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Guias e Dicas
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cultura do girassol, Notas de estudo de Engenharia Agronômica

manejo do girassol

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 26/11/2010

allan-dionny-amorim-8
allan-dionny-amorim-8 🇧🇷

4.4

(21)

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Baixe cultura do girassol e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Agronômica, somente na Docsity! UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA DISCIP. CADEIAS AGROINDUSTRIAIS CULTURA DO GIRASSOL São Luis 2008 INTRODUÇÃO O girassol (Hellianthus annuus) é uma fonte importante de óleo comestível. Sua produção mundial ultrapassa 20 milhões de toneladas anuais de grãos. O óleo de girassol vem despertando, nos últimos anos, o interesse de muitos consumidores pelo recente conhecimento científico de que ele reduz o nível do colesterol que traz risco à saúde humana, quando em excesso nos vasos sanguíneos. Originária da América do Norte a planta do girassol se desenvolve e produz bem na maior parte do pais. A cultura do girassol tem boa resistência à seca e ao frio, podendo ser usada com vantagem como segunda cultura. Outra vantagem, é a sua total mecanização. PREÂMBULO O Hellianthus annuus é uma planta herbácea e anual, dicotiledônea e pertence à família das Compostas. A raiz do Hellianthus é aprumada, mas com fraco poder de penetração. Dependendo do estado hídrico do solo, surgem numerosas raízes laterais a partir da principal, que povoam facilmente as primeiras camadas de solo e depois se estendem em profundidade. Se o solo se mantiver num estado hídrico constante e adequado, formam-se raízes pivotantes que exploram alguns nutrientes existentes na camada superior do solo. O girassol por ter suas raízes com essas características, promove uma considerável reciclagem de nutrientes, além da matéria orgânica deixada no solo pela sua morte; as hastes podem originar material para forração acústica e junto com as folhas podem ser ensiladas e promove uma adubação verde.Das flores podem ser extraídos de 20 a 40 quilos de mel/ hectare. Também usado em adubação verde, devido a seu desenvolvimento inicial rápido, à eficiência da planta na reciclagem de nutrientes e por ser um agente protetor de solos contra a erosão e a infestação de invasoras. O caule é erecto e herbáceo, pubescente, de cor verde claro e exigente em elevado teor de potássio . A folha é grande e rugosa, com nervuras salientes. As primeiras folhas são opostas e a partir do 3º ou 4º nó, são alternas. A inflorescência é um capítulo, de flores sésseis, reunidas num receptáculo comum, rodeada por um invólucro de brácteas. Apresenta dois tipos de flores: liguladas e tubulosas. As flores liguladas são assexuadas e estéreis; as flores tubulosas são hermafroditas. A fecundação é sobretudo cruzada ou entomófila. A descoberta de um gene de androesterilidade citoplásmica permitiu a criação de híbridos sem pólen, o que permite a sua utilização em Floricultura. O heliotropismo (movimento de rotação acompanhando os raios solares), nas folhas e capítulos mais jovens, é devido à acumulação de auxinas na parte da planta oposta ao sol (Vrânceanu, 1977). A cultura do girassol é pouco exigente em calor, desenvolvendo-se em ampla faixa de temperatura. Como outras culturas, é sensível à geada, que danifica sua folhagem e provoca chochamento de grãos quando ocorre na época do florescimento. Há, entretanto, materiais resistentes à geada, que não sofrem a queima de folhas nem o chochamento de grãos. (122 - V2000) Temperaturas elevadas na fase de formação e maturação das sementes podem acarretar redução no seu teor de óleo. O desenvolvimento e a produção de girassol requer bom suprimento de água no solo no período que vai da germinação das sementes ao início do florescimento. Após a formação dos grãos a cultura é favorecida por período seco. Os solos mais indicados para a produção de girassol são os de textura média, profundos, com boa drenagem, razoável fertilidade e pH de moderadamente ácido a neutro; superior a 5,2 (determinação em CaCl2) .Solos leves ou pesados podem também ser usados se não houver impedimento para o desenvolvimento do sistema radicular. Solos com acidez elevada ou acentuada pobreza química não devem ser usados para o cultivo do o girassol sem a correção dessas deficiências. O espaçamento de plantio de girassol pode variar de 60 a 90 cm entre linhas e de 30 a 40 cm entre as sementes na linha. Para materiais de porte médio, o espaçamento de 70 cm entre linhas apresenta bons resultados. O espaçamento de 80 cm.tem sido empregado para a mecanização da colheita com colhedeiras de milho adaptadas. A profundidade de plantio recomendada é de 3 a 5 cm,.estabelecida a profundidade ela deve ser mantida constante em toda a operação de plantio para evitar falhas na linha. A semeadura é realizada quando o solo esta com bom teor de umidade. As sementes de girassol têm forma oblonga, sendo por isso difícil sua distribuição uniforme com os dosadores de sementes das semeadoras usadas em outras culturas. É, portanto, necessário usar dispositivos distribuidores de sementes específicos para o girassol para manter sua semeadura uniforme obter uniformidade na semeadura é de particular importância porque há acentuada concorrência entre as plantas do girassol quando há excessos de plantas na linha. O controle de ervas na cultura do girassol pode ser mecânico ou