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Guias e Dicas
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Como montar um PC, Notas de estudo de Cultura

Como montar um PC

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 03/09/2010

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fabricio-henrique-de-oliveira-6 🇧🇷

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Baixe Como montar um PC e outras Notas de estudo em PDF para Cultura, somente na Docsity! Sua Oficina Virtual Apostila totalmente Gratuita Edição 2002 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Como montar um PC O que existe dentro do seu PC Nem sempre uma expansão de hardware consiste em encaixar uma placa em um slot livre e instalar um driver. Poderá ser preciso retirar algumas placas, desfazer algumas conexões, fazer a instalação e colocar tudo novamente no lugar. Para fazer as expansões com segurança, é altamente recomendável que o usuário entenda a anatomia de um PC. Este é o objetivo. Placa de CPU É a placa mais importante do computador, também chamada de Placa mãe, Placa de sistema ou Motherboard. Nela estão localizados o processador, a memória e diversas interfaces. Nessa placa há disponíveis também slots de expansão, que são conectores para o encaixa de placas periféricas, contendo funções indisponíveis. A figura 1.1 mostra uma placa de CPU produzida entre 1996 e 1997. As placas de fabricação mais recente são quase idênticas, e mais adiante iremos apresentá-las. Em geral as placas de CPU são classificadas de acordo com os processadores que suportam. Uma placa de CPU Pentium II permite instalar processadores Pentium II, Pentium III e Celeron. Uma placa de CPU Pentium permite instalar, a princípio, processadores Pentium, Pentium MMX, AMD K5, AMD K6, AMD K6-2, AMD K6-3, Cyrix 6x86, Cyrix 6x86MX, Cyrix M II, IDT C6 e Rise mP6. Uma placa de CPU K7 permite instalar o processador AMD K7. Note que quanto mais recente é uma placa de CPU, maior é o número de processadores que podem ser instalados. Por exemplo, uma placa de CPU Pentium produzida em 1996 permite instalar apenas o processador Pentium. Modelos produzidos em 1997 em geral permitem instalar também o Pentium MMX, o AMD K5 e o Cyrix 6x86. Modelos produzidos a partir de 1998 permitem instalar também os processadores AMD K6, K6-2, K6-3, o M-II e outros modelos da Cyrix. 2 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ISA – (Industry Standard Achitecture): Utilizando por periféricos lentos, como a placa de som e a placa fax modem (16 bits, baixa velocidade). PCI – (Periipheral Component Interconnect) : Utilizado por periféricos que demandem velocidade, como a interfase de vídeo (32 bits, alta velocidade). AGP – (Accelerated Graphics Port): Utilizado exclusivamente por interface de vídeos 3D, é o tipo de slot mais rápido do micro. A maioria das placas-mãe não tem este tipo de slot AGP (32 bits, altíssima velocidade). Conector para o teclado O teclado é conectado na placa de CPU, pois nela está a sua interface. As placas de CPU tradicionalmente possuem um conector para teclado do tipo DIN de 5 pinos. Mais recentemente as placas de CPU passaram a utilizar um conector de teclado padrão PS/2. Ambos estão mostrados na figura 1.4. Figura 1.4 Conectores para teclado. Conectores para o painel do gabinete Todas as placas de CPU possuem conexões para o painel frontal do gabinete. POWER LED (normalmente verde); TURBO LED (normalmente laranja); HDD LED (normalmente vermelho); Display; Chave Turbo; Chave Reset; Chave Keylock. 5 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Em placa mãe antigas que não têm interfase IDE plus “on board” o LED de atividade do disco rígido (HDD LED) será conectado à interface IDE plus e não à placa mãe. Conector para a fonte de alimentação As placas de CPU possuem um conector, normalmente localizados na parte superior direita, próprio para a conexão com a fonte de alimentação. Tradicionalmente as placas utilizam um conector de 12 vias, padrão AT. Placas de CPU mais modernas passaram a utilizar o padrão ATX, e possuem um conector para fonte deste tipo. Existem ainda as placas universais, que possuem dois conectores de fonte, sendo um do tipo AT e outro ATX. A fonte de alimentação tem dois conectores a serem ligados na placa-mãe, que deverão ser ligados lado a lado. Repare que os fios pretos ficam posicionados ao centro do conector. Figura 1.5 Conectores de fonte padrão AT e ATX Jumpers São pequenos contatos elétricos, envolvidos por um ecapsulamento plástico, que servem para programar opções de funcionamento das placas, no que diz respeito ao hardware. Algumas placas mãe, além de jumpers, apresentam terminadores resitivos que devem ser alterados de posição de acordo com a configuração pretendida. Como nos dois caso, devemos prestar muita atenção às instruções fornecidas no manual da placa mãe. 6 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Figura 1.6 Jumpers. Chipsets Ao lado do processador e das memórias, os chipsets são muito importantes. Eles são os responsáveis por um grande número de funções, como controlar o acesso à memória cache e à memória DRAM, aos slots e ao BIOS, e ainda contém em seu interior diversas interfaces e circuitos de apoio. Graças a esses chips os fabricantes podem produzir placas bem compactas. Entre os chips VLSI (Very Large Scale of Integration, ou integração em escala muito alta) encontramos um grupo normalmente chamado de chipset. Placas de CPU modernas necessitam de chipsets também modernos e avançados. Outro chip VLSI encontrado nas placas de CPU é conhecido informalmente como Super I/O. Nele estão localizadas diversas interfaces, como as seriais, a paralela e a interface para drivers. ROM BIOS 7 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Figura 1.7 Uma placa de CPU Pentium de fabricação mais recente (1998/1999). A figura 1.7 mostra uma outra placa de CPU Pentium, porém de fabricação mais recente. Uma das principais diferenças é a presença de soquetes para módulos de memória DIMM de 168 vias. Outra alteração notável é a extinção dos módulos COAST para a formação da cache externa. A cache passou a ser formada por chips de encapsulamento TQFP, soldados diretamente na placa de CPU. Os reguladores de voltagem já estavam presentes nas primeiras placas de CPU Pentium, mas agora merecem atenção especial. Nas primeiras dessas placas, esses reguladores entregavam ao Pentium, apenas as tensões de 3,3 e 3,5 volts. Nas placas modernas, existe um regulador para 3,3 volts (tensão externa do processador) e outro que é variável, podendo gerar diversos valores de voltagem (tensão interna do processador). Este segundo regulador 10 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- deve ser ajustado, através de jumpers, para gerar a voltagem interna que o processador exige. Figura 1.8 - Uma placa de CPU Pentium II padrão ATX Na figura 1.8 temos uma placa de CPU Pentium II. Alguns de seus componentes são iguais aos encontrados nas placas mais antigas, mas outros são bastante diferentes. Os componentes iguais são: • Slots ISA e PCI • BIOS • Chips VLSI • Conectores das interfaces IDE e interface para drivers • Jumpers • Conexões para o painel frontal do gabinete • Bateria do CMOS • Soquetes para memórias 11 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Encontramos ainda algumas características que são próprias do Pentium II, Pentium III e Celeron: Soquete para o processador O Processadores Pentium II, Pentium III e Celeron é construído dentro de um cartucho demonimiado SEC (Single Edge Contact). Esse cartucho é encaixado na placa-mãe através de um soque chamado slot 1. Note que apesar disso existem processadores que utilizam um encapsulamento diferente que utilizam portanto um soquete ZIF (Zero Insertion Force) e dispõe de uma pequena alavanca cem um dos seus lados. Levantado-se a alavanca em 90º, podemos encaixar o processador no soquete livremente. Devemos encaixar o processador fazendo coincidir a marcação de “pino 1” dele com marcação de “pino 1” do soquete. Após o correto encaixe do microprossador, abaixamos a alavanca para sua posição original. Memória cache As placas de CPU Pentium II não possuem memória cache externa. A razão disso é que o próprio processador Pentium II já possui em seu interior. O mesmo ocorre com o processador Pentium III e com o Celeron-A. O valor típico de cache de memória é de 256 KB ou 512 KB. Quanto mas cache de memória a placa-mãe tiver, mais rápido séra o computador. O tamanho máximo que o cache de memória L2 pode ter depende do chipset da placa mãe. Por exemplo, o chipset Intel 430TX permite que a placa mãe até 512 KB de cache de memória, enquanto o chipset Apollo VP-3 da Via Technologies permite que o cache L2 seja de até 2 Mb. Voltando a observar a figura 1.8 notamos umas das suas características do padrão ATX é o seu formato. Os