Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

TRABALHO FAU aula3estrutural2012, Notas de aula de Geografia

Aula Estrutural

Tipologia: Notas de aula

2012

Compartilhado em 18/10/2012

adriano-wakatala-sinister-9
adriano-wakatala-sinister-9 🇧🇷

1 documento

1 / 35

Documentos relacionados


Pré-visualização parcial do texto

Baixe TRABALHO FAU aula3estrutural2012 e outras Notas de aula em PDF para Geografia, somente na Docsity! GEOLOGIA ESTRUTURAL Aula 3 Regimes e Processos de Deformação Prof. Eduardo Salamuni REGIMES E PROCESSOS DE DEFORMAÇÃO CONCEITOS GERAIS • As mudanças mecânicas nas massas rochosas são decorrentes dos movimentos tectônicos, impostos por forças originadas no interior da terra (ou endógenas). • As rochas estão sujeitas a mudanças, de um estado inicial para um final. Esta passagem é denominada deformação, observada d iem o s momentos: (a) Deformação finita: estado final da rocha após a deformação, configurado em modificações impostas por eventos sucessivos de deformação. (b) Deformação progressiva: trajetória que o objeto geológico percorre desde seu estado original até seu estado final. Algumas possibilidades desde o estado inicial até o estado final inicial final • caminho superior: encurtamento na vertical • caminho inferior: primeiramente encurtamento na horizontal e posteriormente na vertical. A deformação envolve uma ou mais transformações físicas nas rochas, tais como: • Distorção: mudança de forma. • Rotação: mudança de atitude • Translação: mudança de posição. • Dilatação: mudança de volume (positiva ou negativa). DISTORÇÃO mudança de forma nf Os mecanismos de deformação são subdivididos em quatro formas principais: • Microcataclase: fragmentação dos grãos minerais, desenvolvida por microfissuras. • Deslizamentos intracristalinos: deslocamentos ao longo de planos reticulares Os defeitos cristalinos se manifestam. por distorções e geminação, por exemplo. • Deslizamentos intergranulares: ocorrem ao longo das superfícies de contato entre os grãos. Representam acomodações entre grãos. ê• Fluxo por difusão: envolve transfer ncia de elementos através dos grãos (fusão sólida). Stress em nível cristalino. Exemplo do quartzo Fonte: Passchier e Trouw (1996) Deslizamento i t i t lin racr s a no Fonte: Passchier e Trouw (1996) Fluxo por difusão Fig.3.15. Subgrains in quartz (horizontal), oblique to trails of fluid inclusions (vertical). Quartrite, Mt Isa, Australia. Width of view 1.8 mm. CPL =: Fig. 3.16. ally recrystallised grains. St Barthélemy, Fonte: Passchier e Trouw (1996) cavar l quat grain with ando eine... PyreneeoBrane With o view 18 mm. CPL tion and elongate subgrains pass laterally into domains of TIPOS FUNDAMENTAIS DE DEFORMAÇÃO • A deformação pode ser instantânea como ocorre em t í i tãeven o s sm cos, ou en o o processo se dá por meio de incrementos infinitesimais, gerando uma deformação progressiva. A deformação pode ser• homogênea (uniforme) ou êheterog nea (não uniforme) Deformação Homogênea Deformação Heterogênea Tanto a deformação homogênea quanto a heterogênea podem sofrer processos de deformação diferenciados, representados por deformações rotacionais (não-coaxiais) ãou n o-rotacionais (coaxiais). Ambas envolvem o conceito de cisalhamento. Deformação coaxial (ou cisalhamento puro ou deformação não-rotacional) Estes termos são sinônimos entre si e caracterizam processos de deformação que provocam movimentos no mesmo eixo de incidência (coaxial), porém com sentidos opostos. Na deformação coaxial ocorrem i t ti dos segu n es pos e comportamento: 30º T (a) Comportamento rúptil Há geração de fraturas de C’C partição (T) e fraturas de cisalhamento (que podem Tcaracterizar um par conjugado C e C'). Tais fraturas que formam ângulos θ da ordem de 300 com T. Da mesma forma que na deformação coaxial a deformação não-coaxial mostra os seguintes comportamentos: ( ) C ú ila omportamento r pt As descontinuidades que se desenvolvem encontram-se em modelo de fraturamento denominado de Modelo de Riedel (Riedel shear): Ocorrem as seguintes estruturas: - fratura de partição T: fratura de extensão ou distensão. - fratura de cisalhamento de RIEDEL (sintética ou R). - fratura de cisalhamento conjugada de RIEDEL (antitética ou R'). - fratura de cisalhamento P (sintética secundária) fratura de cisalhamento X (sintética secundária)- . - fratura de cisalhamento Y ou D, que se forma paralelamente ao binário em casos extremos extensã X R’ R 1 Tcisalhamento principal o 3 Y=D veios 30o 30o 30o mp re ss ão d b 15o 10-15o Pco o ras falhas inversas falhas normais T (fraturas de tensão) Y (cisalhamento Y)P (cisalhamento P) R (cisalhamento de Riedel) R ́(cisalhamento conjugado de Riedel) a (b) Comportamento dúctil homogêneo Ocorre fluxo plástico uniforme de material rochoso submetido às tensões resultantes do movimento tectônico. (c) Comportamento dúctil heterogêneo Deformação dúctil (ou rochas dúcteis): se diz quando as rochas apresentam comportamento plástico e sofreram deformação tpermanen e. Xisto do Grupo Brusque, mostrando estiramento mineral e sentido de movimento (Microfoto: Fernanda M. Gonçalves) Comportamento plástico: produz uma mudança permanente na forma do cristal, por meio de um rearranjo químico no retículo cristalino, sem a ocorrência de falhas Deformação dúctil (ou rochas dúcteis): se diz quando as rochas apresentam comportamento plástico e sofreram deformação permanente.
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved