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Guias e Dicas
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incompatibilidade rh, Notas de estudo de Enfermagem

INCOMPATIBILIDADE DO FATOR rh

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 17/12/2010

Brigadeiro
Brigadeiro 🇧🇷

4.4

(99)

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Baixe incompatibilidade rh e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! INCOMPATIBILIDADE DE Rh Qualquer que seja a causa da imunização, na gravidez seguinte os anticorpos maternos anti-D atravessam a placenta, a partir de 12 semanas de gestação, e destroem as hemáceas fetais D positivas (Rh +), a esse fenômeno de destruição das hemáceas chamamos de hemólise. Muito raramente a hemólise poderá ocorrer na primeira gestação, no entanto, o mais freqüente é ocorrer a imunização na primeira gestação e a hemólise nas gestações posteriores. A hemólise causa anemia fetal em vários graus, e isso trará conseqüências negativas para o feto e recém- nascido. A hemólise provoca, também, o aumento da produção de bilirrubina indireta, substância que, após o nascimento, poderá empregnar-se em estruturas cerebrais causando sérios problemas ao recém- nascido. Daí a necessidade de um acompanhamento pré-natal bem feito em gestantes Rh -. O principal exame a ser realizado, durante o atendimento pré- natal, é a pesquisa de anticorpos anti-D na gestante, a esse exame chamamos de coombs indireto. Esta pesquisa é realizada mensalmente até o dia do parto, com a finalidade de dectar o aparecimento de anticorpos, durante a gestação. Se o coombs indireto é positivo a titulação dos anticorpos será realizada, até que se detectem títulos superiores a 1:8, pois estes indicam um maior risco de hemólise para o feto. Deverá, então, ser realizados, durante a gestação, outros exames, tais como: · Ultra sonografia para visualização do feto e detecção de alterações conseqüentes a anemia secundária a hemólise. · Amniocentese para determinar a quantidade de bilirrubina, no líquido amniótico, produzida a partir da hemólise · Cordocentese para avaliar o grau de anemia fetal A redução da gravidade da doença hemolítica por Um dos exames sangüíneos mais importantes durante a gestação é a tipagem sangüínea, principalmente para aferir o fator Rh ou Rhesus. Quando referimos que o indivíduo é Rh Positivo, quer dizer que o antígeno D está presente. Este fator é definido pela existência, nos glóbulos vermelhos, de um aglutinogêneo que foi assim denominado por ter sido igualmente identificado nos macacos da espécie macacos rhesus. Quando uma pessoa possui este aglutinogêneo em seus glóbulos vermelhos, diz-se que ele é Rh+ e quando não possui, diz-se que é Rh-. O gene para o Rh+ é dominante, enquanto o Rh- é recessivo. Portanto, toda gestante com Rh- deve ser investigada quanto o Rh do pai do feto, pois: Mãe Rh- Pai Rh- Mãe Rh - pai Rh+ Feto Rh - Feto Rh + (75%) ou Feto – (25%) O problema da incompatibilidade se inicia quando uma mulher Rh- gesta um feto Rh+. No momento que algumas células sangüíneas do feto, transpõem a barreira placentária e entram na corrente sangüínea da mãe, estas células se tornam anticorpos contra as A doença hemolítica por incompatibilidade Rh é causada por uma incompatibilidade sangüínea materno-fetal referente ao sistema Rh. O sistema Rh é constituído de 48 antígenos (proteínas presentes nas membranas das hemáceas), sendo o mais importante, o antígeno D. A presença, ou ausência, do antígeno D denota positividade, ou negatividade, para o fator Rh, respectivamente, ou seja, presença do antígeno D é igual a grupo sangüíneo Rh +, enquanto, ausência do antígeno D, igual a grupo sangüíneo Rh -. Geneticamente, os indivíduos D positivo (Rh +) podem ser homozigotos para o antígeno D, ou heterozigotos. Homens D positivo (Rh +) homozigotos casados com mulheres D negativas (Rh -) só poderão gerar filhos D positivos (Rh +), enquanto que, homens D positivo (Rh +) heterozigotos casados com mulheres D negativo (Rh -) poderão gerar filhos D positivos (Rh +) ou D negativos (Rh -). Os fetos Rh + (D positivos) podem causar imunização nas gestantes Rh - (D negativo), ou seja, podem estimular a produção de anticorpos maternos anti-D contra as hemáceas D negativas (Rh -) fetais. A imunização (produção de anticorpos anti-D pela gestante) deve-se a passagem de hemáceas fetais para a circulação sangüínea materna, que ocorre em 3% das gestantes no primeiro trimestre, em 12% no segundo trimestre, em 45% no 3º trimestre, e, em 64% dos casos, imediatamente após o parto. Além disso, algumas condições, também, aumentam a presença de hemáceas fetais, na circulação sangüínea materna, tais como aborto espontâneo ou terapêutico, gravidez ectópica, realização de procedimentos durante a gestação, como amniocentese, cordocentese e amostra de vilo coriônico. incompatibilidade Rh depende da atuação precisa dos obstetras, durante a gravidez e o parto, assim como, da intervenção cuidadosa dos pediatras, desde a recepção do recém-nascido, até os primeiros meses de vida. A prevenção é a conduta mais importante em relação a doença hemolítica por incompatibilidade Rh! Ela consiste na administração de imunoglobulina anti-D (Rhogam, Mathergam) em mulheres Rh - e com exame coombs indireto negativo (isto é ausência do anticorpo anti-D na circulação sangüínea). A imunoglobulina anti-D "neutraliza" o antígeno D presente nas hemáceas fetais Rh +, que passaram para circulação sangüínea da gestante, impedindo, assim, a produção de anticorpos anti-D pela mesma. Logo, a imunoglobulina anti-D Prevenção da sensibilização pelo fator Rh: a) Evitar amniocentese nas gestantes Rh (-) não sensibilizadas. b) Administrar imunoglobina humana anti-D dentro das primeiras 72 horas em: mães Rh (-) não sensibilizadas (Coombs indireto negativo) com partos de recém-nascido Rh (+) e Coombs direto negativo; pós-abortamento, gravidez ectópica ou mola; pós-amniocentese, cordocentese depois de sangramento durante a gestação. c) Administrar imunoglobina humana anti-D durante gestação de mulheres Rh (-) e com Coombs indireto negativo com marido Rh (+) entre 28ª e 34ª semanas. ( finalidade diminuir a carga viral)
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