Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Avaliação de Inseticidas e Doses no Controle do Bicudo do Algodoeiro, Notas de estudo de Agronomia

Um estudo realizado sobre o controle do bicudo do algodoeiro, uma praga comum na produção de algodão no brasil. O estudo avaliou a eficácia de diferentes doses e inseticidas, incluindo pimetrozina e betaciflutrina, no controle desta praga. O documento inclui informações sobre a distribuição experimental, as aplicações de inseticidas e as avaliações realizadas, além de referências bibliográficas.

Tipologia: Notas de estudo

2014

Compartilhado em 05/01/2014

mateus-valdir-muller-6
mateus-valdir-muller-6 🇧🇷

4.6

(177)

594 documentos

1 / 5

Documentos relacionados


Pré-visualização parcial do texto

Baixe Avaliação de Inseticidas e Doses no Controle do Bicudo do Algodoeiro e outras Notas de estudo em PDF para Agronomia, somente na Docsity! 8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP – 2011 Página | 95 CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO, 8.; COTTON EXPO, 1., 2011, São Paulo. Evolução da cadeia para construção de um setor forte: Anais. Campina Grande, PB: Embrapa Algodão, 2011. p.95-99. (CD-ROM) AVALIAÇÃO DE INSETICIDAS E DOSES NO CONTROLE DO BICUDO DO ALGODOEIRO ANTHONOMUS GRANDIS BOHEMAN,1843 Silvestre Bellettini1; Nair M.T. Bellettini1; Milton Nishimura2; Rafael Bellettini3; Matheus F. de Oliveira 4; Eduardo Mioto Filho 4; João Paulo P. Justo 4 1 Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP, Campus Luiz Meneghel-CLM, bellettini@ffalm.br; 2 Syngenta Proteção de Cultivos Ltda; 3 Acadêmico da Faculdade Integrado de Campo Mourão; 4 Acadêmicos UENP-CLM RESUMO - Avaliaram-se em Bandeirantes - PR, inseticidas e doses no controle do bicudo no algodoeiro, utilizando cultivar IPR 140, no espaçamento de 0,9 m entrelinhas, 10 plantas por metro. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com seis tratamentos, quatro repetições e parcelas isoladas de 54 m2. Efeturaram-se três pulverizações com intervalos de cinco dias dos tratamentos em i.a./ha: pimetrozina (Chess 500 WG) 50; 100 e 200 g; betaciflutrina (Bulldock 125 SC) 12,5 g; endosulfan (Thiodan EC) 700 g e testemunha (sem inseticida). As avaliações foram realizadas em pré-contagem aos 5 dias após a segunda aplicação e 5 e 10 dias após a terceira aplicação, examinando-se em 50 botões florais ao acaso por parcela, a presença ou não de danos advindos da alimentação e/ou oviposição do bicudo do algodoeiro. Concluiu-se que os inseticidas betaciflutrina (Bulldock 125 SC) 12,5 g e endosulfan (Thiodan EC) 700 g aos 5 dias após a segunda e terceira aplicação; pimetrozina (Chess 500 WG) 100 e 200 g i.a./ha aos 5 dias após a segunda aplicação e 5 e 10 dias após a terceira aplicação, apresentaram eficiência igual ou superior a 82% no controle do bicudo do algodoeiro. Palavras-chave - inseticidas, bicudo, algodão INTRODUÇÃO O bicudo do algodoeiro é uma das pragas com grande potencial de danos à cultura do algodão, e está em franca expansão nas regiões produtoras do cerrado brasileiro. O adulto é um pequeno besouro com 7 mm de comprimento, de coloração cinza ou castanha e apresenta um rostro bastante alongado. A fêmea perfura os botões com o rostro, depositando um ovo por orifício, colocando, em media, 100 a 300 ovos durante o ciclo. Alimentam-se nos botões florais e, na ausência destes, sob forte pressão populacional, passam a se alimentar de maçãs. Com o fim da safra, alguns adultos migram para refúgios e entram em diapausa, por período que variam de 150 a 180 dias, até que comece a nova safra (PAPA, 2006) 8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP – 2011 Página | 96 CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO, 8.; COTTON EXPO, 1., 2011, São Paulo. Evolução da cadeia para construção de um setor forte: Anais. Campina Grande, PB: Embrapa Algodão, 2011. p.95-99. (CD-ROM) O inseto provoca intensa queda de botões devido a sua alimentação; botões que receberam postura também caem ao solo, onde a larva se desenvolve. Deve-se ficar atento ao ataque do bicudo, pois a praga tem grande potencial de reprodução e pode causar sérios prejuízos a cultura. O nível de controle deve ser de 5% de ataque até aos 70 dias após a emergência das plantas, passando para 10%, dos 70 aos 100; e 15% de ataque, a partir dos 100 dias após a emergência (PAPA, 2006). O bicudo foi registrado em fevereiro de 1983, pela primeira vez, no município de Campinas, estado de São Paulo (HABIB; FERNANDEZ, 1983). Em julho de 1983, foi encontrado no município de Ingá, na Paraíba (BARBOSA et al., 1983) e no Paraná, nos municípios de Barra do Jacaré e Maringá no final da safra de 1986 (SANTOS, 1989). O objetivo do presente trabalho foi avaliar inseticidas e doses no controle do bicudo do algodoeiro. METODOLOGIA O experimento foi instalado no dia 29 de dezembro de 2009, na Fazenda Experimental da Universidade Estadual do Norte do Paraná-UENP, Campus "Luiz Meneghel"- Bandeirantes-PR, com cultivar IPR 140, sementes tratadas com carbofuran (Furadan 350 TS2 L/100 kg de sementes) + carboxina-tiram (Vitavax-thiram 200 SC 500 mL/ 100 kg de sementes), semeada em 17/11/2009, no espaçamento de 0,9 m entrelinhas com 12 sementes por metro. A completa emergência das plântulas ocorreu em 25/11/2009, com 10 plantas por metro. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso com 6 tratamentos e 4 repetições, parcelas isoladas de 54 m2 (5,4m x 10m), perfazendo área total de 1296 m2. Os tratamentos utilizados em i.a./ha foram: pimetrozina (Chess 500 WG) 50; 100 e 200 g; betaciflutrina (Bulldock 125 SC) 12,5 g; endosulfan (Thiodan EC) 700 g e testemunha (sem inseticida). Para as pulverizações, utilizou-se pulverizador de pressão constante (CO2), bico cone JA-2, pressão de 60 lb/pol2 e volume de calda de 200 L/ha. Foram efetuadas três pulverizações com intervalos de cinco dias em 29/12/2009; 03/01/2010 e 08/01/2010 nos estádios da cultura conforme Marur e Ruano (2001) em B8, F2 e F4 respectivamente, e avaliações em pré-contagem e aos 5 DA2A (Dias Após Segunda Aplicação), 5DA3A (Dias Após Terceira Aplicação) e 10DA3A dias após a segunda e terceira aplicação (29/12/2009; 08/01/2010; 13/01/2010 e 18/01/2010) nos estádios B8, F4, F8 e F10, respectivamente). Em cada avaliação,
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved