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Estafilococos e estrepitococos, Notas de estudo de Microbiologia

material muito bom mostrando as caracteristicas desses microorganismos. Ótimo pra quem ta na disciplina de microbiologia.

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 17/06/2011

paulo-cesar-rodrigues-5
paulo-cesar-rodrigues-5 🇧🇷

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Baixe Estafilococos e estrepitococos e outras Notas de estudo em PDF para Microbiologia, somente na Docsity! Estreptococos e Estafilococos adsense1 Estreptococos Principais Características Os estreptococos são gram-positivos, imóveis (algumas exceções), cocos não formados de esporos ocorrem sozinhos, em pares ou em cadeia. São aeróbios, anaeróbios facultativos, negativos para catalase e oxidase e fermentadores. Habitat Os estreptococos são largamente distribuídos na natureza e como comensais em animais. Mais de 20 espécies estão catalogadas no Manual Bergey. Espécies potencialmente patogênicas e não patogênicas podem estar presentes na pele e nas mucosas do trato genital, no trato respiratório e digestivo superiores. adsense2 ::: Fonte Do Saber - Mania de Conhecimento ::: http://www.fontedosaber.com Fornecido por Joomla! Produzido em: 6 September, 2009, 19:16 Classificação Uma outra maneira importante na qual os estreptococos estão classificados é nos grupos Lancefield, que são designados com letras maiúsculas A, B,C etc. Este agrupamento esta baseado nas diferenças sorológicas em um carboidrato na parede celular denominado componente C. Os antígenos determinantes são amino açucares. Um teste de precipitina é empregado utilizando extratos contendo componentes C e grupos sorológicos específicos que são geralmente preparados em coelhos. Outros procedimentos sorológicos tais como aglutinação do látex, coagulação e testes para anticorpo fluorescente podem também ser utilizado para identificar os grupos Lancefield. Alguns dos grupos Lancefield podem ser posteriormente divididos em tipos por meio de teste de aglutinação. Existem pelo menos 50 tipos do grupo A, Streptococcus Pyogenes, baseados nas diferenças sorológicas na proteína M, como reconhecida pelo procedimento de aglutinação. Pode haver mais de uma espécie em um grupo e as espécies podem ser identificadas por suas atividades bioquímicas. As cepas podem ser categorizadas de acordo com o tipo de hemólise: - Alfa-hemolise: hemólise parcial muitas vezes manifestada como uma zona de descoloração verde ao redor da colônia; hemólise com uma zona interior das células não hemolizadas. - Beta-hemolise: zona não colorida e devido a hemólise completa. - Gama-hemolise:hemólise não detectável. Modo de transmissão e infecção ::: Fonte Do Saber - Mania de Conhecimento ::: http://www.fontedosaber.com Fornecido por Joomla! Produzido em: 6 September, 2009, 19:16 adsense2 Estreptococos importantes Grupo A: s. pyogenes. Principal causador de doenças por estreptococos em humanos. Raramente causam mastite bovina com possível disseminação aos humanos. Grupo B: S. agalactiae. Este estreptococo e o staphylococcus áureus são as causas mais importantes e freqüentes da mastite bovina. S. agalactiae é um patogeno obrigatório que pode ser eliminado dos rebanhos. Cinco a 20% das mulheres são carreadoras cervicais dos estreptococos do grupo B que são idênticos ou estreitamente relacionados ao S. agalactiae. Estes estreptococos podem causar septcemia, meningite e morte em crianças recém-nascidas. Grupo C: S. zoopidemicus. Muitas infecções em animais e ocasionalmente em humanos. - S. equi. Garrotilho e outras infecções no cavalo; infecção genital em éguas. - S. equisimilis. Várias infecções em animais