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Guias e Dicas
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Empresa DATAPEL tecnológica informática LTDA.: função de manutenção e montagem de computadores , Provas de Eletrônica

Relatório de Estágio Curricular, apresentado ao Centro Federal de Educação Tecnológica de Sergipe, como pré-requisito para obtenção do diploma do curso Técnico em Eletrônica da Coordenadoria de Eletrônica.

Tipologia: Provas

2013

Compartilhado em 20/05/2013

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Baixe Empresa DATAPEL tecnológica informática LTDA.: função de manutenção e montagem de computadores e outras Provas em PDF para Eletrônica, somente na Docsity! CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SERGIPE COORDENAÇÃO DE ELETRÔNICA RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR NA EMPRESA DATAPEL TECNOLÓGIA INFORMÁTICA LTDA. EXERCENDO A FUNÇÃO DE MANUTENÇÃO E MONTAGEM DE COMPUTADORES. Wellington Oliveira Sales Junior ARACAJU – SE 2008 WELLINGTON OLIVEIRA SALES JÚNIOR RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR ELETRÔNICA Relatório de Estágio Curricular, apresentado ao Centro Federal de Educação Tecnológica de Sergipe, como pré-requisito para obtenção do diploma do curso Técnico em Eletrônica da Coordenadoria de Eletrônica. ARACAJU-SE 2008 5 10. RELAÇÕES INTERPESSOAIS E SOCIOLÓGICAS NO TRABALHO...................52 11. CONCLUSÃO...................................................................................................................55 12. GLOSSÁRIO.....................................................................................................................56 A.............................................................................................................................. .............................56 B.......................................................................................... .................................................................57 C............................................................................................................................. ..............................57 D................................................................................................................................ ..........................59 E............................................................................................................................. ..............................60 F............................................................................................................................. ..............................60 G..........................................................................................................................................................62 H............................................................................................................................. .............................62 I................................................................................................................................ ............................62 J.................................................................................................... ........................................................63 K............................................................................................................................. .............................64 L................................................................................................................................ ...........................64 M............................................................................................................................. .............................64 N............................................................................................................................. ..............................65 O.......................................................................... ................................................................................65 P............................................................................................................................. ..............................65 R................................................................................................................................ ...........................68 S.............................................................................................................. .............................................68 T............................................................................................................................. ..............................71 U................................................................................................................................ ...........................71 V...........................................................................................................................................................71 13. ANEXOS............................................................................................................................73 Figura 29.................................................................................................... .........................................73 14. BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................74 6 1 - AGRADECIMENTOS Primordialmente gostaria de agradecer, a minha mãe e a Rosa, sejam onde estiverem, espero que estejam orgulhosas de mim. O falecimento de minha mãe foi pouco mais de 2 semanas apos iniciar o estágio, foi um desafio para separar o lado emocional do profissional. Rosa que faleceu no dia em que fiz a prova de seleção do CEFET. O falecimento dessas duas pessoas brotou a semente de sempre querer ir além e honrar suas memórias. Minha namorada, Gal, por sempre me dar forças em seguir em frente e nunca desacreditar do meu ideal, como da minha capacidade. Aos meus amigos, que sempre estiveram comigo, seja em momentos felizes ou difíceis, nunca deixaram de acreditar em meu potencial. Essa conquista vai para Danilo, Diego, Paula, Tiago, José Luiz, Elizeu, Diego Teles (por seu companheirismo), Marcelo (por me ensinar a arte da “malandragem”), Gilmarcos (por seu profissionalismo). Gostaria de agradecer ao CEFET, que proporcionou minha formação como profissional e abriu um leque de possibilidades no mercado de trabalho, antes ofuscada pela falta de especialização. E ao professor Fabio Prudente, que foi a fonte de inspiração durante esses 2 anos e 6 meses de curso. A DATAPEL COMERCIAL LTDA, sobretudo ao Sr Humberto, por ter proporcionado a chance de desenvolver minhas capacidades como profissional, conhecimento prático e reconhecimento ao longo do estágio. 7 2 - INTRODUÇÃO Esse relatório de conclusão de estágio curricular tem como objetivo retratar de maneira clara e ampla fatos ocorridos na empresa DATAPEL COMERCIAL LTDA, procedimentos mais utilizados para solucionar problemas na profissão de técnico em montagem e manutenção de microcomputadores. No decorrer do relatório serão relatados os procedimentos para dar entrada em uma máquina para realização de um diagnóstico, normas da empresa para serviços e garantia de seus produtos, como também a relação entre funcionário e cliente sobre uma ótica psico- sociológica, afim de que responder se o cliente sempre tem razão. Os principais problemas serão mostrados e suas possíveis soluções na área, evidenciando a relação entre prática e teoria. Serão demonstradas as ferramentas utilizadas no trabalho, como também o ambiente de trabalho Fica cada vez mais evidente que a área de eletrônica vem se fundindo com informática, e devido à complexibilidade dos circuitos SMD (superficial monting device) - dispositivo montado em superfície, que reduzem o tamanho do circuito - e o alto custo para o reparo eletrônico, a manutenção “canibal” ganha espaço, ou seja, torna-se descartável. O estágio iniciou no dia 27/03/2007, mas oficialmente, no dia 02/04/2007, concluído no dia 31/12/2007, renovado até 30/06/2008. 10 3.4 SECADOR DE CABELOS FAET 1200 O secador normalmente é empregado com a finalidade de aquecer as placas, vale ressaltar que qualquer tipo de secador a ar quente pode ser empregado para essa finalidade. Figura 4 Fonte: Wellington Oliveira Sales Jr. 3.5 PISTOLA DE COLA QUENTE TRAMONTINA 10W Algumas placas, mesmo devidamente encaixadas, apresentam problema de folga, utiliza-se a pistola quente para eliminar problemas de folga. Possui as seguintes características: -Sistema eletrônico de aquecimento. -Ponta de metal. -Bi-volt automático. Figura 5 Fonte: Wellington Oliveira Sales Jr. 11 3.6 FONTE COOLETEK450W A Fonte Chaveada da marca COOLETEK 450W é utilizada para alimentar os componentes do computador. Figura 6 Fonte: Wellington Oliveira Sales Jr. 3.7 FONE /MICROFONE LEADERSHIP Utilizado para testar a parte de áudio do computador. Possui as seguintes características: - Potência máxima de saída: 20 MW - Freqüência: 20 ~20 Khz - Impedância: 2.2K Ohm +ou- 4 db. - Sensibilidade: (-54 +ou - 3 db no microfone e 105 db +ou- 4 db no headphone) - Extensão do cabo: 1.80 m - Potência Máxima de Entrada: 20 MW Figura 7 Fonte: Wellington Oliveira Sales Jr. 12 3.8 DRIVE DE DVD HL-DT-ST DVDRAM GSA-4167B É utilizado para fazer backups, instalação e utilização de softwares. Figura 8 Fonte: Wellington Oliveira Sales Jr. 3.9 HD SAMSUNG 20GB SV2011H Alguns computadores, por algum motivo, apresentam o problema de não instalar o sistema operacional, então o HD é utilizado para efetuar esse teste, visto que, a loja não trabalha com sistemas operacionais clandestinos, somente licenciados ou que possuam o código aberto. Figura 9 Fonte: Wellington Oliveira Sales Jr. 15 3.14 ESTOJO DE SOFTWARES Contêm softwares necessários para a manutenção nos computadores, como: - Windows XP Professional: Sistema Operacional que requer licença. - Linux Ubuntu: Sistema Operacional gratuito. - Linux Suse: Sistema Operacional gratuito - Ultimate Boot CD: Utilitários de emergência contendo programas de diversos fabricantes de periféricos ( HDs, processador, etc...) - CD de drivers para periféricos: Contêm os drivers que fazem o sistema operacional reconhecer os dispositivos instalados. - CD de utilitários: Possui diversos programas gratuitos como antivírus, compactadores, etc... Figura 14 Fonte: Wellington Oliveira Sales Jr. 3.15 COMPUTADOR DE TESTE Computador é normalmente utilizado com a finalidade de teste, quando componentes estão com algum problema e não há condições de testá-los na máquina original. A configuração do computador de teste consiste em um processador CELERON E420, Monitor 16 LG STUDIOWORKS 710E, Memória DDR-2 512MB 533MHZ KINGSTON, HD SAMSUNG 40GB SP0442N, fonte COOLETEK 450W, gravador de DVD LG HL-DT-ST DVDRAM GSA-4167B, drive de Disquete BRAVIEW – T9845, teclado CLONE - TCDCL9185, Mouse óptico LEADERSHIP - Mouse 2800. Figura 15 Fonte: Wellington Oliveira Sales Jr. 17 4 - LOCAL DE TRABALHO Figura 16 (1) (2) LEGENDA – FIGURA 16 ( 1) - Assistência Técnica (2) – setor de montagens Fonte: Wellington Oliveira Sales Jr. Local onde é efetuado o suporte dos produtos vendidos pela DATAPEL COMERCIAL LTDA, como também manutenção – ver figura 16 - (1), enquanto (2) é o setor das montagens das máquina vendidas. 20 7 - MONTAGENS Existem 3 tipos de montagens, que são denominadas: 1. Física: Normalmente é um tipo de montagem onde são aproveitados os componentes, em bom estado, do cliente. Tem a finalidade de redução de custos. Porém, caso a máquina no futuro apresente problemas, o cliente deverá pagar uma taxa de diagnóstico. Figura 19 Folha de tipo de montagem Fonte: Wellington Oliveira Sales Junior 2. Lacrada: Caracteriza-se por um teste completo de todos os componentes, após os testes a máquina recebe selos de garantia de serviço, ou seja, o cliente fica isento da taxa de diagnóstico, por conseguinte não é instalado o sistema operacional. 3. Completa com Linux: Tem o mesmo princípio da montagem Lacrada, contudo nesse tipo de montagem é instalado o sistema operacional gratuito chamado Linux. Para evitar questões judiciais a empresa assumiu o compromisso de não fazer uso de softwares piratas. 21 Em média a DATAPEL COMERCIAL LTDA, realiza 350 montagens por mês, onde 60% das montagens são Físicas simples, 30% montagens Lacradas, e 10% Completa com Linux (Dado: Administração). 22 8 - MANUTENÇÃO DE HARDWARE Ao iniciar um diagnóstico, trabalhar-se em função do problema relatado pelo cliente, afim de facilitar e agilizar a solução do problema, dessa forma a ASSISTÊNCIA TÉCNICA DATAPEL COMERCIAL LTDA , ganha credibilidade diante seus clientes pela velocidade no prazo de entrega. 8.1 FONTE ATX As fontes de alimentação usadas nos computadores são baseadas em uma tecnologia chamada “modo de chaveamento”, “chaveamento em alta freqüência”. As fontes de alimentação lineares utilizam os 127 V ou 220 V da rede elétrica – ver figura 20 - (1) e, com ajuda de um transformador, reduzem esta tensão para, por exemplo, 12 V - (2) -. Esta tensão reduzida, que ainda é alternada, passa então por um circuito de retificação que é feito por uma série de diodos, transformando esta tensão alternada em tensão pulsante - (3) -. O próximo passo é a filtragem, que é feito por um capacitor eletrolítico que transforma esta tensão pulsante em quase contínua - (4) -. Como a tensão contínua obtida após o capacitor oscila um pouco (esta oscilação é chamada ripple), um estágio de regulação de tensão é necessário, feito por um diodo zener ou por um circuito integrado regulador de tensão - (5) -. Após este estágio a saída é realmente contínua – ver figura 21 (5) -. Figura 20 Diagrama em bloco de uma fonte de alimentação linear. 25 Simplesmente usar um voltímetro (multímetro) em suas saídas e verificar se os valores encontrados estão dentro da faixa de valores esperados que foram mostrados anteriormente – ver tabela1 e figura 22 - não é o suficiente. Isto ocorre porque o problema mais comum encontrado em fontes não é o das suas tensões de saída estarem incorretas, mas sim a fonte não conseguir fornecer corrente suficiente para o computador, portanto é recomendável o uso de fontes denominadas reais, que são fontes que fornecessem a quantidade de energia especificada pelo fabricante. O ideal é ter uma fonte de alimentação de qualidade, as chamadas Fontes Reais, por possuírem realmente a potência descrita em seu rótulo, é composta por componentes eletrônicos especiais de filtragem como o varistor. Esse tipo de fonte comparado as fontes genéricas, são muito caras. As fontes genéricas são de custo menor, porque racionalizam componentes de filtragem e utilizam componentes de baixa qualidade, resultando em um aumento de perdas de potência por calor, por potência reativa, taxas consideráveis de ripple e não fornecimento de uma corrente ideal para o funcionamento do circuito. A maioria dos problemas que ocorre nos computadores é decorrente do uso indevido (sobrecarregar a fonte com vários componentes), fontes de baixa qualidade, a não utilização do estabilizador. Os problemas mais comuns causados por fonte são travamentos, desligamentos, desajuste da configuração do BIOS, ruídos, renicializações, tela azul, bad block em HD, memórias queimadas ou com módulos danificados, queima de placa mãe. No total foram diagnosticadas 78 fontes com problema. O reparo de fontes de baixo custo é inviável, pois o custo para reparo torna-se maior que o beneficio. O uso freqüente de fontes genéricas pelos clientes, o custo de manutenção se tornaria inviável, visto que essas fontes em media custam 50 reais. Muitas vezes, as fontes apresentam problemas com condutores por causa do uso freqüente com a finalidade de testes, era comum a troca desses condutores. Esse reparo consiste em aproveitar restos de fontes sem recuperação e efetuar a troca diretamente na placa de circuito impresso, totalizando foram feitos 15 reparos de fontes pertencentes à própria empresa. 26 8.2 PLACA MÃE Após o teste da fonte, independente de estar ou não funcionando corretamente, inicia- se o teste na placa mãe. 8.2.1 ANATOMIA DE UMA PLACA MÃE Fonte: Clube do Hardware Figura 23 A LEGENDA – FIGURA 23 A 1- Soquete do processador 2- Chipset 3- Soquetes para encaixe dos módulos de memória DRAM 4- Conector de alimentação ATX 5- Conector para o cabo do drive de disquete 6- Conectores IDE 7- Chip de memória ROM 8- Chipset 9- Controladora Multi I/O 10- Conector da porta serial 11- Conector da porta de joystick 12- Conector para receptor infravermelho 13- Pinos de conexão 14-Conector para dispositivos SMBus 15-Conector para portas USB 16-Chip de monitoramento de hardware 17-Conectores Serial ATA 18- Chip controlador SATA 19-LED indicador de alimentação da placa mãe 20-Slots PCI 21-Conector de áudio para modem 22- Chip IEEE 1394ª (Firewire) 23- Conectores para portas IEEE 1394a 24- Conector S/PDIF – S/PDIF 25-Chip de áudio 26-Conectores para áudio CD/AUX 27-Conectores de áudio para gabinete 28-Chip de rede 29-LED para placa de vídeo AGP 30- Chip de rede 31-Slot AGP 32-Conectores Externos 33-Gerador de Clock 34- Regulador de Tensão 35- Conectores de alimentação para o ventilador 36-Bateria 37-Cristal. 27 As principais características da ASUS A7N8X-X são: Soquete A. Chipset: nForce 2 400 (AGP 8x, ATA-133, DDR400/PC3200). Super I/O: ITE IT8708F. IDE Paralela: Duas portas ATA-133. IDE Serial:Sim. USB: 6 portas USB 2.0 (quatro soldadas diretamente na placa mãe e duas disponíveis através de cabo adaptador, que não vem com a placa). Firewire (IEEE 1394): Sim. Som on-board: Produzido pelo chipset em conjunto com o codec Realtek ALC650 (seis canais, resolução de 20 Bits para saída, resolução de 18 Bits para entrada, relação sinal/ruído de 90 dB). Possui conector SPDIF (cabo adaptador não acompanha a placa). Vídeo on-board: Não. Rede on-board: Sim, uma, 10/100 controlada pelo chip Realtek RTL8201BL. Buzzer: Não. Fonte de alimentação: ATX. Slots: 1 slot AGP 8x e 5 slots PCI. Memória: 3 soquetes DDR-DIMM (máximo de 3 GB até DDR400/PC3200). Quantidade de CDs que acompanha a placa: 1 CD. Programas que acompanham a placa: Antivírus Trend Micro PC-cillin 2002. Recursos extras: Nenhum. 1 – Soquete do processador (CPU) – É neste soquete que o processador é encaixado. Existe uma pequena alavanca no lado direito do soquete. Ao levantarmos esta alavanca, liberamos o soquete para que possamos encaixar a CPU. Após a CPU ser encaixada no soquete, a alavanca retorna a posição original e o processador fica preso no soquete. O desenho das atuais CPUs e de seus respectivos soquetes só permite o encaixe na posição correta. O soquete deste exemplo é conhecido como Socket462 e serve para os processadores ATHLON e 30 10 – Conector da porta serial – Neste modelo de placa é necessário o uso de uma pequena placa acessória que se encaixa a este conector “extra” para termos acesso à segunda porta serial. O conector da primeira porta serial já vem soldado à placa- mãe. Esta placa acessória consiste apenas do conector serial externo padrão (9 pinos) e de um cabo flexível. 11 – Conector da porta de joystick – Como no caso anterior temos que encaixar uma placa acessória para usar a porta para joystick. . Esta placa acessória consiste apenas do conector de joystick externo padrão (15 furos) e de um cabo flexível. 12 – Conector para receptor infravermelho – Este modelo de placa permite a utilização de um receptor de infravermelho. Este deve ser encaixado no conector indicado pelo número 12. 13 – Pinos de conexão – Servem para conectar os condutores que saem dos LEDS (LED do HD, LEDS de energia, etc.) e botões (botão de reset, botão liga/desliga, etc.) existentes no gabinete. . 14 – Conector para dispositivos SMBus – Com o SMBus ou barramento para gerenciamento do sistema, um dispositivo que informa de quem é o fabricante, modelo, informações relacionadas a energia, etc. Através do SMbus uma placa- mãe pode gerenciar informações de temperatura, rotação de ventoinhas e também das tensões de alimentação (energia). Este é um conector para dispositivos externos compatíveis com o padrão SMBus, normalmente No-breaks e outros dispositivos relacionados a proteção elétrica. . 15 – Conector para portas USB – Conector para encaixe de uma placa acessória que permite aumentar o número de portas USB da placa-mãe. 16 – Chips de monitoramento do hardware STH99AC0344 – Este chip é responsável pelo monitoramento das tensões, rotação da ventoinha, temperatura de componentes. Ele é bastante comum nas placas-mãe mais modernas, 31 principalmente nas de maior qualidade, pois utiliza a tecnologia PWM. 17 – Conectores Serial ATA – Estes são os conectores para os cabos que serão usados para controlar os dispositivos de armazenamento no padrão SATA. Este padrão é relativamente novo, por isso nem todas as placas-mãe têm este tipo de conector. Este modelo de placa-mãe usado com exemplo possui um chip adicional responsável pelo controle dos dispositivos SATA o Silicon Image 3512 Chip SATA. 18 – Chip controlador Serial ATA (SATA) – Como dissemos no item anterior, este é o chip responsável pelo controle dos dispositivos serial ATA. Nesta placa, o chip permite o controle de dois dispositivos SATA, e como no padrão SATA cada dispositivo tem um cabo “exclusivo”, precisamos de dois conectores SATA para dois dispositivos. . 19 – LED indicador de alimentação da placa-mãe – Muitos fabricantes colocam um led na mesma para indicar que a placa está recebendo alimentação da fonte. É importante lembrar que no caso do padrão ATX, mesmo com o micro aparentemente “desligado”, a fonte de alimentação continua fornecendo energia para a placa-mãe. Deve-se sempre desconectar o cabo de alimentação do micro quando for necessário executar qualquer procedimento de montagem/desmontagem no mesmo. 20 – Slots PCI – Os slots PCI (Peripheral Component Interconnect) são usados para o encaixe de placas de expansão no micro. Eles foram criados para substituir os antigos slots padrão ISA e VLB. Provavelmente os atuais slots PCI serão substituídos pelo novo padrão PCI EXPRESS. 21 – Conector de áudio para modem – Além de seu pequeno alto-falante, alguns modens possuem uma saída de áudio que pode ser ligada à placa de som. Este conector permite a ligação desta saída de áudio à placa de som embutida deste modelo de placa-mãe. 32 22 – Chip IEEE 1394a (Firewire) – O padrão IEEE 1394a, também chamado de Firewire ou iLink, permite a conexão de periféricos externos ao PC a uma alta taxa de transferência (até 400 Mbits/seg.). Apesar do padrão USB 2.0 atingir taxas maiores que o IEEE 1394a (chegando a 480 Mbits/seg.), muitos equipamentos como filmadoras digitais, HDs externos, vem apenas com a saída IEEE 1394a ao invés da USB. Assim muitos fabricantes de placa-mãe têm colocados controladores IEEE 1394a em seus produtos, principalmente do tipo UC1394a-x. . 23 – Conectores para portas IEEE 1394a – Neste modelo de placa-mãe, usado como exemplo, as portas IEEE 1394a são encaixadas nestes conectores através de uma pequena placa com um cabo flexível e conectores. 24 – Conector S/PDIF – S/PDIF é a sigla de Sony/Philips Digital Interface. Ele é um padrão para transferência de áudio digital entre dispositivos. A placa de som embutida nesta placa-mãe permite entrada e saída de áudio digital através do conector S/PDIF. 25 – Chip de áudio – Também chamado de Audio Codec, este chip é responsável pelo funcionamento da placa de som embutida na placa-mãe. Atualmente, quase todas as placas-mãe têm áudio embutido. E a qualidade destes chips de áudio - Realtek ALC650 -, permite som “3D” com vários canais, efeitos especiais. 26 – Conectores para áudio de CD/AUX – Nestes conectores colocamos os cabos de saída analógica de áudio que existem nos dispositivos ópticos como CD-ROM, DVD, CD-RW, etc. Isto permite que possamos escutar o som dos CDs ou DVDs de Áudio/Vídeo que colocamos no micro. . 27 – Conectores de áudio para o gabinete – Alguns gabinetes possuem em sua parte frontal conexões para fones de ouvido e microfone. Para que eles funcionem é necessário encaixar os condutores que saem destas conexões nestes conectores. 28, 30 – Chips de rede – Não é só o som embutido que está virando um padrão nas placas-mãe modernas. As placas de rede estão se tornando cada vez mais comuns. Algumas placas possuem inclusive “duas” placas de rede embutidas, uma para 35 placa mãe possui no mínimo 3 cristais que operam nas freqüências de 14,318 Mhz, 24,5Mhz, 32768Hz. Os jumpers servem para configurar as placas de acordo com as nossas necessidades. Por exemplo, se vamos instalar um determinado processador em uma placa-mãe, temos que configurar esta placa de forma que ela se torne compatível com o tipo de processador que será instalado, qual o seu clock. Esta configuração da placa pode ser feita através de jumpers. No manual da placa-mãe mostrará quais são os jumpers que devem ser mexidos para que a configuração seja feita. Além de todos os itens já descritos, temos também os jumpers. Jumpers são peças bem pequenas de plástico que possuem em seu interior parte de metal. Os jumpers são encaixados em pinos existentes na placa-mãe ou em placas de expansão. Assim que o jumper é colocado nestes pinos ele “fecha” o contato entre estes pinos. É como se fosse uma chave liga-desliga. O jumper colocado equivale a “ligado” e os pinos sem jumper equivalem a “desligado”. Em algumas placas mais sofisticadas, ao invés de jumpers, encontramos micro chaves com a mesma função, chamadas de “dip-switches”. Nem todos os fabricantes as utilizam por serem mais caras que os jumpers. Atualmente, quase todas as configurações de uma placa são feitas através do programa de SETUP. Por isso é muito comum encontrarmos placas mãe sem jumpers, conhecidas como “jumperless” ou “jumperfree”. Na realidade estas placas costumam possuir apenas um jumper que serve para “limpar” ou “zerar” a memória “CMOS”, pois toda a configuração do SETUP está guardada nesta memória. Este jumper é muito utilizado quando configuramos de forma incorreta o SETUP. 8.2.2 MANUTENÇÃO NA PLACA-MÃE Primeiramente devemos encaixar os conectores da Fonte ATX na placa-mãe, inserir o processador, memória e o speaker. O speaker serve como um parâmetro para solucionar possíveis problemas mais rapidamente. Com esses componentes a placa-mãe dará sinal de vídeo. Os piores casos são aqueles em que a placa de CPU fica completamente inativa, sem apresentar imagens no vídeo e sem emitir beeps. 36 Nas placas de CPU encontramos um chip de memória ROM no qual está armazenado um programa conhecido como BIOS (Basic Input/Output System, ou Sistema Básico de Entrada e Saída). Nesta mesma memória ROM encontramos o programa CMOS SETUP, que é uma espécie de programa de configuração para o funcionamento do BIOS. O BIOS é responsável por executar um teste de hardware quando o PC é ligado (POST, ou Power on Self Test), inicializar os circuitos da placa de CPU e dar início ao processo de boot. O BIOS também executa funções de acesso ao hardware mediante comandos solicitados pelos programas e pelo sistema operacional. Por volta de 30% dos casos de problemas na placa-mãe ASUS A7N8X-X é proveniente da má configuração do BIOS, normalmente aplicamos um reset, utilizamos uma técnica chamada reset total do BIOS, que consiste na retirada do chip da placa-mãe, apagando os dados da configuração. O objetivo de retirar o chip é impedir a carga dos capacitores impeçam a operação. Uma placa de CPU pode estar ainda com o BIOS defeituoso, não é possível substituir o BIOS pelo de outra placa, a menos que se trate de outra placa de mesmo modelo. Uma solução para o problema é fazer a sua substituição por outro idêntico, retirado de outra placa defeituosa, mas de mesmo modelo. Infelizmente os fabricantes, para aumentar a comercialização de seus produtos, soldam o BIOS diretamente na placa. Alguns problemas de incompatibilidade são solucionados com atualização do BIOS. Apesar de ser uma operação simples, atualizar o BIOS é algo um tanto arriscado. Tal risco se deve ao fato de que, se algo der errado, a placa-mãe do computador pode ficar inutilizada. Quando atualizamos o BIOS, estamos na verdade atualizando a ROM-BIOS, ou seja, o BIOS, o POST e o SETUP. E esta atualização só é necessária se existir problemas de funcionamento no PC, que podem ser corrigidos com a atualização. Para atualizar o BIOS a primeira coisa a ser feita é identificar o fabricante, o modelo e a versão da placa-mãe. Geralmente estas informações se encontram no manual que acompanha a placa. Em seguida, é conveniente anotar os dados existentes no SETUP. Isso porque o processo de atualização costuma apagar toda a configuração existente no mesmo. Dependendo do modelo da placa-mãe, pode ser necessário alterar um jumper, que funciona como uma espécie de dispositivo de segurança contra gravações indevidas. Para certificar-se desta necessidade, é imprescindível consultar o manual da placa-mãe. 37 Além de detectar o hardware instalado, a função do POST é verificar se tudo está funcionando corretamente. Caso seja detectado algum problema em um componente vital para o funcionamento do sistema, como as memórias, processador ou placa de vídeo, o BIOS emitirá certa seqüência de bips sonoros, alertando sobre o problema. Problemas menores, como conflitos de endereços, problemas com o teclado, ou falhas do disco rígido serão mostrados na forma de mensagens na tela. O código de bips varia de acordo com a marca do BIOS podendo também haver pequenas mudanças de uma placa-mãe para outra. Geralmente, o manual da placa-mãe traz uma tabela com as seqüências de bips usadas. As instruções a seguir lhe servirão como referência caso não tenha em mãos o manual da placa-mãe: 1. 1 Bip Curto: POST Executado com sucesso: Este é um Bip emitido pelo BIOS quando o POST é executado com sucesso. Caso o sistema esteja inicializando normalmente e o Bip não esteja sendo emitido, verificar se o speaker está ligado à placa-mãe corretamente. 2. 1 Bip longo: Falha no Refresh (refresh Failure): O circuito de refresh da placa-mãe está com problemas, isto pode ser causado por danos na placa-mãe ou falhas nos módulos de memória RAM 3. 1 Bip longo e 2 bips curtos; 1 Bip longo e 3 bips curtos: Falha no Vídeo: Problemas com o BIOS da placa de vídeo. Retirar a placa, passar borracha de vinil em seus contatos e recolocá-la, talvez em outro slot. Na maioria das vezes este problema é causado por mau contato. 4. 2 bips curtos: Falha Geral: Não foi possível iniciar o computador. Este problema é causado por uma falha grave em algum componente, que o BIOS não foi capaz de identificar. Em geral o problema é na placa-mãe ou nos módulos de memória. 5. 2 Bips longos: Erro de paridade: Durante o POST, foi detectado um erro de paridade na memória RAM. Este problema pode ser tanto nos módulos de memória quanto nos próprios circuitos de paridade. Para determinar a causa do problema, basta fazer um teste com outros pentes de memória. Caso esteja utilizando pentes de memória sem o Bit de paridade você deve desativar a opção “Parity Check” encontrada no SETUP. 6. 3 Bips longos: Falha nos primeiros 64 KB da memória RAM (Base 64k memory failure). Foi detectado um problema grave nos primeiros 64 KB da memória RAM. 40 temperatura, visto que é comum o superaquecimento desse tipo de componentes, geralmente ocasiona travamentos na máquina. A umidade é um dos principais inimigos da placa-mãe, durante o período de inverno é muito comum o aumento do volume de máquinas na assistência. Primeiramente a umidade propícia a oxidação, os íons resultantes da oxidação fecham curto-circuito nos contatos dos chips, fazendo com que a placa-mãe não funcione. Para reduzir os efeitos da oxidação utiliza- se álcool isoproprílico, é um tipo de álcool que não possui água, para limpar os contatos dos chips, algumas placas voltam a funcionar somente com esse método. Um problema muito comum decorrente da umidade é “solda fria”. Altas temperaturas proporcionam uma maior atividade das moléculas, facilitando o fluxo de corrente elétrica, porém em baixas temperaturas a resistência desses materiais aumenta ocasionando uma redução, ou ate mesmo a não circulação da corrente elétrica, isso é muito comum em metais e semicondutores. Essa é a razão de muitos micros não darem sinal de vídeo. Semicondutores em baixas temperaturas, a resistência das junções P-N são altas, à medida que a temperatura aumenta a resistência das junções P-N diminui. Por essa razão utiliza-se um secador de cabelos para acelerar o aquecimento natural dos componentes. Periféricos em curto também podem fazer com que a placa-mãe não funcione, em um diagnóstico é recomendável à observação dos cabos flats, como também de gravadores, HDs etc. Algum deles pode impossibilitar que a placa-mãe dê sinal de vídeo. Foram detectadas: DIAGNOSTICO DE PLACAS MÃE QUEIMADAS % VIDA ÚTIL, ERROS DE MONTAGEM 200 69% UMIDADE 23 8% PROBLEMAS DE CAPACITOR 5 2% SUPERAQUECIMENTO DE REGULADORES DE TENSÃO 10 3% PROBLEMAS DE PERIFERICOS 50 17% TOTAL 288 100% Tabela 2 Vale ressaltar que os reparos eletrônicos são feitos em equipamentos da própria loja, ou com autorização do cliente sob avaliação da direção. 41 8.3 MEMÓRIA As memórias RAM – Random Access Memory (Memória de Acesso Randômico) se dividem em dois tipos básicos: DRAM – Dinamic RAM (RAM dinâmica) quando é mencionada a memória RAM do computador, como sendo a memória de trabalho utilizada pelos programas, na verdade, está se referindo à DRAM. SRAM – Static RAM (RAM estática) já a SRAM é uma memória que tem características semelhantes à DRAM, porém, é mais rápida. Ela é utilizada exclusivamente para “acelerar o computador”; no entanto, é possível colocar um computador em funcionamento sem a memória SRAM, mas seria impossível por um computador para funcionar sem a memória DRAM. Estas memórias funcionam como uma matriz, sendo compostas por linhas e colunas, onde cada posição da matriz é uma célula de memória. Cada célula de memória forma uma área de armazenamento de sinais digitais, geralmente 8 Bits por célula, que podem ser gravados ou lidos indicando-se a linha e coluna em que o dado está alocado, isto é, indicando o seu endereço, cujo número está, na maioria das vezes, na base hexadecimal. Atualmente existe uma diversidade muito grande de memórias DRAM, mas é possível classificá-las segundo o tipo de encapsulamento do circuito integrado, número de pinos de conexão e sua arquitetura. Assim como o barramento, a memória DRAM também tem uma largura de banda específica, que irá variar de acordo com o número de pinos de conexão e outras duas grandezas importantes que são: a capacidade de armazenamento de dados da memória, que é expressa em bytes e múltiplos do byte, tais como o kilo byte e o mega byte, e a sua “velocidade”. Esta velocidade é, na verdade, o atraso de propagação do circuito integrado que compõe a memória RAM, atraso este ocorre devido ao tempo transcorrido durante a comutação entre os níveis digitais dentro dos transistores, como também pelo tempo de decodificação. Quanto menor for o atraso, mais rápida será a memória. A unidade de medida é o nano segundo (ns), que equivale a um bilionésimo de segundo. 42 Considerando que as células de memória DRAM são constituídas de micro- capacitores, a carga que eles contêm pode fluir de volta ao circuito com o passar do tempo. Se a carga for perdida, os dados também serão. Para impedir que isto aconteça, as DRAMs devem ser realimentadas, isto é, a carga nas células de memória devem ser restabelecidas periodicamente, a fim de sustentar o conteúdo armazenado. A freqüência com que a realimentação tem que ocorrer depende da tecnologia de C.I.(Circuito integrado) empregada na memória e do design de sua célula. (1) (2) LEGENDA – FIGURA 24 1 – DDR2 533MHZ 512 MB KINGSTON 2 – DDR 400MHZ 512 MB KINGSTON Figura 24 Fonte: infowester.com Problemas relacionados à memória podem proporcionar travamento do sistema, reinicializações, corrompimento de arquivos. Esses defeitos são característicos dos módulos de memória. Cada bit de um pente de memória é composto por um conjunto de um transistor. O transistor é usado para gravar e ler o bit de dados, que é armazenado na forma de um impulso elétrico dentro do capacitor. Esta estrutura simples é repetida milhões de vezes em cada chip e estes são finalmente soldados no pente de memória. Uma vez soldados, é muito difícil substituir os chips, sendo impossível reparar individualmente transistores defeituosos dentro deles. Como não existe como reparar defeitos nos módulos de memória, os módulos defeituosos precisam ser descartados. Muitos chips são fabricados com defeitos e são 45 O processo de leitura e gravação dos dados são realizados pelas cabeças leitoras do disco rígido. Comparando novamente com os discos em vinil, estas cabeças seriam as agulhas do toca disco, mas existem diferenças, tais como: no disco rígido, a cabeça pode ler quanto gravar um dado. Durante o funcionamento do disco rígido ela fica flutuando sobre cada face da mídia. Leituras e gravações são realizadas a partir da polarização magnética entre a cabeça de leitura e gravação e a região da mídia que estiver sobre a influência do campo magnético gerado pela cabeça de leitura e gravação, o que ocorre durante a gravação. Durante a leitura, o processo se inverte, o campo magnético presente na mídia influencia os sensores da cabeça de leitura e gravação. A cabeça de leitura e gravação é tão pequena que chega a ter dimensões inferiores a partículas de poeira, razão porque, os discos rígidos são fabricados em ambientes extremamente limpos onde a quantidade de poeira em suspensão no ar tende a zero. Caso uma partícula de poeira seja depositada na superfície da mídia e a cabeça de leitura e gravação realize um choque mecânico com a mesma, o impacto é suficiente para danificar a cabeça de leitura e gravação, porque a distância que ela mantém da mídia é mínima e a partícula certamente será maior que a distância entre a mídia e a cabeça de leitura e gravação, permitindo o impacto, mesmo sem haver contato direto entre a cabeça de leitura e gravação e a mídia. Se for associado o evento anterior com a velocidade de rotação das mídias atuais, que podem atingir aproximadamente 7000 RPM (Rotações Por Minuto), o dano aumenta consideravelmente. Para cada mídia do disco rígido, existem duas cabeças de leitura e gravação, onde cada uma será aplicada a cada face da mídia. Portanto, em uma unidade de disco que tenha duas mídias, haverá quatro faces e conseqüentemente quatro cabeças de leitura e gravação de dados. Pelas mídias estarem todas fixa no mesmo eixo de rotação, os seus deslocamentos são iguais, assim como as cabeças de leitura e gravação são todas acopladas a um único eixo móvel, denominado de braço das cabeças de leitura e gravação, portanto quando este braço se desloca, o mesmo movimenta todas as cabeças uniformemente. As faces das mídias são todas divididas em áreas delimitadas por círculos concêntricos denominados de cilindros. Comparando com os disquetes, os cilindros seriam as trilhas da mídia. O cilindro número 1 da face 1 da mídia 1 está na mesma posição do cilindro 1 da face 2 da mídia 1, que conseqüentemente tem a mesma posição do cilindro 1 da face 2 da mídia 2. Como as mídias estão sobrepostas, surge através da abstração a figura de um cilindro, se forem traçadas linhas perpendiculares aos cilindros de número 1. Quando a cabeça de leitura e 46 gravação se desloca, ela alcança o mesmo cilindro das duas faces das diversas mídias ao mesmo tempo. Para que uma unidade de disco armazene dados, anteriormente é necessário prepará-la para isso, empregando a formatação física e a formatação lógica. A formatação física tem a finalidade de criar setores: trilhas no caso dos disquetes e cilindros no caso dos discos rígidos. A formatação física é feita através de programas utilitários específicos para realizar a formatação de baixo nível (low level format). Enquanto formatação lógica tem como finalidade preparar o disco para receber dados segundo um padrão, que irá especificar a forma como os dados serão armazenados no disco rígido. Este padrão está associado ao sistema operacional em que o disco será submetido a funcionar. Para diagnóstico de setores defeituosos, existem diversos programas, no entanto é sempre recomendável utilizar os programas disponibilizados pelo fabricante por possuir todas as ferramentas de detecção, como também reparo, inclusive a opção de formatação de baixo nível que muitas vezes é a única solução para erros de partição. Muitos HDs com o uso, problemas elétricos (aterramento mal dimensionado, não utilização do estabilizador, problemas provenientes da fonte), adquirem os chamados “Bad Blocks”, são setores defeituosos normalmente irrecuperáveis que provoca travamentos e reinicializações em uma máquina. O HD com “Bad Block” ainda pode ser utilizado, não para a instalação de sistema operacional, mas para armazenamento de arquivos é necessário isolar os setores defeituosos com um programa de particionamento. Outro problema em HDs é o chamado “bater cabeça”, é um termo vulgar utilizado para descrever quando o dispositivo de leitura/gravação esta emperrado não conseguindo ler/gravar no disco. Para esse tipo de problema não existe nenhuma solução, o aparelho deve ser substituído. Outro programa de diagnóstico muito utilizado na assistência é o Bart, é uma versão melhorada do Check Disk do Windows, que detecta e repara erros no HD, essencial para fazer clonagem com o programa Norton Ghost, que faz uma copia perfeita dos dados do HD problemático. A tabela abaixo mostra os diagnósticos: 47 HDS COM DEFEITO % BAD BLOCK 47 49% “BATENDO CABEÇA” 15 16% ERROS DE PARTIÇÃO 23 24% CLONAGENS 10 11% TOTAL 95 100% Tabela 4 8.5 PLACA DE VIDEO Para o computador gerar uma imagem e enviá-la ao monitor de vídeo, é necessário ter entre ambos uma interface de vídeo, que irá gerar a imagem a ser exibida no monitor e converterá os sinais digitais que compõem a imagem no computador em sinais analógicos para serem enviados aos monitores. Os monitores de vídeo recebem sinais analógicos como as cores. O padrão de cor mais utilizado pelos monitores é o RGB – Red, Green e Blue (vermelho, verde, e azul). A partir destas três cores é possível gerar milhares de outras cores. A interface de vídeo pode ser adquirida em forma de placa que será conectada ao barramento do computador ou a mesma pode ser “on board” na placa-mãe. Assim como nas controladoras de disco, as interfaces de vídeo também têm suas especificações técnicas controladas por padrões. Atualmente estão sendo utilizados os padrões VGA(Video Graphics Array) – adaptador de vídeo -, e SVGA (Super Video Graphics Array) - Super Arranjo de Vídeo -, sendo que o último é de fato o mais empregado. Entre os padrões existem diferenças que estão relacionadas aos recursos de formação de imagem como: a resolução, número de cores e poder de processamento de imagem. Para esta interface permitir a geração de imagens com elevado número de cores e alta resolução, torna-se necessária uma considerável quantidade de memória RAM de vídeo, que a princípio fica instalada na própria interface de vídeo. Antes de a imagem ser enviada para o monitor, ela é construída na memória RAM de vídeo, como se ela fosse um espelho da imagem apresentada no vídeo. Então, se for elevada a resolução, haverá mais pontos para serem tratados e conseqüentemente, haverá um registro de cada um deles na memória de vídeo. A VRAM (Video Random Access Memory) surgiu da memória EDO (Extended Data Output) – Extensão de saída de dados - convencional, sendo que houve uma melhoria em relação à mesma, que é a comunicação em dois canais, fazendo com que a VRAM seja mais 50 Na função de ohmímetro do multímetro digital, a ponta vermelha é a positiva, ao contrário do analógico. Transistores - Usando a mesma escala do diodo, procure um terminal que indique aproximadamente a mesma resistência com os outros dois. Este é a base. Se indicar resistência com a vermelha na base, o transistor é NPN. Se der resistência com a preta na base, o transistor é PNP. O terminal que dá um pouco mais de resistência com a base é o emissor. (1) (2) ( 3) Figura 28 Fonte: Teoria de circuitos LEGENDA – Figura 28 1 – Teste de transistor NPN Caso o valor de 650-654 seja mostrado no display, o transistor esta em ótimo estado 2- Teste de transistor PNP Caso o valor de 650 – 654 seja mostrado, no display o transistor esta em ótimo estado 3- teste de transistor NPN E PNP Caso o valor seja 1 seja mostrado no display, o transistor esta em aberto. E- Emissor C- Coletor B- Base LEGENDA – Figura 27 - (1) Diodo em bom estado (2) Diodo em curto (3) Diodo Aberto 51 Foram reparadas: FONTES LINEARES COM DEFEITO % FUSIVEIS EM ABERTO 3 20% TRASISTORES BC487 ABERTO 5 33% DIODOS ABERTO 3 20% DIODOS EM CURTO 4 27% TOTAL 15 100% Tabela 6 52 10-RELAÇÕES INTERPESSOAIS E SOCIOLÓGICAS NO TRABALHO No inicio do estágio, a maior dificuldade e dúvida de um estagiário é como se portar em um ambiente de trabalho. O CEFET proporciona todo aparato teórico para a profissão, no entanto não prepara o aluno como interagir em um ambiente de trabalho, como lidar com a variedade de pessoas com hábitos, crenças, moral distintos e como o poder da palavra pode ajudar, ou até mesmo, prejudicar em dadas situações. É de extrema necessidade a implantação no curso de eletrônica de matérias da área de ciências humanas, a fim de facilitar a interação em relações sociais. Matérias como Antropologia e Sociologia, onde o objeto de estudo é a análise do homem enquanto ser social. Teóricos como Weber e Durkheim em suas obras ensinam como lidar com as diferenças, como as características de um grupo social. A observação da postura dos colegas de trabalho proporciona a absorção de certos comportamentos que somente a experiência pode proporcionar, ajudando o estagiário a ganhar reconhecimento e ter uma postura cada vez mais profissional. Separando problemas e emoções pessoais ao máximo do ambiente de trabalho. Cada pessoa é um ser único no mundo, com uma história de vida própria somente por ela experimentada. Muitas de nossas dificuldades nas relações estão justamente porque esperamos que o outro aja conforme nós agimos. Para compreendermos e aceitarmos a diferença do outro, devemos compreender e aceitar a nossa própria diferença. Devemos também não nos culpar por não sermos como o outro quer que sejamos. Devemos reconhecer nossas limitações e que não atenderemos sempre as expectativas dos outros. Assim, começamos a perceber que não é difícil conviver com o diferente, contudo o difícil é pararmos de agir com o outro como se esse outro fosse nossa extensão ou como se fôssemos nós mesmos. Segundo o existencialista Sartre, nós somos a pessoa que esta na mente das outras pessoas, observando a diferença entre nós e os outros podemos nos identificar como pessoa, como uma unidade. Essas noções são importantes para lidar com um superior em uma empresa. Durante o período de estágio é inevitável o contato com pessoas bem intencionadas, como também mal intencionadas e é fundamental aprender lidar com esse tipo de situação sem afetar o profissionalismo e o interesse maior da empresa. Por natureza uma empresa de 55 11- CONCLUSÃO Esse relatório tem como objetivo principal demonstrar toda experiência adquirida durante o estágio na DATAPEL COMERCIAL LTDA. Conclui-se que o ramo na área de manutenção de micro é crescente, contudo existem poucos profissionais especializados. O estágio comprovou a certeza de que honestidade e profissionais capacitados favorecem o sucesso e prestígio de uma assistência. Com o crescente uso de componentes SMD os reparos eletrônicos ficam cada vez mais difíceis de serem realizados, tanto pelo tamanho minúsculo dos componentes como pela complexibilidade dos circuitos. A falta de informação por parte dos consumidores é fator que contribui para o número de máquinas e componentes com defeito. Muitos dos problemas são decorrentes de instalação elétrica incorreta, aterramento mal dimensionado - ou até mesmo inexistente -, estabilizador sobrecarregado, fonte sobrecarregada, ligação em série de estabilizadores, oxidação dos componentes, contribuindo para uma redução da vida útil de um CPU. Felizmente, ainda é possível fazer alguns reparos eletrônicos em placas-mãe, como A7N8-X da Asus, e em fontes chaveadas, embora, em Aracaju, é muito difícil achar alguma loja de componentes eletrônicos com o material necessário. Atualmente as indústrias vêem dificultando cada vez mais a possibilidade de reparos, como a integração em C.Is minúsculos ou soldagem do BIOS diretamente na placa-mãe, para aumentar sua lucratividade e a implantação de novas tecnologias. No curso de Eletrônica, não houve explanação sobre fonte chaveada e seu funcionamento, algo que deveria ser acrescentado na grade curricular, visto que a grande parte das fontes são chaveadas. É perceptível que a Eletrônica esta se fundindo com a informática e telecomunicações, por conseguinte é fundamental implementar uma grade curricular que enfatizem essas duas áreas, afim de dar um diferencial aos profissionais formados pelo CEFET. 56 12– GLOSSÁRIO A ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line) Sistema de transmissão de dados através de linhas telefônicas tradicionais. Com a ADSL. A freqüência do sinal chega à sua casa é dividida em 3 canais: de 0 a 4 Khz para o serviço normal de telefonia e o restante para o upstream (velocidade de upload feito pelo usuário), que pode chegar a 640 Kbps, e downstream, que opera na faixa de 6 Mbps. O principal problema do ADSL é, além dos elevados custos dos equipamentos adicionais e do serviço propriamente dito, as distâncias entre a casa do usuário e a central não podem ser maiores do que 3,7 quilômetros. AGP Accelerated Graphics Port (Porta Gráfica com Aceleração). É um tipo de Barramento de Dados extremamente rápido, apropriado e desenvolvido somente para placas de vídeo em 64 ou 128 Bits com alta performance gráfica 3D. Suas taxas de transferência variam de acordo com as velocidades predeterminadas existentes. A base de 1x do AGP suporta até 266 megabits por segundo, sendo que se dobra até atingir o valor atual de 8x correspondente a uma taxa de transmissão de dados de 2,1 gigabits por segundo. AMD Marca comercial do fabricante de processadores e semicondutores Advanced Micro Devices. Produtor dos processadores K6-2, K6-3, DURON, ATHLON e Opteron. ATA Advanced Technology Attachment (Tecnologia Avançada de Anexação). Também chamado de AT Attachment é o nome oficial do grupo X3T10 do ANSI para o padrão de interface de unidade de disco conhecido como Integrated Drive Electronics (IDE). ATHLON fabricado pela AMD. Atualmente existe a entrada dos processadores ATHLON 64 com barramento híbrido de 32 e 64 Bits e compatibilidade x86, substituir os ATHLON e ATHLON XP que utilizam-se somente de 32 Bits. Modelo ATHLON XP 3200+ encontra-se na atualidade em 2,2 GHz. ATX Uma especificação para arquiteturas de placa mãe com recursos embutidos de áudio e vídeo lançada pela Intel em 1995. A ATX suporta portas USB e se auto-desliga com a interrupção de tarefas no Sistema Operacional. Também se refere a Gabinetes que contém fontes elétricas padronizadas para as mencionadas placas mãe. Atualmente, quase todos os gabinetes e fontes vendidos são do Padrão ATX. Uma placa mãe ATX não pode ser 57 instalada em um Gabinete AT antigo pelo fato de seu tamanho maior (30,48 cm por 24,38 cm ou 12,00 polegadas por 9,60 polegadas no padrão americano de medidas). B Backup [Vide Cópia de Segurança] Processo de geração de cópias de arquivos ou base de dados. [Vide "back-up de dados"]. Termo genérico para designar item substituto, reserva ou cópia. Processo de geração de cópias dos dados originais [vide "processo de back - up"]. Bad block Um bad sector é um setor de um disco rígido de computador que não pode ser utilizado devido a um dano permanente, tal como um dano físico nas partículas do disco. BIOS Basic Input Output System (Sistema Básico de Inicialização de Entrada e Saída) é o controle de comunicação dos computadores, a primeira camada de software do sistema, responsável por “dar a partida” no microcomputador identificando e estabelecendo comunicações entre os componentes interligados. O BIOS fica armazenado no interior do chip de CMOS na placa mãe e é normalmente confundido com o chip físico deste tipo. Boot Em computação, boot é o termo em inglês para o processo de iniciação do computador que carrega o sistema operacional quando a máquina é ligada. Byte Palavra formada pela união de BIT e “eight” (oito), que designa uma unidade de informação composta por oito Bits e utilizada como medida da magnitude de uma memória. É o mesmo que um caractere (letra, número ou símbolo). C Cache Espaço reservado em memória, com propriedades de acesso rápido. Também pode ser um tipo de Memória RAM estática de acesso rápido. Atualmente os Processadores incorporam as Memórias Cache internamente (L1) e também alguma quantidade de memória externa (L2 e L3) ao núcleo. Chip Circuitos integrados formados por milhões de minúsculos componentes que desempenham uma função específica. 