Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Informática para concursos, Notas de aula de Administração Empresarial

BrOffice.org 3.1

Tipologia: Notas de aula

2010

Compartilhado em 25/01/2010

jana-batista-4
jana-batista-4 🇧🇷

3 documentos

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Informática para concursos e outras Notas de aula em PDF para Administração Empresarial, somente na Docsity! Eanes João Antonio - BrOffice Capítulo 1 — Software Livre Considerações Iniciais É impossível, já há algum tempo, não perceber o movimento quase silencioso e sorrateiro que toma conta do mundo dos programas de computador: o movimento do Software Livre. Esse movimento aparentemente sem volta tomou de assalto desenvolvedores (aqueles que criam os programas), usuários (aqueles que os usam) e empresas (aquelas que “forçam” o seu uso). “Mas por que 'sem volta!, João?” - você poderia perguntar... (sim, leitor, eu ouvi!) É simples, amigo(a) leitor(a): quando você entender completamente do que se trata o Software Livre e toda a filosofia por trás de seus conceitos, verá que, simplesmente, não é possível negar sua vocação para a hegemonia. Acompanhe-me nessa interessante viagem. Apaixone-se também por essa idéia! Participe, você também, da maior mudança de paradigma que o mundo da informática já experimentou! Seja parte da revolução! João Antonio Tipos de Softwares Não é possível entender a magnitude por trás do conceito de software livre sem entender como os programas de computador (softwares) estão divididos quanto às suas classificações. Vamos a algumas delas... Software Comercial (Baseado em Licença de Uso) A grande maioria dos programas de computador encontra-se dentro desta classificação: são Softwares Comerciais. A regra que rege o processo de instalação destes programas é muito simples: o usuário que deseja usá-los deve pagar uma taxa a título de licença de uso. “Certo, João, mas isso é o certo! Se quisermos comprar um programa para nossa casa, devemos pagar por ele, não é mesmo? Afinal, os desenvolvedores trabalharam para fazê-lo! E o salário deles, não é?” Concordo, amigo leitor! Concordo com sua colocação. Mas é necessário salientar, aqui, que a licença de uso não permite que você instale o programa em mais de um computador (a exemplo de “na nossa casa”, como você mencionou)! Ou seja, a licença é para que você utilize o programa em apenas uma única máquina! “Quer dizer que seu tiver 4 computadores em meu escritório e quiser que haja um determinado software comercial em todos eles, terei de...” Eanes João Antonio - BrOffice Pagar 4 licenças! PERFEITO! O simples ato da instalação de um programa em um computador sem a licença adequada para ele naquela máquina constitui um ato de pirataria! “Pirataria? Mas eu não copiei nenhum CD para outra pessoa...” Pirataria não é somente copiar o software sem autorização! É utilizá-lo sem autorização (ou seja, a bendita licença). Softwares como Windows (sistema operacional da Microsoft), Microsoft Office (conjunto de programas de escritório da mesma empresa), Adobe Photoshop (programa de edição de fotografia mais festejado no mundo) e Autocad (programa para desenho de arquitetura e engenharia da empresa Autodesk) são exemplos de programas comerciais (os dois últimos, inclusive, com licenças extremamente caras!). Vamos partir para um entendimento mais prático: imagine um escritório de arquitetura com cinco computadores... Se todos eles precisarem de Windows (e provavelmente vão, porque um micro não funciona sem sistema operacional) e de Autocad (bastante recomendado para o desempenho da função a que se propõe a empresa do exemplo), haverá a necessidade de pagar mais pelo software (programas) em cada micro que pelo próprio hardware (peças físicas - corpo) da máquina. Imagine só ter de pagar R$ 5.000,00 a mais por um computador, sabendo que a máquina em si (hardware) custou apenas R$ 2.000,00! Já imaginou? Absurdo, né? Não se esqueça: instalar um software comercial (que exige licença de uso) em mais de uma máquina tendo apenas uma licença de uso para ele é pirataria! Shareware (Demos e Trial) Há muitos programas, disponíveis na internet e por meio de outras formas, que podem ser livremente avaliados pelos usuários, mas que não contêm todos os recursos disponíveis em suas versões oficiais comerciais. São como “amostras grátis” dos softwares. Tais programas são conhecidos como Trial (versão de teste) ou Demos (versão demonstrativa) - o termo shareware também é usado para definir esses softwares que têm certas limitações. Tais limitações podem ser técnicas (como a falta de recursos especiais, ou comandos específicos) ou temporais (o programa avisa que vai “expirar” em alguns dias, e, transcorrendo este prazo, deixa de funcionar). Normalmente os programas shareware são distribuídos para tornar conhecidos os softwares para o público geral, despertando o interesse na aquisição do software comercial que, adivinha, exige pagamento de licença de uso! Freeware Os softwares classificados como freeware são distribuídos completos (sem limitações) e sem exigência de qualquer tipo de licença. Ou seja, programas nessa categoria podem Eanes João Antonio - BrOffice “Tá certo, João... Estudar o código-fonte é uma diferença... Mas é só isso?” Não, caro leitor... A exigência de ter que colocar o código-fonte acessível leva a mais uma liberdade... Liberdade de Modificar o Software Ora ora... Vamos entender... Se eu tenho um código-fonte de um programa e se eu sei programar... Eu posso (por que não?) tentar alterar o código a fim de melhorálo, fazendo uma nova e evoluída versão daquele software. E é aí que a filosofia do software livre apresenta sua característica mais forte: a cooperação entre diversos programadores ao redor do mundo para a melhoria constante da qualidade dos programas. Uma cooperação comprometida e sem segundas intenções. Um engenheiro civil, por exemplo, que tenha criado um software de cálculo de custos de materiais em obras de construção (o que cairia como uma luva, visto que softwares comerciais neste segmento são normalmente muito caros) pode disponibilizar seu código-fonte na Intemet e esperar que outros engenheiros e programadores interessados participem do processo evolutivo daquele programa. Em poucos meses, com certeza, aquele “embrião” terá se tomado um software mais maduro, graças às contribuições dos diversos envolvidos (os engenheiros e programadores que se comunicaram entre si visando cuidar daquele “filhote” deles). Eles formaram o núcleo de trabalho do mundo do software livre: um “grupo de trabalho”, uma “comunidade”. Perguntas e Respostas Acerca das Liberdades “Mas João, se todos têm direito de 'alterar o código-fonte!, quem garante que um programador lá na china vai fazer apenas alterações benéficas no programa (sem incluir códigos maliciosos que tornem o programa mais 'inseguro?” Muito bem pensado, leitor! Como um software livre é, normalmente, um “filho de vários pais”, uma “colcha de retalhos”, há de se ter um controle quanto às alterações que são incluídas nas novas versões, não é mesmo? Imaginando ainda a “comunidade” que se criou em tomo do nosso programinha de custos de materiais, no exemplo acima, podemos explicar da seguinte maneira: A comunidade elege um “líder”, um “tutor” (chamado “guardião”, normalmente). A ele é dada a responsabilidade de analisar todas as propostas de “emenda” ao código-fonte. Se ele aceitar a proposta, a mudança será incluída na próxima versão do código-fonte que é disponibilizado. Se a proposta não for aceita, porém, a mudança não passa a fazer parte da nova versão do código-fonte daquele programa. Depois de oficialmente alterado e aceito pelo guardião, a nova versão daquele código- fonte é colocada disponível (no site oficial daquele programa, por exemplo) para ser Eanes João Antonio - BrOffice adquirida pelos programadores e engenheiros, que podem simplesmente usar essa nova versão do programa para suas construções e/ou podem continuar analisando-a a fim de propôr novas melhorias (o “ciclo da vida” continua). “OK, João... Entendido! Mas me surgiu outra dúvida: o que impede que uma empresa (de software comercial) adquira (baixe da internet) o código-fonte daquele programa e, usando esse código, crie um programa um pouco diferente e passe a vendê-lo como um software comercial (exigindo licença)?” Nada! A não ser o fato de que aquele programa não vai se dar muito bem junto à comunidade de software livre porque ele “fere” a filosofia... Além de ser “cobrado” (ou seja, mais caro)... Um software livre bom é simplesmente imbatível se comparado com um software comercial equivalente! “Quem é melhor, João? Os softwares livres ou os comerciais?” Pergunta difícil, leitor! Há softwares livres melhores que seus equivalentes comerciais... Há também softwares comerciais melhores que seus correlatos livres... Fica difícil dar a resposta assim, 'na bucha'! Mas os softwares livres têm a vantagem de serem “uma idéia legal”, uma “mudança de modelos”, uma “revolução” e isso, leitor, há de convir, atrai bastante! Particularmente, eu acho que um software livre só perde numa disputa para um software comercial se este for, em recursos e qualidade, muito superior àquele... É por exemplo a minha opinião quanto ao Microsoft Office Word 2007... Ele é muito melhor, em recursos e facilidade de uso, que qualquer concorrente seu livre (a exemplo do BrOffice.org Writer, de que este livro também trata) - Note: é minha opinião! E só para provar que isso é bastante relativo: todo esse livro foi digitado no BrOffice.org Writer 3.0!;-) Portanto, os desenvolvedores de software livre vão ter que “suar a camisa” para brigar por essa fatia do mercado (essa específica do Word)... A favor do Software livre, temos a “simpatia” que a filosofia desperta em todos os usuários. A favor dos softwares comerciais, há as empresas com know-how incomparável, suporte bem organizado e acessível, além de toda a segurança que uma “empresa” por trás da “obra” pode oferecer. “Segurança que 'empresa por trás da obra! pode oferecer? Explica aí...” Há de convir, caro leitor, que pouca gente olharia com “bons olhos” um programa que não é “propriedade” ou “responsabilidade” de nenhuma empresa. Isso é especialmente sensível entre os departamentos jurídicos das empresas... Acho que eles ficam pensando: “Se der alguma 'merda' aqui na empresa por causa de tal de 'software livre', quem nós vamos poder acionar judicialmente?”. Veremos, inclusive, mais adiante, que há certas cláusulas, em documentos que estabelecem os modelos de negócios usados por softwares livres, que dizem com clareza: “o desenvolvedor deste software livre não se responsabiliza por problemas ocorridos em qualquer parte do seu sistema por causa deste software”. Ou seja, o Eanes João Antonio - BrOffice verdadeiro “terror” do pessoal do jurídico!!! Com os softwares comerciais, é assim: “eu posso exigir porque paguei por ele”. As empresas que desenvolvem softwares comerciais são experts em marketing: exploram justamente este ponto para poder justificar às empresas porque elas não deveriam trocar softwares comerciais pelos equivalentes livres. É como se estivessem trocando um produto original, “com nota”, por um produto equivalente, vendido no “mercado negro”, sem nota fiscal. “Mas, João, assim como você diz, parece que os softwares livres são realmente problemáticos e que sua adoção no mercado é mínima...” Eu não disse isso, amigo leitor! Eu apenas apresentei as razões defendidas por muitas empresas para não os adotar, mas essa não é, nem de longe, a minha opinião sobre eles! Eu utilizo e promovo a utilização de softwares livres! Eles são, sem dúvidas, o futuro! Não espere ser forçado a usá-los, comece agora! Já há softwares livres bem estabelecidos no “mercado” para praticamente qualquer finalidade: programas para texto, gerenciadores de planilhas, softwares para apresentações de slides, editores de fotografia, programas de CAD, navegadores de Internet entre outros... uer dizer que podemos 'viver' normalmente com softwares livres? Ou seja, dá para “e d d ' ' I t ft I ? O ,d 'se virar! apenas trabalhando com softwares livres?” Sim! Com certeza! Aproveitando, vamos conhecer alguns dos mais famosos representantes desta “casta” especial de softwares... Softwares Livres Conhecidos O mais conhecido software livre do mundo é um sistema operacional! Um programa que tem a função de fazer o computador funcionar: o Linux. Sim, o 'tão falado! Linux é um sistema operacional! E é um software livre! Aliás, foi ele quem “abriu os olhos do mundo” para essa nova realidade: os softwares livres! Linux O Linux é um sistema operacional livre, baseado na GPL (Licença Pública Geral), uma norma desenvolvida pela FSF (Fundação do Software Livre). O Linux, que foi oficialmente criado em 1992 e hoje já se encontra num estado de bastante amadurecimento, vem sendo cada vez mais usado por usuários domésticos e também por empresas. Eanes João Antonio - BrOffice TE) Sem sl 3 - Ercfficecrg Imprece, T STE Brcuvo [ditar Cyibir Inserr Lormator Fegramentes Apresentação cesldes larelo Ajuco gHa Bee 8 bo Bs Gar O | “isde Emocecrcedida EJas [E] omm ol free E) o [mm Ja, Sites x |[[ moema | Eru desópicos | Nets | Felrto | Cassfcado de sices Tarefas Fetir = x = = | D Páginas mes 1 I E F pe ] Apresente um Novo Produto = | Tauo NA bh = z Título masteposo [dd] EE D Models de xbelo Met aleno Fito = | animação pesonatzada Ie E EEE /HWOTIE COS mA IE BR GD ELTIDA É 0,00x0,00 “0% || Slide 1/7 toa Figura 1.4 - BrOffice.org Impress 3.0 Programas do Grupo Mozilla O grupo Mozilla é uma comunidade de programadores que desenvolve softwares de excelente qualidade para diversos fins, mas especialmente Internet. Seus dois mais famosos “filhotes” são... Mozilla Firefox Navegador (browser) Web bastante festejado. Esse programa detém uma fatia considerável dos usuários de Internet do mundo, ficando atrás apenas do (até agora) imbatível Internet Explorer, da Microsoft. O Mozilla Firefox não será abordado neste livro, mas é uma ferramenta bastante útil e cheia de recursos. [EEE EIEES Arquivo Editar Eabir Histórico Havontos teiramentes Ajuda -e 46% (a | httpe//orevueuvoupasear com br/vicac/principal; We Gocgle » (BI Mais visitados A Guia cápio ja Ultimas noticias Às, Endereço não encontrado O Firefox não conseguiu localizar www.euvoupassarcombr. Não fci passível localizar o servidor do endereço fornecido. = Houve um engaro na digitação do domínio? (exemplo: "wwemozila org” em vez de "wmimezila org”) erteza que 0 domínio do erdereço existe? A validade do registro pode Ler do. = Não consegue abrir outros sites? Verifique a sua conexão da rede e as corfigurações de DNS. MC seu computador ou rede é prosegido per um sirevall ou proxy? Conhgurações Ê Concluído, Eanes João Antonio - BrOffice Figura 1.5 — Mozilla firefox 3.0.3 Mozilla Thunderbird O programa de e-mail do grupo Mozilla é chamado de Thunderbird. Sem dúvida nenhuma, um fantástico programa para receber e enviar mensagens de correio eletrônico. Um concorrente à altura do Outlook Express, que acompanha o Windows XP e do Windows Mail, que acompanha o Windows Vista. O Thunderbird também não será motivo de estudo neste material, mas merece ser aprendido e utilizado porque além de ser um excelente programa, é livre! Arquivo Editor Esibir ho Mensagem Ferramentas — Ajuda Mio ly Wi. XxX os Movamsg Carálcgo | Responder Re: Todos Encaminhar | Marcadores Exclui spem ole O Ascume és De “ EEE HORÁRIOS DA SEMANA: 10/11 A14/11 + Espaça Jurdico O7Aa/20c8 1942. Assunto: Réslivro sorteio De: Moerra da Camare Barros Data: 1724 Para: (oapacanalhotiremecom.or Date: Thu, 5 Novz208 samesso ooo Fromm: osoacanvalhoQterracom br “ocmeemeta-rme(anarenai cem subject Ke:lurosoteo Nánheias | lorat7 Figura 1.7 — Mozilla Thunderbird 2.0.0.17 Algumas Palavras Finais Sobre Softwares Livres Todos os programas aqui apresentados (com exceção, claro, do Linux) podem ser instalados no Windows. Ou seja, nos sites de cada um deles há versões que podem ser instaladas em ambiente Linux (para onde foram criados originalmente) e também versões que podem ser instaladas no Windows (que a maioria dos usuários utiliza). “Certo, João, mas quais são os sites para eles?” Ahhh, caro leitor, me desculpe, aqui vão eles: www.broffice.org — esse é o site para baixar a suíte de escritórios BrOffice.org. Lá você encontrará versões para Linux e Windows em alguns idiomas (prioritariamente português do Brasil, claro!). www.mozilla.com — aqui você encontrará os aplicativos da família Mozilla (a página inicial mostrará o Firefox, mas será possível ter acesso à página do Thunderbird mais abaixo). Note que há muitos outros programas para os mais variados fins. É possível até mesmo encontrar programas que competem com o Adobe Photoshop (para edição de Eanes João Antonio - BrOffice fotografias) e CorelDraw (programa para ilustração) - são eles, respectivamente, o Gimp eo Inkscape. E não se surpreenda, caro leitor, se você encontrar, logo logo, programas livres para as finalidades mais específicas, como as que você encontra em seu trabalho... É assim... fique sempre de olho nos sites mantidos pelas comunidades desenvolvedoras de softwares livres - muita coisa nova aparece “da noite pro dia”. Vamos agora ao que interessa... Vamos estudar os programas que formam o conjunto BrOffice.org, começando, claro, pelo BrOffice.org Writer... Acompanhe-me... Eanes João Antonio - BrOffice Candara Figura 2.4 — Barra de Ferramentas Formatação Sem dúvida alguma, caro leitor, reconhecer as ferramentas e suas funções é necessário quando a prova apresenta as imagens dos programas (a exemplo das provas do Cespe/ UnB). Portanto, se você vislumbra fazer provas desta instituição, é necessário que tenha em mente a necessidade de conhecer bem essas barras de ferramentas (e, é óbvio, a utilização cotidiana do Writer vai ajudar bastante na memorização). Réguas O Writer possui réguas horizontal e vertical. Elas determinam os limites do documento em si. Eis a régua horizontal, encontrada logo abaixo das barras de ferramentas e logo acima do corpo do documento. 