químico. Geralmente o controle mecânico é suficiente para manter a lavoura livre de ervas. Os cultivos realizados com cultivador,e complementados com enxada, quando necessário, devem ser realizados com as ervas ainda pequenas. No controle químico podem ser usados herbicidas à base de Trifluralina e Alachlor. A praga que tem atacado a cultura de girassol com mais freqüência e mais intensidade e a lagarta preta das folhas, de nome específico Chlosyne lacinia saundersii. O besouro Ciclocephala melanocephala, de ocorrência bastante rara, danificam os capítulos provocando prejuízos consideráveis à produção. Outras pragas, como vaquinhas, cigarrinhas, besouros e outras lagartas são encontradas na cultura do girassol, porém os danos que causam não tem expressão econômica. Para o controle da lagarta preta das folhas e do besouro dos capítulos são recomendados produtos à base de Triclorfom e Cartap. A principal doença da lavoura de girassol em São Paulo é a Mancha de Alternária, doença fúngica que caracteriza-se por pequenas pontuações necróticos de coloração castanha a negra, de forma arredondada ou angular, com cerca de 3 a 5mm de extensão, e talo de cor amarela em torno da lesão. A ferrugem, outra doença fúngica cujo agente causal é o fungo Puccinia helianthi já causou sérios prejuízos à produção paulista. Os materiais atualmente utilizados têm apresentado tolerância à ferrugem, deixando essa doença de ser um risco para a produção. Nos plantios tardios (abril), realizados em regiões úmidas e frias, ocorre a podridão de Sclerotínia, que se caracteriza por uma camada de micélio branco sobre o caule das plantas, escleródios no seu interior e podridão nos capítulos. O agente causal dessa doença é o fungo Selerotína Sclerotiorum. Não há produtos químicos registrados no Ministério da Agricultura para o controle de doenças do girassol. As medidas de controle são culturais, destacando-se a rotação de culturas e o emprego de sementes sadias. PESQUISAS Valor Nutritivo da Silagem de Girassol Inoculada com Bactérias Ácido- Láticas. Paulo Henrique Mazza Rodrigues2, Tatiana Ferrante de Almeida3, Paula Marques Meyer4, Laura Maria Oliveira Borgatti5.RESUMO - Objetivou-se, no presente estudo, avaliar os efeitos da inoculação microbiana da silagem de girassol sobre a digestibilidade total em carneiros. Oito ovinos machos e castrados foram distribuídos em delineamento em reversão simples com seqüência balanceada, com dois períodos sucessivos, totalizando oito animais por tratamento, constituído de silagem de girassol (média de 17,3% de MS e 13,8% de PB) controle ou inoculada com S. faecium mais L. plantarum (produto Pioneer 1174). O subperíodo experimental teve duração de 21 dias cada, sendo os cinco últimos destinados à coleta de fezes e urina. A inoculação reduziu a digestibilidade da FDA (45,9% vs 50,2%), mas não alterou a digestibilidade total de MS (57,0% vs 57,8%), PB (54,6% vs 55,1%), EE (63,6% vs 65,3%), CNF (81,79% vs 81,33%), FDN (43,7% vs 44,3%) e amido (78,7% vs 74,1%), NDT (52,5% vs 53,0%), a retenção nitrogenada (0,93 vs -0,65 g de N/animal/dia) ou o consumo de MS (2,49 vs 2,54% do PV). Resultados e Discussão: A digestibilidade da silagem de girassol, bem como o NDT, independentemente do tratamento, apresentou valores ligeiramente inferiores aos relatados pelo NRC (1989), provavelmente em virtude de teores em fibra também ligeiramente maiores, quando comparados aos relatados pelo NRC (1989). A baixa disponibilidade de energia observada na silagem de girassol produzida no presente experimento, com média de 52,7% de NDT, aliada ao possível estresse do confinamento, resultou em balanço nitrogenado negativo, com perda de aproximadamente 0,8 gramas de nitrogênio/animal/dia, independentemente do tipo de silagem testada. A adição de inoculantes à silagem de girassol diminuiu a digestibilidade da fibra em detergente ácido (P<0,05) em 8,5% (4,3 pontos percentuais). Não foram observados efeitos da inoculação sobre a digestibilidade aparente da matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo, carboidratos não-fibrosos, fibra em detergente neutro e amido, bem como sobre os nutrientes digestíveis totais. Não foi observada também alteração sobre a retenção nitrogenada, expressa em gramas de N/dia ou em porcentagem do N absorvido. Estudos realizados in vivo para avaliação dos efeitos da inoculação microbiana sobre o valor nutritivo da silagem de girassol são escassos na literatura. Entretanto, esta forragem apresenta composição semelhante à do milho e sorgo, porém maiores teores de extrato etéreo e de fibra em detergente ácido (McGuffey & Schingoethe, 1980). O alto teor de umidade também parece ser um fator limitante da ensilagem, quando comparada àquelas forrageiras. SANIDADE DE SEMENTES DE GIRASSOL Helianthus annuus. ORIENTADOR: Dr. José Magno Martins Bringel ALUNO: Francisco Xavier Rabelo Júnior Objetivo geral: •Avaliar a qualidade sanitária de sementes de girassol provenientes de 3 localidades do Estado: Timon, São Luís e Balsas; Detectar fungos fitopatogênicos mais comuns, com ênfase à Sclerotinia sclerotiorum em amostras de sementes de girassol. CONCLUSÃO No Brasil o girassol é semeado em "janelas de cultivo" principalmente na safrinha, mas vem se destacando a cada ano que passa. Na atualidade vem ocupando a quinta colocação mundial na produção de óleo, isso devido à todas as características benéficas apresentada pela planta. OBRIGADO!!!!
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