conectores para os drivers e dispositivos IDE ficam localizados próximos da parte frontal do gabinete, o que reduz a confusão de cabos no interior do computador. Também contribui para a redução do número de cabos, a presença de várias interfaces na parte traseira da placa, mostradas na figura 1.9: • Interfaces seriais • Interface paralela • Interface para teclado • Interfaces USB • Interface para mouse padrão PS/2 12 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- EISA EISA (Extended Industry Standard Architecture), totalmente compatível com o antigo ISA. O barramento EISA tem as seguintes características: • Barramento de dados de 32 bits • Barramento de endereços de 32 bits. • Frequência de operação de 8 Mhz. O slot EISA é muito parecido com o slot ISA, pois ambos têm o mesmo tamanho. No Slot EISA, as linhas adicionais de dados, controle e endereços que não exitiam no Isa foram colocadas entre os contatos convencionais, fazendo com que o slot EISA fosse compatível tanto com interfaces ISA quando EISA VLB A VESA (Vídeo Electronic Standards Association – Associação de Padrões Eletrônicos de Vídeo) é formada pelos fabricantes de interface de vídeo, a fim de definir padronizações, por exemplo, a padronização Super VGA. O barramento VLB é conectado diretamente ao barramento local, através de um buffer. Dessa forma, a freqüência de operação do VLB é igual à freqüência de operação do barramento local. Em um micro com o processador 486DX4-100, o barramento VLB trabalhará a 33 MHz, igualmente ao barramento local da placa mãe. O barramento VESA Local Bus tem as seguintes características: • Barramento de dados igual ao do processador. • Barramento de endereços de 32 Bits. • Freqüência de operação igual à freqüência do barramento local. PCI Ao desenvolver o microprocessador Pentium, a Intel criou também um novo barramento, tão veloz quanto o VLB, porém muito mais versátil. Trata-se do barramento PCI (Peripheral Component Interconnect). Possui as seguintes características: • Opera com 32 ou 64 bits • Apresenta taxas de transferência de até 132 MB/s, com 32 bits • Possui suporte para o padrão PnP (Plug and Play) Apesar de poder operar com 32 ou 64 bits (os slots PCI de 64 bits são um pouco maiores que os de 32), praticamente todas as placas de CPU modernas utilizam a versão de 32 bits. 15 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Seu clock em geral é de 33 MHz, mas dependendo do processador, pode ter clock de 30 ou 25 MHz. As placas de expansão PCI possuem um recurso muito interessante, além da sua elevada velocidade de transferência de dados. Trata-se da autoconfiguração obtida com o padrão PnP (Plug and Play). Essas placas são reconhecidas e configuradas automaticamente pelo BIOS (todas as placas de CPU equipadas com slots PCI possuem um BIOS PnP) e pelo sistema operacional sem necessitarem que o usuário precise posicionar jumpers para realizar manualmente a sua configuração, como ocorria com as placas de expansão até pouco tempo atrás. A figura 1.11 mostra uma placa Super VGA PCI e uma outra Super VGA AGP. Até pouco tempo, a maioria dos PCs equipados com processadores Pentium e superiores utilizavam interface de vídeo PCI. Depois da criação do barramento AGP, interface de vídeo AGP têm se tornado cada vez mais comuns. Figura 1.11 Interface de vídeo SVGA PCI e AGP Além da placa SVGA PCI, podemos utilizar outros tipos de placa, como por exemplo: • Placa de rede PCI • Digitalizadoras de vídeo PCI • Controladoras SCSI PCI • Placas de som PCI • Placas de modem PCI AGP Visando obter maior taxa de transferência entre a placa de CPU e a placa de vídeo (obtendo assim gráficos com movimentos mais rápidos), a Intel desenvolveu um novo barramento, próprio para comunicação com interface de vídeo especiais. Trata-se do AGP (Accelerated Graphics Port). 16 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O chipset i440LX foi o primeiro a incluir este recurso. Placas de CPU Pentium II equipadas com este chipset (também chamado de AGPSet) possuem um slot AGP, como a mostrada na figura 1.8. Este slot não está presente nas placas de CPU Pentium II mais antigas, equipadas com o chipset i440FX, nem nas placas de CPU Pentium equipadas com o i430TX, i430VX e anteriores. Podemos entretanto, encontrar um slot AGP em algumas placas de CPU Pentium equipadas com chipsets de outros fabricantes (por exemplo, o VIA Apollo MVP3 e o ALI Aladdin V). O slot AGP não é portanto uma exclusividade de processadores modernos e nem do padrão ATX. Sua presença está vinculada ao suporte fornecido pelo chipset. A principal vantagem do AGP é o uso de maior quantidade de memória para armazenamento de texturas para objetos tridimensionais, além da alta velocidade no acesso a essas texturas para aplicação na tela. USB O USB é um barramento para periféricos onde, através de um único plug na placa mãe, todos os periféricos externos podem ser encaixados. Podemos conectar até 127 dispositivos diferentes ao barramento USB. O barrramento USB acaba de vez com inúmeros problemas de falta de padronizações do PC moderno. Para cada periférico, normalmente há a necessidade de uma porta no micro e, dependendo do periférico (como alguns modelos de scanner de mão, por exemplo), há a necessidade de instalação de uma placa periférica dentro do micro, que ainda por cima dever ser configurada. Uma das grandes vantagens do USB é queo próprio usuário pode instalar um novo periférico, sem a menor possibilidade de gerar algum tipo de conflito ou, então, queimar alguma placa. O barramento USB utiliza basicamente duas taxas de transferência: 12 Mbps, usada por periféricos que exigem mais velocidade (como câmeras digitais, modens, impressoras e scaners,) e 1,5 Mbps para periféricos mais lentos (como teclados, joysticks e mouse). A utilização do barramento USB depende sobretudo da placa-mãe: seu chipset deverá ter o contralador USB. Firewire A idéia do barramento Firewire é bastante parecida com a do USB. A grande diferença é o seu foco. Enquanto o USB é voltado basicamente para periféricos normais que todo PC apresenta externamente, o Firewire vai mais além: prende simplesmente substituir o padrão SCSI (Small Computer System Interface) não é apenas um padrão de discos rígidos. É um padrão de ligação de periféricos em geral. 17 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O tempo de acesso está indicado em todos os chips de memória. Veja os chips de memória da figura 1.13. Nesses chips existe a indicação: HYB514400BJ-60 O "-60" caracteriza o tempo de acesso de 60 ns. Figura 1.13 Módulo de memória com tempo de acesso de 60 ns. Fabricantes diferentes podem usar métodos diferentes para indicar o tempo de acesso. Por exemplo, 60 ns pode ser indicado como -6, -60 ou -06. Da mesma forma, 70 ns pode ser indicado como -7, -70 ou -07. SRAM e CACHE 20 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Placas de CPU Pentium produzidas por volta de 1996 passaram a usar memórias SRAM com o encapsulamento COAST (Cache on a stick), mostrado na figura 1.14. Apresentam em geral capacidades de 256 KB ou 512 KB. Figura 1.14 Módulo COAST A partir de meados de 1997 tornou-se comum nas placas de CPU Pentium, o uso de memória cache formada por chips de encapsulamento TQFP, como os mostrados na figura 1.15. São soldados diretamente na placa de CPU. Figura 1.15 Chips SRAM de encapsulamento TQFP. Vejamos as regras de instalação e expansão de memória. 1. Um banco de memória é o conjunto de módulos (ou circuitos integrados, no caso de micros mais antigos) que, juntos, têm a mesma capacidade em bits do barramento de dados do processador. 2. A instalação de memória em um micro deve ser feita de banco em banco. Você não pode instalar um banco “incompleto”, pois não funcionará (por exemplo, um Pentium com apenas um módulo SIMM-72 não funciona – alguns chipsets para Pentium permitem que a memória seja formada por bancos de 32 bits em vez de 64 bits. 3. O micro precisa de, pelo menos, o primeiro banco de memória completo para funcionar. 21 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4. Todos os módulos de memória do micro deverão ter o mesmo tempo de acesso. Caso isso não seja verdade, o micro poderá travar e “congelar” aleatoriamente. 5. Dentro de um mesmo banco de memória, os módulos deverão ter a mesma capacidade. Caso isso não ocorra , o módulo de maior capacidade será acessado como se tivesse a capacidade de módulo de menor capacidade (por exemplo, um Pentium com um módulo SIMM-72 de 4 MB e um módulo SIMM-72 de 8 MB – se forem instalados em um mesmo banco, o módulo de 8 MB será acessado como se fosse de apenas 4 MB; o micro acessará somente 8 MB). 