC”, ver lição 21 de DIGITAL).
Se escolhermos adequadamente os valores das re-
sistências utilizadas para tomar a tensão de referência,
pode-se ter uma indicação linear ou logarítmica (por
exemplo em dB).
Um divisor resistivo e uma série de comparadores permitem
realizar uma visualização das bandas do LED.
Detector
do valor médio
Interruptor
lh analógico
(sinal)
Detector
do pico
Comparador
dos LED
Oscilador
princípio do funcionamento é bastante simples.
Esquema dos blocos do medidor de nível com o indicador do pico: o
tector normal que, na sua forma mais simples, apa-
rece na figura.
O capacitor da saída carrega-se com os picos da
onda que forma o sinal, depois descarrega-se o mais
rapidamente possível para poder seguir o perfil da
própria onda. Fazendo o possível para que se des-
carregue mais devagar (R de valor elevado), o capa-
citor mantém durante mais tempo o nível alcançado,
isto é, recorda a amplitude máxima do sinal, que é
o nível do pico.
n
(nível)
MEIAS
A figura mostra o esquema dos blocos do cir-
cuito. As saídas dos dois detectores (valor mé-
dio e também do pico) são enviados alternativa-
mente para o vídeo do LED.
Quando se envia a saída do detector do pico
para o circuito dos LED pede-se que mostre
apenas o ponto máximo alcançado, em vez de
uma banda luminosa inteira.
Como a comutação se produz com bastante
| rapidez, o olho humano apercebe-se da banda
e do ponto como se estivessem presentes ao
mesmo tempo nos LED, enquanto na realidade
são mostrados por turnos.
PROJETOS
Funcionamento do circuito
Os amplificadores operacionais IC4B e
o IC4A formam os dois detectores, de
média e de pico; são uma versão mais
sofisticada dos simples detectores de
diodo que já foram mostrados na página
anterior.
O IC4D é um filtro passa-baixa, enquan-
to o IC3 é o interruptor analógico, que
escolhe um dos dois sinais procedentes
dos detectores, e muda o modo da vi-
sualização (banda ou ponto).
A onda quadrada, necessária para a
comutação dos próprios interruptores,
está produzida pelo IC4C, que funciona
como oscilador do trigger Schmidt (ver
lição 20 de Analógica).
Tanto os operacionais como o comu-
tador analógico necessitam também de
uma alimentação negativa; esta é
proporcionada pelo IC5, um integrado
especializado.
Finalmente, o IC1 e o IC2 contêm a sé-
rie de comparadores necessários para
acender os LED, de forma que se visua-
lize a amplitude do sinal à entrada.
Resistores
Ri,R2 = resistores de 22 K2
R3,R6 = resistor de 330 k9
R4 = resistor de 160 KQ (ou bem 150 K&2 em série com 10 KO)
R5 = resistor de 680 KO
R7 = resistor de 150 KQ
R8,R10,R13,R16 = resistores de 100 KQ
Rg = resistor de 560 KO
Ras = resistor de 220 KQ
Raz = resistor de 1 MO
Ra4,R15 = resistor de 470 Kkº
Raz = resistor de 18 Q
Ra8,R1g = resistor de 15 O
Rzo = resistor de 33 O
R21 = resistor de 2,2 KO
R22 = resistor de 390 9
R23,R24,R25,R26 = resistor de 150 2
Pa = trimmer de 2,2 KQ vertical
Capacitores
(1 = capacitor de 470 nF de poliéster
Esquema elétrico do medidor de nivel com o indicador do pico.
= capacitor de 1 uF 35 V de tântalo
= capacitor de 4,7 nF de poliéster
capacitor de 56 nF de poliéster
Cs = capacitor de 4,7 uF 6,3 V de tântalo
Có,C7 = capacitores de 10 HF 6,3 V de tântalo
€g = capacitor de 330 |F 10 V eletrolítico
Vários
Da,Di1 = diodos LED verdes rectangulares
Diz = diodo LED amarelo rectangular
D13,D14 = diodos LED vermelhos rectangulares
D15,D16,D17 = diodos de silício 1N4148
IC1 = TLC 339 ou então LM339
IC2 = LM3915
IC3 = 4066
ICg = LM324
IC5 = ICL7660
1 soquete de 8 pinos
3 soquetes de 14 pinos
1 soquete de 18 pinos
1 circuito impresso
PROJETOS
Variador de som para guitarra
É necessário um circuito simples para tornar mais agressivo o som deste instrumento
Nem todos podem tocar como Jimy Hendrix, mas sempre podem tentar imitar
o som das guitarras elétricas dos anos mais agressivos do Rock, com R
maiúscula.
O tom áspero e “incômodo” da típica guitarra do rock, que é totalmente
oposto ao som doce da guitarra clássica, costuma ser habitual-
mente exacerbado pela via eletrônica.
Este conceito é possível porque se trata de uma gui-
tarra elétrica cujos sons não são produzidos por uma
caixa de ressonância, mas sim por um captador mag-
nético (pick-up) do qual sai um sinal que pode ser mani-
pulado à vontade.
TIMBRE E HARMÔNICOS
A nota que é emitida por um instrumento, por exem-
plo um Lá natural, corresponde à frequência da osci-
lação acústica (ou elétrica) produzida pelo próprio
instrumento.
Não obstante, com paridade com a nota, pode haver
muitas diferenças de timbre: o som doce de uma flau-
ta é muito diferente do som metálico de um trombone.
Como já ilustramos na lição 16 de Analógica, o timbre
depende da forma da onda, ou seja, do conteúdo
dos harmônicos, que são as frequências múltiplas da
nota fundamental. Nota pura apenas Nota distorcida
(fundamental) (contém harmônicos)
Se alterarmos uma forma de onda muda-se o seu conteúdo
harmônico e, a seguir, o timbre captado pelo ouvido.
CALA jo Adi
Para se poderem mostrar duas informações diferentes,
na mesma banda do LED, visualizam-se por turno. O
valor médio aparece como uma banda luminosa, e o do
pico como um único ponto.
Por exemplo, amplificando excessivamente um si-
nal, os picos positivos deveriam ultrapassar a alimen-
tação (e os negativos a massa), mas esta hipótese é
obviamente impossível.
Portanto, os picos nivelam-se, criando uma distor-
ção, ou seja, introduzindo harmônicos onde não
existiam: este processo era bastante desagradável
num equipamento de alta fidelidade, mas não num
concerto de rock.
O variador de som para guitarra elétrica já terminado.
PROJETOS
Funcionamen
O sinal da entrada pode ser enviado diretamente pa-
ra a saída, comutando o interruptor S1 para aquecer
o circuito, ou entrar no TR1
to do circuito
pois altera a forma da onda, produzindo o efeito da
distorção que se desejava obter.
Este último amplifica-o e passa-o
para o TR2, que constitui o au-
tentico variador de som, que é
1
crê
simplesmente uma etapa ampli-
ficadora, mal polarizada (falta
também a resistência do emissor).
Portanto, como costuma ser habi-
tual, não amplifica de modo linear,
| ENTRADA
Esquema elétrico do variador de som |
para guitarra; o transistor TRZ
desenvolve o trabalho principal.
PERCENTAGEM DA DISTORÇÃO
Como se pode ver pelo esquema de blocos que está
na figura, o sinal da etapa final (TR3) pode proceder
de duas entradas e amplifica a diferença entre os
dois sinais.
Entrada O-
>
Misturador Amplificador
Variador de som
Resistores, todos de 1/4 W 5%
Rz = resistor de 100 Q) (marrom, preto, marrom)
Rz, R6 = resistores de 10 K9 (marrom, preto, laranja)
Ra, R10 = resistores de 15 KQ2 (marrom, verde, laranja)
R4 = resistor de 2,2 KQ (vermelho, vermelho, vermelho)
R5 = trimmer de 470 KO
R7 = resistor de 33 KQ (laranja, laranja, laranja)
R8 = resistor de 150 KQ (marrom, verde, amarelo)
Rg = resistor de 8,2 KQ (cinza, vermelho, vermelho)
Rm = resistor de 5,6 KQ (verde, azul, vermelho)
Capacitores
€1, C2, C4, Cs, C6, CB = capacitores electrolíticos de 10 pF 16 V
C€3 = capacitor de poliester de 3,3 nF
Virando o P1 para um dos extremos, passa-se o sinal
original até à outra parte que seleciona a que está
distorcida; as posições intermediárias permitem
misturá-las à vontade.
O trimmer R5 atua ao variar a polarização do TR2,
portanto o tipo de deformação da forma da onda
(distorção) que introduz.
Esquema de blocos do variador de som: o misturador (P1)
permite combinar o sinal original e o distorcido.
C7 = capacitor eletrolítico de 220 uF 16 V
Transistores
TR3, TR2, TR3 = transistores npn BDs46 ou equivalentes
Vários
Sa = interruptor de botão metálico (acionamento com
o pé)
P1 = potenciómetro duplo de 50 K9, log/antilog o (se não
se encontrar) linear
1 tomada jack de 6,35 mm mono standard de painel
1 tomada jack de 6,35 mm mono standard de painel
2 conectores de 3 polos
3 conectores de 3 polos
1 circuito impresso
PROJETOS
Detector de metai
Um prático dispositivo para detectar objetos metálicos que eshi
Este dispositivo é de origem militar já antiga: era utilizado para detectar mi-
nas, limpar os terrenos e, principalmente, para procurar artefatos bélicos
que não tivessem explodido; como veremos, também tem a sua utilidade
em casa.
É capaz de descobrir a presença de massas metálicas ocultas debaixo dos
soalhos, sem necessidade de qualquer contato físico com a ferramenta.
Naturalmente as versões dos anos 40 pesavam muito e eram incômodas
de manejar, visto que estavam construídas com tubos termo-iónicos,
ou seja, válvulas: hoje é suficiente usar um minúsculo circuito
integrado.
IRA SEN
Quando se faz um buraco na parede com uma broca,
tem-se sempre a dúvida que se pode estragar alguma
canalização que passe exatamente por esse lugar.
Devido à grande quantidade de tubos (água, luz, gás,
telefone, televisão) que passam no interior das paredes
das nossas casas, a probabilidade é sempre possível,
principalmente nas cozinhas ou nos banheiros.
O nosso aparelho proporciona uma ajuda muito útil já
que permite detectar a presença de tubos metálicos,
como os da água ou do gás e, em menor medida,
também os fios elétricos.
O detector de metais já terminado.
OSCILADOR SENSÍVEL
O detector baseia-se num princípio muito simples: a
presença de um objeto metálico perto de uma bobi-
na altera notavelmente a sua indutância.
Se a bobina faz parte do circuito ressonante de um
| oscilador, a frequência da onda produzida por este
último desloca-se por causa do efeito da variação da
| indutância.
Esta variação pode-se converter numa deslocação
do tom de uma frequência audível, que se pode
sentir claramente através de um alto-falante ou fo-
nes de ouvido.
Circuito
ressonante
Tt
f= 500 KHz
A indutância reduz-se,
a frequência diminui
f= 499,960 KHz
La proximidade de uma massa metálica modifica a indutância,
e por isso muda a fregiência da ressonância do oscilador.
PROJETOS
Montagem do circuito
O circuito, apesar da aparente complexidade da sua
função, é bastante simples, pois as peças que se têm
de montar são poucas e ficam bem separadas.
Continuam-se a aplicar aqui as indicações relativas à
correta orientação dos capacitores eletrolíticos e dos
integrados, incluído o IC3, que parece um transistor
mas que é um regulador de tensão completo.
O IC1 é uma antiga série CMOS, pelo que é bastante
delicado de manusear: deve-se sempre descarregar
para a terra antes de lhe tocar; quando o circuito está ter-
minado já não são necessárias precauções especiais.
Disposição dos componentes do detector de metais sobre a
base do circuito impresso.
Lado da solda do circuito impresso, ou seja, o das trilhas de
cobre.
ESSA ETA
Num disco de cartão duro de, pelo menos, 16 cm de
diâmetro, praticam-se oito cortes de 4 cm de com-
primento e uns 2 milímetros de largura ao longo de
todo o perímetro, como se ilustra na figura.
Depois de preparado o suporte, deve-se criar uma bo-
bina de seis voltas de um condutor flexível (isolado)
através da série de cortes, tendo o cuidado de colocá-
las alternativamente nas duas faces do disco.
Uma vez terminado este trabalho, os dois extremos
do fio poderão alcançar o borne que fica livre numa
das margens da placa indicada com a letra L.
LIGAÇÕES EXTERNAS
Para alimentar o circuito é necessária uma tensão co!
nua de 18 V, que pode ser proporcionada por duas pil
de 9 V situadas em série e ligadas aos terminais + e -.
Para utilizar fones de ouvido servem os que são pare
dos com os de um walkman; pode-se montar uma toma
jack de 3,5 mm, ligando ao mesmo tempo os dois pó
centrais de modo que se possa escutar o mesmo som nú
dois fones.
Os fios de ligação ao potenciômetro R5 devem
mais curtos possível, porque fazem parte de um circi
oscilante; também se devem conservar longe dos out
fios.
Fio elétrico
Cortes
A bobina captadora constitui a parte importante do detector d
metais, por cujo motivo deve ser construída com muito cuidad
Quando prescindimos da tecnologia da constru-
ção, todos os circuitos elétricos e eletrônicos re-
querem a ligação direta com uma fonte de ener-
gia de características adequadas.
Muitos dispositivos eletrônicos, como os proje-
tos deste curso, funcionam com uma baixa ten-
são contínua, de modo que não apresentam
nenhum risco de descargas.
Tanto para estas como para outro tipo de testes,
é útil dispor de uma fonte de alimentação de la-
boratório, capaz de produzir uma tensão con-
tínua regulada e bem estabilizada, com uma
boa corrente de saída.
CRITICAS
As tensões continuas requeridas com maior frequên-
cia, tanto no âmbito profissional como nas práticas de
principiantes, são geralmente entre 5 Vcç € 12 Voc.
Em algumas aplicações analógicas utilizam-se poten-
ciais mais baixos, como 3 Voc, ou muito mais altas, até
18 Vec; no campo industrial reina indiscutivelmente a
tensão standard de 24 Voç.
Uma ferramenta válida de laboratório deve poder dis-
por de um cômodo comando à distância para a con-
figuração de todos os possíveis valores na gama de 3
a 24 V, como faz o nosso dispositivo.
A fonte de alimentação estabilizada para um laboratório de
tensão variável já terminada.
TENSÃO E CORREN
Para se conhecer a tensão da saída pode-se utilizar o
multímetro ou, (mais sofisticado para aqueles que
estão dispostos a gastar mais), montar um voltímetro
de painel já terminado, do tipo analógico ou digital
Quando se fazem testes, é fácil causar alguns curto-
circuitos ou sobrecargas: portanto, é importante que a
fonte de alimentação esteja totalmente protegida, de
forma que não possa ser danificada.
Neste caso, se se deseja arredondar, pode-se acres-
centar também um amperímetro de painel, de modo
PROJETOS
Um laboratório equipado com muito instrumental é o sonho de todos
os adeptos da eletrônica.
que se possa conhecer em todo o momento quanta
corrente é fornecida ao circuito.
Voltimetro de painel que, com uma resistência em paralelo de
baixo valor, se converte num amperimetro.
PROJETOS
Montagem do circuito
A diferença que existe do normal para a base do circui-
to impresso é que este contém apenas uma parte do
circuito; os componentes de alta tensão e também de
alta corrente são montados no exterior.
