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Guias e Dicas
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Hanseníase: Manual de Prevenção de Incapacidades, Manuais, Projetos, Pesquisas de Enfermagem

Cadernos de prevenção e reabilitação em hanseníase nº1

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2010

Compartilhado em 04/05/2010

cristiane-gomes-da-costa-2
cristiane-gomes-da-costa-2 🇧🇷

4.9

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Baixe Hanseníase: Manual de Prevenção de Incapacidades e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades MINISTÉRIO DA SAÚDE Disque-saúde 0800 61 1997 Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde www.saude.gov.br/bvs Secretaria de Vigilância em Saúde www.saude.gov.br/svs Exemplares destes manuais foram enviados às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde para serem distribuídos entre os profissionais de saúde e estão disponíveis no portal do MS. M ual de preve ção de inca acida es Este manual faz parte de uma série de cinco manuais direcionados para a prevenção e reabilitação em hanseníase: 1. Manual de prevenção de incapaci es 2. Manual de condutas para tratamento de úlceras em hanseníase e diabetes 3. Manual de condutas para alterações oculares em hanseníase 4. Manual de reabilitação e cirurgia em hanseníase 5. Manual de adaptações de palmilhas e calçados Brasília-DF, 2008 3a edição revisada e ampliada Cadernos de prevenção e reabilitação em hanseníase; n. 1 acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres Secret ria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica MINISTÉRIO DA SAÚDE Ma ual e prevenção de incapacidades Brasília-DF, 2008 Série A. Normas e Manuais Técnicos Cadernos de prevenção e reabilitação em hanseníase; n. 1 3a edição revisada e ampliada acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres SuMáRIO acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres SuMáRIO Apresentação 6 Introdução 8 Acolhimento em prevenção de incapacidades 12 Como acontecem as deformidades e as incapacidades 20 Face 24 Membros superiores 27 Membros inferiores 32 Como identificar problemas, indicar condutas e acompanhar o tratamento 38 Face 40 Nariz 41 Olhos 42 Membros superiores 55 Membros inferiores 71 Como identificar dificuldades nas atividades da vida diária e na inserção social 90 SALSA – Triagem de Limitação de Atividade e Consciência de Risco 96 Escala de participação 97 Encaminhamentos 101 Como abordar o autocuidado 104 Formulários 110 Avaliação do grau de incapacidade 113 Avaliação neurológica simplificada 116 SALSA – Triagem de Limitação de Atividade e Consciência de Risco 120 Escala de Participação 124 Referências 136 acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres APRESENTAçãO SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 9 acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres INTRODuçãO A hanseníase representa ainda um grave problema de saúde pública no Bra-sil. Além de ser uma doença com agravantes inerentes às doenças de origem socioeconômica e cultural, é também marcada pela repercussão psicológica gerada pelas deformidades e incapacidades físicas decorrentes do processo de adoecimento. São essas deformidades e incapacidades físicas uma das causas do estigma e do isolamento da pessoa na sociedade. Assim, ao lado da ênfase no tratamento quimioterápico, faz-se ne- cessário ressaltar a importância das técnicas de prevenção, de controle e de tratamento das incapacidades e deformidades, como atenção integral à pessoa com hanseníase. A avaliação neurológica, a classificação do grau de incapacidade e a aplicação de técnicas bá- sicas de prevenção, controle e tratamento são procedimentos que precisam ser realizados nas uni- dades de saúde, espaços onde o paciente encontra uma equipe que o acolhe e é responsável pela assistência integral a sua saúde. As dificuldades que não puderem ser resolvidas na unidade básica de saúde deverão ser encaminhadas à unidade de referência com contra-referência para a unidade de origem. A ilustração do trevo (Fig. 1) que precede os capítulos objetiva visualizar as atividades básicas que podem evitar e/ou minimizar deformidades e incapacidades em hanseníase. Com base na ilustração, a educação em saúde é entendida como suporte para a compre- ensão do processo de adoecimento, da doença em si, sua aceitação e suas conseqüências na vida de cada paciente e como atividade informativa e comunicativa voltada para o público em geral, pacientes e profissionais de saúde, chamando a atenção para os primeiros sintomas e sinais da doença, para o tratamento que pode ser feito em qualquer unidade básica de saúde e a necessidade de os contatos serem examinados e receber a vacina BCG. O diagnóstico precoce da doença é um fator importante no tratamento e na interrupção do contágio. Mas antes, durante e após o diagnóstico podem ocorrer processos inflamatórios que necessitem de outros tratamentos e acompanhamentos para evitar deformidades e inca- pacidades (folha 1 da Fig. 1). Nesses casos, a identificação e o tratamento adequado das reações e das neurites são fundamentais. O tratamento adequado (quimioterapia específica, corticoterapia, cirurgia, etc.) com um monitoramento regular pode preservar a acuidade visual e a função neural (folha 2 da Fig. 1). Todos os pacientes precisam conhecer sua doença e saber como tratá-la corretamente. O direito à informação é fundamental no processo de prevenção de deformidades e incapa- cidades. As pessoas com história de reação e neurites ou com grau de incapacidade 1 e/ou 2 no diagnóstico apresentam maior risco de desenvolver incapacidades e deformidades. Esses grupos necessitam aprender a realizar práticas diárias de autocuidados individualmente ou em grupos de ajuda mútua, como sua parcela de comprometimento no processo de preven- ção (folha 3 da Fig. 1). MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 10 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS É importante que durante e após o tratamento os profissionais estimulem e encorajem a inclusão social dos pacientes. A abertura para o envolvimento de movimentos sociais espe- cíficos, aí incluídos os movimentos especializados em direitos humanos, deve ser uma preo- cupação dos profissionais que lidam com esses pacientes, pois eles se constituem em suportes que potencializam sua inclusão em todos os campos da sociedade (folha 4 da Fig. 1). As dificuldades que os pacientes enfrentam podem ser identificadas mediante o uso das fichas de avaliação de incapacidade, avaliação neurológica simplificada e triagem, baseada em perguntas diretas, usando-se a Escala de Participação e SALSA na unidade básica de saúde. Recomenda-se a aplicação dos questionários no início do tratamento, na alta da PQT e no acompanhamento pós- alta, quando necessário. Figura 1– Atividades básicas para evitar incapacidades e deformidades E D U C A Ç Ã O E M S A Ú D E PI Inclusão social (família, trabalho, educação, etc.) Apoio emocional Exame dos contatos e BCG Diagnóstico precoce da doença Tratamento regular com PQT Identificação das reações e das neurites Tratamento adequado das reações e das neurites Monitoramento da acuidade visual e da função neural Identificação de pessoas em “risco” (Reações e neurites Graus 1 e 2) Realização de autocuidados ACOLHIMENTO EM PREVENçãO DE INCAPACIDADES SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 11 acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 14 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS Hanseníase é uma coisa que já deu muito uma idéia de medo. Hoje em dia não é não. O tratamento certinho, não faltando, não tem problema nenhum. Sara! Naquele tempo não sarava. Não tinha remédio, mas hoje em dia tem. É só a pessoa doente ir lá procurar. Não pode esconder. Não pode se esconder. Tem que ser forte pra se sarar. Naquele tempo em que eu peguei era um medo maluco mesmo. Eu mesmo tinha medo de mim. Achava que ia morrer logo. Todo mundo tinha medo. Eu me sinto curado. Desde 1961 deu negativo e nunca mais senti nada. Francisco da Rocha Meio século depois de Francisco adoecer e superar o medo a ponto de afirmar que a hanseníase é uma doença como outra qualquer, as pessoas ainda se sentem ameaçadas e enfrentam muitos conflitos quando recebem este diagnóstico. Acolher temores e dúvidas, possibilitar sua expressão e garantir su- porte ao enfrentamento desses conflitos é fundamental para que cada pessoa tenha a segurança devida à condução do seu processo de tratamento, cura, autocuidado e reabilitação, quando necessária. Acolher significA fAcilitAr o Acesso e gArAntir AssistênciA AdequAdA O bom acolhimento não tem receita, mas se constrói com reflexão coletiva, participação de funcionários e profissionais de saúde e trabalho cotidiano. O tema deve ser objeto de discussão de todas as equipes de saúde, em particular da atenção básica, que deve ser a primeira porta de entrada dos pacientes com hanseníase. São temas pertinentes a essa discussão o medo, o preconceito e a discriminação em relação à doença; ƒ assistência e cuidado dos pacientes; capacitação para o autocuidado e cura; ƒ estratégias para fortalecer vínculos do paciente com o serviço e sua adesão aos tratamentos; ƒ humanização da assistência – olhar a pessoa no seu contexto de vida, como ser integral; ƒ identificação de necessidades da comunidade; ƒ avaliação de comunicantes, busca ativa e ações educativas; ƒ fortalecimento das redes e qualidade da atenção. ƒ Sobre o medo e o preconceito Por que tantas pessoas passam a “não ouvir mais nada” depois da “notícia” e precisam de tempo para aceitar, compreender, “metabolizar” o que acabaram de saber? A doença tem cura e ampliaram- se os recursos para prevenção de incapacidades. Mas o diagnóstico tardio, o grande número de pessoas com seqüelas, a falta de esclarecimento da população e as dificuldades de acesso à atenção integral, desde a prevenção à reabilitação, fazem com que a sociedade reaja negativamente e discrimine. Ela já não manda à colônia, mas se afasta do convívio, porque sente medo. Tem-se medo de quê? Com a hanseníase temem-se mudanças radicais na família, na relação amorosa, no trabalho, separações, não conseguir um novo amor, não mais receber um beijo na boca, um carinho, um ACOLHIMENTO EM PREVENçãO DE INCAPACIDADES SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 15 abraço. Teme-se a perda do emprego, a discriminação dos amigos, não poder fazer o que se gosta. Teme-se mudar a aparência, sentir dor... A sensação que eu tive na hora... Sabe que tudo o que eu sabia sumiu? Foi me dando um medo tão grande de um dia eu me olhar no espelho e não ver o meu rosto do jeito que ele é. Saí do posto lutando com o meu sentimento e a minha razão, o meu saber. Zilda, pedagoga e psicóloga Esse grande medo, esse pânico, está apoiado em razões concretas que grande parte da popula- ção conhece: além da discriminação social, o tratamento é longo e por vezes penoso; os tratamentos dos quadros reacionais podem ter efeitos colaterais graves; a doença ainda causa deficiências e de- formidades permanentes e severas a um grande número de pessoas, sobretudo àquelas que têm um diagnóstico tardio e às mais pobres. Damião foi abandonado pela mulher porque ela pensava que ia pegar a doença. Ele tem seqüelas nas mãos que o impedem de trabalhar. Marly recebeu uma solicitação para vender seu apartamento e mudar-se do prédio, porque a vizinha não queria conviver com pessoa assim; seu colega do setor de han- seníase afastou-se quando soube do seu diagnóstico. Um perito do INSS disse a uma paciente durante uma perícia: tire o braço da minha mesa! Ela tentou falar e ele completou: cale a boca! Maria das Graças tem manchas no rosto e nódulos subcutâneos. Quando