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MPU Tecnico Arquivologia 05, Notas de estudo de Educação Física

Ponto dos Concursos - Arquivologia

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 25/02/2011

ariane-faria-uzum-2
ariane-faria-uzum-2 🇧🇷

12 documentos

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Baixe MPU Tecnico Arquivologia 05 e outras Notas de estudo em PDF para Educação Física, somente na Docsity! www.pontodosconcursos.com.br Atenção. O conteúdo deste curso é de uso exclusivo do aluno matriculado, cujo nome e CPF constam do texto apresentado, sendo vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição. É vedado, também, o fornecimento de informações cadastrais inexatas ou incompletas – nome, endereço, CPF, e-mail - no ato da matrícula. O descumprimento dessas vedações implicará o imediato cancelamento da matrícula, sem prévio aviso e sem devolução de valores pagos - sem prejuízo da responsabilização civil e criminal do infrator. Em razão da presença da marca d’ água, identificadora do nome e CPF do aluno matriculado, em todas as páginas deste material, recomenda-se a sua impressão no modo econômico da impressora. Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 05 Prof . Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 1 Introdução ........................................................................................ 01 Revisão dos principais tópicos de Arquivologia ....................................... 02 Simulado .......................................................................................... 12 Resolução de questões ....................................................................... 17 Bibliografia ....................................................................................... 30 Introdução Prezado Aluno, Finalmente chegamos à nossa última aula. Nosso objetivo, hoje, é revisar tudo que aprendemos e avaliar, por meio de um simulado, se esse conhecimento está sedimentado. Assim, começaremos nossa aula com uma rápida revisão dos principais tópicos de arquivologia. Posteriormente queremos que tente resolver, sem consultar nada, 30 questões que ainda não trabalhamos em nossas aulas. Finalmente, queremos que veja as questões que acertou/erro e, principalmente, entenda o porquê dos seus acertos/erros. Para isso, comentamos essas questões no final da aula. Preparado? Pois chega de papo e mãos a obra! Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 05 Prof . Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 4 • Naquilo que não diga respeito à própria pessoa, ao seu interesse particular ou ao interesse coletivo ou geral, mas que seja indispensável à defesa de seu direito próprio ou esclarecimento de situação pessoal, mediante autorização judicial. Finalmente, um último destaque, dentro do primeiro tópico do edital, são as questões que misturam os conceitos de arquivo especial com arquivo especializado. Portanto, tenha em mente essa diferença: Arquivo especial Arquivo especializado documentos de formas físicas diversas (iconográficos, cartográficos, audiovisuais etc.) ou de suportes específicos (CD, DVD, microfilme etc.) documentos de determinado assunto, independentemente da forma física, como arquivos médicos, de imprensa e militares. Vamos passar, agora, para o tópico “gerenciamento da informação e a gestão de documentos”. Aqui temos que prestar atenção, principalmente, às três fases básicas da gestão de documentos. 1. Produção: elaboração dos documentos em decorrência das atividades de um órgão ou setor. 2. Utilização: atividades de protocolo (recebimento, classificação, registro, distribuição e tramitação), expedição, organização e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária. Além disso, nessa fase, são elaboradas as normas de acesso à documentação e à recuperação de informações. 3. Avaliação e destinação: análise dos documentos para estabelecer seus prazos de guarda, determinando quais serão recolhidos ao arquivo permanente e quais serão eliminados. Queremos que você tome bastante cuidado, principalmente, com as duas últimas fases. Um tipo de “pegadinha” muito comum do CESPE é misturar atividades e fases, dizendo, por exemplo, que a classificação faz parte da fase de avaliação ou que a tramitação faz parte da fase de destinação. Ainda “brincando” com as diferentes atividades de cada fase, a banca costuma explorar bastante o que faz parte do Protocolo. Portanto, guarde bem: o protocolo executa os procedimentos de recebimento, classificação, registro e movimentação dos documentos. Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 05 Prof . Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 5 Vejamos um quadro que ilustra as diferentes fases do arquivo... Dentro da “gestão de documentos”, há outro assunto que é muito cobrado nas provas: arquivamento, mais precisamente, os métodos de arquivamento. Os métodos de arquivamento têm a tarefa de organizar o arquivo, de acordo com a natureza dos documentos e com a estrutura da entidade, de forma a permitir que os documentos sejam eficientemente acessados. Esses métodos podem pertencer a dois grandes sistemas: direto (busca da documentação é feita diretamente no local onde está guardado) ou indireto (busca é feita mediante consulta de um índice ou código) Algo importante para a sua prova é saber quais são os diferentes métodos existentes. Métodos Elemento principal a ser consultado no arquivo é... Sistema Básicos Alfabético Nome direto Geográfico procedência ou local direto Numérico Número direto e indireto Ideográfico Assunto indireto Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 05 Prof . Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 6 Padronizados Variadex, Automático, Soundex, Rôneo e Menmônico indireto Aproveitando o embalo, vamos relembrar as regras de alfabetação. Acreditamos que esse seja o principal detalhamento, entre os métodos de arquivamento, cobrado em provas de concurso. São 13 regras que precisamos saber (não se assuste com a quantidade, pois a maioria delas é bem intuitiva): 1. Nos nomes de pessoas físicas, considera-se o último sobrenome e depois o prenome. Barbosa, João Cabral, Pedro Teixeira, Aníbal Teixeira, Bernardo Atenção: quando houver sobrenomes iguais, prevalece a ordem alfabética do prenome. 2. Sobrenomes compostos de um substantivo e um adjetivo ou ligados por hífen não se separam. Castelo Branco, Vitor Monte Alegre, Carlos Villa-Lobos, Heitor 3. Os sobrenomes formados com as palavras Santa, Santo ou São seguem a regra dos sobrenomes compostos por um adjetivo e um substantivo. Santa Rita, Flávia São Paulo, Carlos São Pedro, Felipe 4. As iniciais abreviativas de pronomes têm precedência na classificação de sobrenomes iguais. Silveira, R. Silveira, Ricardo Silveira, Roberto Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 05 Prof . Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 9 • Tabela de Temporalidade: determina os prazos em que os documentos devem ser mantidos nos arquivos correntes e/ou intermediários, ou recolhidos aos arquivos permanentes. Guarde bem esse instrumento, pois é o “preferido” do CESPE. Atenção: não há um prazo genérico pré-definido para que os documentos permaneçam nos arquivos correntes e intermediários. Cada caso é um caso. • Lista de Eliminação: consiste em uma relação específica de documentos a serem eliminados de uma só vez (necessita aprovação da autoridade competente). Dentro da fase de avaliação e destinação, outro ponto que merece destaque é a diferença entre transferência e recolhimento. Transferência é passagem do arquivo corrente para o intermediário e recolhimento é passagem para o arquivo permanente. No que se refere ao tópico do edital “arquivo permanente”, o que importa saber são as suas funções: reunir, conservar, arranjar, descrever e facilitar a consulta aos documentos sob sua custódia. E mais importante ainda, o que quer dizer cada uma delas. • Arranjo: consiste na reunião e ordenação adequada dos documentos no arquivo permanente. • Descrição e publicação: são instrumentos de pesquisa para a localização dos documentos no acervo, que permitem a consulta e divulgação. • Conservação: medidas de proteção dos documentos e do seu lugar de guarda. • Referência: consiste nas políticas de acesso e uso dos documentos. Mais uma vez, não podemos confundir o que quer dizer cada atividade. Por exemplo, uma “pegadinha” clássica é dizer que referência se refere aos instrumentos de pesquisa. Não erre isso! Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 05 Prof . Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 10 Atenção: ao tratar do arquivo permanente, deve-se sempre levar em consideração o princípio da proveniência (=respeito aos fundos). Já no último tópico do edital, “tipologias documentais e suportes físicos”, destacamos alguns pontos importantes sobre microfilmagem. Microfilmagem é um processo reprográfico autorizado pela Lei 5.433/68 e pelo Decreto 1.799/96, que consiste na produção de imagens fotográficas de um documento em formato altamente reduzido. As principais vantagens desse processo são a redução sensível de espaço; o acesso fácil e rápido; a segurança e a garantia da confidencialidade das informações; e a durabilidade. Atenção: microfilme tem o mesmo valor legal do documento original. (Art. 1º, § 1º, da Lei 5.433/68) Ainda sobre esse assunto, um ponto que pode confundir o candidato é a falsa impressão que os documentos com valor de guarda permanente poderão ser eliminados, após a microfilmagem. Isso não é verdade, pelo menos para os documentos oficiais e públicos, que deverão ser recolhidos ao arquivo público ou preservados pelo próprio órgão detentor. A preservação de documentos envolve três atividades: 1. Conservação: estender a vida útil dos documentos, procurando mantê- los o mais próximo possível do estado físico em que foram criados; 2. Armazenamento: guardar ou acondicionar documentos em depósitos; 3. Restauração: revitalizar a concepção original, ou seja, a legibilidade do documento. No que se refere à conservação, há quatro principais técnicas de tratamento usualmente cobradas pelo CESPE: • Desinfestação: Processo de destruição ou inibição da atividade de insetos. • Higienização ou limpeza: Retirada, por meio de técnicas apropriadas, de poeira e outros resíduos. Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 05 Prof . Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 11 • Alisamento: consiste em colocar os documentos em bandejas de aço inoxidável e expô-los à ação do ar com forte percentagem de umidade, durante uma hora e, em seguida, passá-los a ferro, folha por folha. • Restauração ou reparo: Conjunto de procedimentos específicos para recuperação e reforço de documentos deteriorados e danificados. Atenção: apesar de alguns autores considerarem restauração como atividade distinta da conservação, o CESPE segue a doutrinadora Marilena Leite Paes, que considera essa atividade como parte da conservação de documentos. Podemos citar ainda outras técnicas: • Climatização: Processo de adequar, por meio de equipamentos, a temperatura e a umidade relativa do ar a parâmetros favoráveis à preservação dos documentos. • Desacidificação: Processo pelo qual o valor do pH do papel é elevado a um mínimo de 7, com vistas à sua preservação. • Encapsulação: Processo de preservação no qual o documento é protegido entre folhas de poliéster transparente, cujas bordas são seladas. • Fumigação: Exposição de documentos a vapores químicos, geralmente em câmaras especiais, a vácuo ou não, para destruição de insetos, fungos e outros microorganismos. Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 05 Prof . Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 14 17. (CESPE – MMA - Agente Administrativo – 2009) A inclusão de dados sobre o documento em uma base de dados é conhecida como registro de documentos e faz parte das atividades de protocolo, vinculadas aos arquivos correntes. 18. (CESPE – Defensoria Pública da União – Agente Administrativo – 2010 - Adaptada) As rotinas do setor de protocolo incluem atividades de classificação, registro, avaliação e empréstimo de documentos. 19. (CESPE – Defensoria Pública da União - Arquivista – 2010 - Adaptada) – O curso do documento desde a sua produção ou recepção até o cumprimento de sua função é conhecido como distribuição. 20. (CESPE – Defensoria Pública da União - Arquivista – 2010 - Adaptada) - A principal função da avaliação é a eliminação de documentos. 21. (Cespe – Policia Federal – Escrivão – 2009) - O acesso aos documentos recolhidos ao arquivo permanente, por natureza, é restrito, e esses documentos podem ser consultados apenas com autorização da instituição que os acumulou. 22. (CESPE – SECAD/TO – Papiloscopista – 2008) - Os prazos de prescrição e decadência de direitos, que podem ser verificados na legislação em vigor, são elementos importantes para o trabalho de avaliação de documentos. 