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Guias e Dicas
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LPL I - Trabalho - Dorian Gray, Manuais, Projetos, Pesquisas de Economia de Empresas

Apresentação sobre o livro "O Retrato de Dorian Gray".

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2014

Compartilhado em 20/05/2014

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Baixe LPL I - Trabalho - Dorian Gray e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Economia de Empresas, somente na Docsity! FATEC Faculdade de Tecnologia de São Paulo SÃO PAULO 2010 Língua Portuguesa e Literatura Prof. Maria Cecilia de Salles F. César O Retrato de Dorian Gray FATEC Faculdade de Tecnologia de São Paulo SÃO PAULO 2010 O Retrato de Dorian Gray Prof. Dra. Maria Cecilia de Salles F. César Curso: Automação de Escritórios e Secretariado Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura I Data de Entrega: 26/05/2010 Crítica Social Em 1854 a 1900 o mundo testemunhou a unificação italiana (1870), a Guerra Franco- Prussiana (1870), a Comuna de Paris, em 1871, que acabou com os privilégios e as distribuições de classe. Talvez um dos eventos mais devastadores da época tenha sido a Guerra Civil Americana - 1861 a 1865 - que depois de deixar um saldo de 600 mil mortos termina com a vitória do norte e o fim da escravidão. A era Vitoriana, associada ao puritanismo e à repreensão, foi um período de prosperidade onde a ciência e a indústria desenvolveu-se. Distinguida pela nascimento de vários estilos artísticos, escolas literárias, como também, movimentos sociais, religiosos e políticos. A importância dada à consciência civil e responsabilidade social estimulou desenvolvimentos notáveis a respeito da igualdade entre gêneros e raças. A velha aristocracia, reforçada pela burguesia, que devia o seu sucesso ao comércio e a indústria, mantiveram persistentemente o controle sobre o sistema político, privando não só as classes trabalhadoras, mas a classe média de uma voz no processo político. Entretanto, a classe média, poderosa emergente, encarregou-se de organizar um movimento para remediar a situação o seu sucesso foi tanto que a Lei de Reforma (1832) e a abolição das Corn Laws (Leis do Milho), em 1846, foram aprovadas pelo congresso. Durante estes anos, o puritanismo levou a ficção em direções contraditórias, obrigando a motivar e proibir a discussão de sexualidade. Ambos aparecem em obras literárias na forma de escândalos sexuais e formam através do contexto uma produção literária, demonstram de maneira clara de tornar realidade estas opiniões conflitantes. Na época o conceito de “homossexualismo” era ligado ao fetiche ou atividade sexual impulsionada pelo desejo de prazer em vez de procriar e dado pelos dicionários a definição de apetites anormais e pervertidos pelo sexo oposto. Porém, alguns atores, nem todos homossexuais, abordavam elementos homossexuais em suas obras que eram censuradas, como não podiam ser publicados durante suas vidas, estes textos ou eram impressos em edições privadas, ou eram publicados apenas a alguns assinantes confiáveis, ou eram publicados no exterior. Tais histórias documentam o esforço quase bem sucedido de silenciar toda discussão pública da orientação sexual e comportamento “que não deve ser nomeado entre Cristãos”, como era às vezes referido. Estes pioneiros bravamente tentaram quebrar o silêncio:  Jeremy Bentham, 1748-1832. "Essay on Pederasty" in the Journal of Homosexuality. New York: Haworth Press, Summer-Fall 1978.  Percy Bysshe Shelley, 1792-1822. "Discourse on the Manners of the Antient Greeks Relative to the Subject of Love," in James A. Notopoulos, The Platonism of Shelley. New York: Octagon Books, 1969.  John Addington Symonds, 1840-1893. "A Problem in Greek Ethics," in Male Love: A Problem in Greek Ethics and Other Writings. New York: Pagan Press, 1983.  Sir Richard Francis Burton, 1821-1890. "Terminal Essay, Part IV/D, Social Conditions-- Pederasty," in The Book of the Thousand Nights and a Night, Printed by the Burton Club, for private subscribers only [1903?], vol. 10. (Images are v. 10 title page and frontispiece.)  Havelock Ellis, 1859-1939. Sexual Inversion. New York: Arno Press, 1975.  Edward Carpenter, 1844-1929. "The Intermediate Sex: A Study of Some Transitional Types of Men and Women," in Selected Writings, vol. 1: Sex. London: GMP Publishers Ltd., 1984.  Xavier Mayne [Edward Irenaeus Prime-Stevenson], 1868-1942. The Intersexes. A History of Similisexualism as a Problem in Social Life. New York: Arno Press, 1975. Sobre o Autor Oscar Fingal O'Flahertie WillsWilde nasceu em Dublin, Irlanda, em 16 de outubro de 1854. Seu pai, William Wilde, médico de renome, morreu em 1876. Era dado a aventuras amorosas e teve sua carreira prejudicada por escândalos. Sua mãe, Jane Francesca Elgee, escritora, defendeu arduamente a causa da Independência Irlandesa, fazendo com que o filho, desde criança, estivesse sempre rodeado pelos maiores intelectuais da época. Criado no Protestantismo, Oscar Wilde foi um aluno brilhante, sobretudo nos estudos das grandes obras clássicas gregas e pelos seus altos conhecimentos dos idiomas. Estudou na Portora Royal School de Enniskillem e no Trinity College de Dublin, onde sobressaiu como latinista e helenista. Ganhou depois uma bolsa de estudos para o Magdalene College de Oxford, onde ingressou em 1874, saindo quatro anos depois. Nessa mesma época, em 1878, ganhou o prêmio Newdigate, com o clássico “Ravena”. Desde cedo, sobressaia-se entre os demais estudantes, tanto pela sua inteligência quanto pelo temperamento forte e anticonvencional, levando-se em consideração a alta moralização dos costumes no século XIX. Mantinha sempre um ar de superioridade por onde ia, mas, sua forte personalidade e seu brilho natural sobrepunham-se a isso, tornando-o figura indispensável. Passou a morar em Londres e começou a ter uma vida social bastante agitada sendo logo caracterizado por suas atitudes extravagantes. Em 1882, foi convidado para ir aos Estados Unidos e palestrar sobre o seu recém criado Movimento Estético, onde se tornou o principal divulgador das idéias de renovação moral. Defendia o ‘belo’ como única solução contra tudo o que considerava denegrir a sociedade da época. Esse Movimento, que contava também com toda a nova geração de intelectuais britânicos, visava transformar o tradicionalismo na época Vitoriana, dando um tom de vanguarda as artes. Em 1883 vai para Paris e entra para o mundo literário local, levando-o a desistir de seu Movimento Estético. Nesse período, no qual conquistou vários títulos, começou a publicar suas obras, pequenos escritos com inspiração clássica. Volta para a Inglaterra e casa-se com Constance Llyd, filha de um advogado de Dublin, indo morar em Chelsea, um bairro de artistas londrinos. Com Constance teve dois filhos, Cyril, em 1885 e Vyvyan, em 1886. Durante toda sua vida, rumores iam sendo criados em torno da suposta vida irregular que ele teria, o que dava à sua figura um ar de encantamento e atração ainda maior. Podia-se dizer que era amado por uns, repudiado por outros. Alguns estudiosos consideram que essa má fama Contexto da Obra Na literatura européia O Simbolismo constitui-se na Europa, especialmente na França e na Bélgica, nas últimas duas décadas do século XIX, como um movimento literário em reação ao Naturalismo e aos excessos do Realismo. Isto porque os simbolistas reivindicam uma expressão que privilegie os estados da alma e das subjetividades humanas, contra uma lógica materialista e científica até então fortemente realçada pelo Positivismo. A retomada de certas idéias do Romantismo explica a grande fascinação do autor por esse tema, já que há nesta fase uma predileção pelo sonho e pelas fantasias misturadas ao gosto refinado. Na literatura nacional No simbolismo, um autor nacional de expressão é Cruz e Souza. São de sua autoria as obras que melhor representam o cenário político e social brasileiro desta época. Nestas defende as causas das liberdades civis. Além disso, atribui-se a ele o início desta era literária no Brasil, com a publicação, em 1893, de "Missal" (prosa) e "Broquéis" (poesia). Outro expoente desta vertente literária é Alphonsus de Guimaraens. O amor, a morte e a religiosidade são seus temas, possivelmente dadas suas experiências particulares, assinaladas pela morte de sua noiva Constança. Publicou, dentre outras obras, "Dona Mística" em 1899. No cenário europeu  Londres no censo de 1801 contava com 959.000 habitantes.  Na Grã-Bretanha o comércio e os investimentos estrangeiros em 1914 foram de quase US$ 20 bilhões. A Grã-Bretanha abrange a maior parte do país conhecido como Reino Unido. (Escócia, Inglaterra e País de Gales).  Vivem o fenômeno da revolução industrial = rompante econômico  A rede ferroviária atinge seu apogeu em 1890. No cenário britânico A grande mudança de hábitos na Grã-Bretanha entre 1850-1890 foi marcada por uma sociedade notoriamente organizada e equilibrada. Bem como de uma extraordinária tensão social e industrial subjacente. Era o declínio do espírito de ilegalidade. Velho liberalismo = Novo liberalismo e Novo ‘laborismo’. No cenário nacional  Em 1899 a colônia inglesa inaugurou, na Avenida Paulista o Colégio Anglo-Brasileiro, cujas instalações foram, a partir de 1918, ocupadas pelo Colégio São Luiz.  