está no ônibus, ninguém senta junto dela, mesmo com ônibus cheio. Informar a população, acolher e cuidar das pessoas com hanseníase, ajudá-las a lidar com o preconceito e estimulá-las na prática do autocuidado são caminhos que podem mudar o curso da doença no país. suporte às pessoAs pArA enfrentAr A doençA Há maneiras mais, ou menos, saudáveis de adoecer. É mais saudável não se deixar invadir pelas metáforas das doenças, por suas representações negativas e pelo preconceito que elas geram. O medo fragiliza e é preciso ter força para conduzir ou apoiar um longo processo de tratamento. Se as doenças são encaradas somente como doenças e não como sentenças de exclusão ou morte social é mais fácil lidar com elas. O bom acolhimento pode demandar para algumas pessoas apoio psicológico ou psiquiátrico. Os grupos de apoio comunitário também podem oferecer um bom suporte. Quando a gente descobre a doença fica traumatizado, entra em depressão. Nada pra você tá bom. O impacto é muito grande mesmo. Se você não tiver um acompanha- mento legal você faz até besteira. Basta uma pessoa olhar pra você e você já acha que está na estaca zero. Eu agradeço o pessoal do Hospital Universitário, que arrumou psicólogo pra mim, até hoje eu tenho psicólogo. Já faz três anos. Se não fosse isso, já tinha feito besteira, loucura. Francisco de Souza MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 16 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS Hoje eu já consigo viver em paz comigo. Mas um dia no hospital eu estava com vontade de realmente acabar com a minha vida. Aí eu cheguei lá e encontrei Marly. Conversando comigo, ela falou do grupo de mulheres e eu vim pra cá. Hoje não sinto mais isso, já até dei entrevista na televisão, no jornal, falei sobre mim. Minha família foi contra mim e afastou-se. Wanda O apoio psicológico e os grupos de auto-ajuda contribuem para a pessoa recuperar a auto- estima, descobrir novos modos de viver e enfrentar a doença e os preconceitos. Os grupos co- munitários também são fundamentais na crítica à fragmentação e falhas da assistência e na ação política de combate ao estigma. No plano individual eles reforçam a cidadania e a capacidade de interferir e modificar a realidade de cada sujeito. Questionamentos sobre a cura A cura da hanseníase é a morte do bacilo, e o início do tratamento interrompe a trans- missão. É confortante para os doentes saber que não há mais risco de contágio para a família, amigos e colegas, assim como ter certeza da cura após o término do tratamento. No entanto, os quadros reacionais apresentados por um percentual significativo de pessoas acometidas pela doença, cujo tratamento não garante o completo restabelecimento da condição de saúde an- terior, podem resultar em doenças e incapacidades que são percebidas como a manutenção da doença. Quando tive reação, eu entrei num processo que os pacientes vivem de duvidar da cura. Eu só ouvia que eu não estava curada. Era minha família que não conseguia entender que aquilo ali não era a hanseníase de volta. Eram os meus amigos que per- guntavam: você não tomou o remédio? Você não estava curada? Mas gente, eu estou curada e até explicar o que era a reação para eles... Se até o profissional de saúde tem dificuldade de entender o que é a reação, imagine um leigo!” Paula Brandão, enfermeira Muitos pacientes com seqüelas graves ou definitivas consideram-se doentes, pois necessitam de cuidados e tratamentos, não podem trabalhar e precisam do benefício da previdência social, onde são considerados inaptos ou incapazes. Como acreditar que estão curados? Entender a di- ferença entre doença e reação não é simples, principalmente para as classes sociais mais pobres e menos escolarizadas. Para que as dúvidas não levem ao abandono do tratamento é preciso confiança na equipe e portas abertas nas unidades de saúde; é preciso “gastar” tempo na consulta, escutar, orientar, garantir exames, medicamentos e uma rede integrada de atenção à saúde. Diagnóstico precoce => controle da doença => eliminação do estigma Muitos pacientes passam anos com sinais e sintomas, consultam médicos, por vezes derma- tologistas, e não são diagnosticados. Outros pacientes recebem o diagnóstico já com seqüelas permanentes e perdem um tempo precioso de tratamento e prevenção de incapacidades. Por que é importante saber reconhecer os sinais e os sintomas da doença, fazer o diagnóstico precoce e o tratamento? Por várias razões: ACOLHIMENTO EM PREVENçãO DE INCAPACIDADES SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 19 acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidade MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 20 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres COMO ACONTECEM AS DEFORMIDADES E AS INCAPACIDADES A vidA vem em ondAs... eu fico muito feliz que o controle da hansenía- se seja pensado também com prioridade para o acompanhament e o cuidado com a revenção de incapacidades. mas não é fácil fazer funcionar a política na ponta. É preciso um grupo muito de- dicado, mas também é preciso renovar, ampliar constantemente este grupo, porque quem traba- lh há muitos anos com isso se cans , tem direito de ter férias. É preciso permitir a outros entr - rem, mesmo que no início não tenham o mesmo conhecimento, mas podem ter interesse, como a gente teve para aprender. no começo a gente não sabia tudo que sabe hoje. Precisamos aceitar que o outro também pode fazer tã bem como a gente, que eles podem fazer até melhor. e mes- mo que não façam melhor, precisam aprender. É um prazer receber convites para participar das ois s, mas chega uma h ra em que precisamos dizer: não, obrigada, eu gostaria de indicar outra pessoa. isso não é fácil, mas precisamos aprender a passar o bastão adiante.” Li d (te apeuta ocupacional) COMO ACONTECEM AS DEFORMIDADES E AS INCAPACIDADES SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 21 acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres Fo to : R en at o M en d es MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 24 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS Face A despeito dos conceitos de beleza, a face, os olhos, o nariz e as sobrancelhas constituem ele- mentos fundamentais para a aceitação social e a realização profissional do indivíduo. Sendo a face a “vitrine da alma”, qualquer alteração na sua harmonia pode desencadear di- ficuldades no relacionamento com seu próprio eu, com seu núcleo familiar, no ambiente de tra- balho e na comunidade. Na hanseníase, o acometimento da face é muito freqüente, principalmente nas formas mul- tibacilares. Nesse sentido, qualquer esforço para a prevenção e o tratamento das incapacidades e das deformidades físicas tem importante papel na manutenção, na inserção e na reabilitação social da pessoa. A maioria das deformidades e das incapacidades que ocorrem na face é decorrente da ação direta do bacilo sobre as estruturas desta região, com exceção do lagoftalmo e da alteração da sensibilidade da córnea, decorrentes de uma lesão de nervo. O nariz é uma estrutura que pode ser acometida na hanseníase. Sabemos que um dos locais prediletos do bacilo é a mucosa nasal, na qual podem ser encontrados hansenomas e infiltrações. O paciente tem obstrução, podendo ocorrer um aumento da secreção nasal, que se torna viscosa, com mau odor e aderente à mucosa em forma de crostas. A tentativa de desobstruir ou remover secreções e crostas, pela manipulação com o dedo, cotonete ou outro instrumento, produz traumatismos que freqüentemente sangram. Nesses pontos de erosão podem originar-se úlceras que facilmente infectam, aprofundam-se e atin- gem a cartilagem septal, que necrosa e perfura. A perfuração da cartilagem septal é uma das causas do desabamento da pirâmide nasal. O comprometimento das fibras do sistema nervoso autônomo pode provocar diminuição ou ausência de produção de muco nasal, com conseqüente ressecamento da mucosa (rinite atrófica). Também o fornecimento sangüíneo fica comprometido. A mucosa torna-se acinzentada e frágil. As cartilagens adelgaçam-se, atrofiam e, muitas vezes, não suportando o peso das partes moles, desabam, produzindo deformidades diversas no septo e nas asas do nariz (pinçamento das na- rinas). A perda da espinha do maxilar torna agudo o ângulo entre o lábio superior e a columela do nariz, com conseqüente afundamento desta região. As úlceras causam perda de substância da mucosa nasal que, ao cicatrizar, se retrai e eleva a ponta do nariz. Muitas dessas alterações podem ser corrigidas cirurgicamente. O processo inflamatório pode acometer também a pele da orelha e, até mesmo, atingir sua cartilagem. Temos, em conseqüência, o chamado megalóbulo ou orelha em “figo seco”. Nos casos em que ocorre acometimento da cartilagem, isto é, uma condrite, pode haver um aumento do tamanho da orelha por proliferação de estruturas da cartilagem. Todas essas alterações podem ser corrigidas cirurgicamente. Aparelho visual O bulbo ocular apresenta estruturas anexas que têm como função manter saudável sua su- perfície em contato com o meio externo. Esses anexos são as pálpebras, os cílios, os supercílios, as glândulas e as vias lacrimais. Os anexos e as lágrimas protegem os olhos contra traumas e ressecamento durante a vigília e o sono. O envolvimento ocular e dos anexos pode ocorrer pelos mesmos mecanismos referidos ante- riormente: inflamatório e neurogênico. A madarose superciliar é a queda dos pêlos da sobrancelha por lesão dos bulbos pilosos. Nor- COMO ACONTECEM AS DEFORMIDADES E AS INCAPACIDADES SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 25 malmente inicia-se pela parte lateral, podendo acometer toda a sobrancelha. Trata-se de alteração muito visível, pois a falta desta dá ao rosto um aspecto inexpressivo. A madarose ciliar corresponde à queda dos cílios das bordas das pálpebras. Dá-se, como no caso anterior, por ataque dos bacilos a esses bulbos. Às vezes, como conseqüência do processo inflamatório, ocorre uma alteração da posição desses bulbos, permitindo que os cílios cresçam em direção à córnea (triquíase), o que pode causar úlceras. Estas são agravadas quando há perda da sensibilidade da córnea (Foto 1). Foto 1 – Triquíase A blefarocalase é o excesso de pele na pálpebra superior decorrente da regressão de quadros inflamatórios que acometem esta região. Além de dar uma aparência envelhecida à face, pode conduzir a outros problemas como triquíase e dificuldade de visão, causada por esse excesso de pele, que tende a cair sobre os olhos, como se fosse uma cortina. De modo geral, essa frouxidão também pode ocorrer com toda a pele da face. O infiltrado inflama- tório, que causa edema, tende a regredir com o tratamento e deixa o que poderíamos chamar de uma “sobra” de pele por toda a face, salientando os sulcos naturais da pessoa e deixando rugas precoces. Anexos O ramo zigomático do nervo facial inerva os músculos orbiculares responsáveis pelo fecha- mento palpebral. Quando esse nervo é atingido, há alteração no piscamento em vários graus de intensidade, e em sua forma mais severa há grande redução ou ausência do fechamento das pálpebras (lagoftalmo) (Fotos 2 e 3). Muitas vezes o paciente não percebe isso porque ocorre o chamado fenômeno de Bell, isto é, ao tentar fechar os olhos o globo ocular gira para cima e para fora, escondendo a córnea, fazendo crer ao paciente que ele realmente fechou os olhos. Foto 2 – lagoftalmo inicial sem ectrópio Foto 3 – lagoftalmo avançado com ectrópio MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 26 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS A falha do piscamento prejudica a formação do filme lacrimal. A dificuldade na drenagem da lágrima para o saco lacrimal e seu bombeamento para o ducto