6. Preferencialmente não devemos misturar módulos de mesma tecnologia em um mesmo micro. Interface de vídeo Como bem sabemos, o microprocessador não é capaz de criar imagens, somente manipular dados. Portanto, o microprocessador não gera imagens. O que ele na verdade faz é definir a imagem como será e enviar os dados relativos a essa imagem a uma interface capaz de gerar imagens – a interface de vídeo. A interface de vídeo, por sua vez, é conectada a um dispositivo capaz de apresentar as imagens por ela geradas – o monitor de vídeo. Quando o processador quer escrever dados na tela (desenhar janelas, por exemplo), ele escreve os dados em um lugar chamado memória de vídeo, que está na interface de vídeo. O controlador da interface de vídeo pega os dados presentes na memória de vídeo e os converte em sinais eletrônicos compatíveis com o monitor de vídeo. As interface de vídeo modernas são as do tipo SVGA (Super VGA), que por sua vez são derivadas das interface VGA. A diferença entre as atuais interface SVGA e as antigas interface VGA é o maior número de cores e maiores resoluções que podem utilizar. Além disso, interface SVGA modernas possuem recursos avançados, como aceleração de vídeo, aceleração 2D e aceleração 3D. A principal característica das interface SVGA é a obtenção de modos gráficos com alta resolução e elevado número de cores. Enquanto as interface VGA podiam operar com 256 cores apenas na resolução de 320x200, as interface SVGA do início dos anos 90 apresentavam 256 cores simultâneas nas resoluções de 640x480, 800x600 e 1024x768, desde que equipadas com quantidade suficiente de memória de vídeo. Para chegar a 1024x768 com 256 cores, são necessários 1 MB de memória de vídeo. Com 512 KB de memória de vídeo, é possível utilizar 256 cores até a resolução de 800x600. Interface SVGA produzidas a partir de 1994 passaram a utilizar 2 MB, 4 MB, 8 MB e 16 MB de 22 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Figura 1.16 Driver de disquetes de 3½". O driver de disquete são conectados nas suas interfaces através de cabos flat, como o mostrado na figura 1.17. Este cabo possui um conector para ligação na interface, além de dois conectores para ligação no driver. Na prática, usamos apenas um driver, ligado no conector indicado como "1" na figura. Podemos entretanto ligar um segundo driver, usando o conector do meio, indicado como "2". Figura 1.17 Cabo flat para drivers de disquetes. Disco rígido O disco rígido possui uma grande capacidade de armazenamento e uma elevada taxa de transferência de dados. A maioria dos discos rígidos modernos utilizam o padrão IDE (Integrated Driver Electronics). Nos PCs modernos, o disco rígido é conectado em uma das interfaces IDE existentes na placa de CPU. 25 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Figura 1.18 Disco rígido IDE. Figura 1.19 Cabo flat IDE A figura 1.18 mostra um disco rígido IDE e a figura 1.19 mostra o cabo utilizado para sua conexão. Chama-se cabo flat IDE. Podemos observar que neste cabo existem três conexões. Uma delas deve ser ligada à interface IDE existente na placa de CPU. As outras duas permitem a conexão de até dois dispositivos IDE. Placas de CPU modernas são fornecidas juntamente com o cabo flat IDE. A figura 1.20 mostra a parte traseira de um disco rígido IDE. Observe que existem dois conectores. Um deles é ligado à fonte de alimentação, e o outro deve ser ligado à interface IDE, através do cabo flat IDE. Você encontrará ainda alguns jumpers. Serão usados caso você pretenda instalar dois dispositivos IDE ligados na mesma interface. Caso não deseje fazer este tipo de instalação, pode deixar os jumpers configurados como vieram de fábrica. 26 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Figura 1.20 Parte traseira de um disco rígido IDE. Interfaces Quando usarmos o termo interface, estamos nos referindo, não necessariamente a uma placa, mas ao circuito capaz de controlar um determinado dispositivo. Este circuito pode estar sozinho em uma única placa, ou acompanhado de outras interfaces, em uma placa de expansão ou na placa de CPU. Interface IDE Todas as placas de CPU modernas possuem duas interfaces IDE. Na maioria delas, a transferência de dados pode ser feita na máxima velocidade de 16,6 MB/s, no chamado PIO Mode 4. Nas placas que usam chipsets mais recentes, a transferência pode ser também feita no modo Ultra DMA, a 33 MB/s, desde que o dispositivo IDE (os discos rígidos e drivers de CD-ROM mais modernos suportam esta modalidade) o suporte, bem como o sistema operacional (o Windows 98 suporta o modo Ultra DMA, e mesmo no Windows 95 podemos usá-lo, mediante a instalação de um driver do fabricante, fornecido em um CD- ROM que acompanha a placa de CPU). Interface para drivers Esta interface, também localizada na placa de CPU, permite controlar um ou dois drivers de disquete. Interfaces seriais 27 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Figura 1.23 Gabinetes. A figura 1.23 mostra alguns tipos mais comuns de gabinete. Os verticais, também chamados de "torre", apresentam os tamanhos: • Pequeno (mini tower) • Médio (midi tower) • Grande (full tower) Também é comum encontrar gabinetes horizontais. Os gabinetes possuem em seu painel frontal diversos LEDs indicadores e chaves de controle: • Chave para trancar o teclado • Botão TURBO • Botão RESET • Botão ou chave para ligar o computador • LED de POWER ON • LED indicador de modo turbo • LED indicador de acesso ao disco rígido • Display digital para indicação de clock 30 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O display digital que serve para a indicação do clock do processador, medido em MHz (Megahertz). Os gabinetes são também equipados com um pequeno alto-falante que deve ser ligado na placa de CPU. A fonte de alimentação recebe corrente alternada da rede elétrica (que pode ser de 110 ou 220 volts) e a transforma em corrente contínua para a alimentação dos circuitos internos do computador. Existem fontes com potências de 150 a 350 watts. A fonte de 200 W é mais que suficiente para a maioria dos computadores normais, de uso pessoal. Com uma fonte de 200 W podemos alimentar uma placa de CPU, placas de expansão, drivers, disco rígido e driver de CD-ROM. Normalmente este é o tipo de fonte que acompanha os gabinetes mini torre. As fontes com potência superior a 200 watts são necessárias em alguns computadores especiais, como servidores de arquivos de uma rede local de computadores. Neste tipo de aplicação o computador normalmente possui vários discos rígidos, unidades de fita magnética, e discos óticos. Figura 1.24 Exemplo de fonte de alimentação de um PC. A fonte de alimentação possui diversos conectores para alimentação de placas, drivers de disquete, discos rígidos e drivers de CD-ROM e discos óticos em geral. Os conectores para alimentação de drivers (incluindo aqui todos os tipos) têm o aspecto indicado na figura 1.25. Nessa figura, o conector de tamanho menor é usado para alimentar drivers para disquetes de 3½", enquanto o maior é usado para alimentar discos rígidos e drivers de CD- ROM. Nas fontes padrão AT existe um par de conectores de 6 vias, utilizados para alimentar a placa de CPU. A figura 1.26 mostra o aspecto desse conector. 31 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Figura 1.25 Conectores para alimentar drivers de disquetes, discos rígidos e drivers de CD- ROM. O conector maior apresentado na figura 1.25, devido ao seu formato geometricamente assimétrico, só pode ser encaixado de uma forma e não oferece perigo de ligação errada. Além disso, todos eles são idênticos e intercambiáveis, ou seja, qualquer um dos conectores de tamanho maior pode alimentar qualquer dispositivo que possua ligação para esses conectores. Os conectores para alimentação da placa de CPU padrão AT merecem um cuidado especial. O usuário desavisado pode ligar esses conectores de forma invertida e isso acarreta o dano permanente a todas as placas do computador. Observe o código de cores da figura 1.26 para a ligação de forma correta. No posicionamento dos conectores de alimentação da placa de CPU, siga a seguinte regra: Os quatro fios pretos ficam na parte central do conector Quase todas as fontes possuem uma chave seletora de voltagem (110 ou 220 volts), e também um ventilador interno que retira o ar quente do interior do computador e da própria fonte O ar entra no computador por diversos orifícios e frestas existentes no gabinete e sai pela parte traseira da fonte. Em certos modelos de fonte, o percurso do ar é o inverso, ou seja, entra pela parte traseira, passa pela fonte e é empurrado para dentro do gabinete, expulsando o ar quente. 