15: 16º MU + 180 Figura 2.5 — Régua Horizontal Área do Documento (Página de Trabalho) É a área onde o documento será editado (digitado). Há várias formas de apresentar o documento em si. Essa forma que se mostra abaixo, onde o documento é mostrado como uma página mesmo, com bordas e tudo, é chamado “Layout de Impressão”. BrOffice.org Writer Testando o programa Figura 2.6 - Área de Edição do Documento Barra de Status É a barra inferior que apresenta informações acerca do documento que está sendo editado. Essa barra também é bastante comum na maioria dos programas. A barra de status costuma “dar pano pra manga” (permitir várias questões sobre ela) em provas que mostram fotos (Cespe/UnB), pois as informações que ela mostra são bastante Eanes João Antonio - BrOffice cobradas. Páginal/1/| Padrão Português (Brasil) || INSER | PADRÃO ||* Emtilo->-e— 6 || 88% ) Figura 2.7 - Barra de Status do Writer Agora que fomos oficialmente apresentados aos principais pontos da interface do Writer, vamos mergulhar um pouco mais em seus detalhes... Conhecendo Mais a Fundo a Interface do Writer Os detalhes aqui apresentados são de extrema importância para provas como as do Cespe/UnB, que trazem fotografias! As provas que não costumam apresentar imagens dos programas (como as da FCC e de algumas outras instituições) muito provavelmente não exigirão os conhecimentos mostrados neste tópico. Detalhes nas Barras de Ferramentas Movendo e Travando as Barras de Ferramentas As barras de ferramentas apresentadas no Writer trazem alguns detalhes que não podem passar despercebidos. Em primeiro lugar, note que à extrema esquerda das barras de ferramentas, aparece uma marca pontilhada (4 pontos). Essa borda indica que a barra de ferramentas em questão está destravada, portanto, pode ser arrastada de sua posição atual. Figura 2.8 — Mouse arrastando a Barra de Ferramentas Padrão Inclusive, as barras de ferramentas podem flutuar como “janelas” no Writer, permitindo que se “soltem” das posições em que normalmente se encontram (abaixo da barra de menus). Para isso, basta clicar no pontilhado à esquerda da barra e arrastá-la para a área de edição do documento. Veja abaixo o resultado: Padrão x "BH BEI s(E BS , BE-v 22H88 7A O BrOffice.org D Testando o programa Figura 2.9 — Barra de Ferramentas Padrão “flutuante” Eanes João Antonio - BrOffice É possível, também, fixar a posição de uma barra de ferramentas, fazendo com que não seja possível arrastá-la. Para isso, basta clicar com o botão direito do mouse em qualquer lugar da barra de ferramentas que se deseja fixar e marcar a opção “Travar a posição da barra de ferramentas”. Sabe-se que uma barra de ferramentas está travada em sua posição lá no topo da janela quando o pontilhado à esquerda não aparece. Note abaixo: EBlk “Gatões vsveia o “o BS D- Personalizar barras de ferramentas... E) 20 Travar a posição da barra de ferrament Fechar a barra de ferramentas. Figura 2.10 — Resultado do clique com o botão direito do mouse na barra Padrão nEa sv B-& [7] |candara [=] | Ip pa Figura 2.11 — Ausência do pontilhado. A barra está travada em sua posição atual Para destravar a barra de ferramentas, claro, deve-se acionar o mesmo procedimento usado para travá-la! Ahhh! Eu quase ia-me esquecendo: não é possível travar a barra de ferramentas se ela estiver flutuando (mas eu acho que você já havia deduzido isso, não é). Personalizando a Barra de Ferramentas Personalizar consiste em adicionar ou excluir botões das barras de ferramentas, ou simplesmente mudar os botões de posição dentro da barra. Em suma, é organizar o conteúdo de uma barra de ferramentas. Uma das formas mais simples de modificar uma barra é clicando no botão direito do mouse sobre a barra de ferramentas e acionando o sub-menu “Botões Visíveis”. Nele, é possível escolher quais botões, previamente configurados para pertencerem àquela barra, serão vistos nela e quais não serão apresentados. Esse submenu não permite a adição, a exclusão ou a movimentação dos botões na barra. É somente para “mostrar” ou “esconder” os botões que já estão configurados. Eanes João Antonio - BrOffice - Recuo de Texto à Direita: para alteráo, basta arrastar o pequeno triângulo que fica localizado na margem direita da página. - Recuo da Primeira Linha do Parágrafo: é modificado quando arrastamos o triângulo superior localizado na margem esquerda da página. Veja o resultado dos recuos modificados num parágrafo: Berg BB GÊIO LIZ ABS A as 6 7 dB A “Testando os principais , recursos do Writer, como o recuro à direita eo recuo especial de primeira linha] Figura 2.16 — Controles de Recuo Esquerdo, de Primeira Linha e Direito Lembre-se que os recuos, quando alterados, não “influenciam” o texto todo! Recuos são características associadas a parágrafos, portanto, um parágrafo pode apresentar uma determinada configuração de recuos, enquanto que outro parágrafo seguinte poderá apresentar uma configuração completamente diferente! E, por ser um efeito associado a parágrafos, os recuos podem ser encontrados no menu “Formatar / Parágrafo”, dentro da guia “Recuos e Espaçamento”. E EE Parágrafo E] Capitulares I Bordas I Plano de fundo Recuos espaçamento | Alinhamento | Flwodoteto | Numeração | Tabulações Recuo fe Antes do texto e boom E Depois do texto oo E ||| Primeira tinha [oo0m E] | — Dl Automático A Registro de conformidade E Ativar Redefinir Figura 2.17 — Janela do Comando “Formatar / Parágrafo” - Configurando Recuos Esta janela também pode ser aberta, exatamente na guia “Recuos e Espaçamento”, se você aplicar um duplo-clique na área cinza (margem) da régua horizontal (mas só na horizontal!!! As áreas de margem da régua vertical não abrem nada quando duplo- clicadas). Outro detalhe: quando se clica com o botão direito do mouse em qualquer parte da régua (horizontal ou vertical), um menu de opções é mostrado. Esse menu contém as unidades de medida que o usuário deseja utilizar nas marcações da régua (o padrão é Eanes João Antonio - BrOffice “centímetros”). dose per 3 ER timão | » Centimetro NM eoieguia Ponto Figura 2.18 — Botão direito do mouse na régua: menu Unidades de Medidas O último detalhe sobre a régua tem a ver com outro recurso aplicado a parágrafos: a tabulação. Note que na régua horizontal há, a cada intervalo de 1,27 cm, um pequeno “T” de cabeça para baixo... Esses indicadores são as paradas de tabulação padrão. Tabulação é, a princípio, a definição de onde o cursor (ponto de inserção) vai parar depois que a tecla TAB é pressionada. Nós usamos TAB algumas vezes, mas não nos damos conta do que ele realmente faz: a cada vez que a tecla TAB é pressionada, o ponto de inserção (a “barra que fica piscando”) salta para a próxima parada de tabulação. As paradas padrão estão localizadas a 1,27cm de distância entre si. Mas podemos criar paradas de tabulação personalizadas, usando alguns mecanismos muito simples, que conheceremos a seguir. Note, na figura abaixo, a existência de duas paradas de tabulação personalizadas (uma esquerda e outra para casas decimais) e algumas paradas de tabulação padrão subsequentes. Figura 2.19 — Paradas de Tabulação “João, eu pude notar, na figura, que quando criamos uma parada personalizada, deixam de existir as paradas padrão antes dela, é isso mesmo?” Exatamente, caro leitor! Exatamente! Só vão permanecer existentes as paradas padrão posteriores à última parada personalizada que criarmos. As anteriores deixam de existir, visto que quando o usuário acionar TAB, o cursor saltará, imediatamente, para a parada personalizada. “Certo, mas as duas paradas personalizadas na figura são diferentes, e você, João, citou-as como 'esquerda! e 'casas decimais'... O que isso significa?” Bem, vamos aos tipos de paradas de tabulação que podemos criar: Indicador: Tipo de Parada de Tabulação: Eanes João Antonio - BrOffice L Esquerda: o texto que iniciar nesta parada de tabulação estará alinhado à esquerda (ou seja, a parada de tabulação em questão ficará à esquerda do texto “preso” ela); E Direita: quando o cursor saltar para essa parada de tabulação, todo o texto digitado posteriormente estará alinhado à direita em relação a ela. Ou seja, essa marca de tabulação ficará sempre à direita do texto. JL Decimais: ideal para organizar valores em várias linhas pelo caractere que separa a parte inteira das casas decimais do número, ou seja, os parágrafos ficarão alinhados pela “,” (vírgula) dos números que contêm casas decimais. Ea Centralizada: define que o texto “que estará preso” a essa parada de tabulação estará alinhado de forma centralizada, em relação a ela! Ou seja, quando a tecla TAB for pressionada e o cursor saltar para uma parada assim configurada, o texto fluirá, em relação a essa marca, de forma centralizada. É bom notar, também, que as configurações de tabulação são inerentes ao parágrafo. Logo, um parágrafo pode apresentar uma configuração específica de tabulações, e outro parágrafo poderá apresentar uma configuração totalmente diferente! “Certo, João, mas como eu coloco uma parada de tabulação personalizada?” Desculpe-me, caro leitor, esqueci de mencionar justo isso! Vamos lá... Há várias formas de colocar uma parada de tabulação... A primeira (e mais fácil) maneira de colocar as paradas de tabulação personalizadas é simplesmente clicando com o botão esquerdo (principal) do mouse na régua horizontal, no exato ponto em que se deseja que a parada seja criada. Lembre-se, porém, de escolher o tipo da parada de tabulação antes de inserila! Para escolhê-la, vá clicando no indicador localizado na extrema esquerda da régua horizontal. A cada clique, aquele indicador muda, mostrando o ícone correspondente ao tipo de parada que será inserido. > parada seja c Figura 2.20 — Escolha o tipo da parada e depois clique na régua para inseri-la Agora vamos ao último, mas muito importante, componente da interface do Writer... Eanes João Antonio - BrOffice intermitente (piscando). Quando se encontra em modo de sobrescrever (substituição), ele assume a forma de um retângulo intermitente que “envolve” o caractere na posição em que ele está (caractere que será substituído caso se digite outro). + de Wdigitação + de Hligitação INSER || PADRÃO SOBRE || PADRÃO || * Figura 2.24 — Os Modos de Inserção e Substituição de Caracteres Para alternar entre os modos de escrita do Writer, o usuário pode acionar um único clique no campo em questão na barra de status ou simplesmente pressionar a tecla INSERT no teclado. Vamos analisar os demais campos da barra de status... PADRÃO | Figura 2.25 — Segunda parte da barra de status O campo seguinte, que apresenta “PADRÃO” na figura acima, serve para determinar o modo de seleção do Writer, ou seja, a maneira como o programa permitirá ao usuário selecionar o texto do documento. Há algumas maneiras diferentes de o Writer selecionar texto, a saber: PADRÃO (Modo Padrão): é a forma normal de selecionar texto no Writer (e em qualquer programa). O usuário arrasta o mouse sobre um trecho para selecioná-lo. O usuário também pode clicar no início do trecho que se deseja selecionar, segurar a tecla SHIFT, e clicar no final do trecho desejado. Somente um trecho pode estar selecionado, pois ao tentar selecionar um outro trecho, a seleção anterior é desfeita, como visto a seguir: TE Is E RT IL Es E E EST lestando os ly de seleção do Writer, lestando os modos de seleção do 1 T Figura 2.26 - Modo de seleção padrão — dois momentos distintos EXT (Modo Extensão): nessa forma de selecionar texto, também só é possível que um único trecho esteja selecionado, mas cada clique que se dê em algum outro local não desfaz a seleção anterior, mas vai “ampliá-la” até aquele ponto. É como se a tecla SHIFT estivesse sempre pressionada. Eanes João Antonio - BrOffice Dal Dal s modos de seleção do Writer, seleção conhecido como exlensão, parec Figura 2.27 - Modo de seleção Extensão — a seta indica onde foi dado o clique Ahhh! Quase ia me esquecendo de um detalhe: no modo EXT, se o usuário tentar mover o cursor com as setas de direção do teclado, a seleção também será estendida até o ponto onde o usuário parou. ADIC (Modo de Seleção Adicional): é o modo de seleção onde se pode ter mais de um trecho selecionado ao mesmo tempo. Para isso, basta selecionar algum trecho (com o modo ADIC marcado, claro) e, então, selecionar outro trecho qualquer. A seleção anterior não será desfeita - o que acontecerá é que o novo trecho também será selecionado. Veja um exemplo: Figura 2.28 - Modo de Seleção Adicional escolhido Nota Importante: tanto faz se você escolhe o modo ADIC antes de selecionar o primeiro trecho ou se seleciona o primeiro trecho no modo padrão e depois determina o Modo Adicional... No momento que selecionar o segundo trecho, ele será adicionado! Nota Importantíssima: é possível fazer seleção “múltipla” (adicional) sem recorrer ao modo de Seleção Adicional. Basta, no modo padrão, selecionar um trecho qualquer e, segurando a tecla CTRL, selecionar os demais trechos desejados. BLOCO (Modo de Seleção em Bloco): este modo é um tanto estranho. Ele permite que o usuário selecione um Bloco de Texto (a seleção terá o formato de um retângulo mesmo), desconsiderando o fluxo do texto. Ele pode ser conseguido, também, sem precisar recorrer ao modo BLOCO em si, basta, no modo padrão, segurar a tecla ALT enquanto arrasta o mouse. Eanes João Antonio - BrOffice Agora é hojgfslsiide isentos bloco, qu Figura 2.29 - Modo de Seleção em Bloco É possível alternar entre os diversos modos de seleção simplesmente clicando uma vez no campo referente a esse recurso na barra de status. Cada clique alterna entre um modo de seleção, na seguinte ordem: PADRÃO - EXT - ADIC - BLOCO. “Ei João, tenho que decorar a ordem desse troço?” Cara, eu sinceramente não sei... Mas por via das dúvidas, né? E se o Cespe/UnB inventar de mostrar uma tela com PADRÃO e perguntar: “para alternar para o modo ADIC, basta o usuário clicar uma vez no campo que mostra PADRÃO” - o que você faria? FALSO, né? Continuando com a barra de status, o próximo campo é bem pequeno e, na nossa figura de exemplo (2.25), ele apresenta apenas um * (asterisco). É o campo que informa se o documento em questão foi salvo ou não. A presença do asterisco indica que ele foi alterado desde que foi salvo pela última vez (ou seja, as alterações recentes feitas nesse documento ainda não foram salvas). Quando o campo está vazio (sem o asterisco), é sinal que todas as modificações feitas no documento foram salvas (o arquivo está devidamente salvo). Nem preciso explicar que esse estado (sem asterisco) quase não acontece, pois só acontece logo após ter salvo o documento, sendo assim, na hora que o usuário digitar um único caractere ou fizer uma alteração de formatação (negrito, itálico etc.), o asterisco aparece novamente, indicando que algo ainda precisa ser salvo... Clicar nesse campo não faz nada! Esse campo é só para informar ao usuário do estado do salvamento do arquivo! O campo seguinte também é bem pequeno e está vazio na nosas figura. Ele é usado para o recurso de assinatura digital do documento em questão. Assinatura Digital é um recurso de segurança que oferece garantias de autenticidade (procedência) e integridade (veracidade do conteúdo) de uma mensagem qualquer. Antes de disponibilizar um arquivo do Writer na Internet, por exemplo, é possível assiná-lo digitalmente para que possam ser oferecidas garantias que não podem ser dadas no documento normal. Quando este campo apresenta-se vazio, é sinal que a mensagem ainda não foi assinada digitalmente. Quando, porém, a mensagem é assinada, há possibilidade de este campo mostrar dois ícones distintos, a saber: Eanes João Antonio - BrOffice Vamos falar de campos no documento mais adiante. Agora vamos nos dedicar à continuação do estudo dos “campos” da barra de status. Só restam três deles: Figura 2.34 —- Campos restantes da barra de status O primeiro dentre os três seleciona o layout de exibição do documento (modo que define como o documento é mostrado na tela). Há três opções na barra de status: Ícone: Layout de Exibição: Página Individual: exibe uma página acima da outra (e, mesmo que o | | zoom permita, elas nunca ficarão lado a lado); Automático: o Writer automaticamente escolherá entre a visualização de página individual ou em colunas (páginas lado a lado) de acordo com o fator de zoom (aproximação da página). Neste modo, as páginas podem ser apresentadas em duas, três, quatro ou mais colunas (só depende do zoom aplicado) — dá para “dar uma olhada” geral no documento com esse modo! Modo Livro: visualiza as páginas em duas colunas (apenas duas páginas lateralmente dispostas) como que imitando a disposição de | | | tais páginas em um livro. Particularmente, caro leitor, eu não vi muita coisa interessante no modo livro, não, visto que ele pode ser simulado perfeitamente pelo modo de várias colunas (automático)... Mas fazer o quê, né? Não fui eu quem programou o Writer... De qualquer forma os ícones encontram-se lá e podem ser abordados em qualquer concurso que mostre a barra de status numa fotografia. Veja, abaixo, a visualização automática sendo usada (e as várias páginas lado a lado). Tá... eu sei... não dá para ler nada! Eu VouPassara João Antonio - BrOffice EE Livro de Brcffice.ost - BrOffice org Wicer by telte des Arquivo Editar Inserir Formatar Tabela Ferramentas Janela Ajuda -BHo BE B-dSo- 88-v R2B87A 0, Comodntein [2] [Cana Elm Enrs E) = e av. 2 (z) [e) o nan E “ m E Página? /29 || Padrão Português (Brasil) || INSER || PADRÃO |[* Dmn|oe——— 6][2 Figura 2.35 - Modo Automático e Zoom muito pequeno O último controle da barra de status a barra deslizante de zoom, que permite configurar o nível de aproxi arrastando a barrin E, como último ca mação do documento. Tanto pode-se ajustar o nível de zoom ha deslizante como clicando nos botões + e - nos extremos da barra. mpo, um pequeno quadro que informa o nível de zoom aplicado atualmente (83%, mostrado na figura 2.34). Nem é necessário dizer que esse valor se altera à medida que utilizamos o controle respectivo na barra de status, não é mesmo?! Com isso, amigo leitor, terminamos a barra de status... vamos prosseguir com o ícone de navegação, que fica na parte inferior da barra de rolagem vertical (à direita da página): Para usar este recu Figura 2.36 — Ícone e Setinhas de navegação rso devidamente, é necessário abrir a barra de navegação (para fazer isso clica-se no ícone de navegação - a “bolinha” que fica entre as setinhas); escolher o Eanes João Antonio - BrOffice tipo de objeto pelo qual se deseja navegar (figuras, tabelas, páginas - que é o padrão — entre outros); e, finalmente, clicar nas setinhas para navegar entre os objetos (a setinha de cima “viaja” para os objetos anteriores na listagem e a setinha de baixo, claro, vai para os objetos posteriores). Figura 2.37 — A barra de navegação - opção Figuras (para navegar entre elas) “Ô João, essa barra de navegação me pareceu muito semelhante àquele recurso que você já havia apresentado: o Navegador.” É isso mesmo, nobre leitor! São basicamente a mesma coisa. A principal diferença é que o navegador apresenta-se como um painel e aqui temos uma barra de ferramentas (botões). Ê lelê... finalmente... Conseguimos, amigo leitor, terminamos de analisar a interface do BrOffice.org Writer. Agora vamos conhecer os seus recursos de edição e a sua estrutura de menus e comandos! Digitando e Editando o Texto no Writer É claro que a mais importante operação que se pode realizar no Writer é a digitação de textos e a edição (modificação) deles... e o Writer é cheio destes recursos. Vamos conhecer alguns dos principais detalhes de funcionamento do programa! O Básico - Digitando... A área de trabalho (página) do Writer é muito simples e semelhante a qualquer outro trabalho. O cursor (ponto de inserção) - que é a barrinha vertical intermitente — indica o exato ponto onde os caracteres vão aparecer quando digitados. Então, se você pressionar a tecla “A” no seu teclado, o caractere “a” aparecerá na exata posição onde o cursor se encontra... Eanes João Antonio - BrOffice direita do cursor para o início da próxima coluna (só se poderá visualizar o resultado disso se o documento estiver configurado para usar várias colunas de texto). - Quebra de Página: esse comando move todo o texto que estiver à direita do cursor para o início da próxima página. A tecla de atalho que insere esta quebra é CTRL+ENTER. É possível também inserir essas quebras manuais por meio do comando INSERIR / QUEBRA MANUAL. Tal comando abre a janela a seguir: Inserir quebra Tipo Quebra de linha Quebra de coluna (9) Quebra de página Estilo Nenhum] Figura 2.41 - Comando Inserir / Quebra Manual Para visualizar os caracteres que representam as quebras manuais, é possível, como mencionado rapidamente mais acima, utilizar o botão Caracteres Não-Imprimíveis, localizado na barra de ferramentas padrão. Um clique neste botão faz aparecerem todos os caracteres que representam quebras (que normalmente não são visualizados no texto) e outros símbolos que não saem na impressão. Figura 2.42 — Botão “Caracteres Não-Imprimíveis” Só lembrando que mesmo que este comando esteja ligado (o que faz os caracteres especiais aparecerem no texto — na tela), tais símbolos não serão impressos! (daí o nome, né?). Para “desligar” esse comando, basta clicar novamente no mesmo botão e, com isso, os caracteres não-imprimíveis deixam de ser visualizados na tela. Para “se livrar” das quebras inseridas no texto (sejam quebras de linha, de parágrafo, de página ou de coluna), basta apagá-las do texto (Sim! Com DELETE ou BACKSPACE), afinal, elas são caracteres como quaisquer outros! Basta posicionar o cursor (ponto de inserção) próximo ao caractere de quebra que se deseja apagar e acionar a tecla correta! Veja nas imagens a seguir: Eanes João Antonio - BrOffice Basta-posicionar-o-cursor-(ponto -de-inserção): deseja-apagar-e-acionar-atecla-correta!] Este-é-um-novo-parágrafo-detexto.] KR Figura 2.43 - Cursor localizado antes do CARACTERE DE PARÁGRAFO... Basta-posicionar-o-cursor(ponto-gasrfserção próxi apagar-e-acionar-a'tecla-correta!Éste-é-um-novo-pará Figura 2.44 —... e resultado após o pressionamento da tecla DELETE. Note, caro leitor, que o parágrafo que havia na parte inferior foi “adquirido” pelo parágrafo anterior, ou seja, antes (fig. 2.43), eles eram dois parágrafos distintos (a marca de parágrafo existia entre eles, dividindo-os). Depois do DELETE (apagando a marca, como mostrado na fig. 2.44), eles se tornaram um único parágrafo. Vamos analisar, agora, outro caractere muito utilizado: a Quebra de Página. Aplicamos a quebra de página para interromper o fluxo do texto num ponto e reiniciá-lo no início da próxima página. Me responda, caro leitor, se você está numa página qualquer dum documento e decide que ali, naquele ponto exato, o texto não pode mais continuar naquela página e deve recomeçar apenas na próxima página, o que você faz? “Peraí, João... é claro... eu faço ENTER, ENTER, ENTER, ENTER... até chegar na próxima página!” Bravo, leitor! Parabéns por ter tido a coragem de confessar isso (ô... é necessária muita coragem mesmo!). Da próxima vez, experimenta CTRL+ENTER. A inserção deste caractere vai fazer o Writer entender que o cursor deverá saltar daquele ponto imediatamente para a próxima página. Veja, nas figuras a seguir, que a quebra de página simplesmente ignorará que há mais espaço naquela página, fazendo o cursor saltar diretamente para a página seguinte (e sem aquela quantidade enorme de ENTER que você costuma inserir!): Eanes João Antonio - BrOffice Basta-posicionar-o de-Página-no Começa:nova cursor-(ponto-de BrOffice.org Writer. página. inserção):próximo q ao-caractere-de quebra-que-se-deseja apagar-e-acionar:a tecla-correta!Este-é um-novo-parágrafo detexto. Testandoa:Quebra Figura 2.45 - Local da inserção da Quebra de Página (CTRL+ENTER) Note que o símbolo que representa a Quebra de Página é idêntico ao que representa a quebra de parágrafo (mero detalhe que, sei lá, por devaneio de alguma banca examinadora, poderá ser cobrado... quem sabe?). E tem mais: não importa quanto se insira de texto antes do ponto onde a Quebra de Página foi inserida... O texto da página seguinte não se move! Ou seja, o texto localizado após a quebra de página não será “empurrado” adiante se o caractere de quebra de página for “empurrado” por texto anterior a ele... Veja na figura a seguir: Basta-posicionar-o de-Páginano Começa-nova cursor(ponto-de BrOffice.org'Writer.9 página.'