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Guias e Dicas
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Trabalho de Cardiopatia, Trabalhos de Cultura

Trabalho de Cardiopatia

Tipologia: Trabalhos

2011

Compartilhado em 30/03/2011

moises-dos-santos-lopes-4
moises-dos-santos-lopes-4 🇧🇷

4.7

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Baixe Trabalho de Cardiopatia e outras Trabalhos em PDF para Cultura, somente na Docsity! DISFUNÇÕES CARDIOVASCULARES dhywarks( hotmail.com TROMBOSE TROMBOSE  Porque o sangue coagula dentro da veia 1 – Estase – é a estagnação do sangue dentro da veia. Isto ocorre durante a inatividade prolongada, tal como permanecer sentado por longo período de tempo (viagens de avião ou automóvel), pessoas acamadas, cirurgias prolongadas, dificuldade de deambulação, obesidade, etc. TROMBOSE  Porque o sangue coagula dentro da veia 2 – Traumatismo na veia – qualquer fator que provoque lesão na fina e lisa camada interna da veia, tais como trauma, introdução de medicação venosa, cateterismo, trombose anterior, infecções, etc., pode desencadear a trombose. TROMBOSE  Porque o sangue coagula dentro da veia 3 – Coagulação fácil ou Estado de hipercoagulabilidade – situação em que há um desequilíbrio em favor dos fatores procagulantes. Isto pode ocorrer durante a gravidez, nas cinco primeiras semanas do pós-parto, uso de anticoncepcionais orais, hormonioterapia, portadores de trombofilia (deficiência congênita dos fatores da coagulação), etc. TROMBOSE VENOSA ( FLEBOTROMBOSE)  Trombos profundos nas veias maiores da perna ou acima do joelho( p. ex.: veias poplíteias, femorais e ilíacas) são mais sérios porque podem embolizar.  Embora eles possam causar dor local e edema distal, a obstrução venosa pode ser rapidamente compensada por canais de desvios colaterias. TROMBOSE VENOSA ( FLEBOTROMBOSE)  A trombose venosa profunda pode correr com estase em uma variedade de estados hipercoaguláveis, conforme descrito antes.  A insuficiência cardíaca congestiva é uma razão obvia para estase na circulação venosa.  Traumatismo, cirurgia e queimaduras, geralmente resulta em diminuição da atividade física, lesão de vasos, liberação de substancias pró-coagulantes por tecidos e redução da atividade de t-PA. TROMBOSE VENOSA ( FLEBOTROMBOSE)  Muitos fatores atuam em conjunto para predispor a trombose nos estados puerperal e pós-parto. Alem do potencial de embolização de líquido amniótico no momento do parto, o fim da gravidez e a liberação do pró-coagulante associada a tumores é o principal responsável pelo risco aumentado de tromboses evanescentes observadas em cânceres disseminados, dando origem ao padrão conhecido como trombo flebite migratória (síndrome de Trousseau). TROMBOSE ARTERIAL  O infarto do miocárdio pode estar associado a contração discinética do miocárdio e a lesão do endocárdio adjacente, fornecendo local para origem de um trombo mural.  A cardiopatia reumática pode levar a estenose da válvula mitral, seguida por dilatação do átrio esquerdo; a fibrilação atrial concomitante aumenta a estase sanguínea atrial. TROMBOSE ARTERIAL  A aterosclerose é um fator importante desencadeante de tromboses, relacionadas a fluxo vascular anormal e perda da integridade endotelial. Além das conseqüências obstrutivas, os trombos murais cardíacos e aórticos também pode ser afetado, mas o cérebro, rins e baço são os principais alvos em virtude de seu grande volume de fluxo. TROMBOSE ARTERIAL  Embora compreendamos claramente uma série de distúrbios que predispõe à trombose, o fenômeno permanece algo imprevisível. Continua a ocorrer em uma freqüência assustadoramente alta em indivíduos sadios e capazes de deambular, sem provocação aparente ou patologia subjacente. MANIFESTAÇÕES  A embolia pulmonar é o desprendimento do coágulo da veia comprometida, que sob a forma de êmbolo provocará a obstrução de vasos arteriais dos pulmões.  É uma complicação da maior gravidade e a sua suspeita deve ser levada em consideração diante da falta de ar de início súbito, dor torácica, e, nos casos mais graves, arritmia, diminuição da pressão arterial e, com certa freqüência, morte súbita. MANIFESTAÇÕES  É importante pensar na possibilidade de TVP em todo indivíduo com queixas num membro inferior e que apresente um ou mais dos "fatores de risco“;  A suspeita deve levar a realização de exames complementares de urgência:  Ecodoppler Colorido, Flebografia, Ressonância Nuclear Magnética. COMPLICAÇÕES  A tromboflebite superficial raramente provoca sérias complicações; as veias atingidas podem, na maioria das vezes, ser retiradas com procedimento cirúrgico, eliminando as chances de complicar.  No entanto se a trombose é numa veia profunda, o risco de complicações é grande. DIAGNÓSTICO CLINICO Pode se confundir com uma tromboflebite superficial apenas baseado nos seus sintomas e examinando a veia afetada (sob a pele); A TVP pode se apresentar com sintomas não tão exuberantes, dificultando seu diagnóstico; Necessário exames especiais para confirmação, como: Eco Color Doppler ou a flebografia; DIAGNÓSTICO CLINICO Há quem solicite um exame de sangue para dosagem de uma substância, chamada Dímero D; Se apresenta em níveis elevados quando ocorre uma trombose aguda; Porém, não é muito conclusivo, visto que ele pode estar elevado em outras situações; FATORES INDIVIDUAIS DE RISCO Indivíduos com idade superior a 40 anos (incidência aumenta com a idade);  Obesidade;  Varizes; História de trombose anterior (caráter recorrente); História em membros da família (caráter genético); Indivíduos portadores de anormalidade genética do sistema de coagulação  A principal providência é combater a estase venosa, isto é, fazer o sangue venoso circular, facilitando seu retorno ao coração.  Dentro do possível, atente para estas recomendações: PREVENÇÃO PREVENÇÃO • Faça caminhada regularmente. • Nas situações em que necessite permanecer sentado por muito tempo, procure movimentar os pés como se estivesse pedalando uma máquina de costura. • Quando estiver em pé parado, mova-se discretamente como se estivesse andando sem sair do lugar. PREVENÇÃO • Antes das viagens de longa distância, fale com seu médico sobre a possibilidade de usar alguma medicação preventiva. • Quando permanecer acamado, faça movimentos com os pés e as pernas. Se necessário, solicite ajuda de alguém. TRATAMENTO  O tratamento só deve ser instituído por um especialista. Procure um médico logo que notar qualquer dos sintomas acima relatados. Nunca se automedique. TRATAMENTO  Se a trombose é superficial, recomenda-se cuidados especiais, tais como aplicação de calor na área afetada, elevação das pernas e uso de antiinflamatórios não esteróides por um período de uma a duas semanas. Deve-se retornar ao especialista, a fim de avaliar a necessidade de tratamento cirúrgico. TRATAMENTO  Na TVP pode ser necessário manter-se internado durante os primeiros dias, a fim de fazer uso de anticoagulantes injetáveis (Heparinas). Estes previnem o crescimento do trombo e diminuem o risco de embolia pulmonar. Atualmente, pode-se evitar a hospitalização com o uso de heparinas de baixo peso molecular, injetados pelo próprio paciente no espaço subcutâneo da barriga TRATAMENTO  A fisioterapia visa a prevenção e o tratamento de doenças cardiovasculares e clínicas em geral.  As condutas fisioterápicas motora neste caso podem levar ao deslocamento do trombo e determinar uma embolia pulmonar. A conduta estará liberada após o paciente ter feito 48 horas de tratamento com anticoagulantes. VARIZES VARIZES  As varizes são veias superficiais anormais, dilatadas, tortuosas e alongadas, caracterizando uma alteração funcional da circulação venosa do organismo; VARIZES Etiologia:  18% da população adulta tem varizes;  No Brasil são mais de vinte milhões de pessoas;  Maioria são mulheres;  Fator de risco principal é a heretitariedade; VARIZES  Idade;  Sexo;  História Familiar;  Obesidade;  Traumatismo nas pernas;  Temperatura;  Tabagismo;  Gravidez;  Sedentarismo;  Pílulas anticoncepcionais e reposição hormonal; FISIOPATOLOGIA  Todas as células de nosso organismo são nutridas pelo sangue, bombeado pelo coração.  Já as veias têm como função drenar o sangue de volta para o coração.  