32 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O teclado é ligado diretamente no conector existente na parte traseira da placa de CPU. O mouse é ligado em uma das interfaces seriais existentes na placa de CPU (COM1 e COM2), sendo que normalmente é ligado na COM1. A impressora é ligada na interface paralela existente na placa de CPU. Tanto os drivers como o disco rígido são ligados nas respectivas interfaces existentes na placa de CPU, através de cabos FLAT apropriados. Ainda na placa de CPU é feita a conexão da placa SVGA, na qual é ligado o monitor. A fonte de alimentação é ligada à tomada da rede elétrica, e possui uma saída para a ligação da tomada do monitor. Existem saídas para fornecer corrente para a placa de CPU, os drivers e o disco rígido. Na figura 1.29 vemos as ligações em um PC que utiliza o padrão ATX. Vemos que exceto pelo seu formato, as ligações são praticamente as mesmas dos PCs que seguem o padrão AT. A principal diferença está nas ligações das interfaces seriais e paralela, todas feitas pelo painel localizado na parte traseira da placa de CPU. Figura 1.29 Conexões em um PC equipado com placa de CPU padrão ATX. 35 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Algumas conexões elétricas Durante as expansões, muitas vezes precisamos desmontar parcialmente o computador, para depois montar novamente as peças retiradas. Para fazer isto precisamos conhecer as conexões envolvidas, caso contrário teremos dificuldades em remontar o equipamento. Vejamos como essas conexões são realizadas, o que certamente poupará bastante tempo e evitará sérios problemas. Ligação da fonte de alimentação na placa de CPU Esta é uma ligação importantíssima, e danifica todas as placas e memórias caso seja feita de forma errada. As fontes de alimentação padrão AT possuem diversos conectores. Dois deles (figura 2.1) destinam-se à placa de CPU. Todas as placas de CPU padrão AT possuem, próximo ao conector do teclado, um conector de 12 vias para a conexão na fonte de alimentação. A regra para a correta conexão é muito simples. Cada um dos dois conectores de 6 fios possui 2 fios pretos. Ao juntar esses dois conectores, devemos fazer com que os 4 fios pretos fiquem juntos, como mostram as figuras 1 e 2. Esses dois conectores possuem guias plásticas que ajudam a conectar na orientação correta. Veja a posição relativa dessas guias e do conector da placa de CPU. Faça o encaixe exatamente como mostra a figura 2.2. Verifique se todos os pinos foram encaixados corretamente. Figura 2.1 Conector da fonte que deve ser ligado na placa de CPU 36 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Figura 2.2 Conectando uma fonte de alimentação em uma placa de CPU AT A ligação da fonte de alimentação ATX em uma placa de CPU padrão ATX é ainda mais simples de ser feita, já que o conector de 20 vias utilizado só permite o encaixe em uma posição. Não há risco de conexão invertida. Ligação da fonte de alimentação nos drivers e no disco rígido A fonte de alimentação possui conectores como os da figura 2.3, para alimentar HDs e drivers (drivers de disquetes, drivers de CD-ROM, unidades de fita, etc.). Figura 2.3 Conectores da fonte e forma correta de encaixar o menor conector. O maior desses conectores é próprio para alimentar discos rígidos, drivers de CD-ROM e unidades de fita. Este conector não oferece perigo de inversão, pois devido ao seu formato, só permite o encaixe em uma posição. O conector menor destina-se aos drivers de 3½" e outros tipos especiais, como por exemplo, drivers LS-120. Para encaixar corretamente, faça como mostra a figura 2.3. Ligação de cabos flat Todos os cabos flat realizam a ligação entre uma interface e um ou mais dispositivos. Estamos então nos referindo à forma correta de realizar as seguintes ligações: • Cabo flat IDE na interface IDE da placa de CPU 37 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Figura 2.6 Instalando um módulo de memória SIMM Se possível devemos instalar os módulos de memória antes de alojar a placa de CPU no gabinete. Uma vez que a placa já esteja em seu lugar, pode ficar difícil realizar esta instalação devido ao pequeno espaço disponível no interior do gabinete. Figura 2.7 Retirando um módulo de memória SIMM Instalação de módulos DIMM/168 A instalação e remoção de módulos DIMM/168 também é simples. Para encaixar este módulo, devemos posicioná-lo sobre o seu soquete e forçá-lo para baixo (figura 2.8). Duas alças plásticas travarão o módulo. Para removê-lo, basta puxar para os lados essas duas alças plásticas, e o módulo se levantará (figura 2.9). 40 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Figura 2.8 Instalando um módulo DIMM/168. Figura 2.9 Removendo um módulo DIMM/168. Instalação de módulos COAST Na maioria das placas de CPU atuais, os chips de memória cache são soldados na placa de CPU. Entretanto, certas placas de CPU utilizam um encapsulamento especial para a cache chamado de COAST (cache-on-a-stick). A instalação deste módulo consiste simplesmente em forçá-lo com cuidado, de cima para baixo, como mostra a figura 2.10. Observe que este módulo possui um corte que serve para impedir o encaixe de forma invertida. O corte deve coincidir com a divisão existente no soquete. 41 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Figura 2.10 Instalando um módulo de memória cache tipo COAST. Ligação do alto-falante Os gabinetes para PC possuem, na sua parte frontal, um pequeno alto-falante, conhecido como "PC Speaker". É ligado a dois fios, na extremidade dos quais poderá existir um conector de 4 vias, ou dois conectores de 1 via. Na placa de CPU, encontraremos um conector de 4 pinos, com a indicação "SPEAKER". Apesar do conector existente na placa de CPU possuir 4 pinos, apenas os dois extremos são usados. Esta ligação não possui polaridade, ou seja, se os fios forem ligados de forma invertida, o PC Speaker funcionará da mesma forma. 42 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Processadores Pentium e superiores necessitam ser acoplados a um microventilador. Este ventilador precisa receber tensão da fonte. Muitos possuem conectores para ligá-los na fonte de alimentação, como mostra a figura 2.14. Figura 2.14 Microventilador ligado na fonte de alimentação. Ventiladores para processadores Pentium II, Pentium III e Celeron são em geral conectados à placa de CPU, como mostra a figura 2.15. Figura 2.15 Conexão do microventilador na placa de CPU. As conexões mecânicas Para uns é uma tarefa fácil, para outros é um verdadeiro quebra-cabeça. Vejamos agora detalhes sobre as conexões mecânicas encontradas em um PC. Espaçadores plásticos A placa de CPU é presa ao gabinete por dois processos: espaçadores plásticos e parafusos metálicos hexagonais (figura 2.16). Esses espaçadores plásticos devem ter inicialmente a 45 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- sua parte superior encaixada em furos apropriados na placa de CPU. Sua parte inferior deve ser encaixada em fendas existentes no gabinete. Podemos observar essas fendas na figura 2.17. Figura 2.16 Espaçadores plásticos e parafusos de fixação da placa de CPU Figura 2.17 Furos e fendas existentes na chapa do gabinete. O encaixe dos espaçadores é mecanicamente um pouco difícil de fazer. Inicialmente devemos checar quais são as fendas existentes no gabinete que estão alinhadas com furos na placa de CPU. Encaixamos espaçadores plásticos nos furos da placa de CPU que possuem fendas correspondentes na chapa do gabinete. A seguir colocamos a placa no seu lugar, de forma que todos os espaçadores plásticos encaixem simultaneamente nas suas fendas. A figura 2.18 mostra em (A) o detalhe do encaixe de um espaçador na sua fenda. 46 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Após acoplar a placa de CPU, devemos olhar no verso da chapa onde a placa foi alojada, para verificar se todos os espaçadores encaixaram-se nas suas fendas. Deslocamos então a placa de CPU de modo que todos os espaçadores fiquem posicionados como indica em (B) a figura 2.18. Figura 2.18 Encaixando os espaçadores plásticos nas fendas da chapa do gabinete. Parafusos de fixação da placa de CPU Como vimos, a fixação da placa de CPU é feita por espaçadores plásticos e por parafusos metálicos hexagonais. Devemos contudo, tomar muito cuidado com o uso desses parafusos. Inicialmente devemos identificar quais são os furos existentes na chapa do gabinete, próprios para a recepção desses parafusos. A seguir, devemos checar quais são os furos da placa de CPU que têm correspondência com esses furos da chapa do gabinete. Observando os furos existentes na placa de CPU, podemos verificar que existem dois tipos, ambos mostrados na figura 2.19: • Furo normal • Furo metalizado O furo metalizado pode ser usado para fixação através de parafusos metálicos. O furo normal deve ser usado apenas para fixação por espaçadores plásticos. 47 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Figura 2.21 Aparafusando os drivers no gabinete. Aparafusando o disco rígido O disco rígido deve ser introduzido no gabinete pela sua parte interna. Uma vez introduzido, deve ser aparafusado pelos furos existentes nas suas partes laterais, como vemos na figura 2.22. É suficiente usar dois parafusos da cada lado. Figura 2.22 Aparafusando o disco rígido no gabinete Configurando jumpers 50 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- A maioria das placas de expansão usadas nos PCs atuais são do tipo PnP (Plug and Play). Essas placas não requerem a programação de jumpers para a sua instalação. Mesmo assim, o usuário interessado em realizar expansões ainda encontrará placas nas quais existem jumpers. Um caso típico é a placa de CPU. Nela existem jumpers para selecionar a voltagem e o clock do processador, além de algumas outras opções de hardware. Discos rígidos, drivers de CD-ROM e outros dispositivos IDE também precisam ter jumpers configurados. Podemos encontrar jumpers que se encaixam em um par de pinos, e jumpers que se encaixam em dois pinos, escolhidos dentro de um grupo de 3 ou mais pinos. Quando existem apenas dois pinos, temos duas configurações possíveis: ON ou CLOSED: quando o jumper está instalado OFF ou OPEN: quando o jumper está removido Figura 3.1 Formas de configurar um jumper. É comum encontrar jumpers com apenas um dos seus contatos encaixados. Esta opção é equivalente a OFF, já que com apenas um pino encaixado não existe contato elétrico. Quando temos grupos com 3 ou mais pinos, estes são numerados. Os manuais dizem para encaixarmos um jumper entre 1-2, 2-3, etc. 51 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Se você não vai trocar a sua placa de CPU e nem instalar um novo processador, provavelmente não precisará conhecer os jumpers da sua placa de CPU. Entretanto é difícil encontrar um usuário interessado em expansões que não deseje também aumentar o poder de processamento do seu computador. Para isto é preciso instalar uma placa de CPU nova, ou trocar o processador por outro mais veloz. Neste tipo de expansão é fundamental o conhecimento dos jumpers envolvidos. Os principais deles dizem respeito a: • Voltagem interna do processador • Clock externo do processador • Multiplicador de clock • Jumpers relativos à memória DRAM O modo de programação dessas opções depende de diversos fatores, como o processador e a placa de CPU. Por exemplo, processadores Pentium II, Pentium III e Celeron não necessitam de programação de voltagem na placa de CPU. Esses processadores informam automaticamente à placa de CPU a voltagem necessária. Desta forma a placa de CPU pode gerar a voltagem correta para enviar ao processador. Processadores que utilizam o Socket 7 não oferecem este recurso. Cabe ao usuário programar jumpers da placa de CPU para fornecer as voltagens corretas. Programando a voltagem do processador A maioria dos processadores modernos possui indicada na sua face superior, a voltagem de operação, possibilitando assim a programação correta. Observe por exemplo o AMD-K6 mostrado na figura 3.2. Encontramos a indicação: 3.2 V Core / 3.3 V I/O 52 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- apenas algumas opções de voltagem, usadas pelos processadores daquela época. Normalmente são oferecidas as opções de 2.8, 2.9, 3.2, 3.3 e 3.5 volts. Neste caso não é possível instalar, por exemplo, um processador que exija uma tensão interna de 2,1 volts. Figura 3.4 Tabela de configurações de voltagem interna do processador, extraída do manual de uma placa de CPU. Programando o clock externo A maioria dos processadores modernos opera com o clock externo de 100 MHz, enquanto os produzidos até o início de 1998 utilizavam quase sempre o clock externo de 66 MHz. Existem entretanto variações nessas programações. Os chipsets usados nas placas de CPU produzidas até o início de 1998 (i430FX, i430HX, i430VX, i430TX, i440FX, i440LX, entre outros) podiam operar com até 66 MHz externos, o mesmo ocorrendo com a maioria dos processadores da época. A Cyrix foi a primeira empresa a produzir processadores capazes de operar externamente com clocks mais elevados, como 75 e 83 MHz. Infelizmente esses clocks não eram suportados de forma confiável pelos chipsets da época. Algumas placas eram testadas e qualificadas pela Cyrix para operarem com esses clocks, mesmo com chipsets para 66 MHz. Muitos fabricantes ofereciam esses clocks externos, mas não se responsabilizavam pelo funcionamento acima de 66 MHz. 55 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- A coisa mudou de figura com chipsets produzidos a partir de 1998. Esses novos chipsets foram projetados para operar confiavelmente a 100 MHz. Entre os principais deles citamos o i440BX (para Pentium II, Pentium III e Celeron), o MVP e o Aladdin V (esses dois últimos para o Socket 7). Quando encontramos entre as diversas opções de clocks externos para uma placa, uma configuração para 100 MHz, significa que seu chipset realmente pode operar com esta velocidade. Quando as opções são apenas 66, 75 e 83 MHz, significa que o chipset pode operar confiavelmente no máximo a 66 MHz, e as opções de 75 e 83 MHz são "overclock", com confiabilidade reduzida. A figura 3.5 mostra o exemplo de programação do clock externo em uma placa de CPU modelo FIC VA-503+, equipada com o chipset ALI Aladdin V. Este chipset foi desenvolvido para operar com até 100 MHz, mas este manual oferece opções adicionais de 112 e 124 MHz. Note que o próprio manual alerta que o desempenho máximo não será necessariamente obtido com esses clocks. Além disso prejudicam a confiabilidade do processador. Figura 3.5 Programação de clock externo. Antes de decidir qual clock externo devemos utilizar, precisamos saber também qual é o clock externo máximo do processador a ser instalado. Processadores mais novos são 56 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- capazes de operar com 100 MHz externos. Os não tão novos operavam tipicamente a 66 MHz, mas existem algumas exceções. A Cyrix possui modelos para clock externo de 75 e 83 MHz. A AMD oferece uma versão do K6-2 com clock interno de 380 MHz, operando externamente a 95 MHz. Figura 3.6 Este Cyrix 6x86MX opera com clock externo de 75 MHz Nos processadores mais antigos, o clock externo é em geral de 66 MHz. Nos mais novos, encontramos uma indicação do clock externo na face superior do chip, como vemos no 6x86MX da figura 3.6. Alguns processadores antigos podem operar com clocks de 60 ou mesmo de 50 MHz. Os processadores Pentium P54C de 90, 120 e 150 MHz utilizam o clock externo de 66 MHz. O Pentium P54C de 75 MHz opera externamente a 50 MHz. Para programar o clock externo de um processador, determine qual é o maior valor possível que pode ser suportado pelo processador e pela placa de CPU. Use as instruções existentes no manual da placa de CPU para fazer esta configuração. Programando o clock interno Em todos os processadores o clock interno é igual ao clock externo multiplicado por um fator. Este fator multiplicativo é programado através de jumpers. Por exemplo, com o clock externo de 100 MHz e o fator 4.5x obtemos o clock interno de 450 MHz. Esta é a forma de programar, por exemplo, um AMD K6-3/450. Processadores para o Socket 7 podem usar os fatores 1.5x, 2x, 2.5x, 3x, 3.5x, 4x, 4.5x, 5x, 5.5x e 6x. Já os processadores que usam o Slot 1 suportam mais opções para esses fatores, entre 2x e 9x. Outros jumpers de placas de CPU 57 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Nesta tabela, selecionamos à esquerda o clock externo a ser usado pela CPU. As duas colunas mostram como programar uma SDRAM do tipo PC-100 (tempo de acesso de 8 ns ou inferior) e não PC-100 (tempo de acesso de 10 ns e inferior). Figura 3.11 Programando o clock da DRAM em uma placa FIC VA-503+ Jumpers de dispositivos IDE Se você vai instalar um disco rígido IDE, novinho em folha, como o único dispositivo da interface IDE primária, então não precisa se preocupar com a sua configuração de jumpers. A configuração de fábrica é adequada para este tipo de instalação (Master, sem Slave). Já o 60 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- mesmo não pode ser dito quando você pretende instalar dois discos rígidos, ou então quando pretende instalar outros dispositivos IDE, como drivers de CD-ROM, drivers LS- 120 ou ZIP Driver IDE. Nem sempre a configuração com a qual esses dispositivos saem da fábrica é adequada à instalação direta. Vamos então apresentar os jumpers dos dispositivos IDE, e como devem ser programados para cada modo de instalação. Um disco rígido IDE pode ter seus jumpers configurados de 3 formas diferentes: 1) One Driver Only Esta é a configuração com a qual os discos rígidos saem da fábrica. O driver está preparado para operar como Master (ou seja, o primeiro dispositivo de uma interface), sem Slave (ou seja, sem estar acompanhado de um segundo dispositivo na mesma interface). A princípio, o disco IDE ligado como Master na interface IDE primária será acessado pelo sistema operacional como driver C. 2) Slave O disco rígido é o Slave, ou seja, o segundo dispositivo IDE ligado a uma interface. A princípio, um dispositivo IDE ligado como Slave da interface IDE primária será acessado pelo sistema operacional como driver D. 3) Driver is Master, Slave Present Nesta configuração o disco rígido é o Master, ou seja, o primeiro dispositivo de uma interface IDE, porém, existe um segundo dispositivo IDE ligado na mesma interface. A princípio, quando existem dois dispositivos IDE ligados na interface IDE primária, o Master será acessado pelo sistema operacional como driver C, e o Slave como driver D.’Note que quando fizemos referência às letras recebidas pelos drivers, tomamos cuidado de dizer "a princípio". A razão disso é que essas letras podem mudar, através de configurações de software. Por exemplo, um driver de CD-ROM pode ter sua letra alterada para qualquer outra, ao gosto do usuário. As configurações de outros dispositivos IDE (driver de CD-ROM, LS-120, ZIP Driver IDE, etc) são parecidas, exceto pelo fato de não utilizarem a configuração Slave Present. Vejamos exemplos de conexões de discos rígidos e dispositivos IDE e suas respectivas configurações. 61 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Figura 3.12 Jumpers de um disco rígido. Devemos evitar ligar um driver de CD-ROM ou outros dispositivos, na mesma interface onde está o disco rígido. Este tipo de ligação pode resultar na redução do desempenho do disco rígido. Se você vai ligar outros dispositivos IDE além de discos rígidos, é melhor deixar a interface IDE primária para discos rígidos, e a secundária para os outros dispositivos. Também não é recomendado ligar um disco rígido IDE como Slave, em uma interface na qual o Master não é um disco rígido. Os discos rígidos possuem jumpers através dos quais pode ser escolhida uma entre as três configurações possíveis (Master sem Slave, Slave e Master com Slave). No manual do disco rígido você sempre encontrará as instruções para configurar esses jumpers. A figura 3.13 mostra um exemplo de configuração de jumpers, extraído do manual de um disco rígido. Considere esta figura apenas como exemplo, pois discos rígidos diferentes normalmente utilizam tabelas de configurações diferentes. 62 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Durante instalações de hardware você poderá precisar desmontar parcialmente o computador. Por exemplo, para instalar novos módulos de memória ou trocar o processador pode ser preciso desconectar alguns cabos flat. Em alguns casos pode ser necessário até mesmo remover a placa de CPU, o que implica na desmontagem quase total do computador. Tanto nos casos mais simples como nos mais complexos você precisará saber colocar tudo novamente nos devidos lugares A figura 4.1 mostra a disposição dos componentes em um gabinete torre padrão ATX. A disposição é exatamente a mesma, mesmo no caso de gabinetes que não são ATX, e ainda nos gabinetes horizontais. O computador apresentado utiliza o processador Pentium II, mas a disposição das peças internas do PC, para efeito de montagem, é a mesma usada em PCs equipados com outros processadores. Também para facilitar a montagem, apresentamos a seguir na figura 4.2, o esquema das conexões em um moderno PC Pentium II com placa de CPU ATX. Figura 4.1 - Disposição dos componentes no gabinete ATX 65 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1) Placa de CPU 2) Placa de vídeo 3) Processador 4) Disco rígido 5) Driver de disquetes de 3½" 6) Driver de CD-ROM 7) Fonte de alimentação Figura 4.2 - Ligações em uma placa de CPU ATX. O centro de tudo é a placa de CPU. Nela conectamos a placa de vídeo, que no exemplo é um modelo PCI, mas poderia ser também um modelo AGP. Na placa de vídeo está conectado o monitor. Em uma das interfaces IDE está conectado o disco rígido, em outra está o driver de CD-ROM. Na interface para drivers ligamos um driver de disquetes de 3½". Na parte traseira da placa de CPU existe um painel de conectores, onde ligamos o teclado, o mouse e a impressora. A placa de CPU possui um grupo de conexões para o painel frontal do gabinete: auto falante, botão Reset, LED de acesso ao disco rígido, etc. A fonte de alimentação é conectada à placa de CPU, e também ao disco rígido, driver de CD-ROM e driver de disquetes. Na figura 4.3 temos as conexões em um PC equipado com uma placa de CPU padrão AT, com interfaces embutidas, assim como ocorre com todas as placas de CPU modernas. Além da placa de CPU, usamos ainda uma placa de vídeo, quase sempre do tipo PCI. Ligamos o disco rígido em uma interface IDE da placa de CPU, e o driver de CD-ROM na outra. Na interface para drivers, ligamos um driver de disquetes de 3½". O teclado é ligado na parte traseira da placa de CPU. As interfaces seriais e paralelas são acessadas através de conectores auxiliares, mostrados na figura. Esses conectores possuem lâminas que são aparafusadas no painel traseiro do gabinete, e através de cabos flat, são ligados aos conectores da COM1, COM2 e LPT1 na placa de CPU. A fonte de alimentação é ligada na 66 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- placa de CPU, no disco rígido, no driver de CD-ROM e no driver de disquetes. A placa de CPU possui ainda conexões para o painel frontal do gabinete. Figura 4.3 Esquema de conexões na montagem de um PC usando uma placa de CPU padrão AT, com slots ISA e PCI. A montagem passo-a-passo Vamos apresentar o roteiro geral para montar um PC, em qualquer tipo de gabinete, e usando qualquer configuração de placas. 1) Abra o gabinete. Para fazê-lo, devem ser retirados os parafusos existentes na sua parte traseira. 2) Antes de colocar o driver de disquetes de 3½" no gabinete, é recomendável instalar o seu cabo flat, pois esta conexão é muito difícil de ser feita depois que o driver está instalado no seu lugar definitivo (figura 4.4). Preste atenção na posição do pino 1 do conector do driver, que deve estar alinhado com o fio vermelho do cabo. Uma vez no seu lugar, aparafuse o driver com dois parafusos de cada lado (figura 4.5). 67 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Figura 4.9 - Encaixando os espaçadores plásticos nas fendas da chapa do gabinete: I) Alinhe todos os espaçadores com a parte mais larga de cada fenda. II) Introduza todos os espaçadores simultaneamente na direção da parte mais larga de cada fenda. III) Desloque a placa de CPU para a direita de modo que cada espaçador fique encaixado na parte mais estreita da sua fenda. 6) Aparafuse a placa de CPU ao gabinete, usando parafusos que se alojam nos parafusos hexagonais. Esses parafusos possuem uma arruela isolante. Figura 4.10 Conectando a fonte de alimentação na placa de CPU ATX. 70 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 7) Conecte a fonte de alimentação na placa de CPU, como vemos nas figuras 10 (ATX) e 11 (AT). Nas fontes de alimentação ATX, é usado um único conector de 20 vias, e nas fontes AT são usados dois conectores de 6 vias. Figura 4.11 - Conectando a fonte de alimentação AT na placa de CPU. 8) Ligue o microventilador na fonte de alimentação. Em PCs equipados com o Pentium II, Pentium III e Celeron, a conexão para o microventilador fica na própria placa de CPU. Processadores que usam o Socket 7 normalmente usam um ventilador que deve ser ligado na fonte de alimentação. Ambos os métodos estão mostrados na figura 4.12. Figura 4.12 Conectando a alimentação do microventilador. 1) Em placas de CPU Pentium II. 2) Tipo mais comum em placas que usam o Socket 7. 9) Os gabinetes normalmente já vêm de fábrica com o display digital conectado na fonte. Verifique se esta ligação não se soltou na montagem feita até aqui. 71 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 10) Se você retirou o painel interno dos drivers de 3½" para dar passagem à placa de CPU, coloque-o agora em seu lugar e aparafuse-o. 11) Ligue o alto-falante, o botão de Reset, o conector POWER SWITCH do painel frontal, o HD LED e o Power LED e demais conexões do painel do gabinete na placa de CPU. 12) Convém neste momento ligar o PC mesmo inacabado. O que normalmente ocorre é que são emitidos vários BEEPS pelo alto-falante. Esses BEEPS indicam que não foi detectada a placa de vídeo, e nem o teclado (o que é normal, já que ainda não foram instalados). Podem demorar alguns segundos, ou até cerca de 3 minutos, para que seja dado início à seqüência de BEEPS. Ao serem emitidos esses BEEPS, temos um bom sinal. Significa que a placa de CPU está funcionando. O display digital deverá estar aceso, desde o instante em que o gabinete é ligado. Terminado este teste, devemos desligar o gabinete e desconectá-lo da rede elétrica. 13) Conecte o driver de disquetes, o driver de CD-ROM e o disco rígido na fonte de alimentação. 14) Ligue o cabo flat do driver de 3½" sua interface. Esta interface está localizada na placa de CPU (figura 4.13). Figura 4.13 Conectando o cabo flat do driver de disquetes na placa de CPU. 15) Conecte o cabo flat IDE no disco rígido (figura 4.14) e no conector da interface IDE primária da placa de CPU (figura 4.15). Verifique se o fio vermelho está alinhado com o pino 1, tanto no disco rígido como na interface. 72 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- realizada, pois os conectores das interfaces seriais e paralelas ficam na parte traseira da placa de CPU. Figura 4.18 Fixando os conectores das interfaces seriais e paralela através de suas lâminas. ESTA ETAPA NÃO É USADA NOS GABINETES ATX. Figura 4.19 Fixando os conectores das interfaces seriais e paralela usando as fendas existentes na parte traseira do gabinete. ESTA ETAPA NÃO É USADA NOS GABINETES ATX. 21) Em placas do padrão AT, você deve ligar os cabos flat das interfaces seriais e da paralela nos conectores da placa de CPU (figura 4.20). Não esqueça de verificar em cada conector, se o se o pino 1 ficou alinhado com o fio vermelho do cabo. Figura 4.20 Ligando os conectores das interfaces seriais e paralelas em uma placa de CPU AT. ESTA ETAPA NÃO É USADA NOS GABINETES ATX. 75 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 22) Conecte o teclado na placa de CPU. Em placas padrão ATX, o conector do teclado segue o padrão PS/2 (figura 4.21). Figura 4.21 - Conectando o teclado na placa de CPU. Figura 4.22 - Conectando o teclado e o mouse na placa de CPU padrão AT. Está indicada ainda a conexão do monitor (o cabo mais à direita Se o seu teclado segue o padrão DIN, será preciso utilizar um adaptador. Em placas padrão AT, o teclado com conector DIN pode ser ligado diretamente, sem adaptador. A figura 4.22 mostra a conexão do teclado e mouse, no caso de gabinetes e placas de CPU padrão AT. 23) Conecte o mouse no conector DB-9 da COM1, ou então no conector para mouse padrão PS/2, no caso de placas de CPU ATX (figura 4.23). A figura 4.22 mostra a conexão do mouse no caso de placas de CPU padrão AT. 76 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Figura 4.23 Conectando o mouse na placa de CPU. Você pode optar pelo conector PS/2 ou pelo conector DB-9 da COM1. 24) Neste momento, o PC está praticamente pronto no que diz respeito à montagem de hardware. Podemos ligá-lo e verificar que é feita uma contagem de memória seguida de uma tentativa de boot. Em geral, é apresentada uma tela com informações relativas à configuração de hardware (figura 4.24). Figura 4.24 - Tela apresentada após a tentativa de boot 77 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- EDO Memory As memorias EDO (Extended Data Out) nada mais são que memórias DRAM com certas modificações de engenharia no seu modo de funcionamento, resultando em maior velocidade. A maioria das placas de CPU podem operar, tanto com memórias DRAM comuns (FPM DRAM), como com memórias DRAM tipo EDO, além da SDRAM. Normalmente não é preciso indicar, nem pelo Setup e nem através de jumpers, o tipo de memória instalada. As placas de CPU podem detectar automaticamente o tipo de DRAM instalada. SDRAM Memory Ainda mais velozes que as memórias EDO DRAM, são as memórias SDRAM. No nosso exemplo de montagem, usamos este tipo de memória, e é este o tipo que você deve usar no seu PC, a menos que queira usar memórias antigas aproveitadas de outro PC, ou que esteja remontando um PC antigo. Power Management As placas de CPU modernas são capazes de gerenciar o seu consumo de energia elétrica. Ao detectarem longos períodos de inatividade, podem desligar, ou abaixar a velocidade e conseqüentemente o consumo de corrente. Caso o usuário pretenda utilizar tais recursos, deverá habilitá-los no CMOS Setup. Por default, todas essas opções estarão, a princípio, desabilitadas (Disabled). PCI Devices São apresentadas informações sobre os dispositivos que usam o barramento PCI. Interface de vídeo PCI, por exemplo, recairão nesta categoria. Existem outros dispositivos PCI que não ficam em placas de expansão, e sim na placa de CPU. Eletronicamente falando, estão conectados ao barramento PCI. É o caso das interfaces para disco rígido e interfaces USB (Universal Serial Bus). CMOS Setup e instalação do disco rígido Etapas de software Depois de montar o PC como ensinado no capítulo anterior, devemos passar para as etapas de software. São elas: • 1. CMOS SETUP • 2. Inicialização do disco rígido • 3. Instalação do sistema operacional Veremos a seguir como realizar o CMOS Setup e inicializar o disco rígido. No próximo capítulo abordaremos a instalação do sistema operacional. Fazendo o Setup 80 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Todas as placas de CPU possuem um circuito conhecido como CMOS. Até pouco tempo atrás, o CMOS era um chip autônomo. Atualmente, o CMOS faz parte de outro chip da placa de CPU (VLSI). Por isso, era muito comum usar o termo chip CMOS. Para sermos mais precisos, é melhor dizer apenas CMOS. No CMOS existem dois circuitos independentes: • Um relógio permanente • Uma pequena quantidade de memória RAM O CMOS é conectado a uma bateria que o mantém em funcionamento mesmo quando o computador está desligado. Nele encontramos o relógio permanente. Trata-se de um circuito que permanece o tempo todo contando as horas, minutos, segundos, dias, meses e anos, mesmo quando o computador está desligado. No CMOS encontramos também uma pequena quantidade de memória RAM (em geral, 64 bytes). Esta área de memória é armazena informações vitais ao funcionamento do PC. São parâmetros que indicam ao BIOS os modos de funcionamento de hardware a serem empregados. Por exemplo, para poder controlar o disco rígido, o BIOS precisa saber o seu número de cilindros, de setores e de cabeças, entre outras informações. Usamos um programa especial, armazenado na mesma memória ROM onde está gravado o BIOS, para preencher os dados de configuração de hardware no CMOS. Este programa é chamado CMOS Setup. Na maioria das placas de CPU devemos teclar DEL para entrar no CMOS Setup. Ao ser ativado, o Setup entra em operação e apresenta a sua tela de abertura. Temos exemplos na figura 5.1 (Award) e 2 (AMI). No caso da figura 5.2, podemos usar o mouse para executar os comandos. 81 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Figura 5.1 - Setup com apresentação em modo texto. O método geral para a realização do Setup é o seguinte: • 1) Usar a auto configuração default • 2) Acertar a data e a hora • 3) Indicar o tipo do driver de disquete instalado • 4) Detectar os parâmetros do disco rígido • 5) Salvar e sair Figura 5.2 - Setup com apresentação gráfica. O programa Setup nada mais é que uma longa sucessão de perguntas de "múltipla escolha", para as quais devem ser fornecidas respostas. O fabricante da placa de CPU sempre oferece a opção Auto Configuration, que permite o preenchimento automático de todas as respostas (exceto as do Standard CMOS Setup) da melhor forma possível. A auto configuração atende a maioria dos casos, e faz com que seja obtido o melhor desempenho (ou quase tão bom quanto). Este comando pode aparecer com diversos nomes: • Auto Configuration with BIOS Defaults • Load BIOS Defaults • Optimal Defaults Devemos a seguir acertar a data e hora, definir os tipos dos drivers A e B, e indicar os parâmetros do disco rígido. Essas operações são feitas através de uma área do Setup 82 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O número de cilindros, cabeças e setores são informados no manual do disco rígido. Você em geral encontra também esses valores estampados na sua carcaça externa. A função LBA deve estar ativada, a menos que estejamos usando um disco rígido com menos de 504 MB. Existem outros parâmetros que, caso não estejam corretamente preenchidos, não impedem o funcionamento do disco rígido, mas podem reduzir o seu desempenho se não forem programados corretamente. Aqui estão eles, juntamente com as configurações recomendadas nos PCs modernos, equipados com discos rígidos também modernos: • Tamanho dos dados: 32 bits • Transferência em Block Mode • Taxa de transferência: PIO Mode 4, ou Ultra DMA, se o disco rígido suportar Muitos Setups possuem para esses três itens, a opção Auto, e você pode utilizá-la. Ela faz com que o disco rígido utilize os modos de transferência que resultam no maior desempenho possível. Existe uma outra forma bem mais simples de preencher os parâmetros do disco rígido. Basta usar o comando Auto Detect IDE. Ao ser usado, a partir do menu principal do Setup, este comando determina automaticamente todos os parâmetros do disco rígido e os programa de acordo com os valores determinados. Na figura 5.6 vemos este comando em uso no caso de um Setup Award. Em alguns casos, são apresentadas duas ou três opções para preenchimento dos parâmetros. Devemos escolher uma que utilize o modo LBA, que na figura 5.6, é a de número 2. Figura 5.6 - Usando o comando Auto Detect IDE em um Setup Award. 