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Guias e Dicas
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Osteoporose e doencaceliaca , Notas de estudo de Enfermagem

Osteoporose e doencaceliaca

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 08/02/2013

gerson-souza-santos-7
gerson-souza-santos-7 🇧🇷

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Baixe Osteoporose e doencaceliaca e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! Osteoporose e Doença Celíaca Dra Noadia Lobão Nutricionista Funcional Osteoporose e Doença Celíaca Dra Noadia Lobão Colaboração: Nelma Buarque (Educadora Física e Fisioterapeuta) Sindy Serravalle Magalhães (Estagiária de Nutrição) Suely Iglesias (Nutricionista) Teresa Pavan (Nutricionista) Ester Benatti (ACELBRA-RJ) Raquel Benati (ACELBRA-RJ) Edição e diagramação: Raquel Benati Publicação: Associação dos Celíacos do Brasil - Seção Rio de Janeiro (ACELBRA-RJ) Rio de Janeiro - Junho de 2011 APRESENTAÇÃO A doença celíaca ainda é pouco conhecida no Brasil. Atualmente devemos ter mais de um milhão de brasileiros celíacos sem diagnóstico, se usarmos parâmetros internacionais de prevalência - 1% da população mundial tem doença celíaca. As Associações de Celíacos do Brasil (ACELBRAs) vem trabalhando há anos para mudar esse quadro. Mas também sabemos que muitos celíacos diagnosticados tem pouco conhecimento sobre a doença celíaca e as patologias associadas a ela. Pensando nessa necessidade de difundir informações e ajudar a conscientizar celíacos e familiares sobre como lidar com a doença celíaca e suas inúmeras manifestações é que a ACELBRA-RJ passou a publicar uma série de materiais com distribuição gratuita em seu site. Convidamos a Dra Noadia Lobão a nos ajudar nessa empreitada, no que fomos atendidos prontamente. Agradecemos imensamente a ela a dedicação em participar desse projeto e preparar esse livro. Temos certeza de que muitos celíacos se beneficiarão com essas informações e orientações. “...aprender não é um ato findo. Aprender é um exercício constante de renovação...” Paulo Freire Raquel Benati ACELBRA-RJ - junho de 2011 www.riosemgluten.com NOSSOS OSSOS Os ossos dão estrutura, comprimento e forma ao nosso corpo. Chama-se esqueleto o conjunto articulado de todos os ossos que sustentam nosso corpo. É o esqueleto que, por meio de um complexo de sistema de alavancas, possibilita ao nosso corpo desempenhar uma grande variedade de funções. São funções do esqueleto: · Manter a forma do corpo e dar-lhe sustentação. · Proteger órgãos e tecidos. · Fixar músculos e dar-lhes apoio, permitindo a movimentação. · Servir como reserva de minerais, principalmente cálcio e fósforo. · No interior de muitos ossos, encontra-se a medula óssea vermelha, formada por um tecido que produz células sanguíneas como hemáceas, muitos leucócitos e plaquetas. Um bebê ao nascer possui cerca de trezentos ossos. Na fase adulta, os ossos se fundem e passamos a ter duzentos e seis ossos. Os ossos, ou o próprio esqueleto humano, podem apresentar diversas patologias e estão suscetíveis a lesões. As mais comuns são os traumas e as doenças degenerativas como escoliose, lordose, cifose, ou a perda de minerais conhecida como osteoporose. A densidade óssea vai aumentando a partir da infância, passando pela adolescência até atingir seu máximo na idade adulta jovem. Essas mudanças ocorrem durante o processo de remodelação no osso, como resultado do desequilíbrio entre as células de reabsorção (osteoclastos) e as células formadoras (osteoblastos). A partir dos 30 anos, os ossos começam a se deteriorar, sendo parte do processo natural de envelhecimento. 