60 por DRAM, entre elas a SDRAM (Synchronous DRAM), a DDR (Double Data Rate) e a RDRAM (Rambus DRAM). Drive São dispositivos físicos, leitores e receptores de dados compatíveis ao computador, os mais conhecidos são: Disco Rígido, Disquete e CD-ROM Driver Também chamado de Device Driver, é o item de software que permite que o computador se comunique com um periférico específico, como uma determinada placa ou componente ao Sistema Operacional. Cada acessório exige um Driver específico. DURON Nome comercial do microprocessador baseado em arquitetura x86, fabricado pela AMD. É a versão simplificada do Processador ATHLON do mesmo fabricante, atualmente existem processadores DURON de 1.3 GHz com barramento de 32 Bits. E EDO (Extended Data Out) é um tipo de memória DRAM que proporciona aumento de desempenho de até 30% e com pequeno custo adicional, aumentando a velocidade de transações de memória para eliminar estados de espera entre as execuções de comandos de leitura seqüencial. F FDD Floppy Disk Drive, o famoso drive de disquetes. Firewire Inicialmente chamado de IEEE-1394. Padrão da Apple para conexão de dispositivos digitais aos computadores pessoais. Os periféricos comumente utilizados consistem em câmeras digitais e unidades de armazenamento removíveis. É um barramento Plug and Play que concorre com o padrão USB 2.0, pois também possui uma altíssima velocidade na transferência de dados (400 megabits por segundo), próxima das IDEs atuais. Floppy Disk Corresponde ao Disquete (Disco Flexível), que é um pequeno disco de óxido de ferro envolvido por uma proteção de plástico. Quando colocado em uma unidade de disco, o disquete gira e assim pode receber dados do computador em toda a sua superfície. Os mais conhecidos tipos de disquete são os de 3,5 polegadas (atualmente padrão e que podem armazenar 1,44 MB) e os de 5,25 polegadas (obsoletos e que podem suportar até 1,20 MB). 61 Formatação - Quando um disco rígido é produzido, os fabricantes esperam que ele possa servir para diversos sistemas operacionais. Cada sistema grava os dados do computador de uma maneira diferente. Sendo assim, os HDs são fabricados como "fitas virgens", ou seja, eles precisam ser preparados para receber os dados processados pela máquina do usuário. Basicamente, esta preparação consiste em identificar cada pedaço do HD (conhecido como setor) e atribuir um endereço a ele. As posições de cada setor são armazenadas no começinho do disco rígido, em uma região conhecida como Tabela de Alocação de Arquivos (em inglês, File Allocation Table, ou FAT). Esta tabela identifica fisicamente cada pedaço do disco rígido, e isto facilita ao sistema operacional a tarefa de gravar, ler, apagar ou alterar os arquivos. Hoje em dia, empresas como a IBM estão conseguindo fabricar Winchesters com mais de 150 GB de capacidade (isto é uma enorme quantidade de informação; poderia armazenar, por exemplo, um texto com mais de 150 BILHÕES de caracteres). Agora, imagine se o sistema operacional tivesse que vasculhar o disco do começo ao fim até encontrar o começo do texto; mesmo na velocidade dos elétrons, isto poderia demorar muito. Sendo assim, em um disco formatado, o sistema simplesmente busca na FAT o endereço que determina o começo do arquivo, e aponta a cabeça de leitura do HD diretamente para esta posição, economizando, portanto alguns minutos de pesquisa. Acontece que cada sistema operacional constrói e entende a tabela de alocação de arquivos de uma maneira diferente. Como os discos rígidos são "virgens", existe uma liberdade de configurá-los de acordo com cada um destes sistemas. É este processo de configuração e preparação do HD que é conhecido como FORMATAÇÃO. Nos computadores da plataforma PC, existem pelo menos três maneiras de montar esta tabela, cada uma atribuída a uma geração diferente de sistemas operacionais: - FAT 16: é a organização referente aos S. O. (sistemas operacionais) de 16 bits: DOS/Windows 3.x, assim como as primeiras versões do Windows 95; - FAT 32: é uma organização mais elaborada, que consegue entender o dobro de informações que a FAT 16. É suportada pelas últimas gerações do Windows; - NTFS: é o esquema mais sofisticado de todos, utilizado para configurar servidores de rede local. É a formatação nativa do Windows NT, 2000 e XP. 62 G Gb Sigla de abreviatura para Gigabit. Note que a letra “G” esta em maiúscula e a letra “b” está em minúscula. GB Sigla de abreviatura para GigaByte. Note que ambas as letras estão em maiúsculas. Giga Referente ao termo contraído Gigabit ou Gigabyte que corresponde ao múltiplo de bilhão e também parte de informação do computador equivalente a 1024 Megabits ou Megabytes. Sua sigla de abreviatura é a letra “G” maiúscula. Gravador É uma unidade (Drive) que tem a capacidade de criar discos que contém informações e dados, normalmente gravam arquivos, músicas e programas. H Hardware (1) Conjunto dos componentes físicos necessários à operação de um sistema computacional. (2) Equipamento mecânico e eletrônico, combinado com software (programas, instruções etc.) na implementação de um sistema de processamento de informações eletrônicas. (3) Parte física do computador, ou seja, tudo aquilo que você pode tocar no computador é chamado de hardware. Ex. CPU, monitor, mouse, teclado, etc. HD Termo contraído do inglês Hard Disk (Disco Rígido). Hertz Usa-se o símbolo Hz. Unidade de medida de freqüência. Um ciclo (de um evento periódico, como uma forma de onda) por segundo. As freqüências encontradas em computadores e dispositivos eletrônicos são geralmente medidas em kilohertz, megahertz e gigahertz. I I/O Input/Output (Entrada/Saída). A Entrada são os dados que fluem para o seu computador. A Saída são aqueles dados que já foram processados Portanto, I/O pode se referir às portas Paralelas e Seriais, ao Teclado, ao Monitor de Vídeo e aos Discos Rígidos e Flexíveis. IDE Integrated Device Electronics (Dispositivo Eletrônico Integrado). É um Barramento de Dados que serve para a integração da placa mãe com as unidades de Discos Rígidos, CD- 65 N Nano É a bilionésima parte de algumas medidas, comprimento ou de tempo. North Bridge Chipset chamado de ponte norte por estar situado na região superior da placa- mãe e tem a finalidade de controlar os acessos do processador às memórias. O Off Board Refere-se às placas mãe que não contém todas as qualidades essenciais necessárias para o funcionamento do computador, precisam do emprego de placas eletrônicas adicionais, tais como placas de vídeo, som, modem e rede entre outras. Possuem maior possibilidade de expansão e upgrades normalmente seu desempenho e qualidade é superior. São também conhecidas de placa mãe separada. On Board Refere-se às placas-mãe que contém diversas ou todas as qualidades essenciais e necessárias para o funcionamento do computador sem empregar placas eletrônicas adicionais. São também conhecidas de placa-mãe integrada ou compartilhada. Overclock Acima do Clock, numa tradução livre, significa alterar propositadamente o barramento da placa-mãe, de forma a obrigar o processador a trabalhar mais rápido pela passagem de maior corrente elétrica. Em muitos casos o processador já trabalha tão perto do limite que o Overclock não é aconselhável, pois poderá superaquecê-lo e queimá-lo. P Paralela Também chamada de RS-482. É um tipo de comunicação de dados onde 8 Bits são enviados paralelamente, graças a isto a Porta Paralela transmite até 1,5 megabytes por segundo (ECP). Existem três tipos de Portas Paralelas padrões PC compatíveis entre si, a SPP, a EPP e a ECP. Utiliza-se este tipo de comunicação normalmente em impressoras. Em contraste, existem os barramentos que transmite um BIT de cada vez, como a porta serial, usada pelo mouse e outros, que transmitem apenas 115 kilobits por segundo. PC Abreviação que vem do termo Personal Computer (Computador Pessoal) criado pela IBM Corporation, é o padrão de microcomputador que a grande maioria de pessoas no mundo se utiliza. Opõe-se a outras tecnologias de construção de computadores para uso 66 pessoal como, por exemplo, os Apple/Macintosh, Amiga ou Estações IBM Risc. Também denominada arquitetura IBM PC e Compatíveis. PCI Peripheral Component Interconnect - Interconector de Componentes Periféricos) é um elemento para conectar periféricos em computadores baseados na arquitetura IBM PC. PCI EXPRESS É o padrão de slots para placas de expansão utilizadas em PCs. Criada pela Intel. Introduzido pela Intel em 2004, o PCI Express foi concebido para substituir os padrões AGP e PCI. Sua velocidade vai de 1x até 32x (sendo que atualmente só existe disponível até 16x). Mesmo a versão 1x consegue ser duas vezes mais rápido que o PCI tradicional. No caso das placas de vídeo, um slot PCI Express 16x é duas vezes mais rápido que um AGP 8x. Isto é possível graças a sua tecnologia, que conta com um recurso que permite o uso de uma ou mais conexões seriais para transferência de dados. Periférico Na informática, um termo usado para indicar dispositivos extras e independentes como unidades de disco, impressoras, modems e joysticks conectados a um computador e controlados por seu microprocessador. PIC Os PIC são uma família de microcontroladores fabricados pela Microchip Technology, que processam dados de 8 bits e de 16 bits, mais recentemente 32, com extensa variedade de modelos e periféricos internos, com arquitetura Harvard e conjunto de instruções RISC (conjuntos de 35 instruções e de 76 instruções), com recursos de programação por Memória flash, EEPROM e OTP. Os microcontroladores PIC têm famílias com núcleos de processamento de 12 bits, 14 bits e 16 bits e trabalham em velocidades de 0kHz (ou DC) a 48MHz, usando ciclo de instrução mínimo de 4 períodos de clock, o que permite uma velocidade de no máximo 10 MIPS. Há o reconhecimento de interrupções tanto externas como de periféricos internos. Funcionam com tensões de alimentação de 2 a 6V e os modelos possuem encapsulamento de 6 a 100 pinos em diversos formatos (SOT23, DIP, SOIC, TQFP, etc). Placa-mãe Placa eletrônica principal do microcomputador, que une e gerencia todos os hardwares e os mantém em total harmonia para o funcionamento correto do computador. Plug and Play Conjunto de especificações desenvolvido pela Intel que permite que um PC se configure automaticamente para operar com os periféricos, como monitores, modems e impressoras. Um usuário pode conectar (Plug in) um periférico e executá-lo (play) sem 67 precisar configurar manualmente o sistema. Um PC Plug and Play exige um BIOS que aceite o recurso Plug and Play e uma placa de expansão Plug and Play. POST Power On Self Test (Teste Automático ao Ligar). São testes de hardware que são executados automaticamente quando o computador é ligado. Verifica se há algum problema básico de teclado, memória, placas controladoras, etc. Processador Também conhecido por microprocessador consiste em um chip em pastilha de tamanho reduzido e que na atualidade compõe-se de milhões de transistores em um único circuito integrado com pouco mais de um centímetro quadrado. É considerado o coração de todos os computadores. Quando a memória e a corrente elétrica são acrescentadas a um microprocessador, todos os elementos necessários para a existência de um computador estão presentes. As linhas de processadores mais conhecidas atualmente são da família x86 da Intel e AMD, com os microprocessadores com nome comercial PENTIUM e ATHLON. Programa Nome genérico para um aplicativo geralmente executável com alguma finalidade que pode ser de edição, gerenciamento, financeiro, comercial, empresarial, hospitalar entre tantos outros. PS/2 Tipo de barramento de 16 ou 32 Bits surgido em computadores IBM PS/2 e muito usado atualmente em Computadores Pessoais modernos. Refere-se também ao tipo de plugue conector chamado de Mini DIN apresentados em Mouses e Teclados naquelas plataformas de PCs. PWM A Modulação por largura de pulso (MLP) - mais conhecida pela sigla em inglês "PWM" (Pulse-Width Modulation) - de um sinal ou em fontes de alimentação envolve a modulação de sua razão cíclica (duty cycle) para transportar qualquer informação sobre um canal de comunicação ou controlar o valor da alimentação entregue a carga. 70 corresponde ser pago, para obtê-lo deverá o usuário comprá-lo, há todas as restrições possíveis quanto à cópia ou distribuição do mesmo, que não pode ser feito livremente. Normalmente a cópia é adquirida encaixotada de distribuidor ou revenda autorizada para tal. South Bridge Chipset chamado de Ponte Sul por estar situado na região inferior da placa mãe e tem a finalidade de controlar os acessos dos barramentos das placas periféricas agregadas à região Norte. SRAM Static RAM (RAM Estática). Um chip de memória que requer energia para manter seu conteúdo, os Chips de Memória RAM estática possuem um tempo de acesso na faixa de 10 a 30 nanossegundos. As RAMs Dinâmicas normalmente estão acima de 30 nanossegundos. Um BIT de RAM é constituído por um Circuito Flip-Flop tipo Pretzel que deixa à corrente passar de um lado a outro dependendo de qual dos transistores está ativado. As RAMs estáticas não requerem circuito de renovação como as dinâmicas, mas ocupam mais espaço e gastam mais energia. SVGA Super Video Graphics Array (Super Matriz Gráfica de Vídeo), padrão atual de alta resolução para monitores, é capaz de exibir 24 Bits de cor, ou 16 milhões de cores numa resolução máxima de 1024 x 768 Pixels. Isto é o suficiente para o olho humano não conseguir perceber diferenças transacionais nas cores de uma imagem exibida no monitor e de uma foto colorida. Justamente por isso, as placas de vídeo SVGA são também chamadas de “True Color” ou “Cores Reais”. Switch Corresponde a uma chave ou comutador em geral. Este é um elemento de circuito que possui apenas dois estados, on e off, ligado e desligado. É também um dispositivo de controle que possibilita ao usuário escolher entre dois ou mais estados possíveis. Porém em Sistemas Operacionais como o MS-DOS, um argumento usado para controlar a execução de um comando ou de uma aplicação, tipicamente iniciado com uma barra transversal (/). Pode ser considerado em rede como um equipamento concentrador semelhante Hub, mas que diferentemente daquele, encaminha os dados enviados somente ao destinatário requisitado mantendo a Taxa de Transferência ao máximo e estável. 71 T Tela Azul A mundialmente conhecida Tela Azul do Windows ou Tela Azul da Morte (Blue Screen of Death), fez sua aparição mais famosa durante a apresentação inicial do Windows 98, feita por Bill Gates durante a Comdex (exposição norte americana de informática) de 1998. A causa mais comum da Tela Azul são erros de GPF (Falha Geral de Proteção), que ocorrem com freqüência ao utilizar programas nativos de 16 Bits na família Windows para usuários domésticos e de escritório que vão desde o Windows 95 até a versão Millennium. Os sistemas baseados na família NT (Corporativa) como o Windows 2000 e XP rodam os programas de 16 Bits numa máquina virtual, por isso não padecem deste problema, embora tenham a desvantagem de não executarem vários programas que precisam deste acesso direto ao hardware. Nestes sistemas a Tela Azul ainda pode aparecer em algumas situações, como erros de hardware ou caso alguns bugs específicos sejam explorados, mas elas são muito mais raras. Existem erros que surgem quando uma aplicação tenta acessar a memória situada fora de seu espaço de alocação autorizado ou quando uma instrução inválida é emitida, como Erro na Falta de Gerenciamento de memória. U USB Universal Serial Bus (Barramento Serial Universal). Padrão para conectar ao computador uma série de periféricos (Até 127 de uma vez), como mouses, impressoras, teclados, etc. É um barramento Plug and Play que possui uma velocidade de 12 megabits por segundo. Existe também a versão 2.0 que possui uma altíssima velocidade (480 megabits por segundo ou 60 Megabytes por segundo), próxima das IDEs atuais, é compatível com o padrão USB 1.1. V VGA Video Graphics Array (Matriz Gráfica de Vídeo). Padrão de varredura de 8 Bits para saída de vídeo em monitores para PCs. VRAM É um acrônimo para vídeo RAM. Este é um termo geralmente usado em computadores para descrever RAM dedicada ao propósito de exibir gráficos bitmap em hardware gráfico. A vídeo RAM é normalmente fisicamente separada da RAM principal de 72 um computador. Às vezes isto não acontece havendo alguns sistemas em que a VRAM é partilhada com a RAM do sistema.
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