(eo'texto inserção)-próximo Este-texto-foi nãooi ao-caractere-de acrescentado-para “empurrado").9 quebra-que-se-deseja empurrar-a-Quebra apagar-e-acionar-a de-Páginapara teclacorretalEste-é Baixo... um-novo-parágrafo 1 destexto. Ca Testando-a-Quebra Figura 2.46 — A Quebra de Página sendo movida pelo texto “Ei João, mas se o texto inserido, digamos, na página 10, chegar a empurrar o caractere de quebra de página para a página 11, o texto que estava na 11 será empurrado para a página 12, não é?” Isso mesmo, leitor! O texto localizado após a quebra de página só poderá ser “empurrado” para a próxima página! E isso só acontecerá se o caractere de quebra de página for empurrado até a página seguinte (posterior à página em que se encontra agora). Eanes João Antonio - BrOffice Selecionando o Texto Um dos conhecimentos mais exigidos em provas de concursos de vários níveis é o de saber selecionar texto. No Writer, é possível fazê-lo de diversas (e interessantes) formas. Em primeiro lugar, selecionar texto significa escolher um trecho de texto para poder-lhe aplicar efeitos. Nós selecionamos texto normalmente de uma única maneira: arrastando o mouse por toda a extensão do trecho que desejamos selecionar (uma “tarja” preta envolverá todo o trecho selecionado) - o modo normalmente utilizado pelo Writer é o modo de seleção PADRÃO (visto anteriormente). Testando a Broffice.org Writer. Figura 2.48 - pequeno trecho de texto selecionado No caso do exemplo acima, o procedimento utilizado foi: clicar antes de letra “s” da palavra “seleção” e, mantendo o botão do mouse pressionado, levar o ponteiro do mouse até depois da letra “o” da palavra “no”. Mas eu creio que você já devia ter imaginado isso, não é, leitor? Alguns procedimentos especiais no Writer podem ser usados para selecionar trechos específicos de texto. Basta usar os seguintes métodos: - Duplo clique: se você aplicar duplo clique (dois cliques muito rápidos) em qualquer palavra do texto, a palavra ficará selecionada. - Triplo clique: se você aplicar triplo clique (três cliques rápidos) em qualquer ponto do texto, a frase será selecionada. O Writer considera uma frase todo bloco de texto que termina em uma pontuação finalizadora, como . (ponto), ? (interrogação) ou ! (exclamação). - Quádruplo Clique: ao aplicar quatro cliques muito rápidos, além de propensão à tendinite, você selecionará um parágrafo inteiro. O interessante, mesmo, é dizer, bem rápido “três quádruplos cliques para três tigres tristes”... trava a língua, mesmo! Além destas técnicas práticas de seleção, podemos fazer uso (e já vimos isso) dos vários Modos de Seleção, escolhidos na barra de status do Writer. Combinando os dois recursos, podemos selecionar basicamente de qualquer maneira os trechos de texto no programa. Eanes João Antonio - BrOffice “Ei João, mas se o texto [ESHEE, digamos, na página 10, [Mask] a empurrar o caractere de quebra de para a PERDE FEI, o texto que estava na 11 será empurrado para a página 12, não é?” ES SEÇÃO texto localizado após a quebra de página só poderá ser “empurrado” para a [lxdatNeEraEl E isso só acontecerá se o caractere de quebra de página for empurrado até a página seguinte (posterior à página em que se encontra Agora, uma “olhadinha” no tipo de quebra menos usado: a Quebra de Linha! ASI Sia Aiii macaco lana, Figura 2.49 - vários trechos (palavras, frases, parágrafos) selecionados no modo ADICIONAL O Writer também oferece métodos de seleção especiais para as tabelas, quando inseridas no texto (vamos aprender a trabalhar com tabelas no Writer mais adiante). Por exemplo, para selecionar uma coluna inteira de uma tabela, basta posicionar o ponteiro do mouse acima da coluna a ser selecionada e, quando o mouse virar uma setinha preta apontando para baixo, dar um clique para selecioná-la. Email Selecionar colane do tebelo Figura 2.50 — Selecionando uma Coluna de uma Tabela no Writer De modo análogo, é possível selecionar uma linha inteira, bastando, para isso, posicionar o ponteiro do mouse à esquerda da linha que se deseja selecionar e, quando este se transformar numa setinha preta para a direita, clicar o botão principal do mouse. Endereço [ Telefone | E-mail [Selecionar linha da tabela! Figura 2.51 - Selecionando uma Linha de uma Tabela no Writer “Ô João, e dá para selecionar mais de uma linha ou coluna numa tabela?” Claro! Vamos supor que você deseja selecionar a 2a e a 3a colunas desta tabela de exemplo, basta posicionar o mouse em cima da coluna do “Endereço” e, mantendo o botão do mouse pressionado (arrastando), levar o ponteiro do mouse até em cima da coluna do “Telefone”. Ou seja, é só arrastar para selecionar! Nada mais “previsível”, não?! Eanes João Antonio - BrOffice Selecionar coluna da tabela Figura 2.52 — Arrastando da coluna “Endereço” para a coluna de “Telefone” Detalhe: não dá para selecionar linhas e/ou colunas em modo ADICIONAL (por exemplo, a primeira e a última linhas simultaneamente); o próprio Writer desabilita o modo ADICIONAL quando se está selecionando tabelas. Ahh! Quase ia-me esquecendo disso: é possível selecionar algumas células (não necessariamente as linhas ou colunas inteiras). Basta clicar na primeira das células a serem selecionadas e arrastar o mouse até a última das células, não importando se estão na mesma coluna e/ou linha. Perceba a seta demonstrando isso abaixo: Figura 2.53 - Selecionando várias células na Tabela
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved