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inovação tecnologica, Notas de estudo de Engenharia de Produção

Inovação tecnologica

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 18/09/2010

marcus-rafael-oliveira-reis-10
marcus-rafael-oliveira-reis-10 🇧🇷

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Baixe inovação tecnologica e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia de Produção, somente na Docsity! Jorge Alves GIT 2005-06 45 1 Inovação Tecnológica Jorge Alves GIT 2005-06 45 2 Tecnologia Do grego Techne (= Arte)+Logos (= Saber) Jorge Alves GIT 2005-06 45 5 Negócio da TT • Actores Empresas inovadoras Corretores tecnológicos Consultores em PI Consultores jurídicos Instituições financeiras … Jorge Alves GIT 2005-06 45 6 Difusão da inovação • Actores Empresas Centros tecnológicos Centros de design Centros de difusão de informação Organizações de I&D por contrato Consultores técnicos Produtores de equipamentos Imprensa científica, técnica e profissional Feiras, congressos, exposições … Jorge Alves GIT 2005-06 45 7 A tecnologia nas empresas • É factor de competitividade • Surge nos equipamentos processos de fabrico produtos serviços Jorge Alves GIT 2005-06 45 10 Uma tipologia das tecnologias • de base: as clássicas, perfeitamente conhecidas e dominadas pelas empresas do sector de actividade • chave: recentes e menos bem conhecidas. O seu domínio é essencial, pois condicionam a maior parte dos progressos previsíveis. • Emergentes: cuja irrupção próxima no sector parece provável, e que parece virem a jogar papel decisivo Jorge Alves GIT 2005-06 45 11 Outra tipologia • Tecnologias nucleares = as que são essenciais para o negócio da empresas • Tecnologias de diferenciação = as que distinguem a empresa das suas concorrentes Jorge Alves GIT 2005-06 45 12 Definição de tecnologia • … é um conjunto complexo de conhecimento, recursos e saber-fazer, organizado para a produção de bens e serviços • Apenas conhecimento = disciplina científica • Apenas recursos = equipamento “morto”. Nas mãos de operadores ignorantes, as máquinas são inúteis. • Apenas saber-fazer = competência potencial Jorge Alves GIT 2005-06 45 15 A tecnologia não faz sentido se não visar um resultado • … e mesmo um resultado garantido. • Uma tecnologia não existe até ser validada e permitir uma produção em condições fáceis, reprodutíveis, definidas com precisão … • … numa palavra, uma tecnologia resolve um problema Jorge Alves GIT 2005-06 45 16 Apropriar-se de uma tecnologia • é apropriar-se das suas componentes: conhecimentos, meios, saber-fazer • …e por essa via ficar capaz de a utilizar mas também de a fazer evoluir, de a aperfeiçoar, de lhe encontrar novas aplicações Jorge Alves GIT 2005-06 45 17 A apropriação não é exclusividade • A exclusividade é cara, e o custo nem sempre é justificado. • É mais sensato aceitar que a exclusividade se perderá com o tempo, e tentar maximizar os seus proveitos enquanto dura. Jorge Alves GIT 2005-06 45 20 Acesso à tecnologia III - Compra de equipamentos • Se bem feita, a compra implica: 1) dossier justificativo 2) negociação e compra 3) recepção 4) colocação em funcionamento. • Todas estas fases há oportunidades de apropriação. • Não proporciona exclusividade. Custos por vezes elevados; risco de imobilizar recursos financeiros, por longo tempo, em tecnologia geriátrica Jorge Alves GIT 2005-06 45 21 Acesso à tecnologia IV - Subcontração • Permite arrancar actividade sem suportar todos os custos. O subcontratado aprende, e pode aumentar progressivamente a sofisticação das prestações. Muito utilizada pela indústria japonesa na sua fase de lançamento do pós- guerra. • Nalguns casos o cliente fornece os equipamentos (para além dos dossiers de fabrico) Jorge Alves GIT 2005-06 45 22 Acesso à tecnologia V - Vigília tecnológica activa • Permite apenas acesso a tecnologias existentes. • Sem exclusividade, salvo se a tecnologia vigiada for sujeita a muito segredo. • Processo rápido, barato, pouco aceite nas sociedades ocidentais. • A usar em sectores onde a empresa não é lider, e onde não procura exclusividade. Jorge Alves GIT 2005-06 45 25 Acesso à tecnologia VIII - Reverse engineering • Nome sofisticado para a cópia; meio pouco oneroso, e rápido, de acesso. • Não faculta acesso a rupturas tecnológicas; por vezes é difícil obter e desmontar produtos da concorrência. • Por vezes o processo é mais importante que o produto, e a cópia do produto não ajuda (caso MacDonald’s). • Bem adaptado quando os processos estão estabilizados, e a diferenciação se faz pelos produtos Jorge Alves GIT 2005-06 45 26 Acesso à tecnologia IX - Transferência de tecnologia, licenciamento • Processo simples e directo de acesso à tecnologia, em alternativa ao desenvolvimento interno; pode aplicar-se a uma operação, a um processo produtivo, à fabricação de um produto, etc. • A licença pode ser exclusiva ou não-exclusiva, e aplicar- se a uma região, a um período de tempo, ou a um sector de aplicação. • O comprador corre poucos riscos; pode ficar dependente, mas também pode assimilar a tecnologia e fazer desenvolvimentos próprios. • O vendedor difunde rapidamente a sua tecnologia, diminui o risco de cópias ilegais. Jorge Alves GIT 2005-06 45 27 Acesso à tecnologia X – Intra- empresariado • Um membro do “staff” da empresa cria e gere uma “PME interna”, de maneira relativamente autónoma, a fim de desenvolver uma dada tecnologia. • A apropriação e a exclusividade são completas Jorge Alves GIT 2005-06 45 30 Acesso à tecnologia XIII - Buy outs e participações em capital • possível apenas em certas circunstâncias (nem sempre há empresas “à venda”). • Quando a participação é minoritária, apresenta a melhor relação “ganho tecnológico / investimento”. • É na verdade um meio de vigília activa. • Evitar a armadilha de participar no capital e nada fazer para aproveitar. Jorge Alves GIT 2005-06 45 31 Acesso à tecnologia XIV - Alianças estratégicas e I&D cooperativo • Trata-se de partilhar recursos de I&D com outra empresas e organizações. • Normalmente respeita a actividades pré- competitivas. • Custos, competências, resultados partilhados. • Tempos curtos de desenvolvimento. Jorge Alves GIT 2005-06 45 32 Acesso à tecnologia XV - Colaboração com universidades • Bom para desenvolvimentos estratégicos, de médio e longo prazo, correspondendo a avanços radicais. • A exclusividade é fraca (mesmo que haja clausulas contratuais de salvaguarda) e a apropriação imperfeita Jorge Alves GIT 2005-06 45 35 Nem sempre as empresas investem nas tecnologias apropriadas • têm tendência a atribuir recursos elevados às tecnologias de base que já dominam bem, e pequenos recursos às tecnologias chave da competitividade futura, e às tecnologias emergentes Jorge Alves GIT 2005-06 45 36 As empresas utilizam apenas uma parte dos seus recursos tecnológicos • Porque – Não têm deles uma boa percepção – Não os valorizam convenientemente • Não conhecem o seu potencial tecnológico Jorge Alves GIT 2005-06 45 37 Auditorias tecnológicas • permitem revelar o potencial tecnológico das empresas • Devem abordar – 1) o conhecimento (como obtê-lo, o que existe, como protegê-lo) – 2) os equipamentos – 3) o saber-fazer (as pessoas e as estruturas) Jorge Alves GIT 2005-06 45 40 Há um “efeito de experiência” associado ao uso da tecnologia • Resulta de que a problemática industrial se centra principal/ na eficiência, i.e., na máxima rentabilização dos recursos e dos meios já investidos e disponíveis (efeito de experiência) - com consequências na modernização tecnológica. Jorge Alves GIT 2005-06 45 41 “efeitos de experiência” • 1) efeito de escala - os investimentos diluem-se melhor nas grandes séries, que se prolongam durante muito tempo • 2) efeito de aprendizagem e melhoramento - a utilização de uma tecnologia, e os seus aperfeiçoamentos proporcionam um saber- fazer muito difícil de reproduzir pela concorrência recém-chegada • 3) efeitos de especialização cognitiva - uma tecnologia madura traduz-se em conhecimentos acumulados que reagem contra a mudança, nomeadamente porque é caro substitui-los. A especialização de conhecimentos pode conduzir à desvalorização à priori dos conceitos inovadores demasiado estranhos no quadro do domínio de referência. • 4) efeitos de sinergia e contexto - uma inovação pode perturbar toda a fileira industrial (dos fornecedores aos clientes), e por essa razão ser cara ou difícil de levar avante Jorge Alves GIT 2005-06 45 42 As empresas inovam… • … apesar do custo inicial da inovação, na medida em que esperam obter uma vantagem concorrencial • Mas a intensidade do ambiente competitivo pode ter consequências opostas: – Pode reforçar a tendência para a inovação, cada um procurando defender ou melhorar as suas posições pela inovação – No quadro de mercados e tecnologias estáveis pode ter o efeito contrário, todos evitando os riscos da inovação num quadro onde o menor passo em falso pode ser fatal • No fundo tudo depende da disposição e da capacidade financeira de alguns concorrentes para correrem riscos
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