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Guias e Dicas
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Nomenclatura zoológica, Notas de estudo de Zoologia

Nomenclatura zoológica

Tipologia: Notas de estudo

2011
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Compartilhado em 20/03/2011

jessyca-luana-12
jessyca-luana-12 🇧🇷

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Baixe Nomenclatura zoológica e outras Notas de estudo em PDF para Zoologia, somente na Docsity! REGRAS DE NOMENCLATURA ZOOLÓGICA Sistema de Classificação Inicialmente a classificação das espécies → modo de lidar com a diversidade dos organismos. Era como se cada espécie fosse colocada num escaninho com seu nome; quando todas as espécies estivesses em seus escaninhos, poderíamos compreender a diversidade da fauna. Esta visão foi satisfatória enquanto as espécies eram consideradas estáticas e imutáveis. Com a aceitação das idéias evolutivas, esse sistema ficou inadequado. Agora, é necessário expressar as relações evolutivas entre as espécies, incorporando a informação filogenética (Phyle = tribo; Gênesis = origem), ao sistema de classificação. As técnicas modernas de sistemática (classificação filogenética dos organismos), tornaram-se métodos para gerar hipóteses evolutivas testáveis. Sistema Lineano de Classificação Nosso sistema de classificação segue os métodos estabelecidos por naturalistas dos séculos XVII e XVIII, especialmente os do sueco Carl von Linné. O sistema lineano expressa a Nomenclatura Binomial na designação das espécies e as organiza em categorias hierárquicas (táxons) para sua classificação. Nomenclatura Binomial Padronização da designação científica das espécies → Sistema Naturae publicado entre 1735 e 1758 por Linnaeus. Homo sapiens Passer domesticus Canis familiaris Por que usar nomes latinos ? Idioma universal dos antigos sábios e cientistas europeus. O latim → reconhecimento em todo o mundo. Uma mesma espécie pode ter nomes populares diferentes no mesmo idioma. Ex.: Felis concolor América do Norte Cougar Puma Leão da montanha Pantera Americana “Painter” “Catamount” Grupos Hierárquicos Lineu e outros → desenvolveram o sistema natural de classsificação. Todas as espécies similares agrupadas no mesmo Gênero; os caracteres anatômicos eram os mais utilizados. Assim: Cão - pêlos eretos no pescoço Lobo Canis - crânio com uma crista sagital Coiote longa e proeminente de onde Chacal originam músculos temporais maciços cuja função é fechar as maxilas. Com o desenvolvimento da classificação: 7 categorias Reino Filo (Divisão para plantas) Classe Ordem Família Gênero Espécie “Uma táxon é um grupo de organismos reais reconhecido como uma unidade formal a qualquer nível de uma classificação hierárquica (SIMPSON, 1962). O código disciplina nomes dos táxons do grupo da Família, do grupo do Gênero e do grupo da Espécie. Táxons do grupo da Família ⇒ Tribo Subfamília Família Superfamília Eventualmente → Pré-Família (entre Superfamília e Família). Táxons do grupo Gênero ⇒ Gênero Subgênero Táxons do grupo Espécie ⇒ Espécie Subespécie Os nomes dos táxons podem ser: uninominais binominais trinominais tetranominais Uninominais : expressos por uma única palavra, um substantivo no plural ou adjetivo usado como substantivo; adotam-se para denominar taxons de categorias de Filo e Subtribo; são escritos com maiúscula e não são grifados. Ex.: Coelenterata (Filo); Insecta (Classe); Ithomiidae (Família); Ibidionini (Tribo). Para os gêneros → com maiúscula e grifados. Ex.: Apis ; Musca; Homo ou Apis; Musca; Homo Categoria: Família ..............IDAE Subfamília ........INAE Superfamília .....OIDEA Tribo ..................INI Subtribo ............INA Binominais: usados para táxons da categoria da espécie. Nome do gênero no qual a espécie está classificada, seguido de um segundo termo, próprio da espécie. Ex.: Apis mellifera Binômio Quando o nome genérico já foi mencionado anteriormente no texto de um trabalho, não há necessidade de citá-lo por extenso, sempre que apareça; basta usar a letra inicial seguida de ponto. Deste modo, num estudo sobre o gênero Oncideres, após uma primeira citação, as espécies poderão ser mencionadas: O. impluviata e O. singulata. Trinominais: adotam-se em 2 casos: 1. Táxons de categoria de Subgênero 2. Táxons de categoria de Subespécie 1. Subgênero: é inserido, entre parênteses, entre o nome do gênero e o da espécie. Ex.: Glenea (Paraglenea) triglinata Quando o Subgênero é o Subgênero-tipo, isto é, o que encerra a Espécie- tipo do Gênero, tem o mesmo nome que o Gênero e usa-se abreviá-lo. Ex.: Glenea (Glenea) viridis , ou Glenea (G.) viridis 2. Subespécie: consta do nome da espécie onde foi classificada, seguida de um terceiro termo, peculiar à subespécie. Ex.: Hypsioma gibbera amazonica Quando o 2o e o 3o termos do nome subespecífico são iguais, pode-se abreviar o 2o termo. Ex.: Hypsioma g. gibbera Tetranominais: formados por 4 termos, quando se combinam nomes das categorias do Subgênero e da Subespécie. Ex.: Taricanus (Microcanus) truquii mexicanus 2. Publicações de nomes científicos As publicações que encerram novos nomes científicos ou outras informações que afetem a nomenclatura, devem satisfazer algumas exigências: - os trabalhos devem ser de domínio público; - impressos em papel e com tinta que garantam sua preservação em numerosas cópias idênticas, possíveis de serem obtidas por compra, doação ou permuta; - a simples menção de um nome científico não determina sua validade. O Código determina as condições a serem satisfeitas no que tange à publicação onde o nome foi mencionado; a língua em que foi escrito (latino ou latinizado) e a forma (binomial); - nome de nova entidade (Gênero novo, Espécie nova, etc...) é publicado, logo após → indicação clara, abreviada, da categoria a qual pertence “sp. n.”, “gen. n.” 3. Nome dos autores Musca domestica Linnaeus Nome da pessoa que publicou Musca domestica L. o táxon pela 1a vez. 4. Autores em colaboração: quando a publicação tem dois ou mais autores → Merostenus Marioni & Monné O símbolo “ & “ entre o nome dos dois últimos autores. 5. Nome de autores separados por “in”: Ex.: Hexoplon integrum Napp in Fragoso → o nome científico tem como autor Napp, mas foi publicado numa obra cujo autor é Fragoso.
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