85 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Terminado o trabalho, temos que gravar as alterações no CMOS, usando o comando Salvar e Sair, que aparece com o nome Save and Exit, ou similar. No Setup Award, você pode também salvar e sair com a tecla F10. No Setup gráfico da AMI, basta teclar ESC, e no menu apresentado, escolha a opção Save & Exit. OBS: Certos itens poderão atrapalhar ou confundir o usuário durante o processo de instalação do disco rígido. Um deles é a Seqüência de Boot (Boot Sequence). Normalmente é usado como default, a seqüência A: C:, ou seja, é tentado o boot pelo driver A, e caso este não possua disquete inserido, é tentado o boot pelo driver C. No processo de inicialização do disco rígido (explicado a seguir), será preciso executar um boot pelo driver A. O problema é que, caso a seqüência de boot esteja configurada como C: A:, o computador tentará executar o boot pelo driver C, o que ainda não será possível. Dependendo da situação, a impossibilidade do boot pelo driver C fará com que seja automaticamente executado um boot pelo driver A. Em certos casos, o BIOS pode continuar tentando o boot pelo driver C, recusando-se a usar a segunda opção (A:). Para evitar este problema, devemos procurar no CMOS Setup um item chamado "Boot Sequence", e programá-lo como A: C:. OBS: Outro item que pode causar confusão durante a inicialização do disco rígido é a proteção contra vírus (Virus Protection). Muitos Setups possuem este comando, que faz simplesmente a monitoração das operações de gravação no setor de boot e na tabela de partições, áreas visadas pela maioria dos vírus. Ao detectar que um programa requisitou uma gravação em uma dessas áreas, o BIOS apresenta na tela uma mensagem alertando o usuário sobre um possível ataque por vírus. Ocorre que os programas FDISK e FORMAT (usados na inicialização do disco rígido), bem como o programa instalador do sistema operacional, também fazem gravações nessas áreas, sendo portanto, confundidos com vírus. Para evitar problemas, podemos desabilitar a proteção contra vírus no Setup, habilitando-a apenas depois da instalação completa do sistema operacional. Inicializando o disco rígido Para fazer a instalação do disco rígido, precisamos providenciar um disquete contendo: • O boot • O programa FDISK.EXE • O programa FORMAT.COM O próprio disquete de inicialização do Windows pode ser usado para fazer esta instalação. A principal diferença é que neste caso a inicialização do disco rígido é feita de forma automática. Apesar de ser mais fácil, este processo é menos flexível, pois não dá ao usuário a opção de dividir o disco rígido em dois ou mais drivers lógicos, coisa que pode ser feita pelo método manual que ensinaremos aqui. Criando um disquete para inicializar o disco rígido 86 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- É muito fácil gerar um disquete com os programas necessários à inicialização do disco rígido, a partir de um computador que já esteja funcionando. Este computador poderá estar com o Windows instalado, mas preferencialmente com a mesma versão que você pretende instalar no computador que está montando. Para criar o disquete de inicialização, entre primeiro no Prompt do MS-DOS. Para fazê-lo, clique no botão Iniciar, escolhe o menu Programas e a seguir a opção Prompt do MS-DOS. Coloque um disquete vazio no driver A e use os seguintes comandos: FORMAT A: /S /U COPY C:\WINDOWS\COMMAND\FDISK.EXE A: /V COPY C:\WINDOWS\COMMAND\FORMAT.COM A: /V Realize um boot com este disquete e só por curiosidade, tente acessar o driver C, usando por exemplo, o comando "DIR C:". Você poderá observar que o driver C não estará acessível, e será apresentada a seguinte mensagem de erro: Especificação de unidade inválida Isto significa que o disco rígido ainda não é reconhecido pelo sistema operacional. O reconhecimento só será feito após o uso do programa FDISK. Usando o programa FDISK com partição única Execute então o FDISK. Se você estiver usando o Windows 95 OSR2 ou o Windows 98, será apresentada uma tela perguntando se deseja usar o suporte a unidades de disco com alta capacidade (FAT32). É recomendável responder que SIM. A seguir será apresentada a tela mostrada na figura 5.7. 87 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Dividindo um disco rígido em dois ou mais drivers lógicos Talvez você deseje, ao invés de usar o disco rígido como um único driver C, dividi-lo em diversos drivers lógicos. Vamos então ver como usar o FDISK para esta divisão, tomando como exemplo um disco com cerca de 2 GB. Dividiremos este disco em três drivers lógicos, com as seguintes capacidades, aproximadamente: C: 1000 MB; D: 700 MB; E: 300 MB Esta divisão também é feita através do FDISK, mas só pode ser feita enquanto o disco rígido ainda não possui dados armazenados. Para fazer esta divisão, temos que executar os seguintes comandos com o FDISK: a) Criar uma partição primária com 1000 MB, que será o driver C. b) Tornar ATIVA a partição primária. Mais adiante veremos o que significa. c) Criar uma partição estendida ocupando todo o restante do disco rígido. d) Criar o driver lógico D, com 700 MB dentro da partição estendida. e) Criar o driver lógico E, com 300 MB, dentro da partição estendida. OBS: Para que seja possível criar essas partições, é necessário que não tenha sido criada nenhuma outra partição. Por exemplo, se o FDISK já tiver sido anteriormente usado, seja manualmente, seja pelo programa de instalação automática do Windows, não poderemos criar novas partições. Na verdade podemos fazê-lo, mas para isto será preciso deletar a partição já existente, através do comando 3 do FDISK (Deletar partição). Isto fará com que todos os dados armazenados no driver lógico correspondente sejam perdidos. Começamos por executar o FDISK, sendo apresentada a tela mostrada na figura 5.7. Escolhemos a opção 1, pois queremos criar a partição primária. Será apresentada a mesma tela da figura 5.8, na qual escolhemos a opção 1, para criar a partição primária. Quando for apresentada a tela da figura 5.9, ao invés de respondermos S, devemos responder N, ou seja, não desejamos usar o disco inteiro como uma partição única. Finalmente será apresentada a tela da figura 5.10, na qual é informada a capacidade máxima do disco, e devemos preencher quantos megabytes queremos usar para a partição primária. Digitamos no nosso exemplo, 1000 MB. Uma vez escolhido o tamanho da partição primária, o FDISK apresenta uma tela confirmando a criação da partição primária. Devemos teclar ESC para continuar, voltando ao menu principal do FDISK. Ao voltar ao menu principal o FDISK avisará que nenhuma partição foi ainda definida como ATIVA. Partição ativa é aquela pela qual será realizado o boot. Somente a partição primária pode ser definida como ativa, mas esta definição não é automática. Temos que definir a partição ativa usando o comando 2 do menu principal do FDISK. Ao usarmos este comando, será apresentada uma tela onde devemos digitar "1", para que a partição primária passe a ser ativa (figura 5.11). A seguir, o FDISK informa que a partição primária está agora ativa. Devemos teclar ESC para voltar ao menu principal. 90 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Figura 5.10 - Definindo uma partição primária ocupando 1000 MB. Figura 5.11 - Indicando a partição ativa. 91 Sua Oficina Virtual – http://waytech.sites.uol.com.br – analfabetismo digital nunca mais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Chegou a hora de criar uma segunda partição. Esta será a chamada partição estendida, e deverá ocupar todo o espaço restante no disco rígido. Quando dividimos um disco rígido em apenas C e D, o driver C será a partição primária, e o driver D será a partição estendida. Quando dividimos um disco rígido em mais de três drivers lógicos, o driver C será a partição primária, e todos os demais drivers estarão na partição estendida. Para criar uma partição estendida, escolhemos a opção 1 (criar partição) no menu principal do FDISK. A seguir é apresentado um outro menu no qual devemos escolher a opção 2 (criar partição estendida). Figura 5.12 - Indicando o tamanho da partição estendida. Será mostrada a tela indicada na figura 5.12, na qual temos que indicar o tamanho da partição estendida. O FDISK sugere usar todo o espaço restante no disco, que no nosso exemplo é de 1012 MB. Basta responder com ENTER. Será apresentada uma tela confirmando a criação da partição estendida. Devemos teclar ESC para continuar. O próximo passo é definir os drivers lógicos da partição estendida. Isto não dá nenhum trabalho, pois o próprio FDISK apresenta neste momento a tela da figura 5.13, na qual temos que definir os drivers lógicos da partição estendida. Se quiséssemos criar apenas um driver D, bastará indicar o tamanho máximo sugerido, teclando ENTER. No nosso caso, queremos criar um driver D com 700 MB e um driver E com o espaço restante, cerca de 300 MB. Em ambos os casos, precisamos comandar a criação de um ou mais drivers lógicos na partição estendida. 92
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