e humanos. - S. dysgalactiae. Mastite bovina; poliartrite em ovelhas. Grupo D (Enterococos) ::: Fonte Do Saber - Mania de Conhecimento ::: http://www.fontedosaber.com Fornecido por Joomla! Produzido em: 6 September, 2009, 19:16 Estreptococos intestinais, alguns dos quais são móveis. Existe um número de variedades e espécies. - S. faecalis. Fezes de animais e humanos. Encontrados nos tratos geniturinário e digestório; geralmente são patogênicos, embora possam causar infecções urinárias em vários animais e endocardite em galinhas. - S. suis. Tipo 1 = grupo S deMoor;. Tipo 2 = grupo R de deMoor. Estes estreptococos produzem meningite, artrite, broncopneumonia e septicemia em leitões. DeMoor também identificou cepas do grupo T a partir de doenças dos suínos. - S. equinus. Trato alimentar do cavalo. - S. faecium. Mesmo habitat que o S.faecalis. - S. bovis. Trato digestório dos ruminantes. Grupo E: Este grupo inclui espécies do leite e um Streptococcus que causa abscessos mandibulares ou linfadenite cervical em suínos. Grupo G: Estreptococos do grupo G causam infecções em bovinos, felinos e humanos. S. canis. Várias infecções em cães. Grupo H: Infecções raras em bovinos e humanos. Grupo K: S. salivarius. Comensal em suínos e humanos. Grupo L: Infecções em cães, bovinos e suínos. Grupo M: Infecções em cães. ::: Fonte Do Saber - Mania de Conhecimento ::: http://www.fontedosaber.com Fornecido por Joomla! Produzido em: 6 September, 2009, 19:16 Grupo N: - S. lactis. Fezes dos bovinos e produtos lácteos. - S. cremonis. Ovinos e suínos. Adsense1 adsense1 Grupo O e P: Estes são ocasionalmente recuperados a partir de infecções em animais domésticos. Grupo Q: S. avium. Recuperados em aves domésticas e outros animais. Grupo Viridans: A substância C não foi demonstrada; sorologicamente heterogêneo; alfa-hemolítico; causam endocardite em humanos; infecções urinárias. - S.uberis. Sorologicamente heterogêneos; causam mastite bovina; encontrados na vagina e garganta dos bovinos. - S. faecium. Mesmo habitat que os s.faecalis. - S. bovis. trato digestório dos ruminantes. Estreptococos Anaeróbicos ou Peptostreptococos As bactérias são encontradas como comensais nos tratos alimentares e respiratórios superiores. Devido ao pequeno esforço feito para isolar anaeróbicos das infecções dos animais, seu significado real não é conhecido. Podem ocorrer sozinhos ou em infecções mistas e parece provável serem encontrados em infecções humanas associadas com atos cirúrgicos ou em feridas envolvendo o trato gastrintestinal ou genitourinário. ::: Fonte Do Saber - Mania de Conhecimento ::: http://www.fontedosaber.com Fornecido por Joomla! Produzido em: 6 September, 2009, 19:16 Toxina Letal: rapidamenteletal para rato e coelho; associada a alfa e beta – hemolisina. Hemolisinas (Hemotoxinas): Todas são antigeneticamente distintas. Eritrócitos de várias espécies animais diferem na suscetibilidade. Alfa – hemolisina: zona interior clara; beta- hemolisina: zona exterior parcial; gama- hemolisina: fracamente caracterizadas. Zona de dupla hemólise em ágar sangue é característica de muitas cepas de S. aureus. Toxinas Exofiliava (Exfoliatina) Algumas cepas de S. aureus produzem uma proteína solúvel que induz a exfoliação ou separação intradérmica em ratos recém-nascidos após inoculação parenteral. Mudanças na pele em infecções epidérmicas por estafilococos em humanos especialmente crianças, são atribuídas a esta toxina. Enterotoxinas - Cerca de um terço das cepas de S. aureus coagulase positiva produzem enterotoxinas. Existem seis tipos antigenicamente distintos, que são codificados por plasmídeos. Um ambiente favorável é requerido para sua produção tal como pudim, leite