lacrimo-nasal causam epífora. Com isso, há evaporação rápida da lágrima com conseqüente ressecamento da córnea e da con- juntiva e desidratação das células do epitélio corneano, provocando sua decomposição e o apa- recimento de ulcerações, cujos sintomas são: queimação, fotofobia, lacrimejamento e hiperemia conjuntival. A presença de paralisia dos músculos orbiculares, que auxiliam no esvaziamento do ducto, e o desabamento nasal podem ocasionar obstrução do ducto. Essa obstrução prejudica a drenagem da lágrima para a fossa nasal, causando infecção (dacriocistite). As pálpebras podem ser o local de instalação de paralisia muscular, hansenomas e nódulos de eritema nodoso hansênico (Foto 4). Foto 4 – Nódulos hansênicos A presença de intercorrências pode alterar a posição da margem palpebral, invertendo-a (entrópio) ou evertendo-a (ectrópio) (Fotos 5 e 6). Foto 5 – Entrópio Foto 6 – Ectrópio O entrópio posiciona os cílios contra a conjuntiva e a córnea, podendo gerar traumas re- petitivos (ulceração) (Foto 7) sobre essas estruturas, levando a infecções secundárias. Com a eversão da pálpebra inferior, o ponto lacrimal perde o contato com o globo ocular, e a drenagem da lágrima se faz sobre a face (epífora). COMO ACONTECEM AS DEFORMIDADES E AS INCAPACIDADES SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 29 Foto 10 – Sinal de Froment A atrofia do primeiro espaço interósseo é um dos sinais de comprometimento motor do nervo ulnar. Os demais espaços interósseos, com a evolução da doença, também atrofiam. Esses achados correspondem a uma diminuição da força muscular e conseqüente redução no volume das fibras dos músculos interósseos dorsais. Na região hipotenar, isto é, na borda ulnar da mão, ocorre perda funcional dos músculos ab- dutor do quinto dedo, oponente do quinto dedo e flexor curto do quinto dedo, podendo chegar à paralisia e à atrofia muscular, levando a um achatamento da região hipotenar. Na região tenar, ocorre perda funcional do músculo adutor e parte do flexor curto do polegar, levando a uma discreta atrofia dessa região (Fotos 11 e 12). Foto 11 – Atrofias das regiões hipotenar e tenar Foto 12 – Atrofia do primeiro interósseo Nervo mediano A principal expressão funcional da lesão do nervo mediano é a perda da oponência do pole- gar. Esse movimento corresponde à capacidade de se colocar o polegar de encontro aos demais dedos da mão. Isso é fundamental para a atividade humana, pois a maioria das formas de preen- são da mão está baseada nessa capacidade. A lesão do nervo mediano causa paralisia dos múscu- los abdutor curto do polegar, do flexor curto e do oponente do polegar, determinando, assim, a impossibilidade de se opor aos demais dedos. A atrofia desses músculos leva ao achatamento da região tenar (Foto 13). MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 30 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS Foto 13 – Garra ulnar-mediana Nervo radial O nervo radial raramente é atingido, talvez por ser um nervo mais protegido. Geralmente ele só é acometido após haver comprometimento dos nervos ulnar e mediano (paralisia tríplice). Sendo ele responsável pela inervação de todos os músculos extensores do punho e dos dedos, fica fácil compreender que seu acometimento leva a uma impossibilidade de estender esses segmen- tos, fazendo com que os dedos e o punho fiquem fletidos, o que é chamado de “mão caída”. Como vimos nesses três casos de paralisia, vários segmentos da mão ficam imóveis por falta da inervação que aciona os músculos. Alterações sensitivas A presença da sensibilidade é fundamental para a preservação e para a função da mão. Na presença de alterações sensitivas mínimas, a conduta oportuna pode reduzir riscos de perda da sensibilidade protetora (Fig. 3). Figura 3 – Distribuição sensitiva da mão O indivíduo com sensibilidade protetora preservada cuida naturalmente da área lesada, pois a dor serve como alerta para proteger o local. A pessoa com acometimento da parte sensitiva perde essa capacidade. Nesses casos, a visão se torna imprescindível para guiar e proteger as suas mãos nas atividades da vida diária (AVD). Nervo ulnar Nervo mediano Nervo radial cutâneo COMO ACONTECEM AS DEFORMIDADES E AS INCAPACIDADES SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 31 Ao sofrer uma queimadura ou um ferimento cortante na mão, por não sentir dor, ele continuará a utilizar a mão, produzindo mais trauma na lesão já existente, não dando tem- po para que ocorra a cicatrização. Esse processo permite que bactérias patogênicas atinjam planos mais profundos. No momento em que elas atingem os tendões, as bainhas e os ossos temos tenossinovites purulentas e osteomielites, que, seguindo seu curso normal, promove- rão a destruição óssea, com o conseqüente seqüestro das partes necróticas. Uma vez expulsa essa porção necrosada, espontaneamente ou por intervenção cirúrgica, teremos uma dimi- nuição do comprimento do dedo. A repetição desse processo pode provocar a perda total dos dedos. Alterações autonômicas As fibras autônomas que inervam, além de outras estruturas, as glândulas sebáceas e sudo- ríparas também são alteradas. Portanto, temos diminuição de produção de suas secreções que auxiliam em muito a manutenção da flexibilidade e a textura da pele. A pele torna-se seca, inelás- tica e facilmente ocorrem fissuras que, se não tratadas, poderão aprofundar-se e comprometer as estruturas profundas da mão (Foto 14). Foto 14 – Fissura por ressecamento Mão reacional Mão reacional é um processo inflamatório localizado na vigência de um estado reacional. Este estado ocorre pela resposta imunológica do indivíduo ante o bacilo. Salientamos que este tipo de acometimento é generalizado, apenas chamamos de mão reacional para melhor en- tender este acometimento em relação à mão e para salientar a importância deste quadro (Foto 15). O processo inflamatório que se instala pode levar a diferentes acometimentos, e pratica- mente todas as estruturas da mão se ressentem deste quadro: úlceras, tenossinovites, artrites, miosites, que podem deixar seqüelas retráteis. As miosites podem gerar retração dos músculos intrínsecos e, por conseqüência, levar a deformidades tipo “pescoço de cisne”. MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 34 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS sianos se anterioriza, deixando-as desprotegidas com a área mais vulnerável. Nas articulações interfalangianas desenvolvem-se retrações das estruturas plantares. Com o passar do tempo, sem a execução das amplitudes de movimentos completos, esses dedos evoluem para a rigidez de suas articulações (garras rígidas). Alterações sensitivas As lesões ou comprometimentos dos nervos fibular comum e tibial acarretam perdas sen- sitivas em todo o pé. A mais grave é a da região plantar, pois esta região recebe todas as forças resultantes do peso corporal (Fig. 4). Na postura estática, a pressão recai sobre ambos os pés: no calcanhar, base do quinto metatarsiano, cabeça dos metatarsianos e base do hálux. Dinamica- mente, na marcha ou na corrida, temos os mesmos pontos de suporte de pressão com os seguin- tes agravamentos: 1) na marcha, cada pé suporta o peso todo durante a fase de passagem do outro membro; 2) o calcanhar sofre a tensão da desaceleração na fase do impacto do calcanhar no solo; 3) o ante-pé sofre todas as tensões na fase de impulsão. Figura 4 – Distribuição sensitiva do pé A marcha é uma atividade de grande exigência mecânica para os membros inferiores. Para tal, os pés contam com pele e tecido subcutâneo com estrutura apropriada, com sensibilidade superficial e profunda, que geram reflexos vasomotores e neuromusculares de acomodação e proteção. Com o comprometimento do nervo tibial, ocorre diminuição, ou mesmo perda, da sen- sibilidade da região plantar, além de alterações dos músculos intrínsecos do pé. Os reflexos de acomodação também se alteram, e o pé, como um todo, fica mais sujeito aos traumas decorrentes da marcha. Alterações autonômicas A ruptura do arco reflexo vascular leva a uma anoxia tecidual relativa, pois a circulação não se acomoda às necessidades de momento dos tecidos. A anidrose decorrente da disfunção das glândulas sudoríparas torna a planta do pé seca, e sua camada córnea, dura e espessa, tende a se quebrar. As “rachaduras” plantares ou fissuras são muito comuns e, freqüentemente, são portas de entrada de agentes infecciosos (Foto 18). DISTRIBUIÇÃO SENSITIVA - Território específico do tibial - Território específico do fibular profundo - Território específico r. sural - Território específico r. safeno COMO ACONTECEM AS DEFORMIDADES E AS INCAPACIDADES SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 35 Foto 18 – Fissuras: pé seco As calosidades são espessamentos da queratina em resposta à fricção e às tensões existentes nas áreas que suportam essas pressões. Quando pouco espessos e pouco localizados são até pro- tetores. Mas quando sua espessura é grande e localizada, associada a uma diminuição ou perda da sensibilidade, são perigosos fatores predisponentes de úlcera plantar. Os calos se comportam como mecanismos de acentuação das pressões ou das tensões. São comuns nas bordas das úlceras plantares, formando calosidades elevadas ao redor da escara. Úlcera plantar A causa básica da úlcera plantar é a perda de sensibilidade protetora ou anestesia na região plantar por lesão do nervo tibial. Outros fatores aumentam o risco do seu surgimento, tais como: paralisia e perda do volume dos músculos intrínsecos do pé, perda do coxim normal sob a cabeça dos metatarsianos, pele anidrótica, alterações biomecânicas e/ou deformidades (garras, pé caído e alterações de estruturas ósseas). Longas caminhadas, passos longos e/ou corridas também con- tribuem para o desenvolvimento de úlceras. O indivíduo com sensibilidade protetora preservada deverá estar atento aos primeiros sinais (dor) de uma lesão, levando ao repouso e à proteção. A pessoa com acometimento da parte sen- sitiva pode perder essa capacidade. Nesses casos, a visão se torna imprescindível para identificar os primeiros sinais de uma lesão e tomar os cuidados necessários. A úlcera pode se iniciar por um hematoma subdérmico e edema (fase de pré-úlcera). Mantendo-se a repetição do trauma sobre a mesma área, haverá um maior comprometimen- to dos tecidos, aumento do edema e progressão para um abcesso com ulceração. A úlcera pode ser dividida em vários graus de acordo com o comprometimento dos tecidos, desde uma lesão mais superficial até lesões mais profundas, com comprometimento de articulação, tendões e ossos, levando muitas vezes à osteomielite, com posterior necrose e perda de seg- mentos ósseos. São estas lesões mais graves que levam a deformidades e alterações da forma do pé (Foto 19). Diante desses fatores, fica clara a importância da educação da pessoa para a prevenção das úlceras plantares, particularmente no que se refere ao exame diário do pé e dos sapatos e aos cuidados quanto à marcha. MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 36 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS Foto 19 - Úlcera plantar Pé reacional Trata-se do envolvimento agudo do pé durante os estados reacionais tipo eritema nodoso hansênico (ENH), ocorrendo em casos virchowianos e dimorfos. O pé apresenta-se com edema, aumento de temperatura e há presença de lesões específicas do ENH. Os tecidos profundos também são acometidos, podendo ocorrer miosites dos músculos intrínsecos, artrites, tenossinovites e osteítes. Esses comprometimentos, se não controlados pelo tratamento, podem levar a deformidades no pé, ainda que isso não seja tão evidente, como ocorre na mão reacional. Desintegração do tarso (Charcot) O pé com anestesia na região plantar que também apresente comprometimento da sensi- bilidade articular pode desenvolver artropatia neurogênica (Charcot). Trata-se de fraturas tra- beculares e justarticulares desencadeadas por traumas repetidos. É mais comum em pés com osteoporose e já com deformidades em sua arquitetura. O fator precipitante mais importante é a repetição do trauma, isto é, o paciente sofre uma fratura inicial e continua a caminhar, causando maior dano às estruturas ósseas, sem dar tempo para regeneração. A região do tarso é a mais aco- metida, apresentando-se edemaciada e com importante aumento de temperatura. Usualmente o paciente não se queixa de dor. Há importante destruição e desarranjo da estrutura óssea que, quando consolidada, pode deixar o pé com severas deformidades. COMO IDENTIFICAR PROBLEMAS, INDICAR CONDUTAS E ACOMPANHAR O TRATAMENTO SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 39 acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres Fo to : R en at o M en d es MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 40 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS Por meio de exames regulares é possível identificar os problemas precocemente e tra-tá-los adequadamente. A avaliação sistemática permite ainda acompanhar o trata-mento, evitando-se danos maiores. O resultado da avaliação neurológica deve ser registrado em formulário próprio, e a classificação do grau de incapacidades, no modelo adotado pelo Ministério da Saúde (conforme consta no Capítulo formu- lários). A classificação do grau de incapacidade deverá ser feita no diagnóstico e na alta do paciente. A avaliação neurológica deverá ser feita: no diagnóstico da hanseníase; ƒ no decorrer do tratamento, em intervalos de três meses; ƒ mensalmente, durante neurites e reações, ou quando houver suspeita destas, durante e após o ƒ tratamento; na apresentação de queixas (ficar alerta às neuropatias silenciosas, quando não há queixas); ƒ na alta. ƒ A valorização da queixa é importante na avaliação como subsídio para o diagnóstico e a conduta. A avaliação completa de um paciente compreende: face, nariz, olho, membros superio- res e inferiores. Face Inspeção Verifica-se a presença ou não de deformidades ou outras alterações que podem traduzir uma paralisia facial, como, por exemplo, a abolição do sulco naso-labial e das rugas frontais, bochecha em saco e outros. É importante comparar as hemifaces direita e esquerda (Foto 20). Foto 20 – Exame dos olhos: inspeção Exploração da força muscular O exame dos músculos da face deve ser realizado em ambiente calmo, com o paciente relaxa- do, a fim de que o técnico possa observar sua expressão. Os músculos devem ser testados e graduados em: Normal: quando o paciente realiza o movimento completo, com força máxima. ƒ COMO IDENTIFICAR PROBLEMAS, INDICAR CONDUTAS E ACOMPANHAR O TRATAMENTO SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 41 Parético: quando o paciente realiza movimento incompleto, com força diminuída. ƒ Paralisado: quando o paciente não consegue realizar o movimento solicitado. ƒ Prevenção e tratamento É necessário que o paciente fique em frente a um espelho a fim de que possa observar o mo- vimento e a melhoria do quadro clínico obtido pelos exercícios. Nariz Avaliação Identificar sintomas subjetivos por meio de perguntas simples, como por exemplo: Sente o nariz seco? ƒ Sente o nariz entupido? ƒ O nariz sangra? ƒ Registrar problemas nasais anteriores e procedimentos cirúrgicos. Inspecionar a parte externa do nariz e o interior das narinas, utilizando boa iluminação. Na parte ƒ externa, verificar as condições da pele, a presença de hansenomas, infiltrações, hiperemia, ulcera- ção e cicatrizes. Observar se há deformidades da pirâmide nasal ou pinçamento de narina. Examinar o interior do nariz, posicionando o paciente com o pescoço estendido. Fazer abertu- ƒ ra das narinas com o auxílio de um foco luminoso, observando: condições da mucosa (cor, umidade, atrofia, presença de úlceras); ƒ o septo cartilaginoso (integridade, perfuração, atrofia); ƒ a quantidade e as características da secreção nasal (ausência, hipersecreção muco- ƒ purulenta, sanguinolenta, com odor fétido). Prevenção e tratamento Ressecamento da mucosa ƒ O paciente deve ser orientado a hidratar e a lubrificar a mucosa nasal várias vezes ao dia, co- locando água limpa no côncavo da mão ou recipiente, aspirando a água e deixando-a escorrer. Colocar vaselina ou outra substância emoliente na entrada das narinas e massagear levemente na parte externa (Foto 21). Foto 21 – higiene do nariz MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 44 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS Músculos orbiculares ƒ : observa-se o piscamento espontâneo e completo. Avalia-se o tônus muscular: ƒ pede-se ao paciente para fechar os olhos suavemente e com o dedo mínimo tenta-se elevar a pálpebra superior, observando e sentindo sua resistência, e ao soltar, observando seu retorno à posição anterior. A diminuição da resistência e/ou pregueamento assimétrico significa paresia. A presença de fenda junto com o quadro anterior significa lagof- talmo. A fenda deve ser medida, e o resultado, anotado em milímetros (mm). Para essa avaliação o examinador deverá posicionar-se de frente para o paciente, olhando para as pálpebras de baixo para cima, pois os cílios podem dificultar a visualização de uma fenda pequena. Pede-se ao paciente para fechar os olhos com toda força e observam-se as pál- ƒ pebras, o pregueamento assimétrico. A presença de fenda significa lagoftalmo. A fenda deve ser medida, e o resultado, anotado em milímetros (mm). Conjuntiva ƒ : observa-se a presença de hiperemia, tecido fibrovascular temporal e/ou nasal (pte- rígio), de secreção, cicatrizes, nódulos, úlceras e folículos (pode ser tracoma). Para examinar a conjuntiva inferior, traciona-se a pálpebra inferior para baixo e pede-se ao paciente para olhar para cima. Para a pálpebra superior, utiliza-se um cotonete e everte-se a pálpebra, com o paciente olhando para baixo. Córnea: ƒ observam-se brilho, transparência, homogeneidade (reflexo da janela); verifica-se a pre- sença de cicatrizes, corpos estranhos, úlceras, vascularização, pontos esbranquiçados (leucoma). Avalia-se a sensibilidade com um fio dental fino ou extrafino, sem sabor, medindo 5 cm de comprimento livre, tocando-se na periferia temporal da córnea, observando o piscar imediato, demorado ou ausente (Fotos 24 e 25). Recomenda-se que o paciente fique sentado e o examinador se posicione na frente, pedindo que o paciente olhe para a testa ou para o dedo do examinador. Foto 24 – Pesquisa de sensibilidade da córnea Foto 25 – Pesquisa de sensibilidade da córnea Técnica 1 – Dedo do examinador Técnica 2 – Mão apoiando a face COMO IDENTIFICAR PROBLEMAS, INDICAR CONDUTAS E ACOMPANHAR O TRATAMENTO SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 45 Pupila ƒ : observam-se posição, tamanho, contorno, regularidade e reação fotomo- tora. Cristalino ƒ : observa-se através da pupila e verifica-se se esta está preta ou esbran- quiçada. Quando esbranquiçada, pode ser sinal de catarata. Pressão intra-ocular (PIO): ƒ estando o paciente com os olhos entreabertos, olhan- do para baixo, pressiona-se alternadamente com os dois dedos indicadores cada globo ocular, separadamente. Avalia-se a resistência em ambos os olhos, se é igual ou diferente. Uma maior resistência acompanhada ou não de dor pode indicar um aumento da pressão intra-ocular, isto é, glaucoma (Foto 26). Foto 26 – Avaliação da pressão intra-ocular (PIO) Acuidade visual (AV): ƒ avalia-se através da Tabela de Snellen colocada na distância indicada nela (5 ou 6 m). A linha 0,8 deve ficar na altura dos olhos da pessoa. Após explicar o procedimento ao paciente, aponta-se com um lápis preto cada optotipo, começando com o maior. Considera-se como válida a última linha na qual o pa- ciente consegue ler corretamente pelo menos 2/3 dos optotipos (Foto 27). Se o paciente não consegue ler o maior (0,05 ou 0,1), faz-se a contagem de dedos (CD), começando a 6 metros. Aproximar-se de passo em passo. Registrar a distância em que o paciente consegue dar duas a três respostas corretas (e.g, CD a 3 m). Se o paciente não consegue contar os dedos a 1 metro, verifica-se se ele percebe a movimentação da mão nesta distância. Em caso negativo usar uma lanterna para verificar se ele percebe a presença do foco luminoso. Cada olho deve ser avaliado separadamente (Foto 28). Eu ME SENTI CoMo SE ESTIVESSE NA Mão DE uMA pESSoA bEM CoMpETENTE Quando eu tive hanseníase, eu não tive manchas. Em mim já veio logo seqüela, a mão em garra. Fiquei mais ou menos um ano de hospital em hospital, somente piorando. Ninguém dava o diagnóstico [...] quando cheguei ao posto, uma enfermeira me viu, olhou pra mim e eu senti que ela sabia o que eu tinha. Ela olhou os pedidos de exame, colocou na mesa e falou assim: não, você não precisa fazer nada disso aqui não. Vá falar com a enfermeira Marta, que lá você vai fazer o tratamento. Ela falou com tanta certeza que eu me senti como se estivesse na mão de uma pessoa bem competente. uma enfermeira que já tinha muito conhecimento mesmo, só de olhar, ela já sabia o que eu tinha. Eu falei pra ela: você sabe o que eu tenho. o que é que eu tenho? Ela disse: você tem hanseníase. Eu nunca tinha ouvido falar. Na minha família não tem nenhum caso. Aí eu perguntei o que era e ela disse que era uma doença comum, que eu ia tratar durante um ano e ficaria curado. Mas eu já tinha seqüelas e hoje não posso mais trabalhar com as mãos. Damião MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 46 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS Foto 27 – Avaliação da acuidade visual Foto 28 - Avaliação da acuidade visual (Tabela de Snellen) Prevenção e tratamento Blefarocalase ƒ Conceito: excesso de pele na pálpebra superior. Tratamento: cirúrgico. Catarata ƒ Conceito: opacificação do cristalino. Sinais e sintomas: pupila esbranquiçada ou branca, diminuição da acuidade visual. Tratamento: cirúrgico. Conjuntivite ƒ Conceito: infecção da conjuntiva. Sinais e sintomas: hiperemia conjuntival, lacrimejamento, fotofobia, prurido ocular, ardor e às vezes secreção. Tratamento: higiene ocular com soro fisiológico ou água limpa fria; evitar infecções secundárias pelas mãos, por toalhas e lenços; colírio antibiótico a critério médico. Dacriocistite ƒ Conceito: infecção do saco lacrimal. COMO IDENTIFICAR PROBLEMAS, INDICAR CONDUTAS E ACOMPANHAR O TRATAMENTO SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 49 Além dos achados citados podem haver nódulos (hansenomas) na área de super- cílios, pálpebras e esclera. Os sinais e os sintomas são hiperemia nodular, dor ao movimentar o olho, se for na esclera. O tratamento consiste na medicação sistêmica específica da hanseníase e às vezes necessita de retirada cirúrgica. Procedimentos Limpeza ocular Material água limpa ou soro fisiológico; ƒ cuba ou outro recipiente; ƒ papel macio (lenço de papel, papel higiênico, tecido limpo). ƒ Técnica paciente sentado ou deitado; ƒ cabeça inclinada para trás e para o lado; ƒ jogar a água ou soro sempre do lado nasal para o temporal (Foto 29); ƒ enxugar a área externa do olho. ƒ Foto 29 – limpeza ocular Eu TRANSFoRMAVA A REjEIção EM opoRTuNIDADE Eu não falava espontaneamente, mas não negava se me perguntassem o que eu tinha, pois como eu fiquei mal com os efeitos dos remédios, as pessoas notavam que eu estava doente. Se quando eu dizia o que eu tinha ela dava três passos para trás, eu dava três pra frente e conversava, explicava que não havia risco de contágio. Em geral elas mudavam de atitude a partir da troca de informações. Eu transformava a rejeição em oportunidade de discutir e não me afastava delas. E na maior parte das vezes eu tive apoio das pessoas e não rejeição. Zilda (pedagoga e psicóloga) MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 50 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS Aplicação de colírio Material frasco de colírio; ƒ papel macio. ƒ Técnica paciente sentado, olhando para cima; ƒ afastar a pálpebra inferior na porção temporal; ƒ aplicar uma gota no saco palpebral, sem encostar o frasco (Foto 30); ƒ paciente fecha os olhos suavemente e permanece assim mais ou menos 30 segundos; ƒ enxugar levemente a parte externa, se for necessário. ƒ Foto 30 – Técnica de aplicação de colírio Aplicação de pomada Material cotonete; ƒ papel macio; ƒ tubo de pomada. ƒ Técnica paciente sentado; ƒ aplicar mais ou menos 1 cm de pomada na ponta do cotonete, formando uma bolinha; ƒ afastar a pálpebra inferior na porção temporal; ƒ encostar o cotonete na margem palpebral, girar o cotonete e a pomada no fundo do saco palpebral; ƒ enxugar levemente a parte externa, se for necessário. ƒ COMO IDENTIFICAR PROBLEMAS, INDICAR CONDUTAS E ACOMPANHAR O TRATAMENTO SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 51 Retirada de cílios Material pinça de sobrancelhas; ƒ papel macio; ƒ foco luminoso; ƒ lente de aumento ou lupa binocular; ƒ lubrificante ocular. ƒ Técnica paciente sentado; ƒ paciente olhando para baixo (retirada de cílios superiores) (Foto 31); ƒ paciente olhando para cima (retirada de cílios inferiores); ƒ retirar cada cílio encostado no globo ocular; ƒ aplicar uma gota de lubrificante artificial ao terminar. ƒ Recomendação: Pacientes sem alterações da sensibilidade corneana, retirar sempre que tiver queixas. Pacientes com baixa sensibilidade corneana, retirar pelo menos uma vez por mês. Foto 31 – Retirada manual de cílios Curativo com lente Material colírio; ƒ pomada; ƒ lente de óculos; ƒ gaze (7 x 7); ƒ micropore, esparadrapo ou fita adesiva. ƒ MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 54 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS Encaminhamentos Urgentes hiperemia com dor; ƒ hiperemia com brusca diminuição da visão; ƒ hiperemia com secreção; ƒ pressão intra-ocular aumentada. ƒ Eletivos não urgentes acuidade visual abaixo de 0,6 ou diferença de duas ou mais linhas entre os olhos (Tabela de ƒ Snellen); pálpebra desabada, evertida; ƒ olho fechado com permanência de fenda; ƒ pupila branca; ƒ córnea opaca e/ou com vasos; ƒ cílios invertidos, roçando a córnea. ƒ Fique de olho Os encaminhamentos poderão ser modificados de acordo com as condições de cada unidade. O Quadro 3 apresenta um resumo dos cuidados oculares. Quadro 3 – Cuidados oculares Resumo dos cuidados oculares Achados Condutas Blefarocalase Cirurgia Catarata Cirurgia Conjuntivite Higiene ocular com água limpa fria ou soro fisiológico Evitar infecções secundárias pelas mãos, toalhas e lenços Colírio antibiótico a critério médico Dacriocistite Colírio antibiótico e antibiótico sistêmico a critério médico Cirurgia Ectrópio Lubrificação artificial, proteção diurna e noturna Cirurgia Entrópio Cirurgia Esclerite Higiene ocular Colírio antibiótico e corticosteróide a critério médico Controle da pressão intra-ocular no uso do corticosteróide Glaucoma Encaminhamento URGENTE ao médico oftalmologista Iridociclite Encaminhamento URGENTE ao médico oftalmologista Colírio corticosteróide, colírio midriático, compressas mornas, analgésicos Controle da pressão intra-ocular (PIO) Lagoftalmo inicial Lubrificação artificial COMO IDENTIFICAR PROBLEMAS, INDICAR CONDUTAS E ACOMPANHAR O TRATAMENTO SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 55 Membros superiores Avaliação Identificar sintomas subjetivos por meio de perguntas simples, como por exemplo: Sente dor? ƒ Sente formigamento? ƒ Sente fraqueza? ƒ Sente diferença entre as duas mãos? ƒ Inspecionar mãos e braços em suas faces dorsal e palmar, estando o paciente com os membros superiores relaxados. Pele e anexos ƒ Edemas, calosidades, cicatrizes, fissuras, infiltrações, macerações, lesões traumáti- cas ou dermatológicas, condições dos espaços interdigitais, queda de pelos (alopécia), ressecamento da pele (anidrose), cor, condições das unhas. Músculos ƒ Volume muscular das regiões tenar, hipotenar, espaços interósseos, com destaque para o primeiro interósseo dorsal e o antebraço. Dedos ƒ Desvios das falanges em relação aos metacarpos, reabsorções, retrações, garras e outras deformidades. Resumo dos cuidados oculares Lagoftalmo avançado Lubrificação artificial com colírio e pomada, proteção diurna e noturna Exercícios, piscar freqüente Madarose Maquiagem permanenteCirurgia Pterígio Lubrificação artificial Proteção diurna Colírio a critério médico Cirurgia Ressecamento da córnea Lubrificação artificial com colírio e pomada Piscar freqüente Triquíase Retirada manual dos cílios voltados para o globo ocular, sem- pre que necessária Lubrificação artificial Cirurgia Úlcera de córnea Encaminhamento URGENTE ao médico oftalmologista Limpeza ocular, curativo com lubrificante artificial e pomada epitelizante ou antibiótica Em casos de lagoftalmo e ectrópio, é indispensável o uso de lente no curativo oclusivo Não ocluir em casos de queimaduras químicas e lavar com uma grande quantidade de água, no mínimo por 15 a 30 minutos hANSENíASE, uMA DoENçA NoRMAL... Não TIVE NADA, bRoNCA NENhuMA Eu já tinha ouvido falar porque minha mãe teve a doença, ela tratou-se durante um ano. Eu tinha um sopro no coração e umas dores nos ossos e uma médica pensou que eu tivesse febre reumática e passou benzetacil. Mas quando o tratamento de minha mãe acabou apareceu uma mancha no meu braço, parecida com uma impinge. A da minha mãe era esbranquiçada, por isso ela não imaginava que a minha fosse hanseníase também. Quando ela viu um vizinho, que tinha hanseníase, com essas manchas parecendo impinge, ela ficou assustada e me trouxe no posto de saúde, aí a médica me examinou e disse que eu também tava com a doença. Eu fiz o tratamento, terminei em janeiro de 2007. Disseram que eu ia ter enjôos, mas eu não tive nada. bronca nenhuma. Só quando eu tomava a dose aqui no posto mudava a cor da urina. Mas não tive mais nada, nenhuma reação. Eu sou acompanhado pelo médico aqui do posto de seis em seis meses. Quando me perguntavam o que eram as manchas , eu dizia: é hanseníase, uma doença normal. Não tive nenhuma rejeição dos meus irmãos e dos amigos porque a gente sempre procura ajudar uns aos outros. paulo Ricardo (18 anos) MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 56 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS Palpar os troncos nervosos perguntando se há dor e/ou choque. Fazer a palpação com ma- nobras suaves para não causar desconforto ao paciente, usando a polpa do segundo e do terceiro dedos. Seguir o trajeto do nervo. Perceber a espessura, a forma, as aderências nos planos profun- dos e a existência de nódulos. Comparar com o lado oposto. Nervo ulnar (cubital) ƒ Palpar o nervo ao nível da goteira epitrocleana ou acima desta com o cotovelo em flexão de 90º a 120º, com a mão da pessoa apoiada na do examinador (Foto 35). Mediano ƒ Palpar o nervo entre os tendões dos músculos palmar longo e flexor radial do carpo com o punho em ligeira flexão, apoiado pelo examinador. Normalmente este nervo não é palpável. Nes- te caso pode-se fazer percussão com as polpas dos dedos na face anterior do antebraço, ao longo do trajeto do nervo mediano (Foto 36). Nervo radial ƒ Palpar o nervo ao nível do canal de torção do úmero, no terço médio do braço com o coto- velo em flexão e a mão apoiada na do examinador (Foto 37). Foto 35 – Palpação do nervo ulnar Foto 36 – Palpação do nervo mediano Foto 37 – Palpação do nervo radial COMO IDENTIFICAR PROBLEMAS, INDICAR CONDUTAS E ACOMPANHAR O TRATAMENTO SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 59 Foto 40 - Prova da força muscular dos lumbricais Foto 41 – Prova da força muscular do abdutor curto do polegar Foto 42 - Prova da força muscular dos extensores do punho Pesquisa de sensibilidade: a presença de sensibilidade cutânea normal depende da integri- dade do sistema nervoso central e periférico (troncos nervosos e finas terminações nervosas na pele). Sem ela o paciente perde a capacidade de perceber as sensações de calor, frio, dor, tato e pressão. Para a realização da pesquisa de sensibilidade são necessários alguns cuidados: Explicar ao paciente o exame a ser realizado, certificando-se de sua compreensão, ƒ para obter maior colaboração. Manter a concentração do examinador e do paciente. ƒ Ocluir campo de visão do paciente. ƒ Selecionar aleatoriamente a seqüência de pontos a serem testados. Tocar a pele dei- ƒ xando tempo suficiente (contar de um a dois) para o paciente responder. Repetir o teste para confirmar os resultados em cada ponto, se necessário. Realizar o teste em área próxima, dentro do mesmo território específico, quando ƒ na presença de calosidades, cicatrizes ou úlceras. MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 60 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS Técnica de avaliação da sensibilidade com estesiômetro ƒ Antes de iniciar o teste, retire os monofilamentos do tubo e encaixe-os cuidadosamente no furo lateral do cabo. Disponha-os em ordem crescente, do mais fino para o mais grosso (Foto 43). Foto 43 – Estesiômetro Segurar o cabo do instrumento de modo que o filamento de nylon fique perpendicular à superfície da pele, a uma distância de 2 cm. A pressão na pele deve ser feita por 1 a 2 segundos, até obter a curvatura do filamento, sem permitir que este deslize sobre a pele (Foto 44). Foto 44 – Teste com estesiômetro Iniciar o teste com o monofilamento mais fino 0,05 g (verde). Na ausência de resposta, utili- zar o monofilamento 0,2 g (azul) e assim sucessivamente. COMO IDENTIFICAR PROBLEMAS, INDICAR CONDUTAS E ACOMPANHAR O TRATAMENTO SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 61 Aplicar os monofilamentos de 0,05 g (verde) e 0,2 (azul) em cada ponto específi- co por três vezes, e para os demais filamentos aplicar apenas uma vez. Repetir o teste, em caso de dúvida. Aplicar o teste nos pontos específicos dos nervos, conforme esquema a seguir (Fig. 5). Registrar o teste, colorindo os pontos específicos com a cor correspondente ao primeiro monofilamento que o paciente sente. Figura 5 – Pontos que devem ser testados 6 5 4 MÃO Ulnar - 4, 5 e 6 Mediano - 1, 2 e 3 Radial - 7 Nervo tibial - 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 Nervo sural - 8 Nervo safeno - 9 Nervo bular profundo - 10 PÉ 3 2 1 7 9 2 3 5 6 8 1 74 10 lEGENDA CADA FIlAMENTO CORRESPONDE A uM NíVEl FuNCIONAl REPRESENTADO POR uMA COR Verde 0,05 g - sensibilidade normal na mão e no pé Azul 0,2 g - sensibilidade diminuída na mão e normal no pé - dificuldade para discriminar textura (tato leve) Violeta 2,0 g - sensibilidade protetora diminuída na mão - incapacidade de discriminar textura - dificuldade para discriminar formas e temperatura Vermelho (fechado) 4,0 g - perda da sensibilidade protetora na mão e às vezes no pé - perda da discriminação de textura - incapacidade de discriminar formas e temperatura Vermelho (marcar com x) 10 g - perda da sensibilidade protetora no pé - perda da discriminação de textura - incapacidade de discriminar formas e temperatura Vermelho (circular) 300 g - permanece apenas a sensação de pressão profunda na mão e no pé Preto - sem resposta - perda da sensação de pressão profunda na mão e no pé E QuANDo ALGuéM QuE MoRA CoM VoCê é QuEM ADoECE? Eu fiquei assustada, mas em nenhum momento pensei em sair de perto do meu marido. Depois ele me disse que não sabia como teria sido enfrentar a doença se eu não estivesse por perto. Fui com ele a quase todas as consultas. Cuidava para ele não beber no fim de semana. Comprava cerveja sem álcool. Li muito, perguntava tudo nas consultas, reclamava, era até chata. Mas nunca tinha as respostas satisfatórias. Não sei se a gente fica muito ansiosa ou se a doença é tão caprichosa que ninguém pode afirmar nada sobre o que vai acontecer. Achei o atendimento do serviço de saúde muito frio, impessoal. os mais simpáticos e seguros do que diziam eram os auxiliares de enfermagem que estavam ali há anos. outra coisa chata era passar horas na fila porque eles não marcavam hora. Era uma manhã inteira perdida. Meu marido não contou no trabalho. Como ele não teve nenhuma reação aos medicamentos nem reação da doença, ficou mais fácil não falar. Mas sempre tinha que inventar uma desculpa para ir tomar a dose supervisionada. Nadeje MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 64 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS Exercícios (passos) 1o Posição inicial: acomodar o segmento em posição. 2o Contração progressiva lenta e gradual da musculatura até alcançar o grau máximo. 3o Contração máxima mantida por mais ou menos 5 segundos (contar lentamente de um a cinco). 4o Relaxamento progressivo lento da musculatura até a posição inicial. 5o Relaxamento completo por 5 segundos, para reiniciar o exercício (contar lentamente de um a cinco). Recomendações importantes hidratar e lubrificar o segmento antes dos exercícios; ƒ ensinar um ou dois exercícios de cada vez; ƒ solicitar ao paciente que repita a técnica; ƒ repetir oito a dez vezes cada movimento ou de acordo com a capacidade do músculo; ƒ fazer duas a três vezes ao dia; ƒ diminuir ou suspender o exercício quando o paciente apresentar dor ou fadiga; ƒ verificar periodicamente a execução correta e ensinar novos exercícios, se for o caso; ƒ todas as formas de aplicação de resistência ao movimento, descritas nas provas musculares, ƒ podem ser utilizadas como exercícios de fortalecimento muscular; só aplicar resistência quando a musculatura tiver força suficiente para fazer o movimento com- ƒ pleto; adaptar os exercícios de acordo com as necessidades de cada paciente. ƒ Nos casos de paralisia com mais de um ano e meio de evolução, a finalidade dos exercícios é somente a de manter ou recuperar a amplitude articular. Exercícios ativos e ativos assistidos Figura 6 – Exercício ativo para os músculos interósseos Músculos Posição Movimento Interósseos dorsais e pal- mares, abdutor do quinto dedo e adutor do polegar Antebraço e mão em pronação Afastar e aproximar todos os dedos simultaneamente em relação à linha média da mão. Pode-se usar um elástico de borracha do segundo ao quinto dedos para fazer resistência (Fig. 6). COMO IDENTIFICAR PROBLEMAS, INDICAR CONDUTAS E ACOMPANHAR O TRATAMENTO SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 65 Figura 7 – Exercício ativo para os músculos lumbricais Figura 8 – Exercício ativo para abdutor curto do polegar Músculos Posição Movimento Lumbricais, interósseos, abdutor curto do polegar e oponente do polegar Antebraço e mão em supinação Elevar os dedos a 90º, estando estes estendidos. Pode ser realizado dedo a dedo ou em grupo, assim como pegar objetos de tamanhos variados com a polpa dos dedos, formando pinça ou então formar um cone com o polegar e os dedos (segundo ao quinto) (Fig. 7) Músculos Posição Movimento Abdutor curto do polegar Antebraço e mão em supinação Elevar o polegar perpendicularmente à palma da mão. Pode-se colocar um elástico ao redor da falange proxi- mal do segundo e terceiro dedos e falange distal do polegar para obter resistência ao movimento (Fig. 8) MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 66 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS Figura 9 – Exercício ativo para os músculos extensores do punho e dos dedos Exercícios passivos Figura 10 – Exercício passivo para a primeira comissura Músculos Posição Movimento Extensores do punho e dos dedos Antebraço e mão em pronação Estender o punho, o polegar e os dedos simultaneamente (Fig. 9) Indicação Posição Movimento Para a primeira comissura Mão em pronação Manter a articulação metacarpo- falangiana imobilizada. Segurar o primeiro metacarpo e afastar o pole- gar perpendicularmente em relação à palma da mão (Fig. 10) COMO IDENTIFICAR PROBLEMAS, INDICAR CONDUTAS E ACOMPANHAR O TRATAMENTO SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 69 Foto 49 – Órtese para mão reacional Foto 50 – Órteses digitais Indicação Técnica Órteses para mão reacional Dorsiflexão do punho em 30º, flexão das articulações metacarpo- falangianas e extensão das interfalangianas, separação discreta dos dedos e abdução do polegar. É importante manter as articulações metacarpo-falangianas em flexão máxima. Colocar o gesso na face anterior do terço proximal do antebraço até as pontas dos dedos (Foto 49 ) Indicação Técnica Órteses digitais Aplicar uma tala de tamanho compatível com o dedo a ser imobilizado. Fixar com atadura ou velcro. Considerações: na falta de gesso, pode-se utilizar outros materi- ais, como recortes de recipientes plásticos, etc. Utilizadas na imobilização do dedo para obter-se a cicatrização de ferimentos e fissuras (Foto 50) MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 70 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS Adaptação de instrumentos de trabalho e da vida diária O portador de lesão neurológica periférica pode apresentar diminuição ou perda da sensibi- lidade protetora nos membros, ou seja, pode perder a noção de força e pressão, além da sensação de calor, dor ou tato. Desprovido desta função, o indivíduo queima-se ao manusear utensílios quentes e fere-se ao pegar no cabo de uma enxada ou na maçaneta de uma porta para abri-la. A falta da sensibilidade protetora o impede de controlar a força aplicada, podendo realizá-la numa intensidade cerca de quarenta vezes maior do que a que seria necessária. Por isso é importante conhecer a ocupação e o modo de vida da pessoa para ajudá-la na identificação da necessidade de uso das adaptações dos instrumentos de trabalho e da vida diária como também da sua relação, aceitação e maneira de como utilizá-los. Existem muitas complicações e danos causados não pela doença em si, mas em conseqüência de acidentes pela diminuição ou perda da sensibilidade protetora. São em geral incapacidades irreversíveis e mutilantes, mas facilmente preveníveis se a pessoa receber e realizar precocemente os cuidados necessários. Portanto, essas adaptações são importantes não só para a proteção mas também para facilitar a função do segmento afetado. A colocação de cabos longos de madeira nas panelas, nos garfos e nas colheres; o uso de luvas ou pegadores para panelas e tampas, de cabos grossos e lisos com cobertura antiderrapante para enxadas, de piteiras para fumantes e muitas outras adaptações são formas de evitar acidentes e prevenir deformidades (Fotos 51, 52, 53 e 54). Foto 51 – Adaptação de instrumentos de trabalho Foto 52 – Adaptação de instrumentos de trabalho Foto 53 – Adaptação de atividades para a vida diária Foto 54 – Adaptação de instrumentos de trabalho COMO IDENTIFICAR PROBLEMAS, INDICAR CONDUTAS E ACOMPANHAR O TRATAMENTO SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 71 Membros inferiores Quando se fala em liberdade, fala-se em movimento. As pernas e os pés são meios que possi- bilitam este estado de direito do homem. Na falta dos pés perde-se o chão, ou seja, o caminho. Os membros inferiores são freqüentemente acometidos pela hanseníase, causando danos que interferem na vida social, na família e no trabalho. Todas as tentativas de ações de prevenção e tratamento das incapacidades e deformidades são fundamentais no acompanhamento da pessoa, para que ela possa manter sua independência, proteção e integridade física e social. Avaliação Identificar sintomas subjetivos por meio de perguntas simples, como por exemplo: Sente dor? ƒ Sente formigamento? ƒ Sente fraqueza? ƒ Perde chinelo? ƒ Tem ferimentos? ƒ Observar a marcha, verificando a seqüência correta das fases. Quando o paciente inverte as fases, usando o antepé para o impacto, possivelmente há paralisia dos músculos dorsiflexores por lesão do nervo fibular comum. Seqüência correta das fases 1o fase do impacto do calcanhar; 2o fase plantar; 3o fase metatarsiana; 4o fase do antepé; 5o fase do impulso. Inspecionar pernas e pés em suas faces dorsal e plantar Em pé ƒ Simetria e volume das massas musculares da perna, principalmente da musculatura ântero- lateral. A depressão desta região pode revelar lesão do nervo fibular comum (CPE). Simetria dos tornozelos e forma e posição dos dedos. Normalmente os dedos mantêm-se estendidos e alinha- dos em relação aos metatarsianos. Verificar se os dedos tocam o chão com a polpa ou a ponta. Sentado ƒ Pele e anexos da perna, regiões dorsal e plantar, umidade, cicatrizes, fissuras, hematoma, rea- bsorções, deformidades, úlcera de perna e de pé, hiperqueratose, bolha necrótica, calo de sangue, arcos plantares, calosidades, ressecamentos, edema, macerações, lesões traumáticas ou derma- tológicas, condições dos espaços interdigitais, queda de pelos (alopécia), ressecamento da pele (anidrose), cor, condições das unhas. Palpar as áreas de pressão na região plantar procurando sinais de hiperqueratose, aderên- cias (diminuição da camada protetora), cicatrizes com aderências, lesões fechadas, sinais de pré- úlcera (dor, rubor e calor). MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 74 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS Quadro 8 – Noções de anatomia funcional e provas musculares - membros Inferiores Foto 57 – Prova da força muscular do tibial anterior Foto 58 – Prova da força muscular do Nervos Músculos Funções Provas musculares Fibular comum (ramo profundo) Tibial anterior (avaliação mínima exigida) Dorsiflexão/exten- são do pé (puxar para cima) Paciente sentado com joelho em ligeira flexão ou em extensão (neste caso há diminuição do movimento pela tensão do músculo da panturrilha). O examinador esta- biliza a perna da pessoa, segurando acima da articulação do tornozelo, solicita ao paciente para dorsiflexionar o pé com força máxima e aplica força contrária no dorso do pé. Verificar a contração muscular (Foto 57) Fibular Comum (ramo profundo) Extensor do hálux (avaliação mínima exigida) Extensão metatar- so-falangiana do hálux Paciente sentado, joelho em extensão. O examinador es- tabiliza o pé e o tornozelo em posição neutra e solicita ao paciente que faça extensão máxima do hálux, aplicando força contrária no dorso da falange proximal deste dedo. Verificar a contração muscular (Foto 58) Fibular Comum (ramo profundo) Extensor longo dos dedos Extensão metatar- so-falangianas do segundo ao quinto dedos Paciente sentado, joelho em extensão. O examinador es- tabiliza o pé e o tornozelo em posição neutra e solicita ao paciente para fazer extensão máxima dos dedos. O examinador aplica força contrária no dorso das falanges proximais, do segundo ao quinto dedos. Verificar a cont- ração muscular (Foto 59) Fibular comum (ramo superficial) Fibulares longo e curto Eversão do pé (para o lado de fora) Paciente sentado, joelhos estendidos com o extensor longo dos dedos relaxados. O examinador estabiliza a articulação do tornozelo em posição neutra e solicita ao paciente para everter o pé aplicando força contrária na borda lateral do quinto metatarsiano, no sentido de empurrá-lo para den- tro. Verificar a contração muscular (Foto 60) Tibial Abdutor do hálux Abdução do hálux e flexão metatarso- falangiana Em razão da dificuldade de realização da prova da musculatura intrínseca do pé, devem ser recomendados exercícios quando há alteração da sensibilidade na região inervada pelo tibial posterior extensor longo do hálux COMO IDENTIFICAR PROBLEMAS, INDICAR CONDUTAS E ACOMPANHAR O TRATAMENTO SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 75 Foto 59 – Prova da força muscular Foto 60 – Prova da força muscular dos fibulares do extensor longo dos dedos Pesquisa de sensibilidade: a presença de sensibilidade cutânea normal depende da integri- dade do sistema nervoso central e periférico (troncos nervosos e finas terminações nervosas na pele), sem ela o paciente perde a capacidade de perceber as sensações de calor, frio, dor, tato e pressão. Para a realização da pesquisa de sensibilidade são necessários alguns cuidados, assim como a metodologia da pesquisa de sensibilidade por meio do estesiômetro e da caneta esfero- gráfica, citados na avaliação de sensibilidade dos membros superiores. Realizar o teste em área próxima, dentro do mesmo território específico, quando na presença de calosidades, cicatrizes ou úlceras. Prevenção e tratamento Hidratação, lubrificação e massagem da pele A hidratação e a lubrificação da pele são usadas em pele seca e hiperqueratósica, compensan- do as funções sudoríparas e sebáceas acometidas, melhorando as condições da pele e preparando para os exercícios (Fotos 61 e 62). Na hidratação utiliza-se água na temperatura ambiente. Para lubrificar, podem ser utilizados vaselina, glicerina, óleo mineral ou vegetal e creme. Deve-se evitar o uso de gorduras que atraiam insetos e roedores. As contra-indicações são feridas e ulcerações, sinais de infecção profunda e micoses nos es- paços interdigitais. MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 76 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS Procedimento Mergulhar pé e perna na água por 10 a 15 minutos. ƒ Retirar o excesso de água e enxugar entre os dedos. ƒ Aplicar a substância emoliente. ƒ Massagear os pés. ƒ Foto 61 – hidratação dos pés Foto 62 – lubrificação dos membros inferiores Exercício É a mobilização passiva ou ativa, assistida ou não, de um segmento do corpo, indicada nas paresias e nas paralisias, com os objetivos de evitar ou diminuir retrações dos tecidos moles, manter ou recuperar a mobilidade articular, evitar deformidades, manter o tônus e melhorar a força muscular. Os exercícios passivos são indicados para retração de tecidos moles e paresias e paralisias. Os exercícios ativos são indicados para fraqueza muscular (paresia). Os exercícios ativos assistidos são indicados para dedos em garra e fraqueza muscular (pa- resia). Quadro 9 – Descritivo para orientação de exercícios Força Descrição Orientação Forte 5 Realiza o movimento completo contra a gravidade e com resistência máxima Não necessita de exercícios Diminuída 4 Realiza o movimento completo contra a gravidade e com resistência parcial Exercícios ativos com resistência Diminuída 3 Realiza o movimento completo contra a gravidade Exercícios ativos com pouca ou sem resistência. Diminuída 2 Realiza o movimento parcial Alongamento, exercícios passivos Exercícios com ajuda da outra mão Exercícios ativos sem resistência Paralisado 1 Contração muscular sem movimento Alongamento, exercícios passivosExercício com ajuda da outra mão Paralisado 0 Paralisia (nenhum movimento) Alongamento, exercícios passivos COMO IDENTIFICAR PROBLEMAS, INDICAR CONDUTAS E ACOMPANHAR O TRATAMENTO SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 79 Foto 67 – Exercício para musculatura intrínseca do pé Exercícios ativos assistidos Foto 68 – Exercício ativo, com resistência, para o músculo tibial anterior Músculos Posição Movimento Intrínsecos do pé Paciente sentado com os pés des- calços sobre um tecido Fazer flexão e extensão dos dedos tentando enrugar e esticar o tecido (Foto 67) Músculos Posição Movimento Tibial anterior (tendão de Aquiles) Paciente sentado, perna cruzada, apoiando o pé a ser trabalhado no joelho da perna oposta Fazer o movimento ativo de dorsi- flexão com força máxima, completar o movimento com o auxílio de uma das mãos, empurrando o pé para cima (Foto 68) MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 80 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS Exercícios para manutenção da mobilidade articular Foto 69 A e B – Exercício para os artelhos em garra Foto 70 – Exercício para o tendão de Aquiles Indicação Posição Movimento Garras Paciente sentado, perna cruzada, apoiando o pé a ser trabalhado no joelho da perna oposta Apoiar a cabeça dos metatarsianos, fazer flexão e extensão passivas das articulações metatarso-falangiana e das interfalangianas (Foto 69) Indicação Posição Movimento Tendão de Aquiles (pé caído) Paciente em pé e descalço, braços estendidos à frente do corpo com as mãos espalmadas na parede, à altura dos ombros. Perna a ser tratada es- tendida e a outra à frente do corpo com joelho em flexão Levar o corpo à frente, fletindo os cotovelos, sem tirar os calcanhares do chão, mantendo a perna a ser tratada em extensão (Foto 70) COMO IDENTIFICAR PROBLEMAS, INDICAR CONDUTAS E ACOMPANHAR O TRATAMENTO SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 81 Órteses (férulas) São dispositivos confeccionados em gesso, madeira, metal, couro e outros destinados a imo- bilizar os membros ou os segmentos destes, com a finalidade de auxiliar no tratamento das rea- ções e das neuropatias, evitando trauma sobre os nervos. Também são utilizadas para prevenir e corrigir deformidades, auxiliando na cicatrização de ferimentos, corrigindo retrações dos tecidos moles e facilitando a execução de movimentos funcionais. As recomendações importantes foram citadas no capítulo de órteses para os membros superiores. Foto 71 – Órtese para neurite fibular Foto 72 – Órtese para neurite do nervo tibial Indicação Técnica Órtese para neurite do nervo fibular comum (CPE) Posicionar o paciente em decúbito ventral, com o joelho em flexão de 20º a 30º e o tornozelo em 90º. Aplicar o gesso na parte posterior do membro inferior, aproxima- damente quatro dedos abaixo da prega glútea, até as pontas dos dedos (Foto 71) Indicação Técnica Órtese para neurite do nervo tibial Posicionar o paciente em decúbito ventral e o tornozelo em 90º Aplicar o gesso na parte posterior da perna, aproximadamente quatro dedos abaixo do joelho até a ponta dos dedos (Foto 72) MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 84 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS Calçados adequados Um paciente com um pé insensível, ao caminhar, tem chance de formar úlceras plantares. Além desses fatores predisponentes, fraquezas musculares levam a uma distribuição inadequada do peso do corpo na área plantar, aumentando o risco do aparecimento de úlceras. Ao tempo em que se faz educação em saúde, com ênfase nos cuidados com os pés e na mar- cha, deve-se também ter a preocupação de examinar os calçados da pessoa, tentando adequá-los com o uso de palmilhas, além de verificar a existência de objetos traumatizantes (pregos, costuras e outros). O paciente que apresenta uma lesão do nervo tibial e, conseqüentemente, com anestesia plantar deve ter muito cuidado com os pés e andar sempre calçado. Porém, os calçados têm de ser adaptados ao seu pé para evitar bolhas e isquemias. Sua confecção deve ser à base de cola e costuras, evitando o uso de pregos. Também é importante o uso de palmilhas simples, de borra- cha microporosa, que diminuem o impacto do peso, distribuindo melhor a pressão sobre a região plantar. A avaliação do calçado deve ser feita com a pessoa em pé, considerando-se: Comprimento ƒ : 1 cm maior do que a medida que começa do calcanhar até a ponta do maior dedo. Largura: ƒ o peito do pé (antepé) não deve estar apertado; os dedos devem ser acomodados com conforto, evitando bico fino; o calcanhar ajustado. Profundidade: ƒ espaço para acomodar órteses para não apertar o dorso do pé e dos dedos. Solado: ƒ firme com pouca flexibilidade e antiderrapante; espessura e densidade do material adequadas para evitar que objetos pontiagudos penetrem no pé. Solados de resina são difíceis de adaptar. Salto: ƒ deve ser baixo. À medida que o salto for aumentando, maior será a pressão anterior, favorecendo o risco de aparecimento de úlceras. As indicações para modificação de calçados e outras medidas de cuidados com os pés acham- se no Quadro 10. Quadro 10 – Indicações de calçados/órteses/orientações Avaliação do pé Tipo de calçado/ órteses e adaptação Outras medidas Ausência de incapacidade funcional Sensibilidade protetora pre- sente em toda a superfície plantar Calçado comum Cuidados com a peleObservação diária dos pés Perda da sensibilidade prote- tora na superfície plantar Calçado comum Palmilha simples Observação diária e autocuidados Cuidados com o modo de andar: passos curtos e lentos Hidratação e lubrificação diária Cuidados com a pele Exercícios para manter as articulações móveis e melhorar a força muscular Encaminhamento para centros de referência, se necessário COMO IDENTIFICAR PROBLEMAS, INDICAR CONDUTAS E ACOMPANHAR O TRATAMENTO SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 85 Confecção de órteses Serão descritas a seguir as confecções das órteses que poderão ser feitas nas unidades básicas de saúde. As demais devem ser confeccionadas em unidades de referência por profissionais espe- cializados. Maiores informações encontram-se no Manual de adaptações de palmilhas e calçados, do Ministério da Saúde. Palmilha Simples (Foto 75) Riscar o contorno do sapato na folha de papel. ƒ Recortar a folha obtendo o modelo. ƒ Colocar o modelo dentro do sapato e cortar o excesso, de maneira que o modelo ocupe exata- ƒ mente a área interna do sapato que fica em contato com a planta do pé. Recortar a palmilha (EVA 3 a 4 mm) pelo modelo. ƒ Férula de Harris Medir a circunferência do tornozelo acima dos maléolos e acrescentar 1,5 cm. ƒ Medir a circunferência da perna, 10 ou 12 cm acima da primeira medida e acrescentar 1,5 cm. ƒ Cortar o couro e a borracha, usando essas medidas, de acordo com o molde. ƒ Colocar os dois juntos (SEM COLAR) e posicionar na perna. As bordas laterais devem se en- ƒ contrar. Tirar o excesso, se necessário. Furar o couro e as tiras de 15 cm e fixá-las na férula com rebites, conforme o desenho. ƒ Furar o couro e as tiras de 6 cm e usá-las para fixar as fivelas na férula com rebites, conforme o ƒ Avaliação do pé Tipo de calçado/ órteses e adaptação Outras medidas Perda da sensibilidade prote- tora na superfície plantar com outras complicações: úlceras tróficas; garras dos artelhos; pé caído; reabsorção discreta Calçado comum com palmilha adaptada Sola firme Férula de Harris (aparelho dorsiflexor para pé caído) Observação diária e autocuidados Usar duas meias: diminui o atrito entre a pele do pé e a parte interna do sapato, aliviando as áreas de hiperpressão Cuidados com o modo de andar: passos curtos e lentos Hidratação e lubrificação diária Cuidados com a pele Exercícios para manter as articulações móveis e melhorar a força muscular Encaminhamento para centros de referência, se necessário Acompanhamento regular do paciente Perda da sensibilidade pro- tetora na superfície plantar com outras complicações mais severas: contratura (deformi- dade fixa dos dedos e/ou do tornozelo); reabsorção intensa (perda de mais de 1/5 dos tecidos do pé) Calçado especial com palmilha moldada Observação diária e autocuidados Usar duas meias: diminui o atrito entre a pele do pé e a parte interna do sapato, aliviando as áreas de hiperpressão Cuidados com o modo de andar: passos curtos e lentos Hidratação e lubrificação diária Cuidados com a pele Exercícios para manter as articulações móveis e melhorar a força muscular Encaminhamento para centros de referência, se necessário Acompanhamento regular do paciente MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 86 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS desenho, alinhadas com as tiras de 15 cm. Se usar a fivela com rabicho, furar o couro e fixar as fivelas direto na férula com rebites. Furar o couro e a tira de 8 cm e usá-la para fixar o passador na férula, conforme o desenho. ƒ Colar a borracha (passar cola no couro e na borracha, deixar secar por 15 minutos e só então ƒ colar). Posicionar a férula na perna e medir o elástico/câmara de ar. ƒ Passar o elástico/câmara de ar no gancho e no passador (2,5 cm) e fixar com a tira de couro de ƒ 4 cm e o rebite. Fazer pequenos cortes na borda inferior para moldar melhor a junção entre a perna e o pé. ƒ Recomendações As fivelas devem ficar na lateral da perna (lado de fora). ƒ Para medir a tração com o elástico/câmara de ar, o pé deve ser posicionado em 90º ou máximo ƒ de dorsiflexão. A tração deve ser firme para permitir dorsiflexão e flexão plantar, mas não forte demais, para não causar outras complicações. Orientar o paciente sobre como usar a férula e os cuidados. ƒ Agendar o retorno do paciente para reavaliar a férula (Fig. 11) ƒ Figura 11 – Modelo da férula de harris Cuidados com os pés Marcha Deve-se orientar a diminuição do tamanho dos passos e a velocidade da marcha, diminuin- do, assim, a fase de impulsão e as áreas de hiperpressão. Orientar o paciente a: não andar descalço; ƒ dar passos curtos e lentos; ƒ procurar caminhar apenas o essencial; ƒ não fazer longas caminhadas sem período de descanso. Caso seja necessário, usar bengalas ou ƒ muletas; manter constantemente o uso de calçados adaptados, quando necessário; ƒ não usar um calçado novo por um período de tempo muito grande sem periodicamente ob- ƒ servar os pés; quando estiver parado, manter a distribuição do peso corporal nos dois pés. ƒ repousar o pé que tenha sinais de bolhas, lesões ou úlceras plantares; ƒ acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 90 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres COMO IDENTIFICAR DIFICulDADES NAS ATIVIDADES DA VIDA DIáRIA E NA INSERçãO SOCIAl Fiquei muito entusiasmada quando conheci a ciF. vi no papel, de forma sistematizada, tanto do que sempre acreditei em ter- mos de saúde e reabilitação: que o ser humano é mais do que um diagnó tico, que toda doença f ta pessoas diferentes de formas muito diferentes, a pender de fatores individuais e sociais. Para mim, a cid e a ciF são linguagens que possibilitam a comunicação entre profissionais das mais diversas áreas e paí- ses, e funcionam como um óculos multifocal, nos ajudando a ver e interpretar a realidade do homem e de sua condição de saúde. A cid é o “óculos pra ver de perto”, ela dá um nome, um rótulo àquela condição. A ciF nos juda a enxergar de longe, e forma mais abrangente; a avaliar que impacto aquela condição tem na vida da pessoa, em seus afazares, em suas relações. espero que, vista a realidade mais ampla, não voltemos a fechar os olhos e insistir em cuidar apenas do biológico.” Priscila (terapeuta ocupacional) A elaboraçã da sALsA e a esc la de Participação foi um traba- lho c mplexo, um empreendimento ousado. queríamos elabo- rar um instrumento simples, que “gente como a gente” pudesse usar, no dia-a-dia, em benefício dos pacientes. Foram elaborados com a participação de pacientes e profissionais do campo, mui- tos (como eu) até então com pouca experiência em pesquisa e elaboração de instrumentos. os pacientes diziam: “Finalmente v cês me perguntam alguma coisa que realme te importa pra mim!”. e tinha a equipe de coordenação, esses sim versados em estatística e metodologia, que traduziam coisas complexas em linguagem que pudéssemos entender, e nos orientavam sobre como coletar dados, treinar entrevistadores, preencher os ban- cos de dados. o result do está aí para ser s do, testado; para que utros agora possa nos apontar a ertos e erros. udo em benefício da melhor assistência possível aos pacientes.” Priscila (terapeuta ocupacional) COMO IDENTIFICAR DIFICULDADES NAS ATIVIDADES DA VIDA DIáRIA E NA INSERçãO SOCIAL SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 91 acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres Fo to : R en at o M en d es MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 94 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS Figura 12 – Interações entre os componentes da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) (WhO/ICF - 2001) A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) define que funções e estruturas do corpo, atividades e participação social são componentes importantes do estado de saúde de um indivíduo. Esses termos são assim definidos (CIF, 2001): Funções do corpo: funções fisiológicas dos sistemas do corpo (inclusive psicológicas). ƒ Estruturas do corpo: partes anatômicas do corpo (órgãos, membros e seus componentes). ƒ Atividade: execução de uma tarefa ou ação por um indivíduo. ƒ Participação: envolvimento em situações da vida diária. ƒ Condição da saúde (distúrbio ou doença) Funções e estruturas do corpo Atividade Participação Fatores ambientais Fatores pessoais Ilustração: Interações entre os componentes da CIF na hanseníase Hanseníase Estruturas e funções Atividades Participação Fatores ambientais Fatores pessoais COMO IDENTIFICAR DIFICULDADES NAS ATIVIDADES DA VIDA DIáRIA E NA INSERçãO SOCIAL SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 95 O comprometimento desses componentes implica a existência de deficiências (alterações nas funções ou estruturas do corpo), limitação de atividade (dificuldades na execução de ati- vidades) ou restrição de participação (problemas enfrentados ao se envolver em situações de vida). Na hanseníase, sabemos muito sobre deficiências, mas muito pouco sobre como essas defi- ciências e/ou o estigma associados à doença afetam a realização das atividades diárias e a partici- pação social de uma pessoa. Tratar das limitações de atividades e/ou restrições à participação é o principal objetivo da maioria das intervenções de reabilitação. Portanto, é fundamental ser capaz de medir esses dois aspectos para conseguir avaliar necessidades, monitorar progressos e avaliar o impacto das intervenções de reabilitação. Existem instrumentos que medem limitação de atividade, qualidade de vida ou mesmo res- trição de participação social. Entretanto, muitos deles foram elaborados em países desenvolvidos, eram específicos para outras doenças e não contemplavam a questão do risco de se piorar as de- ficiências existentes durante a realização das atividades. Assim sendo, realizou-se esforço interna- cional para a elaboração de dois instrumentos: a SALSA (Screening Activity Limitation and Safety Awareness), para medir limitação de atividade e consciência de risco, e a Escala de Participação, para medir restrição de participação. As duas escalas são baseadas em questionários. Para saber detalhes sobre sua elaboração, e suas propriedades psicométricas, os manuais de cada escala e os artigos sugeridos estão nas referências. Princípios Alguns princípios foram estabelecidos para a elaboração dessas escalas: Elas deveriam ser: transculturais, e por isso foram elaboradas simultaneamente em diversos países; ƒ breves e simples o suficiente para utilização na atenção básica, sem exigir equipamento ou ƒ habilidades especiais; baseadas na percepção que o cliente tem de sua limitação ou restrição de participação, e não na ƒ avaliação que o profissional de saúde faz da situação; utilizadas também para outras patologias (diabetes, no caso da SALSA, e deficiências em geral, ƒ no caso da escala de Participação). Utilização As escalas podem ser utilizadas com as seguintes finalidades: triagem; ƒ comparar um indivíduo com um grupo; ƒ comparar grupos entre si; ƒ comparar um indivíduo consigo mesmo em diferentes momentos (e.g., pré e pós-cirurgia); ƒ estabelecer intervenções individuais ; ƒ realizar planejamento de projetos; ƒ avaliar intervenções ou projetos; ƒ pesquisa. ƒ Quem pode administrar as escalas As escalas podem ser utilizadas por profissionais da área de saúde, pessoas que trabalham com reabilitação baseada na comunidade, paramédicos e outros grupos envolvidos na reabili- tação socioeconômica. É importante que esses profissionais sejam adequadamente capacitados quanto à aplicação correta das escalas. Sugestões de conteúdo mínimo para as capacitações po- dem ser encontradas nos manuais das duas escalas. MANUAL DE PREVENçãO DE INCAPACIDADES 96 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS Guia pergunta por pergunta (P/P) O P/P deve ser utilizado durante o treinamento dos entrevistadores e para a solução de algu- ma dúvida que possa surgir durante as entrevistas. Ele ajuda a minimizar a interferência do en- trevistador e esclarece o significado subjacente às perguntas dos questionários. Se uma pergunta exigir uma explicação, deve ser explicada com um ou mais exemplos do guia P/P. Alguns cuidados: Antes de iniciar a entrevista, o entrevistador deverá estabelecer um relacionamento com o entrevistado, deixando-o tão à vontade quanto possível. Sempre que possível, realizar a entrevista em particular. É importante explicar ao entrevistado que a entrevista não deve ser interrompida para respon- der a outras perguntas, dar explicações que não estejam relacionadas à escala ou para discutir outros assuntos. Se o entrevistado quiser fazer uma pergunta ou discutir outro assunto, o entrevistador deverá insistir de maneira gentil, porém firme, que a entrevista da escala precisa ser concluída pri- meiro e que então ele(a) retornará a outras perguntas ou preocupações do entrevistado. As perguntas devem ser feitas pelo entrevistador exatamente como estão escritas. A aplicação das escalas pode suscitar alguma demanda antes inexistente ou não conhecida pelo entrevistador. Deve-se ter algum profissional ou serviço de referência para onde encaminhar os pacientes que necessitarem de avaliação mais aprofundada ou intervenção que não possa ser realizada na atenção básica. Recomenda-se que as duas escalas sejam utilizadas juntas e que as informações recolhidas sejam avaliadas à luz de dados referentes a aspectos sociodemográficos e da avaliação neurológica simplificada para que se possa ter uma visão integral do entrevistado. Freqüência de aplicação das escalas Sugere-se que as escalas sejam aplicadas pelo menos no início e no final do tratamento. Tam- bém é interessante aplicá-las como parâmetro para avaliar resultados de intervenções realizadas (e.g., cirurgias, grupos de autocuidados). Feedback sobre a aplicação das escalas Os grupos que desenvolveram a SALSA e a Escala de Participação têm grande interesse em receber feedback sobre seu uso, para que estas possam ser aperfeiçoadas. Consulte os manuais das duas escalas para verificar o endereço para contato, bem como os formulários específicos para esse feedback. SAlSA – Triagem de limitação de Atividade e Consciência de Risco1 SALSA significa Screening of Activity Limitation and Safety Awareness (Triagem de Limitação de Atividade e Consciência de Risco). Tem como objetivo avaliar a extensão da limitação de ativi- dade e o risco de se aumentar as deficiências durante a realização de atividades. 1 Grupo colaborador no desenvolvimento da Escala SALSA: Janine Ebenso (TLM Nigéria), Priscila Fuzikawa (Brasil), Hanna Melchior e Ruth Wexler (Hospital Hansen, Israel), Chen Shumin (CDC Shan Dong, China), Angelika Piefer (ALM, Singapura), Raj Premkumar (SLR &TC, Índia), Catherine Benbow (UK), Peter Nicholls (Univ. de Aberdeen, UK), Johan Velema (TLM Internacional), Paul Saunderson (ALM, EUA), Linda Lehman (ALM, Brasil). A escala foi SALSA foi finalizada em abril de 2004, revista em 2005, 2006 e 2008, a partir de feedback recebido. O desenvolvimento da escala teve apoio financeiro das instituições American Leprosy Mission (ALM) e The Leprosy Mission Internacional (TLMI).
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