O coração fica bem distante dos pés e das pernas.  O esforço do retorno venoso é desenvolvido contra a força da gravidade,executado pelas veias. Por isto a natureza lança mão de alguns mecanismos para facilitar o retorno do sangue das pernas até o coração. FISIOPATOLOGIA  Algumas pessoas têm veias mais fracas e menos resistentes a este trabalho contínuo de promover o retorno venoso.  Esta característica tem um importante componente hereditário. Por esta razão existem muitas pessoas com varizes dentro de uma mesma família. COMPLICAÇÕES DAS VARIZES  O sangue que volta pelas veias para o coração é pobre em oxigênio e em nutrientes.  Quando temos VARIZES este sangue tende a ficar represado nas pernas. Em conseqüência, com o passar do tempo, os tecidos das pernas passam a ser menos oxigenados e menos nutridos.  Quando não tratadas de forma correta as varizes podem progredir e desenvolver severas complicações. COMPLICAÇÕES DAS VARIZES  Eczema geralmente se inicia com prurido;  Dermatite;  Flebite e trombose: flebite significa inflamação da veia. Varicoflebite consiste na inflamação da varizes, que pode vir acompanhada da formação de trombo decorrente do sangue que coagula. Esta trombose superficial pode progredir para as veias profundas e aumentar o risco de embolia pulmonar. TRATAMENTO Para o bom resultado do tratamento, medidas gerais devem ser consideradas, tais como:  emagrecer,  praticar exercícios físicos  evitar o uso de anticoncepcionais,  evitar ficar de pé parado por muito tempo,  não usar cintas abdominais apertadas,  ingerir dieta rica em fibras  corrigir problemas ortopédicos. TRATAMENTO  Aqueles cordões varicosos, salientes e visíveis, que elevam a pele são de tratamento cirúrgico,  As microvarizes, de aproximadamente 1 mm a 2 mm de largura, são de tratamento microcirúrgico.  Já as telangiectasias ou aranhas vasculares, que são finos vasos encontrados com mais freqüência na região externa ou interna das coxas devem ser tratadas pela escleroterapia TRATAMENTO  Naqueles pacientes que não querem ou não podem fazer nenhum dos tipos de tratamento citados, pode ser empregado o tratamento clínico com medicamentos, elevação dos membros inferiores e, fundamentalmente o uso de meia elástica.  As injeções de substâncias escleroterápicas costumam ser bem toleráveis, embora o conceito de dor seja algo bastante subjetivo e variável. TRATAMENTO  As veias retiradas cirurgicamente ou esclerosadas não voltam, porém outras veias varicosas poderão surgir no futuro, uma vez que a medicina não conhece a causa exata da doença e só é capaz de tratar aquela circunstância da enfermidade, além de ajudar na prevenção. COMPLICAÇÕES  InfecçãoLesão nervosa: quando acontece traz distúrbio da sensibilidade, podendo provocar áreas de parestesia (dormência) ou de hiperestesia (área muito sensível à dor)  Linforréia  Linfocele  Edema persistente;  Quelóide  Cicatriz hipertrófica: cicatriz exacerbada num grau menos intenso que o quelóide;  Sangramento;  Hematoma; TRATAMENTO FISIOTERÁPICO  O paciente precisa aprender a prevenir edema devido à posição pendente das pernas, prevenir ulcerações de pele e infecções.  O terapeuta deve envolver-se em medir e ajustar o gradiente de pressão das meias de compressão do paciente;  Ensinar ao paciente como colocar as meias antes de levantar da cama; estabelecer um programa regular de exercícios ativos; e ensinar aos pacientes cuidados específicos para a pele. TROMBOANGIÍTE OBLITERANTE (DOENÇA DE BUERGUER) TROMBOANGIÍTE OBLITERANTE  É uma doença distinta, caracterizada por inflamação segmentar, trombosante, agudo e crônico, das artérias de médio e pequeno calibres, principalmente das artérias tibiais e radiais, podendo estender-se secundariamente para veias e nervos das extremidades; TROMBOANGIÍTE OBLITERANTE  Esta afecção ocorre quase sempre em homens que eram fumantes compulsivos;  Foi constatado um aumento no numero de casos em mulheres, refletindo um aumento do tabagismo no sexo feminino;  A doença de Buerger começa antes dos 35 anos na maioria dos pacientes e antes dos 20 anos em alguns;  A doença de Buerger quase sempre resulta em insuficiência vascular; TROMBOANGIÍTE OBLITERANTE  Ao exame microscópico, a inflamação aguda e crônica invade as paredes arteriais, acompanhada de trombose da luz, que pode quase sofrer organização e recanalização;  O trombo contém pequenos microabscessos caracterizados por foco central de neutrófilos circundado por inflamação granulomatosa; TROMBOANGIÍTE OBLITERANTE À ' “ TROMBO EM 1. + “> 1 PAREDE : ORGANIZAÇÃO . 