5 osso pode ser afetado pela osteoporose, mas é mais comum ocorrer nos ossos das costelas, punhos, coluna vertebral, pélvis, úmero e quadril. As fraturas vertebrais se manifestam agudamente com dor nas costas após movimento rápido de flexão, extensão, após tossir ou espirrar, inclinação do corpo para frente ou o levantamento de um objeto leve. As fraturas de colo femoral e da região intertrocantérica são as piores complicações da osteoporose. Depois que uma pessoa tem uma fratura por osteoporose o risco de ter fraturas futuras aumenta significativamente. fratura 8 FATORES DE RISCO PARA A OSTEOPOROSE Patologias Doença celíaca Doença inflamatória intestinal Sexo (dieta sem glúten) Feminino (mais frequente) Sexo (sem dieta) Alta probabilidade de desenvolvimento da osteoporose, tanto para os homens quanto para as mulheres Genética Histórico familiar de osteoporose Exercício físico Ausência de atividade física regular Raça Caucasiana ou asiática (predominância) Idade Avançada (geralmente acima dos 50 anos) ou mulheres em pós menopausa Álcool Excesso do consumo Fumo Tabagismo Alimentação Pobre em nutrientes Menopausa Menopausa precoce interior do osso na osteoporose 9 COMO A OSTEOPOROSE É RELACIONADA À DOENÇA CELÍACA? DOENÇA CELÍACA: Pessoas com doença celíaca ou sensibilidade ao glúten não devem ingerir o glúten encontrado no trigo, centeio, aveia e cevada. Comer quantidades ínfimas de glúten pode desencadear nos celíacos danos no revestimento do intestino delgado. A grande maioria dos celíacos permanece sem diagnóstico porque os sintomas podem variar ou parecer com os de outras doenças. Podem também ocorrer outros sintomas como: aborto, depressão, inchaço, gases, diarreia, constipação, aftas e enxaqueca e até mesmo o câncer, incluindo o linfoma. Pessoas com doença celíaca também sofrem de fadiga crônica, aumento de peso, problemas neurológicos, altas taxas de erupções na pele, problemas de fígado, diabetes e infertilidade em homens e mulheres. Nas pessoas que possuem a doença celíaca não diagnosticada e nem tratada corretamente, a mucosa do intestino delgado estará danificada: as vilosidades ficam inflamadas e achatadas. A atrofia das vilosidades diminui a grande área de superfície criada pelas vilosidades intestinais. Isso pode levar a sintomas de má absorção gastrointestinal. Exames de sangue são utilizados para a triagem inicial no diagnóstico da intolerância e da doença celíaca. Se os resultados forem positivos o nutricionista ou o clínico geral irá encaminhar o paciente ao gastroenterologista para que ele possa solicitar exames complementares, visando ao diagnóstico. O diagnóstico deverá ser confirmado através de uma endoscopia (o endoscópio é passado através da boca até o intestino delgado) para coletar pequenas amostras (biópsias) do intestino delgado. A endoscopia é realizada com o paciente sedado, geralmente em um hospital. A coleta dessas amostras é muito importante para a realização de um estudo microscópico para descobrir se há presença da doença celíaca, já que o exame de sangue não é completamente confiável por si só. O glúten deve ser inserido na dieta por pelo menos seis semanas antes do exame ser feito (a quantidade equivale a quatro fatias diárias 10 antes de estarem completamente digeridos. O sistema imunológico passa a identificar tais nutrientes como ameaça ativando a resposta imunitária, produzindo uma irritação no epitélio intestinal, cada vez que aquele alimento em particular for ingerido. • ANTIBIÓTICOS: destroem as bactérias intestinais benignas, ou seja, a flora intestinal próbiotica que colonizam o intestino e promovem o crescimento de fungos a nível intestinal. O organismo fica então vulnerável à “ candida albicans ”, um dos fungos mais oportunistas presente em qualquer organismo humano. A cândida excreta uma solução composta por matéria orgânica que leva as células do epitélio intestinal