A realização da base não apresenta nenhuma dificul-
dade. E suficiente seguir a disposição dos componen-
tes mostrada na figura.
Naturalmente, é necessário ter cuidado com a polari-
dade correta dos dois capacitores eletrolíticos C2 e C4,
e dos diodos D1 e D2.
Disposição dos componentes na base do circuito impresso da
fonte de alimentação.
USA REDE
A parte do circuito que está compreendida entre a toma-
da de ligação à rede e o transformador, que inclui tam-
bém o interruptor e o fusível, está para uma tensão da
rede de 127/220 V alternada.
Portanto, necessita de um isolamento exato, por
exemplo com tubos de plástico especiais, e deve haver
RETIFICADOR E CAPACITOR
O revestimento do secundário do trans-
formador para a base não envolve
nenhum risco de descarga, mas deve-
se utilizar um fio de seção adequada
(pelo menos 1,5 mm?) por causa da
forte corrente que se vai ter de utilizar.
A ponte retificadora PR1 tem normal-
mente um orifício para a fixação com
parafusos à caixa metálica (que atua
como dissipador); caso contrário, pode-
se utilizar uma cola termo-condutora
-pelo menos um centímetro de distância entre este último:
e a caixa ou quaisquer outros fios.
O fundamental fio de terra (amarelo-verde) do fio da re
de é fixo com parafusos e arruelas à caixa metálica, ras-
pando-a primeiro com papel de lixa para eliminar qual
quer resíduo de vemiz e garantir um bom contato.
especial.
O capacitor de filtro C5 pode ser fixo
horizontalmente na caixa com uma fita
metálica, ou simplesmente colado no
fundo da própria caixa.
Revestimento dos componentes externos: o
vermelho os flos de alta tensão, o amarelo os
percorridos por uma corrente forte.
vo TimerRo
DIGITAL
ou ANALÓGICO
19-30,
O INTEGRADO REGUL. R
O IC1 que contém o autêntico regulador deve ser arre-
fecido. Monta-se num dissipador que tenha uma boa
superfície, melhor ainda se está exposto ao exterior | O O
(de outro modo precisaria de uma boa ventilação). |
Como o encapsulamento do integrado está ligado à saií- o
da, é necessário interpor uma folha isoladora especial |
com parafusos e anilhas adequadas (vendidos normal- |
mente no kit) e, se preciso, também uma camada de |
|
plástico. Os fios entre o IC1 e a base devem ser muito
curtos e de grande seção, de modo que se acrescen-
tam dois capacitores de 100 nF montados muito próxi-
mos ao integrado. Um deles entre a entrada e a massa 4 base do circuito impresso vista do lado das trilhas de cobre
eo outro entre a saída e a massa. da fonte de alimentação.
UTRAS LIGAÇÕES
Ointerruptor SW1, o potenciômetro e os dois diodos lu-
minosos podem ser montados diretamente no painel
trontal, utilizando as braçadeiras de plástico especiais
para os LED. -
No mesmo painel também encontrarão o seu lugar os
bomes de saída, vermelho (positivo) e preto (negati-
vo); este último também poderá estar ligada à massa y
metálica da caixa. Bi
As ligações com os bomes devem ser de boa secção Exa do nino
E 5 E aqui do tipo toroidal de baixo
(a habitual 1,5 mm2), enquanto que para os LED e pa fiuxa disperso, interruptor de
ta o potenciômetro não existem requisitos especiais, alimentação, porta-fusíveis e
por causa das bases atuais que são utilizadas. dissipador para o IC1.
EE TESTE E USO PRÁTICO
Depois de terem sido verificados os fios e os isolamen-
tos, pode-se ligar um multímetro à saída (se não esti-
ver o voltímetro) e ligar a fonte de alimentação: deverá
ler-se uma tensão que ficará regulada se rodarmos o
E. +34 y +5V
34V-5V=29V
29Vx2A=58W
O interruptor SW1 permite minimizar a dissipação do 4 CARGA
integrado regulador IC1, baixando a tensão da entrada
quando se utiliza uma tensão baixa de saída.
15V-5V=10V
Configura-se em 12 V para tensões da saída compreen- 10V42A=20W
didas entre 3 V e 12 V, e também em 24 V quando é ne- as ai
cessário dispor de tensões superiores; se a corrente | di
absorvida é muito baixa, sempre se pode deixar em 24 V. : +) EE
Se baixarmos a entrada, a potência dissipada é reduzida no
fegulador com baixas tensões da saída e altas correntes da
carga.
PROJETOS
Montagem do circuito
Todos os componentes do circuito, com exceção da
pilha de 9 V, são montadas na base do circuito im-
presso, conforme a disposição indicada na figura.
O que se coloca em último lugar é o diodo D13 e a
foto-resistência F1, se seguimos as instruções abaixo
indicadas; os restantes componentes podem ser
montados pela ordem habitual.
Como sempre, deve-se prestar muita atenção aos
componentes que têm polaridade: tais como capaci-
tores eletrolíticos, diodos (incluídos os LED), transis-
tores, integrado e microfone.
Disposição dos componentes do circuito impresso dos
psicodélicos de bolso.
MONTAGEM DOS LED
Para os numerosos LED de cores, a identificação dos
terminais, cátodo (indicado com k) e ânodo, pode ser
efetuada observando o comprimento dos mesmos an-
tes da sua ubiquação no circuito impresso.
De fato, o pino do cátodo dos LED é fisicamente mais
curto do que o outro, e um possível vinco realizado an-
tes de tempo com os alicates poderia dificultar a detec-
ção da polaridade.
Alguns LED também têm uma marca lateral de refe-
rência (como por exemplo os indicados no plano de
montagem), mas nem todos o têm; no entanto, pode-
se utilizar a técnica que se mostra na figura.
Os terminais de um LED podem ser identificados com a ajuda de
uma pilha e de uma resistência. -
A FOTO RESISTÊNCIA E O SEU LED
O LED D13 e a foto resistência F1 devem
estar situados frente a frente, de modo que
a luz gerada pelo primeiro possa alcançar o
segundo.
Como ilustra a figura, giram-se 90 graus a
partir da base, mantendo-os a mais ou me-
nos um centímetro de distância; a foto resis-
tência, ao contrário do LED, não tem polari-
dade.
Resistência
de 4700
«
+ OLEO
1 acende-se se 0
E positivo vai para.
Resistência o ânodo (a)
de 4700
Pilha de 9 O)
O LED
não se acende
se o positivo
vai para O
cátodo (k)
Se o circuito for montado nui
caixa transparente, será n
sário proteger o F1 da luz ext
rior, por exemplo com um tub
de cartão preto que lhe permi
receber apenas a luz do D13.
D13 e FI fazem parte de um sister
automático de regulação: o LED
iluminar a foto resistência.
Pode-se utilizar uma caixa de plástico normal, dei- xando o circuito sem caixa, somente protegido por
xando um orifício na tampa para as luzes (ou então um isolador que cubra o lado das soldaduras (será
voltando a enviar os LED para o painel), e realizando necessário, nesse caso, evitar o contato com objetos
2 ou 3 orifícios para o microfone. metálicos).
Uma outra possibilidade talvez melhor ainda, é subs-
tituir toda a tampa por um retângulo de plástico ou
de policarbonato, de modo a deixar ver todo o circuito
sem esquecer de proteger o Fi e o D13.
Exemplos de caixas de
plástico: a parte retangular
de cima pode ser
substituída por um
No entanto, o efeito mais tecnológico obtém-se com é
retângulo transparente.
uma caixa totalmente transparente ou mesmo dei-
TESTE E UTILIZAÇÃO PRÁTICA
O teste de funcionamento requer muito poucas ma-
nobras: liga-se a pilha, que deve estar com a polari-
dade correta, aciona-se o interruptor e observa-se o
resultado na presença da música.
Se tudo correr bem, o grupo do LED de 5 mm come-
çará a piscar ritmicamente depois de um período
inicial de cerca de vinte segundos.
i Os que têm a cor vermelha seguirão o baixo e a ba-
| teria; os verdes seguirão os médios (normalmente a
melodia), e os amarelos, finalmente, responderão
| aos golpes dos pratos e de outras tonalidades
| agudas.
Circuito impresso para as luzes psicodélicas de bolso, pelo lado
re - Pr das soldaduras.
DURAÇÃO DOS LED -
Para produzir a máxima luminosidade, os LED es-
tão sujeitos a uma tensão bastante intensa, que pode E
reduzir a sua vida útil. A ,
Alguns LED não conseguem suportar estas fortes
tensões e podem ceder depois de um breve período
de uso. 12082 (limitador de corrente)
Adicional
Neste caso, e também apenas como prevenção para
não se correr o risco de ter que substituí-los, convém
acrescentar uma resistência em série a cada par de
LED, como se explica na figura.
Uma resistência em série reduz a luminosidade, mas prolonga a
vida útil dos diodos luminosos.
PROJETOS
Funcionamento do circuito
O IC1 operacional amplifica o
sinal da entrada, que se aplica
à entrada dos três filtros ativos
constituídos respectivamente
por IC1b, ICtc e ICid.
Estes dividem o sinal em três
bandas: a primeira é uma
passa-alta para os agudos, a
segunda uma passagem da
banda para as frequências
medias e a terceira também é
uma passa-baixa para os tons
de baixa frequência.
À saída de cada filtro há um de-
tector de amplitude, formado
por um corretor de dois diodos.
A tensão produzida por ele faz
com que o transistor conduza,
acendendo os LED correspon-
dentes.
MME ---
O ganho conseguido da etapa da amplificação (IC1a)
é regulado automaticamente conforme a corrente ab-
sorvida pelos LED finais, que também atravessa o LED
D13.
De fato, quanto mais se ilumina o D13, mais baixa a
resistência da foto resistência F1 situada à sua frente,
Resistores (todos de 1/4 W 5%)
Ri = resistor de 15 KQ (marrom, verde, laranja)
Rz, R4 = resistores de 1 MQ (marrom, preto, verde)
R3 = resistor de 1 Kº (marrom, preto, vermelho)
R5, R8, Rg = resistores de 10 KQ (marrom, preto, laranja)
R6, R7 = resistores de 470 KQ (amarelo, violeta, amarelo)
Rio = resistor de 27 KQ (vermelho, violeta, laranja)
Raa, R15 = resistores de 100 KG (marrom, preto, amarelo)
R12 = resistor de 22 KQ (vermelho, vermelho, laranja)
R13 = resistor de 220 KQ (vermelho, vermelho, amarelo)
Ri4 = resistor de 4,7 KQ (amarelo, violeta, vermelho)
Ra6, R17, R18 = resistores de 6,8 KQ (azul, cinzento, vermelho)
Capacitores
C1 = capacitor de poliéster de 100 nF
€2, C4 = capacitor eletrolítico de 47 uF 10 V
C3 = capacitor eletrolítico de 100 uF 3 V
Cs = capacitor de poliéster de 15 nF
r de 3,3 nF
Esquema elétrico dos psicodélicos de bolso do LED.
aumentando a realimentação negativa sobre ICla e,
portanto, reduzindo a sua amplificação.
Os dois LED amarelos D14 e D15 são utilizados, no
entanto, como referência de tensão (4,2 V aproxima-
damente), para proporcionar o zero de referência para
os quatro amplificadores operacionais.
Cy = capacitor de poliéster de 47 nF -
C8-9 = capacitores cerâmicos de 220 pF
Cio = capacitor eletrolítico de 10 uF 6,3 V
Cn, C12, C13, C14, Cas =capacitores eletrolíticos de 1 uF 10 V
Componentes activos
TRa, TR2, TR3 = transistores BC546
IC1 = TLC274 0 TS274 - LM324
Da, D2, D3, D4, D5, D6 = diodos ao silício 1N4148
Dz, D8 = diodos LED vermelhos de 5 mm, 50 mA
Do, Dio = diodos LED verdes de 5 mm, 50 mA
Da, Diz = diodos LED amarelos de 5 mm, 50 mA
D13 = diodo LED vermelho de 3 mm, 50 mA
Da4-15 = diodos LED amarelos de 3 mm (de cualquier tipo)
Fa = foto resistor de 5 mm
Vários
ON-OFF = micro chave de alavanca
MICRO = microfone de eletreto
1 circuito impresso
ESUP ALIAS;
Para se poder verificar o funcionamento do dispositi-
vo é necessário aplicar a alimentação de 9 a 15 V so-
bre a polaridade dupla, com os pontos +12 V,-12V ea
massa, e também proporcionar todas as ligações de
áudio. Se for regulado o cursor do trimmer R8 a meio
do caminho percorrido, e aplicando um sinal musical
à entrada IN1 de nível não muito elevado, deverá
poder escutar-se de novamente à saída.
Se emitirmos na entrada prioritária IN2 outro sinal,
por exemplo, a saída de um pré-amplificador microfô-
nico (como o do projeto 13), deverá ser possível
escutá-lo, enquanto a música baixa de volume.
Circuito impresso do talk-over, visto pelo lado das trilhas de
cobre.
REGULAÇÃO DO NÍVEL
Otrimmer R8 permite regular a amplificação do sinal Deste modo pode-se equilibrar o nível da música
submetido (normalmente a música), isto é, aquele proporcionalmente ao da voz (ou do sinal IN2), de
que se atenua quando entra o sinal prioritário (voz). | modo que se obtenha um efeito da dissolução mais
eficaz.
O nível do sinal aplicado à entrada IN1 deve ser
at] Saída | bastante baixo, para evitar distorções; mas se for ex-
cessivamente reduzido o ruído de fundo poderia
D ma 1 tornar-se perceptível.
Tensão de = ate Satda é percepi
controle “E e
O talk-over utiliza um JFET como potenciômetro controlado em
| tensão (o princípio deste processo é explicado na lição 23 de
| Analógica).
TEMPOS DE RESPOSTA
Também num circuito automático, como na mistura
manual, existe um tempo de ataque, isto é, de inser-
ção, e um recíproco de libertação, após o qual volta
a música. Sinal
da
É preferível que o ataque seja quase imediato, para
não se perder a primeira sílaba do discurso, uma vez
que convém que a libertação seja relativamente lenta Alto.
e progressiva.
Ataque
da
á il I i i úsi Libertação
Não sendo assim, o dispositivo elevaria novamente o URCA q
volume sonoro, aproveitando também as breves Baixo
pausas entre uma palavra e outra, com um efeito
acústico extremamente desagradável.
Para se obter o melhor efeito acústico, o tempo de libertação
deve ser mais longo do que o tempo de ataque.
PROJETOS
Funcionamento do circuito
O sinal submetido (música) atravessa o potenciôme-
tro eletrônico formado pelos R7, C3 e T1, e depois é
amplificado pelo amplificador operacional IC1A, al-
cançando por fim a saída.
O IC1A está ligado para funcionar como amplificador
inversor (ver lição 34 de Analógica) e também se
ocupa de somar, isto é, misturar o sinal musical com
o da outra entrada IN2.
Este segundo sinal, que é normalmente a voz, está
também ligado à entrada de um segundo amplifica-
dor (no inversor): o IC1B, que levanta bastante o nível.
O resultado (recordemos que é a voz amplificada) é
redirigido pelo D1 e carrega C7, produzindo uma
tensão positiva, dependente da entrada INT, quer di-
zer, baixando o volume da música.
Aplica-se à porta (terminal de controle) do T1, reduz a
sua resistência e, portanto, atenua o sinal procedente
da entrada IN1, isto é, baixando o volume da música.
Quando a voz falta (IN2), o C7 descarrega-se lenta-
mente através do R1, aumentando assim a resistên-
cia do T1 e devolvendo a música ao nível anterior à
intervenção.
Esquema elétrico do talk-over.
Resistores (todos de 1/4 W 5%)
R1 = resistor de 2,2 MO (vermelho, vermelho, verde)
R2 = resistor de 470 KQ (amarelo, violeta, amarelo)
R3, Rs = resistores de 1 MO (marrom, preto, verde)
R4 = resistor de 4,7 KO (amarelo, violeta, vermelho)
R6, Rio = resistores de 120 KQ (marrom, vermelho, amarelo)
R7 = resistor de 47 KQ (amarelo, violeta, laranja)
R$ = trimmer de 10 KQ2 horizontal
Ro = resistor de 1 KQ (marrom, preto, vermelho)
Capacitores
C1, C2 = capacitores eletrolíticos de 220 |F 25 V
C3, C4, 5, C6 = capacitores de poliéster de 100 nF
Cy = capacitor eletrolítico de 1 pF 25 V
Semicondutores
Di = 1N4148
T1 = BF245B
IC = LF353
Vários
3 conectores RCA
a régua de parafusos de três ligações
1 circuito impresso
1 possível caixa metálica
Tesnio sthtbnadesd
Um dispositivo para regular automaticamente a temperatura
As preocupações por efeito do ar forte das serras, da altitude, da neve ou
de outras mudanças climáticas, são devidas ao fato de bastarem poucos
graus a mais ou a menos para mudar radicalmente a vida na terra.
Sem falar de catástrofes, também na vida quotidiana
encontramos numerosas situações nas quais é
necessário manter constante, nos limites do
possível, a temperatura de um objeto ou de
um ambiente.
Citemos por exemplo o sistema de aquecimento
da casa, o frigorífico, o ar condicionado, o aquário,
o aquecedor de banho, o forno elétrico, o freezer, o
ferro de passar, etc.
ESA
A palavra termostato indica um ambiente no qual a
temperatura (termo) se mantém constante e, portanto,
no regime estático (stato), mas o termo é utilizado com
frequência para referir-se ao dispositivo de controle.
O sistema requer um sensor que detecte a temperatu-
ra (vulgarmente chamado. como já dissemos, o ter-
mostato) e um controlador que a faça subir ou descer
se estiver fora dos limites indicados.
O nosso circuito desenvolve justamente a função de
sensor, medindo a temperatura e controlando um relê,
que deverá ser ligado ao dispositivo que desenvolva
calor ou frio.
Diz-se que um dispositivo auto-regulado, como o
que acabamos de descrever, funciona com argola
fechada: controla a temperatura que, por sua vez,
é medida à entrada.
O termostato eletrônico pode ser utilizado, por
exemplo, para controlar um pequeno ventilador
situado em frente do dissipador de um transistor de
potência: se aquecer demasiadamente, é esfriado.
No entanto, nada impede utilizar o circuito da ar-
gola aberta, ou seja, como um simples indicador
de temperatura, por exemplo para fazer soar um
alarme caso se detecte algum problema no freezer
da casa.
85
a»
E
Circuito de
controle
Resistência que
aquece
| (recebe corrente se a
Sensor
temperatura for
demasiado baixa)
Num aquário, quando a temperatura é demasiado baixa, o
termostato envia corrente para uma resistência, que aquece
a água.
A temperatura
do frigorífico
está regulada
por um
termostato que
não é
especialmente
sofisticado.
PROJETOS
Funcionamento do circuito
O termistor (sonda) forma um divisor com o resistor
R1, produzindo nos exire-
mos de C3 uma tensão
mais alta quanto mais ele-
vada é a temperatura na
qual se encontra.
Um segundo divisor, forma-
do pelos R2 e R3, este últi-
mo em série com o poten-
ciômetro RV1, produz uma
tensão de referência regu-
ladora variando a posição
do próprio potenciômetro.
O IC1 funciona como com-
parador, ou seja, compara
as duas tensões: se a pri-
meira que é controlada pela
temperatura é inferior à se-
Esquema elétrico do
termostato eletrônico.
SUS AS
A histerese é obtida com uma fraca realimentação
positiva: o R9 faz com que retroceda uma parte da
tensão da saída, deslocando ligeiramente o limiar de
comparação quando se produz uma ligação.
Para assegurar uma alimentação estável com os divi-
sores da entrada, o IC1B funciona como alimentador
Resistores (todos de 1/4 W 5%)
Ra, R6, Rz, Rio = resistores de 4,7 Kº (amarelo, violeta,
vermelho)
R2 = resistência de 5,6 K9 (verde, azul, vermelho)
R3, R4, R5 = resistores de 1 KQ (marrom, preto, vermelho)
R8 = resistência de 2,7 K2 (vermelho, violeta, vermelho)
R9 = resistência de 1 MQ (marrom, preto, verde)
RV1 = potenciômetro linear de 1 KQ
Condensadores
€1 = capacitor electrolítico de 470 |F 16 V
C2, C3 = capacitores de poliéster de 100 nF
gunda, a saída está alta: o Q1 conduz e o relê salta.
+12V O
s
R8|
+9/14 KO
(i2y *
estabilizado: faz de buffer para a tensão estabilizada
produzida pelo diodo Zener DZ1.