Estação da luz – urbanização à inglesa e a viagem inaugural do bonde elétrico em São Paulo (maio de 1900).  No último censo do século XIX, São Paulo contava com 240.000 habitantes. Gênero da Obra O Retrato de Dorian Gray desde o início revela a marca fundamental do autor: seu sarcasmo. Esse tom é fácil de ser percebido em suas diversas frases paradoxais, outras de humor cáustico, em sua grande maioria proferidas pelo personagem Lorde Henry Wotton. No livro, Wilde usa como plano de fundo o pacto feito entre Dorian Gray e seu destino, para que o primeiro não recebesse as marcas da vida, permanecendo eternamente belo, enquanto seu retrato pintado pelo artista Basil Hallward enfeava-se, para discutir questões como casamento, amizade, metafísica e, obviamente, valores morais. Apesar de a obra ter sido originalmente composta em capítulos separados e então agrupados em um único livro, o texto mostra-se fluente, outra característica notável do autor. Mesmo assim, apresenta quebras de fluxo de narrativa, passando rapidamente de uma situação para outra, tornando-se mais evidentes em momentos conflitantes como o atrito entre Sibyl Vane e sua família abrindo um capítulo que se inicia após o outro ter sido concluído com um encontro entre Lorde Henry e Dorian Gray ou ainda uma ação passada uma semana após outra que tenha finalizado o capítulo anterior. Um ponto importante para se ter noção da natureza desta personagem estava na escolha de sua amada, Sibyl Vane. É interessante observar que o fato da moça ser atriz, representando para ele todas as mulheres e ao mesmo tempo nenhuma, chegando novamente a uma atitude narcisista: a pessoa impossibilitada de amar outra. Sibyl já não possuía charme aos olhos de Dorian e decide deixá-la assim que ela avisa que não poderia mais representar por já conhecer o amor de verdade. Das palavras de Lorde Henry “(…) não desperdice suas lágrimas sobre o cadáver de Sibyl Vane. Era menos real do que elas.”, pode-se concluir que realmente, Dorian gostava da impossibilidade de um amor verdadeiro, preferindo a ilusão que possuía no teatro nas noites que assistia Sibyl representando. Oscar Wilde também representa a vaidade de Dorian nos objetos que decoravam sua casa, dourados, caros, suntuosos e atraentes. Como se a casa fosse um espelho de seu dono, que devesse ser tão bela quanto ele, estar a sua altura. Por isso a detalhada descrição feita pelo autor torna-se importante no contexto para revelar mais aspectos da personagem, incluindo o biombo que Dorian escolhe inicialmente para esconder seu quadro. Apresentava o rico estilo Luís XIV, era também dourado, representando uma tentativa de Dorian de esconder a imagem feia com algo belo. Oscar Wilde sugere também em sua obra diversas formas de belo, inclusive a inteligência como uma característica da beleza, uma vez que Dorian desejava viver o suficiente para ganhar muita experiência, algo que admirava um Lorde Henry. Isso se torna ainda mais notável quando Dorian mostra-se curioso para ler o livro que Henry certa vez carregava. Em mais uma ocasião, o faustoso aparece em cena, a começar pela própria cor da capa do livro, amarela, e também a escola literária a qual o livro pertencia: o Simbolismo. Sibyl Vane: atriz jovem e talentosa por quem Dorian se apaixona. Sua condição econômica e precária e sua paixão pelo jovem aristocrata acabam comprometendo sua atuação nos palcos. Tempo e Espaço Em o Retrato de Dorian Gray o tempo se passa por ordem cronológica, ou seja, determinado pela sucessão cronológica dos acontecimentos narrados. Como exemplo, temos o seguinte trecho: “...Às nove horas da manhã seguinte, o criado em seu quarto, com uma xícara de chocolate numa bandeja, e abriu as persianas...”. Nesse livro podemos notar que o tempo também é histórico, ou seja, refere-se à época ou momento histórico em que a ação se desenrola, pois ao analisar o contexto sócio-político da época pode-se observar que o contexto do livro se encaixa perfeitamente. O tempo é linear e não acontece a alteração da ordem temporal (anacrônica) nem recorre à analepse (recuo a acontecimentos passados) ou à prolepse (antecipação de acontecimentos futuros), pois o tempo é inimigos de muitos. Mas pode-se ver que no capítulo XI (pag. 155) há uma anisocronia (ritmo diferente) porque há uma pausa (interrupção da história para dar lugar a descrições ou divagações). O Espaço em que a história se desenvolve é exclusivamente na Inglaterra. O personagem Basil Hallward cita algumas vezes Paris, mas não chega a ir para a França durante a drama. Outras vezes a obra cita lugares da Inglaterra como a Praça Grosvenor: “... – Com este nevoeiro, meu caro Basílio? Por Deus! Nem sequer reconheço a Praça Grosvenor. Creio que minha casa está por aqui, mas não sei exatamente onde...”