coalhado, creme, sorvete, sopas, peixe, queijo ou ostras. Sinais clínicos são náuseas,paralisia abdominal e diarréia em quatro horas. Em contraste, toxinfecção alimentar por Salmonella levam de 24 a 48 horas para surtir efeito. O teste para toxina e precipitina em ágar com anti- soro específico. A toxina é termoestável(100 por 15minutos). adsense2 Coagulase - Coagulação do plasma; seu papel na virulência tem sido questionado. ::: Fonte Do Saber - Mania de Conhecimento ::: http://www.fontedosaber.com Fornecido por Joomla! Produzido em: 6 September, 2009, 19:16 Fator de agrupamento- Este fator, que não está relacionado à coagulase livre do teste em tubo, pode ser demonstrado em um teste em lâmina que foi erroneamento referido como "teste de coagulação em lâmina". Sua importância não é conhecida. Estafiloquinase – Uma fibrinisilina fraca. Nuclease – A maioria da s culturas de S. aureus produz uma DNAase termo estável. Seu papel na doença não é claro. Hialuromidase – "Fator de difusão" que pode estar envolvido na virulência . Lípase – Cepas lípase – positivas tendem a causar abscessos da pele e subcutâneo; a lípase destrói os ácidos graxos protetores na pele. Os estafilococos causadores de infecção generalizadas são geralmente negativos para lípase. Proteína A – Está presente como um componente de superfície na maioria das cepas virulentas de S. aureus. Possui a habilidade única em se ligar á região Fc da IgG e assim pode desempenhar um papel na patogênese. No procedimento sorológico usual, coaglutinação, depende da proteína A. Quandoo anticorpo específico IgG é adicionado ao estafilococo possuidor da proteína A seguido por ant´geno homólogo é produzida a coaglutinação. Distribuição e Transmissão Infecções endógenas são provavelmente mais freqüentes porém infecções exógenas também ocorrem. A transmissão geralmente se por contato direto ou por fômites. Patogênese ::: Fonte Do Saber - Mania de Conhecimento ::: http://www.fontedosaber.com Fornecido por Joomla! Produzido em: 6 September, 2009, 19:16 Cepas deste comensal muito difundido possuem a capacidade de invadir tecidos , produzindo abscessos, pústulas e várias outras infecções piogênicas e em algumas ocasiões bactereremia e septicemia. Alguns metabólitos referidos anteriormente estão sem dúvida envolvidos no desenvolvimento dessas infecções. S. aureus virulentos podem sobreviver porém não se multiplicam em leucócitos polimorfonucleares. Patogenicidade Botriomicoses: lesão granulomatosa rara envolvendo o úbere da égua, vaca, porca e o cordão espermático dos cavalos . Ferimentos supurativos infeccionados e septicemia em animais. Piodermite, especialmente em cães (mais comumente S. intermedius) e cavalos. Piemia em cordeiros , especialmente em feridas de mordedura. Mastite em vaca, porca e ovelha. Mastite bovina por estafilococos, que pode ser aguda pórem é mais freqüente ser crônica e subclinica; este diagnóstico é de grande importância econômica . Mastide gangrenosa devido a alfa- toxina é observada em vacas pós – parturientes.Várias infecções de pele de muitos animais; abscessos subcutâneos. Artrite por estafilococos we septicemia em perus. Infecções urinárias em humanos e animais. Enterocolite por estafilococos, observada principalmente em humanos após terapia prolongada com antibiótico e. g. , após cirurgia intestinal. Impetigo: no úbere das porcas , em leitoa a partir de mordedura. Humanos: osteomilite; sinusite; mastite; amigdalite e impetigo. Infecções nosocomiais. Toxinfecção alimentar. ::: Fonte Do Saber - Mania de Conhecimento ::: http://www.fontedosaber.com Fornecido por Joomla! Produzido em: 6 September, 2009, 19:16
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