1,54 DA VEIA * TROMBOANGIÍTE OBLITERANTE Manifestações clínicas.  As primeiras manifestações consistem em flebite nodular, sensibilidade ao frio do tipo Raynaud nas mãos e dor na parte interna do pé provocada pelo exercício;  Em contraste com a insuficiência causada pela aterosclerose a insuficiência da doença de Buerger tende a ser acompanhada de dor intensa, até mesmo em repouso, relacionada, sem dúvida alguma, com o comprometimento neural; TROMBOANGIÍTE OBLITERANTE  Não há tratamento específico para a tromboangiíte obliterante;  A interrupção imediata do fumo é a medida mais importante, pois resulta na parada da progressão da doença;  A abstinência do tabagismo tem que ser completa, pois mesmo uma quantidade mínima de cigarros fumados está associada à doença ativa;  Outra medida importante é a proteção dos membros contra o frio e o traumatismo, além dos cuidados intensivos com as ulcerações e tratamento agressivo das infecções secundárias; TROMBOANGIÍTE OBLITERANTE  O controle da dor pode exigir narcóticos e mesmo a simpatectomia, que nem sempre apresenta resultados;  A amputação pode ser necessária para os casos de gangrena, grandes úlceras que não cicatrizam ou dor isquêmica intratável. Já foi descrito algum sucesso com o uso de trombolíticos, que levaram inclusive à revisão de indicações de amputação;  Também já foi relatada melhora sintomática em alguns casos com o uso de pentoxifilina e bloqueadores dos canais de cálcio;  Os glicocorticóides e os anticoagulantes não apresentam qualquer eficácia. Tratamento fisioterápico.  Laser;  Radiação infravermelho;  Radiação ultravioleta;  Drenagem linfática;  Cinesioterapia TROMBOANGIÍTE OBLITERANTE DOENÇA DE RAYNAUD DOENÇA X FENÔMENO  A doença de Raynaud (ou Raynaud primário) é diagnosticado quando os ocorrem sozinhos, não associado a outras doenças;  Frequente em garotas de 13 a 19 anos de idade e mulheres jovens adultas. Esta forma de Raynaud é hereditária. DOENÇA DE RAYNAUD  O fenômeno de Raynaud (ou Raynaud secundário) ocorre subseqüentemente a um grande grupo de doenças, principalmente aquelas ligadas à desordens do tecido humano, como artrite, esclerodermia, entre muitas outras;  No entanto, esta forma de Raynaud pode progredir para necrose e gangrena dos dedos;  A diferenciação das duas formas de Raynaud faz-se observando por sinais de artrites ou vasculites e exigindo testes de laboratório. DOENÇA DE RAYNAUD ETIOPATOGENIA:  O fenômeno de Raynaud está associado a doenças arteriais, tais como doença de Buerger, aterosclerose, artrite reumatóide, esclerodermia e lúpus eritematoso sistêmico.  Uma superdosagem de componentes da ergotamina ou metisergida também pode ser uma causa da síndrome de Raynaud secundária; DOENÇA DE RAYNAUD DIAGNÓSTICO:  Para se poder distinguir entre obstrução arterial e espasmo arterial, é necessário efectuar exames de laboratório antes e após a exposição ao frio(não existe um teste específico);  Para o diagnóstico clínico da Doença de Raynaud é necessária a existência de Fenómeno de Raynaud, ausência de qualquer doença causal num prazo mínimo de dois anos. DOENÇA DE RAYNAUD  Verificar se as crises são reproduzidas após exposição ao frio ou teste de imersão em água gelada;  Para distinguir entre Fenómeno de Raynaud primário ou secundário, recorre- se à capilaroscopia periunguea;  Exames complementares ao diagnóstico necessários para detectar doenças associadas podemos referir: DOENÇA DE RAYNAUD  Hemograma;  VHS;  Análise da urina;  Factor reumatóide;  Sorologia para hepatite;  Radiografias do tórax em PA;  Radiografias das mãos;  Avaliação da circulação digital por Doppler;
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