. Enredo Exposição: Capítulo I, pag. 16: “... Esta é a simples história – disse o pintor depois de uma pausa. – Há dois meses, fui a uma reunião em casa de Lady Brandon. E você sabe que nós, pobres artistas, temos de deixar- nos ver em sociedade de vez em quando, o suficiente para recordar que não somos selvagens. Com uma casaca e uma gravata, como você me disse uma vez, todo mundo, até um agente da Bolsa, pode chegar a ter a reputação de um civilizado. Estava, pois, no salão havia dez minutos, conversando com damas maduras enfeitadas exageradamente, ou com fastidiosos acadêmicos, quando subitamente notei que alguém me observava. Voltei-me e, pela primeira vez, vi Dorian Gray. Ao encontrarem-se os nossos olhos, senti-me empalidecer. Curiosa sensação de terror apoderou-se de mim. Compreendi que estava diante de alguém cuja simples personalidade era tão fascinante que, se me abandonasse a ela, absorveria a minha natureza inteira, a minha alma e até a minha própria arte. Não queria nenhuma influência exterior na minha vida. Fui sempre senhor de mim mesmo; pelo menos, tinha-o sido sempre, até o dia do meu encontro com Dorian Gray. Então... não sei como explicar-lhe isto. Algo pareceu dizer-me que a minha vida ia atravessar uma terrível crise. Tive a estranha sensação de que o destino me reservava profundos gozos e desgostos profundos. Atemorizado, dispus-me a sair do salão. Não era a minha consciência que me fazia agir assim; era uma espécie de covardia. Não me atribuo mérito algum por haver tentado escapar...” Complicação: Capítulo II, pag. 34: “... Não pensa agora. Algum dia, quando estiver envelhecido, enrugado, feio, quando a meditação lhe tiver murchado a fronte com as suas rugas e a paixão marcado seus lábios com horríveis estigmas, senti-lo-a, senti-lo-a terrivelmente. Agora, onde quer que apareça, encanta todo mundo. Será sempre assim?(...) E a beleza é uma forma de Gênio... mais elevada, na verdade, que o Gênio, pois não precisa ser definida. É uma das realidades absolutas do mundo, como o sol, a primavera, ou o reflexo, nas águas sombrias, dessa concha de prata que chamamos lua.(...) Tornam-se príncipes os que possuem. Sorri? Ah! Não sorrirá, quando a tiver perdido... Costuma-se dizer que a Beleza é somente superficial. Pode ser que seja. Mas não tão superficial, pelo menos, como o Pensamento. Para mim, a Beleza é a maravilha das maravilhas. Só o medíocre não julga pelas aparências. O verdadeiro mistério do mundo é o visível, não o invisível... Sim, Sr. Gray, os deuses foram generosos para com o senhor. Mas o que os deuses dão, tomam logo em seguida. O senhor não tem senão uns poucos anos para viver verdadeiramente, perfeitamente, plenamente. Quando a sua juventude se desvanecer, a sua beleza ir-se-á com ela, e, então, descobrirá que nada ficou dos seus triunfos, ou terá de se conformar com esses êxitos insignificantes, que a lembrança do passado torna ainda mais amargos que derrotas. Cada mês, à medida que passa, aproxima o senhor cada vez mais de algo terrível. O tempo tem ciúmes do senhor e luta contra os seus lírios e suas rosas. O senhor empalidecerá, vincar-se-ão as suas faces e apagar-se-ão os seus olhos. Sofrerá horrivelmente... ah! Aproveite a sua juventude enquanto a tem. Não esbanje o ouro dos seus dias, dando ouvidos aos tediosos, tentando melhorar o fracasso sem esperança ou esperdiçando sua vida com o ignorante, com o fútil, com o vulgar. São estes os objetivos doentios, os falsos ideais da nossa época. Viva! Viva a maravilhosa vida sua! Não perca coisa alguma dela. Busque sempre novas sensações. Que nada o atemorize... Um novo hedonismo – é disto que precisa o nosso século. O senhor pode ser-lhe o símbolo visível. Não há nada que o senhor não possa realizar com sua personalidade. Por algum tempo, o mundo lhe pertence... Quando o conheci, percebi que não tinha consciência do que era realmente, ou do que realmente podia ser. Havia tanto encanto no senhor, que me senti no dever de dizer-lhe algo a respeito de sua pessoa. Pensei quão trágico seria se o senhor se arruinasse. Pois sua juventude terá tão pouco tempo de vida... tão pouco! As flores vulgares dos campos murcham, mas reflorescem. O laburno estará tão amarelo no próximo mês de junho como agora. Dentro de um mês, a clematite ira carregar-se-á de estrelas purpúreas, e, de ano em ano, a verde noite de suas folhas ostentará as suas estrelas de púrpura. Nós, porém, jamais revivemos nossa juventude. O arrebatamento da alegria que palpita em nós aos vinte anos vai se enfraquecendo. Os nossos membros se cansam, os nossos sentidos se embotam. Todos nós nos convertemos em horrorosos fantoches, alucinados pela lembrança das paixões de que tivemos demasiado temor, e das esquisitas tentações a que não tivemos coragem de ceder. Juventude! Juventude! Não há absolutamente nada no mundo, senão a juventude!...” Clímax: Capítulo VII, pag. 113: “... Retrocedeu e, apanhando na mesa um espelho oval, emoldurado de cupidos de marfim (...) apressou-se a examinar-se nas suas profundezas polidas. Nenhum traço parecido deformava seus lábios rubros. Que significava aquilo? Esfregou os olhos, aproximou-se ainda mais do quadro e examinou-o de novo. Olhando-o atentamente, não notara sinal algum de alteração, e, entretanto, era evidente que a expressão inteira havia mudado. Não era imaginação sua. A coisa era horrivelmente visível. Atirou-se numa poltrona e pôs-se a meditar. Subitamente, veio-lhe à memória o que havia dito no estúdio de Basílio Hallward, no dia em que ficara terminado o retrato. (...) Havia formulado um louco desejo de permanecer sempre jovem e de que o retrato envelhecesse; de que sua própria beleza não se maculasse nunca, e de que o rosto daquela tela suportasse o peso de suas paixões e de seus pecados; de que a imagem pintada pudesse ver-se estigmatizada com as marcas da dor e dos pensamentos, e ele pudesse conservar, apesar de tudo, a delicada louçania e encanto de sua até então consciente adolescência. Teria sido atendido o seu desejo? Tais coisas eram impossíveis. Só pensar nelas parecia-lhe monstruoso. E, não obstante, o retrato ali estava, com aquele laivo de crueldade na boca. Anticlímax: Todo o capítulo XI, da pag. 155 á pag. 177. Desfecho: Capítulo XX, pag. 269: “... Tinha a impressão de que era sua própria consciência. Sim, era isso, sua própria consciência. Tinha de destruí-lo. Olhou em volta e viu a faca com que tinha assassinado Basílio Hallward. Tinha-a limpado várias vezes, de modo que não ficasse nenhuma mancha. Brilhava. Cintilava. Da mesma forma que matara o pintor, mataria agora sua obra e tudo quanto ela significava. Mataria o passado e tornar-se-ia livre. Mataria aquela monstruosa alma visível e, sem suas hediondas advertências, recuperava o sossego. Apanhou a faca e enterrou-a no retrato. Ouviu-se então um grito e o ruído de um corpo que caía. O grito foi tão horrendo em sua agonia que os criados despertaram assustados e saíram de seus quartos. (...) O homem bateu várias vezes, mas ninguém lhe respondeu. Apenas uma luz brilhava em uma das janelas mais Dorian Gray (2009) Dirigida por Oliver Parker; Estrelando Ben Barnes como Dorian. Literatura: The Detritus of Dorian Gray - Escrito por Kevin Max Livro de poemas. Dorian, an Imitation (2002) - Escrito por Will Self Uma versão moderna do livro original A Portrait of Dorian Gray (2005) Produzido por Karl Lagerfeld. Versão em fotografias. Os modelos Larry Scott e Eva Herzigova interpretam Senhor e Senhora Gray. Peças e Musicais: Uma produção teatral do Retrato de Dorian Gray foi interpretada por John Osborne nos anos 70. O dramaturgo Hungariano Matycomo Varkonyi escreveu um musical com base no livro, premiado em 1990. Ted Dykstra, dramaturgo canadense, juntamente com o canto lírico Steven Mayoff, escreveu um musical intitulado Dorian. O musical estreou em 2002. O coreógrafo Matthew Bourne produziu um ensaio de dança contemporânea intitulada "Dorian Gray" que estreou no Festival Internacional de Edimburgo em agosto de 2008. "Dorian the Remarkable Mister Gray: A Portrait in Music". A peça estreou no Teatro Pentacle em Salem Oregon em 2008. É representada exclusivamente pelo Michael Butler, produtor da Broadway. Em fevereiro de 2009, Dorian Gray, foi adaptado e dirigido por Linnie Reedman, musicas por Joe Evans. A peça estreou no teatro The Leicester Square e foi um sucesso. Alusões a obra: No filme “A Liga Extraordinária”, de 2003, Dorian Gray foi caracterizado como vilão. Citado na música "Sing for the Day" por uma banda de rock progressivo dos anos 80, Styx, o vocalista, está conversando com uma garota chamada Hannah e a compara no trecho "...as ageless and timeless as Dorian Gray..." A personagem Dorian Gray é citada por Mötley Crüe na música "New Tattoo", no álbum de mesmo nome. Dorian Gray é mencionado na música "Narcissist", da banda The Libertines. "Dorian", da banda metaleira Demons & Wizards, é baseada no livro. Dorian Gray foi mencionado no refrão da música "Tears and Rain" pelo cantor e compositor James Blunt. Em "The Future Holds a Lion's Heart" por Darren Hayes, do álbum “This Delicate Thing We've Made”, há uma referência direta ao retrato sendo colocado no sótão. "When my heart was in the attic/ Like the picture of Dorian Gray". No jogo de vídeo game Fable 2, inclui a personagem Reaver, um prefeito bissexual que vendeu sua alma para Shadow Court para ter juventude eterna. A personagem é apresentada quando está tendo seu retrato pintado - uma alusão direta à obra de Wilde. Na música do grupo U2 "Crumbs From Your Table", a letra declara: "You were pretty as a picture/ it was all there to see/ then your face caught up with your psychology." A música "The Ocean", do álbum de estréia Boy, tem uma letra que diz: "Picture in grey, Dorian Gray, just me, by the sea". No Brasil, João do Rio foi um dos primeiros escritores brasileiros a publicar artigos sobre Wilde. Deslumbrado, talvez por ter as mesmas preferências sexuais do escritor irlandês, empenhou em divulgar a obra do "maldito" Oscar Wilde e para isso traduziu várias obras. Desde então, varias adaptações foram feitas, tanto para o grupo adulto como para o infantil, entre os tradutores estão: Clarice Lispector, Oscar Mendes, Marina Guaspari, Lígia Junqueira, José Eduardo Ribeiro Moretsohn e Cláudia Lopes, que ganhou o prêmio Jabuti de melhor tradução juvenil em 1997. Abaixo, veja cinco traduções de um trecho de “O retrato de Dorian Gray”. Trata-se do trecho em que o mefistofélico Lorde Henry atiça em Dorian a angústia de envelhecer e perder sua beleza, exaltando o doce pássaro da juventude. Versão de João do Rio: “- Porque o senhor possue uma juventude admirável e a juventude é a única coisa desejável. - Eu pouco me incomodo. - Pouco se incomoda… agora. Um dia verá, quando estiver velho, enrilhado e feio, quando o pensamento lhe houver sulcado a fronte com a sua garra e a paixão marcado os seus lábios de estigmas desfigurantes, um dia verá –dizia– que se há de incomodar amargamente. Em qualquer parte por onde ande atualmente acha prazer. Será sempre assim? A sua figura é admiravelmente bela, Mr. Gray. Não se contrarie, porque, de fato, a possue… E a Beleza é uma das formas do Gênio, a mais alta mesmo, pois não precisa ser explicada; é um dos fatos absolutos do mundo, como o sol, a primavera, ou o reflexo nas águas sombrias dessa concha de prata que chamamos a lua.” Versão de Oscar Mendes: “- Porque possui uma maravilhosa juventude, e a juventude é a única coisa que vale a pena. - Não penso assim, Lorde Henry. - Não pensa agora. Algum dia, quando estiver envelhecido, enrugado, feio, quando a meditação lhe tiver murchado a fronte com as suas rugas e a paixão marcado seus lábios com horríveis estigmas, senti-lo-á terrivelmente. Agora, onde quer que apareça, encanta todo mundo. Será sempre assim? O senhor tem um rosto maravilhosamente belo, Sr. Gray. Não se zangue. Tem-no de fato. E a Beleza é uma forma do Gênio, pois não precisa ser definida. É uma das realizações absolutas do mundo, como o sol, a primavera, ou o reflexo, nas águas sombrias, dessa concha de prata que chamamos lua.” Versão de Marina Guaspari: “- Porque o senhor é um prodígio de mocidade, e a mocidade tem valor. - Não tenho essa impressão, Lorde Henry. - Não a tem agora. Um dia, quando estiver velho e enrugado e feio, quando o pensamento lhe houver traçado vincos na testa e a paixão tiver-lhe crestado os lábios com o seu fogo detestável, terá a impressão que agora não sente: uma impressão terrível. Atualmente, aonde quer que vá, encanta o mundo. Será sempre assim?… Tem um rosto admiravelmente belo, senhor Gray — não tome essa expressão, estou falando verdade–. A beleza é uma forma de gênio... mais elevada até do que o gênio, pois dispensa explicação. Pertence aos grandes fatos do universo, como a luz do sol ou a primavera, ou o reflexo, nas águas escuras, dessa concha de prata que chamamos lua.” Conclusão “Deixa, Apolo, o correr tão apressado, Não sigas essa Ninfa tão ufano, Não te leva o Amor, leva-te o engano Com sombras de algum bem a mal dobrado. E quando seja Amor será forçado, E se forçado for, será teu dano: Um parecer não queiras mais que humano, Em um Silvestre adorno ver tornado. Não percas por um vão contentamento A vista que te faz viver contente: Modera em teu favor o pensamento. Porque menos mal é tendo-a presente, Sofrer sua crueza, e teu tormento, Que sentir sua ausência eternamente.” Camões, Soneto XXXXIX, centúria III Quando Camões (1524-1580) escreveu seus sonetos, possivelmente não vivia nada parecido com o descrito por Oscar Wilde. Porém como não seria tão pertinente se aconselhar a leitura deste soneto... A efemeridade do sentimento e a eternidade do sofrimento. A leitura dos clássicos nos retorna temas atemporais entusiasmantes. Quando o amor saiu de moda? Quer heterossexual quer homossexual, sempre esteve e permanecerá em voga. As personagens mudam, as circunstância também e “o amor que não ousa dizer o nome” perpetua. Apaixonadas pelo tema, como pelos comentários lascivos, sarcásticos e cínicos do Lord Henry Wotton, esperamos com o presente seminário, ao menos deixar uma fagulha de vontade para a (re)leitura deste clássico. Glossário Anacrônica – alteração da ordem temporal. adj. que está em desacordo com os usos e costumes de uma época; anticrônico. / Antiquado, obsoleto, retrógrado. Antagônicos – adj. Contrário, oposto: forças antagônicas. Apogeu – Fig. O mais alto grau de elevação, o auge: chegou ao apogeu da carreira. Aristocrático – adj. Que pertence à aristocracia. / Distinto, elegante: maneiras aristocráticas. Aristocracia - s.f. Classe dos nobres, dos privilegiados. / Elite: a aristocracia do talento. / Governo no qual o controle fica nas mãos de uns poucos cidadãos ricos e socialmente importantes. &151; O termo vem do grego e significa governo dos melhores. Biombo – s.m. Tabique móvel, formado de caixilhos ligados por dobradiças, que serve para esconder qualquer coisa, ou separar um recanto num aposento, ou que se usa como simples adorno. Cronológico – adj. Relativo à cronologia. Cronologia - s.f. Ciência da fixação das datas históricas; cronografia. / Ordem e data dos acontecimentos históricos: a cronologia da Segunda Guerra Mundial. Dandi – s.m. Homem elegante, que se traja com apuro; janota. Enfear – v.t. Tornar feio: pintor inábil que afeia o seu modelo. / &151; V.i. Tornar-se feio: ela afeou. Escarniçar – v.i. Escarnecer, escarnir; fazer escárnio; zombar. Faustoso – adj. Que ostenta grande luxo: ter uma vida faustuosa. / Pomposo, magnífico, luxuoso. / O mesmo que fastuoso. Fictício – adj. Que é irreal, inverossímil, fabuloso: personagem fictícia. / Simulado, aparente, ilusório: cena fictícia. Hediondo – adj. Horrível, repugnante, asqueroso, muito feio: figura hedionda. / Fig. Ignóbil, repelente: espetáculo hediondo. Helenista – adj. e s.m. e s.f. Diz-se da, ou pessoa que se dedica ao estudo da língua e da antiguidade gregas. Impingir – v.t. Obrigar a aceitar. / Dar com força, pespegar. / Fazer acreditar. / Obrigar (alguém) a aceitar (qualquer coisa). / Vender por mais do que o justo valor. / Fazer tomar uma coisa por outra. Laborismo – sm (labor+ismo) Polít Movimento operário inglês, fundado e organizado em bases ideológico-políticas, socialistas, reformistas, não marxistas e classistas, consubstanciado no atual Partido Trabalhista Inglês. Laivo – sm (lat labes, mancha) Mancha, nódoa, pinta. sm pl 1Vestígios, mostras. 2 Ligeiras noções; rudimentos. Latinista – s m+f (latino+ista) Pessoa versada na língua e literatura latinas. Luciferino – adj (Lúcifer, np+ino2) Que diz respeito a Lúcifer; diabólico. Macular – v.t. Produzir manchas; manchar. / Fig. Manchar moralmente; desonrar, deslustrar, causar desdouro; infamar. Mefistofélico - adj. Diabólico, maldoso <expressão m. <atitude m.> Meningite – s.f. Infecção de origem microbiana, que provoca a inflamação das meninges. (A meningite tuberculosa é provocada pelo bacilo de Koch; a meningite cerebrospinal, pelo meningococo.) Metafísica – s.f. Conhecimento das causas primárias e dos princípios elementares: a metafísica de Aristóteles. / Teoria geral e abstrata; explicação filosófica: a metafísica da linguagem. Naturalismo – s.m. Escola literária que tentou aplicar a teoria e os métodos científicos às obras literárias. &151; Os naturalistas enfatizavam o mundo físico, excluindo o sobrenatural. O naturalismo floresceu nas últimas décadas do séc. XIX e no início do XX, tendo sido importante sobretudo no romance e no teatro. Onisciência – s.f. Saber absoluto; conhecimento de tudo. / Ciência universal, um dos atributos de Deus nas religiões monoteístas. (Var.: omnisciência.) Peculiar – adj. Que é próprio de alguém ou de alguma coisa; que constitui atributo característico de alguém ou de alguma coisa. / Relativo a pecúlio. Petulância – s.f. Vivacidade impetuosa, ousadia; atrevimento, arrogância. Pórtico – s.m. Portal de edifício nobre. / Espaço coberto cuja abóbada é sustentada por colunas e que serve de entrada ou vestíbulo. Positivismo – sm (positivo+ismo) 1 Filos Sistema criado por Augusto Comte que se baseia nos fatos e na experiência, e que deriva do conjunto das ciências positivas, repelindo a metafísica e o sobrenatural. 2 Tendência para encarar a vida só pelo seu lado prático e útil. 3 A vida prática. Predileção – s.f. Preferência acentuada por alguma coisa ou alguém. Prolepse –s.f. Gramática Deslocação de um termo de uma oração para outra precedente; antecipação: os homens parece que nunca estão satisfeitos com a própria sorte. (Em vez de: parece que os homens nunca estão satisfeitos com a própria sorte.) Protestantismo – s.m. Conjunto de doutrinas religiosas e de Igrejas oriundas da Reforma. &151; Os principais ramos do protestantismo são: 1) o luteranismo, professado na Alemanha, nos países escandinavos etc.; 2) o calvinismo, professado na França, na Suíça, nos Países Baixos, na Escócia, nos Estados Unidos da América etc.; 3) o anglicanismo, professado na Grã-Bretanha etc., ao qual se vêm reunir numerosas seitas sobre outras denominações. Pseudônimo – s.m. Nome falso ou suposto, com que um autor assina algumas ou todas as suas obras. (Us. também como adj.) Pujança – s.f. Qualidade de pujante. / Grande força. / Poderio, superioridade. / Vigor: ele se encontrava na pujança dos anos. / Grandeza, magnitude. Puritanismo – s.m. Doutrina dos puritanos. / Fig. Grande austeridade de princípios. Realismo – s.m. Sentido do real; apego à realidade, ao concreto; atitude prática de quem encara de frente a realidade, evitando que abstrações ou fantasias intervenham em sua conduta; senso comum, bom senso: enfrentar uma situação difícil com realismo. / Filosofia. Em Teoria do Conhecimento, sistema dos que supõem conhecer o mundo exterior como realidade objetiva, admitindo o primado do ser, da matéria, sobre a consciência. (Opõe-se a idealismo, neste sentido.) / Filosofia. Doutrina filosófica que considerava, na Idade Média, as idéias abstratas como seres reais. (Neste sentido, opõe-se a nominalismo e conceptualismo.) / Belas-artes e Literatura. Tendência a representar cenas humanas ou da natureza como se apresentam à observação, sem idealizá-las ou poetizá-las; naturalismo. / Escola literária que predominou na Europa durante a segunda metade do séc. XIX, sucedendo ao romantismo. / Sistema político em que o chefe de Estado é um rei; monarquia. / Ideologia ou doutrina que defende ou prega a monarquia. DW-World.de: Deutsch Welle, do centro da Europa. 1905: Ópera de Strauss escandaliza na estreia em Dresden. Disponível em: <http://www.dw-world.de/dw/article/0,,348811,00.html>. Acesso em: 24 maio 2010. DW-World.de: Deutsch Welle, your link to Germany. The 'modern tragedy' of beauty has ancient roots, scholar says. Versão de Penélope Psillakis. Disponível em: < http://www.dw- world.de/dw/article/0,,5467130,00.html>. Acesso em: 24 maio 2010. FRITSCH, A.J.. A ironia: processos discursivos e visão de mundo em O Retrato de Dorian Gray. 2008. 90f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul, 2008. Disponível em: <http://www.unisc.br/cursos/pos_graduacao/mestrado/letras/dissertacoes/turma_2006/ana_julia_ fritsch.pdf>. Acesso em: 24 maio 2010. GANCHO, C.V. Como analisar narrativas. 9 ed. São Paulo: Ática, 2006. GONÇALVES, J. M. de S.; TIMBÓ, N. V. Manual de referencia para trabalhos acadêmicos: segundo ABNT NBR 6023. 2008. 16f. - Serviço de referência, Sistema de bibliotecas “Dr. Jalmar Bowden”, Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2008. GRÉCIA antiga: deuses e heróis. Discovery Channel. Disponível em: <http://www.discoverybrasil.com/guia_grecia/grecia_deuses_herois/grecia_apolo/index.shtml>. Acesso em: 24 maio 2010. LINHA do tempo: história vestibular. Guia do Estudante. 2 ed. São Paulo: Editora Abril, p. 66- 67, 2009. MILLER, I. The Victorian era (1837 - 1901) Disponível em: <http :// www . victoriaspast . com / FrontPorch / victorianera . htm>. Versão de Pricila Yessayan. Acesso em: 24 maio 2010. Moderno dicionário da língua portuguesa. Michaelis online. Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/>. Acesso em: 24 maio 2010. MORGAN, K. O. Oxford illustrated history of Britain. Versão de Penélope Psillakis. 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