23. (CESPE – TRE/GO - Técnico Judiciário /Administrativa – 2009 - Adaptada) Os processos de passagem de documentos do arquivo corrente para o intermediário e deste para o permanente são denominados, respectivamente, arquivamento e acondicionamento. 24. (CESPE – Defensoria Pública da União – Agente Administrativo – 2010 - Adaptada) Os documentos na fase intermediária, ou segunda idade dos arquivos são recebidos por transferência dos arquivos correntes. 25. (CESPE – SEPLAG/DFTRANS - Analista de Transportes Urbanos/Arquivista - 2008) - Os documentos de guarda temporária devem ser mantidos por cinco anos. 26. (CESPE – ANVISA -Técnico Administrativo – 2007) - Arranjo, descrição, publicação, preservação, avaliação, criação e referência são atividades desenvolvidas nos arquivos permanentes. Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 05 Prof . Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 15 27. (CESPE – Defensoria Pública da União – Agente Administrativo – 2010 - Adaptada) Considere que os documentos de um determinado setor da DPU estejam organizados com base na procedência ou local. Nessa situação, o método de arquivamento adotado denomina-se onomástico. 28. (CESPE – TRE/MG - Técnico Judiciário – Administrativa – 2009 – Adaptada) - De acordo com as regras de alfabetação, está correta a seguinte apresentação de ordenação de pastas de funcionários de um órgão: D’Almeida, Paulo D’Andrade, Roberto D’Carmo, Anísio 29. (Cespe – Policia Federal – Escrivão – 2009) - A microfilmagem é grande aliada da redução de espaço ocupado pelos documentos arquivísticos em papel, bem como da preservação dos documentos originais. Entretanto, no caso dos documentos considerados de valor permanente, a microfilmagem não permite a eliminação dos documentos originais. 30. (CESPE – Defensoria Pública da União – Agente Administrativo – 2010 - Adaptada) Acondicionamento é a sequência de operações intelectuais e físicas que corresponde à guarda ordenada de documentos. Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 05 Prof . Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 16 GABARITO: 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 C E E C C C E C C C 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 C E E C C E C E E E 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 E C E C E E E E Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 05 Prof . Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 19 07. (CESPE – SECAD/TO – Papiloscopista – 2008) - Manuscritos colecionados por uma instituição podem ser considerados arquivos. Resolução: Já percebeu onde está o erro? Ora, não há possibilidade de coleção nos arquivos, pois é fundamental a relação orgânica entre seus elementos, os documentos de arquivo surgem obrigatoriamente dentro das funções e atividades de uma administração. Uma das características básicas dos arquivos é que o conjunto de documentos deve ter relação orgânica e origem em decorrência do exercício de atividades específicas das entidades que os produziram e receberam. Portanto, não se considera arquivo uma coleção particular, reunida por uma pessoa ou instituição. A questão está errada. 08. (CESPE – SECAD/TO – Papiloscopista – 2008) - A principal finalidade dos arquivos é servir à administração, constituindo-se, com o decorrer do tempo, em base para o conhecimento da história. Resolução: Outra questão que cobra o conhecimento do art. 1º da Lei nº 8.159, de 1991. Mas, vamos um pouquinho além. Inicialmente, devemos salientar que o § 3º do art. 8º da Lei nº 8.159, de 1991, dispõe que os conjuntos de documentos públicos de valor histórico, probatório e informativo devem ser definitivamente preservados. (arquivos permanentes, lembra-se?) Vamos recordar também os valores dos documentos: O valor primário é atribuído ao documento em função do interesse que possa ter para a entidade produtora, levando-se em conta a sua utilidade para fins administrativos, legais e fiscais. Já, o valor secundário é atribuído a um documento em função do interesse que possa ter para a entidade produtora e outros usuários, tendo em vista a sua utilidade para fins diferentes daqueles para os quais foi originalmente produzido. Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 05 Prof . Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 20 Nesse sentido, tendo em vista o valor primário, os arquivos têm como finalidade principal, apoiar a administração a qual pertencem, promovendo programas de gestão de documentos, para que estes cumpram com suas finalidades. Em um segundo momento, os arquivos têm a finalidade de recolher, preservar e dar acesso aos documentos que possuam um valor histórico, cultural, informativo, de prova etc. (valor secundário) Portanto, a questão está certa. 09. (Cespe – Policia Federal – Escrivão – 2009) - O princípio de respeito aos fundos é fundamental para a ordenação dos acervos arquivísticos de terceira idade, o que torna evidente que a estrutura e o funcionamento da administração são os elementos que guiam o arranjo dos documentos. Resolução: Ao se tratar de arquivo permanente (=terceira idade), deve-se sempre levar em consideração o princípio da proveniência, ou seja, o respeito aos fundos. O arranjo, por sua vez, consiste na reunião e ordenação adequada dos documentos no arquivo permanente. Desta forma, respeitando-se o princípio da proveniência, o arranjo feito deverá espelhar a estrutura e a administração do órgão que os produziu. Portanto, o item está certo. 10. (CESPE – Defensoria Pública da União - Arquivista – 2010 - Adaptada) As funções de criação, avaliação, aquisição, classificação, descrição, difusão e preservação se fundamentam no princípio arquivístico da proveniência. Resolução: A gestão de documentos dentro de um arquivo deve objetivar a manutenção da individualidade, do caráter orgânico desse arquivo (=respeito aos fundos). Ou seja, estamos falando do princípio da proveniência, portanto, o item está correto. 11. (CESPE – Defensoria Pública da União - Arquivista – 2010 - Adaptada) Os objetivos de produção dos arquivos estão relacionados às questões administrativas, funcionais e legais. Resolução: Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 05 Prof . Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 21 Perfeito. O objetivo primordial da produção dos arquivos está relacionado ao seu valor primário, ou seja, às questões administrativas, funcionais e legais. Logo, o item está correto. 12. (Cespe – Policia Federal – Escrivão – 2009) - Documentos iconográficos são aqueles em formatos e dimensões variáveis, com representações geográficas, arquitetônicas ou de engenharia. Resolução: Documentos iconográficos: suporte sintético, em papel emulsionado, como fotografias, diapositivos, desenhos etc.; documentos cartográficos: representações geográficas, arquitetônicas ou de engenharia (mapas, plantas, perfis etc.). Portanto, item errado. 13. (CESPE – MMA - Agente Administrativo – 2009) - A gestão de documentos é aplicada originalmente na idade permanente. Resolução: A idade permanente corresponde à última fase do ciclo de vida do documento, portanto, a gestão documental não começa aí, é lógico. A gestão documental deve envolver todas as fases do ciclo de vida do documento. Ou seja, “começar do começo” – na fase corrente. Portanto a assertiva está errada. 14. (CESPE – Defensoria Pública da União - Arquivista – 2010 - Adaptada) A gestão de documentos é um dos elementos da gestão da informação em um órgão público ou empresa privada e se distingue dos outros estoques informacionais pela natureza e pelas características do documento de arquivo. Resolução: Perfeito. Item correto. A gestão de documentos realmente faz parte da gestão de informações de uma instituição, guardando as peculiaridades inerentes à arquivologia que discutimos ao longo do nosso curso. 15. (CESPE – MMA - Agente Administrativo – 2009) - Na gestão de documentos, a fase de produção refere-se à elaboração de documentos resultantes de atividades de um órgão ou setor e contribui para que sejam Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 05 Prof . Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 24 esses documentos podem ser consultados apenas com autorização da instituição que os acumulou. Resolução: Ora, por natureza, os documentos mantidos nos arquivos permanentes são providos de valor histórico-cultural, ou seja, servem para consulta. Portanto, o item está errado. 22. (CESPE – SECAD/TO – Papiloscopista – 2008) - Os prazos de prescrição e decadência de direitos, que podem ser verificados na legislação em vigor, são elementos importantes para o trabalho de avaliação de documentos. Resolução: Vimos que a avaliação é o processo de análise de documentos, visando a estabelecer sua destinação (guarda temporária ou permanente, ou eliminação), de acordo com os valores primários e secundários que lhes são atribuídos. Além disso, também falamos de alguns pontos-chave que devem ser considerados nesse processo. Um deles refere-se aos prazos de prescrição e decadência de direitos. Ora, isso tudo é bem lógico, não? Temos que levar em contas os prazos prescricionais e decadenciais antes de eliminar um documento. Pense no seu imposto de renda. Você não tem que guardar todos os documentos por, pelo menos, cinco anos? Portanto, o item está certo. 23. (CESPE – TRE/GO - Técnico Judiciário /Administrativa – 2009 - Adaptada) Os processos de passagem de documentos do arquivo corrente para o intermediário e deste para o permanente são denominados, respectivamente, arquivamento e acondicionamento. Resolução: Arquivamento e Acondicionamento? Nada a ver! p , Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 05 Prof . Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 25 Arquivamento, como vimos, é uma das fases da gestão de documentos, que consiste no conjunto de operações destinadas ao acondicionamento e ao armazenamento de documentos. Acondicionamento são as formas de embalagem ou guarda de documentos visando à sua preservação e acesso. Sabemos que os processos de passagem de documentos do arquivo corrente para o intermediário e deste para o permanente são denominados, respectivamente, transferência e recolhimento. Portanto, o item está errado. 24. (CESPE – Defensoria Pública da União – Agente Administrativo – 2010 - Adaptada) Os documentos na fase intermediária, ou segunda idade dos arquivos são recebidos por transferência dos arquivos correntes. Resolução: Vamos lembrar da diferença entre transferência e recolhimento. • Transferência: passagem do arquivo corrente para o intermediário. • Recolhimento: passagem do arquivo corrente para o permanente. Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 05 Prof . Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 26 Valor Frequência de uso Destino com valor primário alta permanece no arquivo corrente com valor primário baixa transferência para o arquivo intermediário sem valor primário, mas com valor secundário baixa recolhimento para o arquivo permanente sem valor primário e secundário - eliminação Logo o item está correto. 25. (CESPE – SEPLAG/DFTRANS - Analista de Transportes Urbanos/Arquivista - 2008) - Os documentos de guarda temporária devem ser mantidos por cinco anos. Resolução: Os prazos de guarda são baseados em estimativas de uso, em que documentos deverão ser mantidos no arquivo corrente ou no arquivo intermediário, ao fim dos quais a destinação é efetivada (recolhimento para guarda permanente ou eliminação). Esses prazos são definidos nas tabelas de temporalidade e variam de acordo com o tipo de documento em questão. Portanto, está errado afirmar genericamente que o prazo de guarda temporária (arquivo intermediário) é de 5 anos. Logo, questão errada. 26. (CESPE – ANVISA -Técnico Administrativo – 2007) - Arranjo, descrição, publicação, preservação, avaliação, criação e referência são atividades desenvolvidas nos arquivos permanentes. Resolução: Lembra do nosso mnemônico com as funções do arquivo permanente? De-Co- Re-Ar? Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 05 Prof . Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 29 Estamos sempre à disposição, seja pelo fórum de dúvidas, seja pelos nossos e- mails: davi@pontodosconcursos.com.br; e fernando@pontodosconcursos.com.br Bons estudos e boa sorte! Davi Barreto e Fernando Graeff Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 05 Prof . Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 30 Bibliografia BRASIL. Conarq - Conselho Nacional de Arquivos. Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística. BELLOTO, Heloisa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2004. Decreto nº 4.553, de 27 de dezembro de 2002. Decreto nº 1.171/1994 (e suas atualizações). Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991. PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2002. SCHELLENBERG, T.R. Arquivos modernos, princípios e técnicas. Rio de Janeiro, Ed. FGV, 2005.
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