Os capacitores C3 e C4 têm a função de anti-interfe-
rências: formam filtros passa-baixa que evitam liga-
ções acidentais; não interferem com as variações de
temperatura, que são lentas.
Cy = capacitor cerâmico de 220 pF
Semicondutores
Da = diodo de silício 1N4002
DZ1 = diodo Zener 6,2 V - 1/2 W
O1 = transistor NPN BC237 ou equivalente
IG = LM358 ]
LDa = diodo LED vermelho de 3 mm
Vários
SONDA = termistor PTC modelo KTY81-110
RL1 = relê de 12 V, um contato de intercâmbio de 2 À
3 terminais de parafusos de dois postos
1 circuito impresso
PROLETOS
Carreg ador de baterias
de NiCd para automóveis
Um dispositivo portátil para carregar de energia os acumuladores descai
Há mais de cinquenta anos que o adjetivo portátil podia querer referir-
se a um compartimento com seis quilos de componentes eletrônicos
e oito de baterias para a sua alimentação. A tecnologia da época
parece estar a anos-luz deste momento, mas a utilização
de baterias como fonte de energia é ainda necessá-
ria, embora com uma relação peso/desempenhos
muito mais favorável.
Certas aplicações de baixa potência, como os re-
lógios e as calculadoras, funcionam há alguns anos
com uma minúscula bateria, mas outras, como as do
tipo leitores do disco compacto, devoram as baterias
a um ritmo bastante elevado
Agora, quando a ecologia é um tema que está em
moda, não convém jogar fora as pilhas descarrega-
das, mas sim tornar a carregá-las para que possam
Acumulam talvez um pouco menos de energia e pro-
porcionam uma tensão levemente mais baixa, mas
esta tensão tem a vantagem de que se mantém
ser utilizadas mais vezes. constante durante toda a duração da carga.
Naturalmente, não se devem utilizar as habituais pilhas
alcalinas, porque devem ser substituídas pelas recar-
regáveis, por exemplo, as de níquel e cádmio (NiCd),
cujo custo é amortizado perfeitamente com o uso.
As baterias recarregáveis de níquel e cádmio estão disponíveis
em diferentes formatos, entre os quais se encontram os das
pilhas normais de usar e jogar fora.
TRANSFUSÕES DE ELÉTRONS
Se para recarregar as baterias em casa é suficiente li-
gar a tomada do carregador, como se faz com a má-
quina de barbear ou com um pequeno aspirador, a si-
tuação pode se complicar se nos encontramos longe
das tomadas de corrente.
Quer se trate de um automóvel rádio-controlado ou de
um brinquedo das crianças, seria muito mais cômodo
poder recarregar as pilhas enquanto os mesmos estão
em funcionamento. Deste modo pensamos que seria
mais útil um carregador de baterias capaz de funcionar
com os 12 V da bateria do automóvel: na prática,
transfere uma minúscula parte da energia desta última
para a pilha que queremos recarregar.
As baterias NiCd encontram aplicação num bom número de
dispositivos, embora recentemente se prefiram as mais
modernas NiMH.
PROJETOS
Montagem do circuito
Na simples placa visível na figura, todos os com-
ponentes têm o seu devido lugar, com a excep-
ção do comutador SW1, que está destinado ao
painel frontal da caixa.
A montagem não apresenta dificuldades dignas
de serem mencionadas: é suficiente ter cuidado,
como sempre, com a correta orientação dos
transistores e diodos, e além disso não queimar
os transistores. Para soldar os nove terminais,
também chamados fixações, convém utilizar
uma pinça para que não se queimem os dedos;
os fios serão soldados depois na ponta para
evitar dessoldar os extremos do fio.
Disposição dos componentes na placa do carregador de
baterias; na figura inferior indica-se o dissipador para o Q2,
DISSIPAÇÃO
Como o transistor Q2 pode ter que admitir uma potên-
cia discreta (até uns 5-6 W), é preciso que esteja fixo
(com parafusos) num dissipador adequado, ou na
parede de uma caixa metálica.
Deste modo ficaria ligado eletricamente ao positivo,
pelo que se interpõe um kit adequado de isolamento
(lâmina de mica e guia de teflón para os parafusos).
Como alternativa, poderá colocar-se o circuito e o dis-
sipador numa caixa de plástico fechada, mas neste
LIGAÇÕES
O comutador será montado no painel da caixa, tendo
o cuidado de se informar corretamente no mesmo pai-
nel os parâmetros indicados no esquema elétrico, mos-
trado na página 92.
Para se poder extrair os 12 V do automóvel convém
utilizar um plugue especial que possa ser inserido na
tomada do isqueiro, ou com um fusível rápido de 1A em
sério para evitar problemas.
No lado da bateria, podem-se utilizar porta-pilhas
normais, do tipo adequado ao formato dos elementos
de níquel-cádmio que devem ser recarregadas (mes-
mo mais de um em série).
“B'
Bateria
caso terão de ser feitos vários orifícios nos dois lar
dos, para assegurar uma boa ventilação.
Exemplo de um
dissipador de alumínio
anodisado, adequado
para o transistor
regulador do
carregador de baterias.
E bs,
Porta-pilhas de plástico, que se podem utilizar para inserir as
baterias NiCd descarregadas e que se ligam ao carregador.