a encolherem. • Outras causas habituais são os imunosupressores, os anti-inflamatórios não esteróides, deficiências enzimáticas, o consumo excessivo de álcool, carboidratos refinados, a pílula anticoncepcional e o estresse. OS MALES CAUSADOS PELA HIPERPERMEAbILIDADE DA MUCOSA INTESTINAL A Hiperpermeabilidade da Mucosa Intestinal encontra-se quase sempre ligada ao aparecimento das doenças auto-imunes, que são aquelas nas quais o sistema imunológico, produz anticorpos contra os próprios tecidos do organismo enfermo. Nesta categoria se incluem: polimialgia reumática, doença de Crohn, Raynaud, síndrome de Sjogren, esclerose múltipla, tiroidite, alopécia areata, artrite reumatoide, colite ulcerosa, vitiligo, fibromialgia e lúpus. A Hiperpermeabilidade Da Mucosa Intestinal pode também causar asma, alergias alimentares, síndrome pré menstrual, fibróide uterina. Os anticorpos gerados em virtude da Hiperpermeabilidade da Mucosa Intestinal podem afetar diferentes tecidos e desencadear uma reação inflamatória quando ingerimos determinados alimentos e, com o tempo, a inflamação torna-se crônica. Se a inflamação ocorre no cérebro desenvolve-se encefalomielite miálgica (síndrome da fadiga crônica), se ocorre numa articulação, desenvolve-se uma artrite auto-imune (artrite 13 reumatóide), se ocorre nos pulmões, surge a asma e se ocorre na parede do intestino, pode resultar em colite ou doença de Crohn. A inflamação que provoca a Hiperpermeabilidade da Mucosa Intestinal também danifica a capa protetora das imunoglobulinas normalmente presentes no intestino saudável e assim nos torna menos resistentes às viroses, bactérias, parasitas e à cândida. Assim, além da permeabilidade intestinal conduzir a fenômenos alérgicos, a corrente sanguínea é invadida por bactérias e fungos que num intestino saudável não penetrariam a barreira intestinal (epitelial). Estes microorganismos e as suas toxinas, se em elevada quantidade, vão comprometer decisivamente a capacidade detoxificante do fígado. Nestas condições, torna-se possível a sua invasão à corrente sanguínea e podem colonizar livremente qualquer tecido. A Hiperpermeabilidade da Mucosa Intestinal danifica proteínas de transporte presentes no trato intestinal, que são indispensáveis ao transporte dos minerais para o sangue, provocando uma deficiência de minerais. Assim, um dano nas proteínas de transporte de cálcio, boro e silício pode conduzir a uma osteoporose, nas proteínas de transporte de magnésio leva à ocorrência de dor e de espasmos (fibromialgia), nas proteínas de transporte de cobre pode conduzir a uma osteoartrite, nas proteínas de transporte do zinco pode conduzir a uma “Alopecia Areata”. 14 Recomendações de Cálcio e Vitamina D e Magnésio (DRI) Faixa Etária Idade Cálcio (mg) Vitamina D (µg) Magnésio (mg) Recém nascidos 0 a 6 meses 210 mg 5 µg - (25 µg) 30 mg Recém nascidos 7 a 12 meses 270 mg 5 µg - (25 µg) 75 mg Crianças 1 a 3 Anos 500mg - (2500mg) 5 µg - (50 µg) 80 mg - (65 mg) Crianças 4 a 8 Ano 800mg - (2500mg) 5 µg - (50 µg) 130 mg - (110 mg) Homens 9 a 13 Anos 1300mg - (2500mg) 5 µg - (50 µg) 240 mg- (350mg) Homens 14 a 18 Anos 1300mg - (2500mg) 5 µg - (50 µg) 410 mg-(350mg) Homens 19 a 30 Anos 1000mg - (2500mg) 5 µg - (50 µg) 400 mg-(350mg) Homens 31 a 50 Anos 1000mg - (2500mg) 5 µg - (50 µg) 420 mg- (350mg) Homens 50 a 70 Anos 1200mg - (2500mg) 10 µg - (50 µg) 420 mg-(350mg) Homens mais de 70 Anos 1200mg - (2500mg) 15 µg - (50 µg) 420 mg-(350mg) Mulheres 9 a 13 Anos 1300mg - (2500mg) 5µg - (50 µg) 240 mg-(350mg) Mulheres 14 a 18 Anos 1300mg - (2500mg) 5 µg - (50 µg) 360 mg-(350mg) Mulheres 19 a 30 Anos 1000mg - (2500mg) 5 µg - (50 µg) 310 mg-(350mg) Mulheres 31 a 50 Anos 1000mg - (2500mg) 5 µg - (50 µg) 320 mg-(350mg) Mulheres 50 a 70 Anos 1200mg - (2500mg) 10 µg - (50 µg) 320 mg-(350mg) Mulheres mais de 70 Anos 1200mg - (2500mg) 15 µg - (50 µg) 320 mg-(350mg) 15 “Como fazer um Exame de Densidade Óssea?” O médico ou o especialista procurado pode encaminhar o paciente a um hospital ou a uma clínica que realizem exames de densidade óssea. “Meu médico diz que eu sou muito novo para me preocupar com a osteoporose.” É recomendado que todos os adultos que possuam a doença celíaca façam o exame de densidade óssea, independente da idade, sexo ou da ocorrência de menopausa. Na hora do diagnóstico, muitas pessoas apresentam baixa densidade óssea, e embora isso venha a melhorar, se for seguida uma dieta sem glúten, a melhora pode não ser suficiente para evitar problemas de saúde no futuro. Por esse motivo é importante saber a sua densidade óssea o quanto antes para que medidas possam ser tomadas para melhorar ou, pelo menos, manter sua densidade óssea. “Quantas vezes eu devo fazer exames de densidade óssea?” Geralmente deve ser feito de dois em dois anos ou conforme recomendações médicas. É importante também ser feito esse exame seja feito no mesmo osso que você fez da última vez para fazer uma comparação. Pode haver pequenas diferenças de resultados se os exames forem feitos em máquinas diferentes. “Qual é o tratamento para a osteoporose?” O melhor tratamento é a prevenção, mas depois que a osteoporose está instalada, é importante evitar quedas. Para isso, devem ser retirados os tapetes, os móveis devem ser dispostos de maneira adequada e deve ser evitado o uso indiscriminado de tranquilizantes. É importante a prática de exercícios adequados e a exposição ao sol como terapia adjuvante. O portador de osteoporose deve ser 18 incentivado a andar, caminhar e tomar sol sem medo de sofrer fratura. Deve, também, ser orientado a adequar sua vida e reduzir seus riscos de quedas e fraturas. Os ossos são órgãos compostos por células e fluidos, e estão em constante renovação. Todo esse processo depende da perfeita atuação dos nutrientes. Como eles não são produzidos pelo organismo, a dieta influencia os níveis de cálcio, zinco, cobre, magnésio, silício, boro, grupo considerado essencial para a construção e manutenção do tecido ósseo. O proveito para o organismo é a prevenção de fraturas e doenças como a osteoporose. Mas nenhum desses minerais atua isoladamente. Para garantir ossos saudáveis ao longo da vida, é necessário o consumo diário de pequenas porções de cada nutriente e associá-los a nutrientes como. a vitamina D, o ômega 3 e outros nutrientes envolvidos na formação e manutenção óssea, por isto se faz necessário uma dieta equilibrada. A exposição ao sol é essencial para o fortalecimento dos ossos, pois a produção de vitamina D é estimulada pelo sol que ajuda a fixar o cálcio no esqueleto, por meio da regulação dos níveis do mineral na corrente sanguínea. Entretanto, tome cuidado ao se expor ao sol, use protetor solar e só se exponha durante o tempo determinado pelos especialistas, que é de 15 minutos por dia, sendo que os períodos recomendados são na parte da manhã até às 10 horas e à tarde após às 16h. A prática de exercícios físicos a manutenção de um peso adequado e, se necessário, tratamentos adicionais ajudam no fortalecimentos dos ossos. Fumar e consumir álcool são práticas a serem evitadas. Converse com seu nutricionista ou médico sobre os diversos tratamentos. “Qual é a quantidade de Cálcio que devo consumir?” Deve ser levado em consideração a individualidade bioquímica. Cada pessoa tem necessidades em relação a quantidades de cálcio, vitamina D e outros nutrientes. Têm influência na quantidade de cálcio a ser consumida os seguintes fatores: Sexo, altura, atividade física, exercícios físicos, idade, taxa hormonal (se está na menopausa), patologias associadas, com doença celíaca ou intolerâncias ao glúten, 19 gravidez, lactente. O melhor a fazer é procurar seu nutricionista ou médico para buscar orientações. “Sou intolerante à lactose, como faço para obter cálcio suficiente?” Para as pessoas intolerantes à lactose não é necessário eliminar toda a quantidade de laticínios da dieta. Há alimentos que não contém grandes quantidades de lactose como, por exemplo, o queijo e o iogurte. As pessoas intolerantes à lactose podem consumir queijos e iogurtes fermentados . A quantidade de cálcio a ser ingerida varia de pessoa para pessoa, e suplementos de cálcio podem ser necessários se a ingestão de cálcio dos alimentos não for adequada. O correto é procurar um nutricionista para orientá-lo no que for necessário. “Tenho alergia ao leite de vaca (caseína) o que devo fazer?” O leite não é a único alimento fonte de cálcio, existem outros alimentos que contém cálcio na sua composição. Uma dieta saudável rica em frutas, verduras, grãos, oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas), algas, tofu (queijo de soja), ovos, leguminosas (lentilha, grão de bico, ervilha, feijão), sementes (girassol, gergelim, abóbora), carnes, peixes e frutos do mar fornecem o cálcio necessário e aumentam a absorção do mineral no organismo. “O que pode prejudicar a absorção do cálcio?” Existem os chamados “ladrões de cálcio” e de outros minerais que participam na absorção do mesmo. O consumo excessivo de proteína animal (carne vermelhas ou brancas) estimula a eliminação do cálcio pela urina. Dessa forma, quem come menos carne, tem menor necessidade de cálcio. O mesmo ocorre com o sódio: quem consome sal e produtos em conserva, alimentos congelados, embutidos e fast foods em excesso, pode vir a sofrer de deficiência do mineral no organismo. 20 “O que eu devo fazer se eu tenho osteoporose?” Permanecer ativo é muito benéfico para quem tem osteoporose, porém, é importante evitar atividades pesadas, pois, podem fraturar o osso. O aconselhamento do nutricionista, do médico e a orientação do educador físico são muito importantes. 23 TAbELA DOS ALIMENTOS QUE CONTÉM CÁLCIO NA SUA COMPOSIÇÃO Alimento Quantidade Cálcio (mg) Abóbora, cozida, todas variedades, sólido, sem sal 100 g 27 Abóbora, Folha cozida, sólido, sem sal 100 g 43 Açaí 100 g 118 Agrião 100 g 168 Aipo 100 g 26 Alga (folhas fina) 100 g 901 Ameixa seca 100 g 72 Ameixa seca 100 g 62 Amêndoa 100 g 248 Amêndoa sem pele 100 g 216 Amêndoa, torrada, com sal 100 g 266 Amêndoa, torrada, sem sal 100 g 266 Bacalhau, assado, grelhado 100 g 14 Beterraba, cozida 100 g 16 Beterraba, crua 100 g 16 Beterraba, folha, cozida, sólido, com sal 100 g 114 24 Beterraba, folha, crua 100g 117 Brócolis, chinês, cozido 100 g 100 Brócolis, cozido, sólido, sem sal 100 g 40 Brócolis, cru 100 g 47 Brócolis, flores cozidas 100 g 130 Brócolis, flores cruas 100 g 400 Brócolis, folhas, cru 100 g 48 Castanha do Pará 100g 160 Castanha-de-cajú, óleo assada, com sal 100 g 43 Castanha-de-cajú, torrada, sem sal 100 g 45 Coalhada 100 g 490 Couve cozida 100 140 Couve crua 100 g 145 Couve-flor cozida 100 g 16 Damasco seco 100g 55 Espinafre cozido 100 g 136 Espinafre cru 100 g 99 Feijão Azuki 100 g 28 Feijão, branco, cozido 100 g 90 25 Quantidade adequada para ingestão de cálcio diário, que varia de acordo com a faixa etária Veja abaixo a tabela que aponta a quantidade certa para cada idade: 0 - 6 meses 210 mg/dia 7 - 12 meses 270 mg/dia 1 - 3 anos 500 mg/dia 4 - 8 anos 800 mg/dia 9 - 13 anos 1300 mg/dia 14 - 18 anos 1300 mg/dia 19 - 50 anos 1000 mg/dia Acima de 50 anos 1200 mg/dia 28 Legumes e vegetais brancos costumam ter boas doses de cálcio e fósforo. Esses minerais essenciais ajudam na formação e manutenção dos dentes, ajudam na regulação dos batimentos cardíacos e na elastici- dade dos músculos. Fontes: Arroz, Algas marinhas, alho, banana, batata, cebola, chuchu, cogumelo, couve-flor, feijão branco, maçã, mandioca, nabo, palmito, pêra, pinha, rabanete. ALIMENTAçãO SAUDávEL, O CAMINHO CERTO PARA A PREvENçãO 29 RECEITAS BEBIDA DE GErGELIM No comércio existem 3 tipos: gergelim natural, preto e branco descascado. No processo de germinação deve-se utilizar o gergelim natural e o preto. O gergelim branco não germina porque é descascado e sofre um aquecimento durante esse processo. A germinação biodisponibiliza as vitaminas do complexo B, vitamina E, além de muitas enzimas e proteínas. É Interessante observar que o mais elevado ponto de vitalidade no ciclo de vida de uma planta ocorre quando ela está em pleno processo de germinação, daí seus benefícios nutricionais. Ingredientes: 200g de gergelim germinado (bege ou preto) 1 litro de água mineral Modo de preparo: Bater no liquidificador e coar (opcional) 30 BEBIDA DE AMÊNDOAS Ingredientes: 100g de amêndoas ou em média 37 unidades 1 litro de água mineral Modo de preparo: a. Colocar as amêndoas em um recipiente, cobrir com água. b. Deixar as amêndoas de molho por 12 horas, ou seja, cobertas com água, descartar a água que ficou de molho, lavar as amêndoas. c. Bater no liquidificador e coar (opcional) 33 BIOMASSA DA BANANA VErDE A banana verde é rica em amido resistente, favorece a colonização da microbiota intestinal saudável e melhora a absorção de nutrientes, como exemplo, o cálcio. O amido resistente é fermentado seletivamente no colón, possui efeito Bifidogênico e produz AGCC (ácido graxos de cadeia curta), acetato, propionato, butirato, promove a redução de substâncias tóxicas, diminui o risco de doenças inflamatórias intentinais e possui efeito anticarcinogênico. Modo de fazer: 1. Lave as bananas verdes com casca, uma a uma, utilizando esponja com água e sabão e enxágüe bem. 2. Numa panela de pressão com água fervente (para criar choque térmico), coloque as bananas verdes com casca, cobertas com água e imediatamente feche a panela. 3. Quando a válvula começar a soltar vapor, conte 7 minutos e desligue o fogo. Deixe a panela fechada para que a pressão continue cozinhando as bananas. 4. Espere o vapor escapar naturalmente. Não force o processo abrindo a panela debaixo da água da torneira,por exemplo. 5. Ao término do cozimento, mantenha as bananas na água quente da panela. 6. vá aos poucos tirando a casca da polpa, que deve ser passada imediatamente no processador ou liquidificador. É importante que a polpa esteja bem quente, para não esfarinhar, adicione um pouco de água quente até ficar uma vitamina espessa. O produto que sai do liquidificador é a biomassa bruta da polpa. 7. Corte então as extremidades das cascas de banana que sobraram e deixe de molho em água com suco de limão entre 30 e 40 minutos. 8. Agora faça a biomassa fibra com o liquidificador processador elétrico. 34 BANANA MADURA vERDE Umidade 75,6 64,79 Carboidratos 21,6 9,64 Proteínas 1,20 1,33 Lipídios 0,20 5,96 Fibras 0,60 1,51 Cinzas 0,80 6,01 Resumo de biomassas: • P= biomassa de polpa • F= biomassa de fibra (casca) • I = biomassa integral (casca e polpa) Dicas: Essas três biomassas brutas podem ser transformadas em bio- massas especiais com acréscimo de leite ou de água. 35 REFERÊNCIAS bIbLIOgRÁFICAS: AGUIAR, Ruiter Samuel Diniz. Osteoporose, Exercício Físico e sua influ- ência na Densidade Mineral Óssea. Rev. Estudos, Goiânia, v. 31, n. 1, p. 67-80, Jan., 2004 GERALDES, Amandio A. R. Exercício como estratégia de prevenção e tratamento da osteoporose: Potencial e limitações. Rev. Bras. Fis. Exerc., Rio de Janeiro. v. 2, n. 1, Fev/Maio, 2003. BASSEY, Joan E. 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