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Guias e Dicas
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livro : O HOSPITAL cap 3, 4, 5, Manuais, Projetos, Pesquisas de Enfermagem

muito bom otimo para tirar duvidas rapidas

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2010

Compartilhado em 06/03/2010

tamara-perozin-agora-formada-12
tamara-perozin-agora-formada-12 🇧🇷

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Baixe livro : O HOSPITAL cap 3, 4, 5 e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! Rotinas de Enfermagem 3 Sinais Vitais o > O que são Sinais Vitais? 28 »• Pulso [P], 28 > Respiração, 32 > Temperatura CD, 33 > Pressão Arterial [PA], 36 fr Tabelas para Consulta Rápida, 38 Luiz Felipe Kug/er Mendes Rotinas de Enfermagem * O que são Sinais Vitais? São os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos de vida, que refletem o equilíbi H O desequilíbrio resultante das interações entre os sistemas do organismo e uma determinada docnuu. A atenção especial aos sinais vitais foi defendida desde a antiguidade por Hipócrates, como um dou mais importantes dados do exame físico. Porém, hoje, são frequentemente tratados com negligencia, c:; sés sinais permitem diagnosticar doenças como hipertensão arterial, choque, sepse, febre, hiperalividmlii simpática, entre tantas, bem como monitorizar evolutivamente doenças em curso. O atendimento médico/enfermagem adequado implica na observação do paciente como um todo, incluindo o ambiente que o cerca, as emoções que experimenta e a patologia que apresenta, bem como as manifestações destas variáveis nos sinais vitais. O objetivo deste capítulo é evidenciar as principais características dos sinais vitais, incluindo as técnicas adequadas de suas respectivas verificações e gene- ricamente avaliar o que significam as suas alterações. Os quatro sinais vitais principais, monitorados rotineiramente são: • Pulso. • Temperatura. • Respiração. Pressão sanguínea - A pressão arterial não é considerada um sinal vital, mas é medida frequen- temente junto com os sinais vitais. A alteração ou a manutenção de um sinal vital dentro da normalidade não significa por si só, a au- sência ou presença de doenças. A verificação dos sinais vitais deve ser avaliada não isoladamente, mas no contexto de cada caso e de cada doença em particular. Por exemplo: se um determinado paciente está febril ou hipotenso; estas informações de maneira isolada têm utilidade limitada se não houver por parte do examinador a tentativa de estabelecer um vínculo entre causa e efeito. Se esta correlação for inadequada, provavelmente não haverá uma medida diagnostica e/ou terapêutica levando a prejuízos na resolução dos problemas médicos do paciente. Um fato considerado inaceitável mas, infelizmente, observado com frequência em troca de equipes de plantão, rounds ou visitas médicas, ou no relato de casos de um profissional para outro, é a falta do rigor no trato adequado e no registro dos sinais vitais. O domínio destas informações pelos diferenlos componentes de uma equipe médica deve ser, com o perdão da redundância, considerado "vital". > Pulso (P) Definição Após cada batimento ou ciclo cardíaco, quando o sangue é ejetado do ventrículo esquerdo paia a aorta, a pressão e o volume resultantes provocam oscilações ritmadas em toda a extensão da paredo arterial. Esta onda resultante é chamada de pulso. O pulso é evidenciado quando da palpação de iiinn artéria. A palpação depende sempre das condições hemodinâmicas do paciente e, principalmente, do habilidade e da sensibilidade tátil do examinador. Determinados fatores podem provocar alterações passageiras no pulso, como emoções, nxcn n loi físicos, alimentação, drogas em uso, etc. Estas alterações ocorrem: na frequência, no rilmo c no vnliiinr ,'i:iii frequentes os erros de avaliação do pulso causados por localização incorreta c por conliisin mm n |IM'I|IIIH pulso do examinador, principalmente nas situações de hipotensão grave: o diimnic o .•iiciiiliiiiniimii • i miuiln . . n < li. li nu 28 Sinais Vitais Locais de Verificação do Pulso Habitualmente, faz-se a verificação do pulso na artéria radial. A medida do pulso radial deve ser feita a 2 cm da base do polegar utilizando dois ou três dedos ao longo do curso vascular comprimindo- o contra o osso rádio [com isso, reduzimos a possibilidade de confusão desse pulso com batimentos vasculares do dedo polegar do examinador) - Deve ser feita a contagem da frequência cardíaca durante 15 a 30 segundos, observando as características do pulso quanto ao grau de amplitude ou intensidade, regularidade ou ritmo, rigidez da parede arterial, simetria e isocronicidade. Quando o pulso radial se apresenta muito fraco, as artérias mais calibrosas, como a carótida e femural, poderão facilitar a correia verificação. Outras artérias como a temporal, facial, braquial, poplítea e pediosa também possibilitam a verificação do pulso. Braquial, cubital radial e ulnar Posição dos dedos para verificação de pulso Locais de verificação dos pulsos. É importante que nos pacientes com pulso irregular sejam contados os batimentos durante 60 segundos, conferindo essa frequência com os batimentos cardíacos auscultados no precórdio. Observa- se dissociação pulso/precórdio em pacientes apresentando fibrilação atrial, que por ser uma arritmia irregular apresenta diferentes graus de enchimento diastólico - proporcionais ao tempo diastólico do batimento anterior. Irregularidades "rítmicas" podem ser observadas em pacientes com extra-sistolias, bi ou trigemi- nadas, ou arritmia respiratória [aceleração com inspiração, vista em pacientes normais, abaixo de 40 anos]. Pulsos filiformes (ou finos] devem sempre ser confirmados em um grande tronco Ccarotídeo, femo- i;il. mi mesmo o apex cardíaco). A li i K |iici icia do pulso no recém-nascido é, em média, de 120 batimentos por minuto (bpm), poden- ilnchni.ii ,m:.l i inilosde70a 170 bpm. Aos 4 anos, a média aproxima-se de 100 bpm, variando entre 80 c i;>u hinii. .IVIHII KC mantendo até os 6 anos. Dessa idade até os 12 anos, a média fica em torno de 90 lipin i v, HL u.-MU i ID 70 a 110 bpm. Aos 18 anos, atinge 75 bpm nas mulheres e 70 bpm nos homens. A i,. i, i ii r i, i , i, i. iii- ,i i -i n.- l iservamos nítida diferenciação entre o crescimento físico de mulheres e homens, n . | . i . munem 1 . 1 . 1 lirc|iinicia iIn pulso: na fase adulta, de 65 a 80 bpm nas mulheres e de 60 a 70 b|>m. 29 Rotinas de Enfermagem A temperatura corporal normal, de acordo com a Associação Médica Americíinn, pode v.inni Hr 36.5°C, [graus Celsius) a 37,2°C. A temperatura pode ser medida das seguintes maneiras: • Axilar- A temperatura axilar pode ser verificada sob o braço usando um termómetro de 11 in u n i.. ou digital. As temperaturas medidas desta forma tendem a ser 0,3 a 0,6°C mais baixas dn i|ur aquelas temperaturas mensuradas pela via oral ou retal. • Oral- A temperatura pode ser medida pela boca usando o termómetro clássico de vidro o IIKH curió, ou com os termómetros mais modernos, digitais que possuem um sensor eletrôníco. • Retal- As temperaturas são medidas pela introdução retal [usando um termómetro de meioi nu i ou um termómetro digital) e tendem a ser 0,6°C mais altas do que quando comparadas com ;i oral. • Central- A temperatura nos tecidos profundos do corpo [ou "centro"] permanece quase cons- tante, dia após dia, com variação de mais ou menos 0,6°C, exceto quando o indivíduo contrai alguma doença febril. A medição pode ser feita por meio do conduto auditivo, utilizando-se um termómetro com sensor infravermelho. O corpo nu pode ficar exposto a temperaturas de apenas 13°C ou de até 70°C, em ambientes secos, e ainda manter sua temperatura corporal interna quase constante. Temperatura Cutânea Ao contrário da temperatura central, aumenta e diminui com a temperatura do meio ambiente. Essa é a temperatura que tem importância quando nos referimos à capacidade da pele perder calor para o meio ambiente. Temperatura Central Normal Nenhum nível isolado de temperatura pode ser considerado normal, visto que as medidas efetuadas em muitas pessoas normais mostraram uma faixa normal desde 36°C até 37,5°C. Quando medidos na via retal, os valores são de aproximadamente 0,6°C maiores que as temperaturas orais. Em geral, a tem- peratura normal média situa-se entre 36,7°C e 37°C quando medida na boca, e é cerca de 0,6°C maior quando medida por via retal. Temperatura Corporal Varia ligeiramente com o exercício e com extremos de temperatura do meio ambiente. Quando o corpo produz calor excessivo durante exercício intenso, a temperatura retal pode aumentar para 38,3°C a 40°C. Por outro lado, quando o corpo fica exposto ao frio a temperatura retal quase sempre pode cair para valores inferiores a 36,6°C. Regulação da Temperatura 0 organismo produz calor continuamente, como resultado do seu metabolismo. Esse calor é dissipado [perdido) através da pele. Três processos físicos principais estão envolvidos na perda de calor para o ambiente: 1 - Radiação - Transferência de calor para outro objeto de temperatura mais baixa, situado a distância. 2 - Condução - Transferência do calor para um objeto mais frio em contato com ele. 3 - Convecção - O calor transferido por condução pelo ar que circunda o corpo é removido pela convecção que consiste no movimento do volume de moléculas de ar quente distante do corpo. Evaporação A evaporação pela pele auxilia o processo da perda de calor por condução. O calor é condu?ido aiiavrs 1 1 , i polé para as moléculas de água de sua superfície, fazendo com que a água se evapore. A lunir c l c . - i c | i u n. i snpciiioiocuianea pode ser da respiração insensível, do suor, ou do ambiente. ( ) i ii n u Io ;i IrmpoiaUiia ambiente é muito elevada, a radiação e a convecção não são etai/SN n n rvapinauãn pula polo loma-se o único meio de perder calor. 34 Sinais Vitais ' » • ' Ô! A mpidcz da perda de calor, depende da temperatura da superfície da pele, que, por seu turno, é uniu li incito do fluxo sanguíneo cutâneo. Sob condições normais, o sangue total que circula através da pele é de, aproximadamente, 450 ml/mi- nuto. O Iluxo sanguíneo através destes vasos é controlado principalmente pelo sistema nervoso simpático. Um aumento do fluxo sanguíneo resulta na liberação de mais calor pela pele e numa rapidez maior da perda de calor pelo corpo. Por outro lado, o decréscimo do fluxo sanguíneo diminue a temperatura cutâ- neo e ajuda a conservar o calor para o corpo. Quando a temperatura começa a decrescer, como ocorre om um dia frio, há uma constrição vascular cutânea, reduzindo a perda de calor pelo corpo. Sudorese A sudorese é outro processo pelo qual o corpo pode regular a velocidade da perda de calor. A sudorese não irá acontecer até que a temperatura central do corpo ultrapasse 37°C, independentemente da temperatura da pele. Nos ambientes extremamente quentes, a rapidez de produção do suor pode ser bastante elevada, chegando a 1 litro por hora. Febre Hipertermia ou febre A febre, também chamada de pirexia, se refere à temperatura corporal acima da faixa normal e geral- mente indica que um processo patológico está ocorrendo no organismo, como um processo infeccioso, inflamatório ou neoplásico, etc. A maioria dos processos infecciosos é acompanhado de hipertermia, cujas distinções - como in- tensidade, tempo de duração e periodicidade - variam conforme a natureza da infecção e características orgânicas do paciente. A hipertermia costuma ser acompanhada de alterações cardiorrespiratórias, incluindo aumento da frequência respiratória [taquipnéia) e dos batimentos cardíacos [taquicardia). São comuns as queixas de fadiga, mal-estar, dores no corpo, secura na boca e falta de apetite, que causam muito desconforto à pessoa acometida. Pode provocar períodos de calafrio [sensação de ne- cessidade de se agasalhar); em outros momentos, podem ocorrer episódios de transpiração e sensação de calor. A severidade do processo causal da febre, não necessariamente é refletida pelo grau da temperatu- ra. Por exemplo, a febre por um quadro gripal pode facilmente elevar a temperatura para 40°C, enquanto uma pneumonia pode apresentar febre baixa. Indivíduos recebendo analgésicos ou antiinflamatórios, idosos, diabéticos, ou ainda, indivíduos imunossuprimidos, podem não apresentar elevação da temperatura corporal quando isto seria esperado em razão de determinadas patologias. Vários processos físicos e químicos, sob o controle do hipotálamo, promovem a produção ou perda de calor, mantendo nosso organismo com temperatura mais ou menos constante, independente das va- riáveis do meio externo. A temperatura corporal está intimamente relacionada à atividade metabólica, ou seja, a um processo de liberação de energia por meio das reações químicas ocorridas nas células. A hipertermia ou febre pode ser causada por anormalidades no próprio cérebro ou por substân- cias tóxicas que afetam os centros de regulação térmica denominados agentes pirógenos, liberados por locido do organismo em degeneração e pirógenos secretados por bactérias tóxicas que provocam febre om condição patológica. Valores normais e suas variações • Temperatura axilar: 35,8°C - 37,0°C. • Temperatura oral: 36,3°C - 37,4°C. • Temperatura retal: 37°C - 38°C. • Hipotermia - temperatura abaixo do valor normal. • Hipertermia - temperatura acima do valor normal. • rol iria ila - temperatura entre 372°C e 37,8°C. j temperatura corporal lormomotro de mercúrio ou digital, algodão, álcool. l M t ' í t ' it i ' l i "' 35 Rotinas de l nfermagem AÇÃO Primeiramente, deve-se zerar a temperatura do termómetro, segurando-o sempre pela KIKI liniin u evitando tocá-lo na ponta de mercúrio ou no sensor -> Colocar o termómetro na área a sei voiiliendn (segurando pela haste de vidro e nunca pelo bulbo evitando, desta forma, alterações no resullnde < i medição) -> Esperar aproximadamente quatro minutos, retirar o termómetro segurando novamento polil haste ~> Verificar a temperatura pelo mostrador da coluna de mercúrio. Observações ___________________________________________________________________________________________________________________________________ ..... __________________________________ ...... Para garantir a precisão do dado, recomenda-se deixar o termómetro na axila do paciente por 3 a 4 minutos. Em seguida, proceder à leitura rápida e confirmar o resultado recolocando o termómetro e reavaliando a informação até a obtenção de duas leituras consecutivas idênticas em caso de febre. Deve-se higienizar o termómetro com álcool após a verificação. Pode ser também utilizado termómetro digital de boa qualidade; proceder da mesma maneira, po- rém o tempo de mensuração é determinado pelo "b/p" do aparelho. Anotar juntamente com os outros sinais vitais [pressão arterial, respiração e pulso]. *• Pressão Arterial [PA) Definição A pressão ou tensão arterial é função do produto: débito cardíaco X resistência vascular periférica, ou seja, pressão arterial reflete a pressão que o sangue exerce contra a parede dos vasos, quando é lan- çado na corrente sanguínea, pelo ventrículo esquerdo, sendo esta pressão dependente de cinco fatores principais. São eles: l . Força contrátil do coração (ventrículo esquerdo]: uma fraca contração da bomba cardíaca leva a uma queda na pressão; já que o débito cardíaco, que é a quantidade de sangue ejetado do ventrículo esquerdo [VÊ], fica prejudicado. 2. Resistência vascular periférica', quando o calibre dos vasos periféricos torna-se reduzido [va- soconstrição) a pressão se eleva, devido ao aumento da resistência; já quando esses têm um calibre mais amplo [vasodilatação], ocorre a diminuição da pressão sanguínea. 3. Volume do sangue circulante [volemia] : é de fácil compreensão de que quanto maior a quantidade de sangue no interior dos vasos, maior será a pressão exercida sobre os mesmos e vice-versa. 4. Viscosidade sanguínea: é decorrente da composição dos fluidos corporais circulantes, das pro- teínas [pressão oncótica] e dos elementos figurados do sangue. Quanto mais viscoso, mais alta será a pressão arterial. 5. Elasticidade da parede dos vasos: se relaciona à resistência oferecida pelos vasos ao fluxo san- guíneo. Quanto menos elástica for a parede do vaso, maior será a resistência oferecida por ele e, conseqúentemente, maior a pressão. Componentes Básicos da Pressão Arterial Pressão máxima • Pressão máxima chamada de sistó/ica, que é exercida pelo batimento cardíaco no momento em que o ventrículo esquerdo ejeta o sangue através da artéria aorta. O termo sistólica, refere-se à sístole que é a fase de contração do ventrículo esquerdo seguido da ejeção de um volume de sangue [débito cardíaco). l'ie;;x;in mínima • hes . i i i n í i i i i | H > i i 1 1 > i n ( i l u i i ; n u i | ) (!H!i( i i i i v . i . i 36 siio mínima chamada de diastólica, que é a pressão que está continuamente presente uns iii::. iiii l;isi! de relaxamento [diástole) e enchimento do ventrículo esquerdo. iinii' lessaltar que os valores da pressão arterial não são fixos, podem v:m;ii de iirunln i hliM ou noite), e em diferentes circunstâncias como ser menor durante o si mu nu i | i i . n i < l» i (Iriiiid,! e mnioi. por exemplo, durante emoções e exercícios. Também pode :;r nu niilim Siiuiis Vitais 01 <)í il ni lês de piessiio, quando essa for veníirodn nos cloi:, l n,-u.n:; A u h K lê e o sexo são fatores i|iio interferem nos valores da pressão - mulheres têm PA menor que homens da mesma idade. Valores de Pressão Arterial considerados normais Em um indivíduo adulto, as cifras normais são próximas de 120 mm Hg para a pressão sistólica e 80 mm Hg l >ara a diastólica. Em idosos podem ser considerados normais valores até 140 x 90 mm Hg. É importante que se conheçam os valores habituais da PA de um determinado paciente para que, ocorrendo um aumento ou diminuição de 20 a 30 mm Hg sobre este valor habitual, o profissional que presta o cuidado se coloque em estado de alerta. Observação Existem pessoas que vivem normalmente apesar dos seus valores de PA fugirem ligeiramente das cifras consideradas normais. Por isso a importância de se saber os valores habituais daquele paciente. Porém, este dado deve ser avaliado evolutivamente. Técnica para Verificação da Pressão Arterial Material • Esfigmomanômetro calibrado. • Estetoscópio. • Papel [formulário próprio para registro) e caneta. Aciio e liiiidiiinenlnello • Píicienie deve enlni em po.Men ..... inluiiiivel, lienlndo ou deitado, com o antebraço quase per- pentliaikii no bingo e n pnlmn dn inflo p;irn <:im;i, pnm que o estetoscópio possa ser apoiado na artéria umeral. 37 Rotinas de; i nfermagem • O esfigmomanômetro precisa estar na parte superior do braço com a bordn iiilmin . 1 • acima do espaço antecubital, conseguindo, dessa forma, a compressão da artéria umninl. • Iniciar com método palpatório para determinação da PA sistólica (desinsuflar o nuini n nim li n i n i te a palpação da artéria braquial]. • Colocação do estetoscópio no espaço antecubital. • Insufla-se o manguito até que o manómetro registre 20 mm Hg acima da pressão sistólicn hnhi tual do paciente, evitando assim que o sangue flua pela artéria umeral. • Abre-se gradualmente a válvula do insuflador de borracha [3 mm Hg por segundo] e lê-so nu manómetro o ponto em que se ouve o primeiro ruído - pressão sistólica, que representa o mo mento em que o sangue já é capaz de fluir através da artéria, apesar da pressão exercida pelo manguito sobre o vaso. • Continua-se a descompressão até que se deixe de ouvir o ruído cardíaco ou ocorra um aba- famento do som - pressão diastólica, que traduz o momento em que o sangue volta a circular livre na artéria umeral. Esta pressão se equivale à pressão que o sangue exerce de modo normal sobre a parede das artérias quando o coração está em repouso. • Os sons ouvidos são chamados de sons de Korotkoff. • Como último procedimento deve-se registrar os valores e caso haja alterações significativas, comunicar o médico responsável, pois tal procedimento permite que o profissional detecte precocemente complicações além de fornecer subsídios para prescrições médicas e de enfermagem. Observações.- ~ _ • Antes de se usar o estetoscópio é importante que se limpe suas ogivas, com movimentos firmes e de uma só vez com um algodão embebido em álcool. • Testar o esfigmomanômetro para detectar defeitos como vazamento, defeito no manómetro e válvula. O aparelho deve estar calibrado. No Brasil é obrigatório um selo de certificação da cali- bração do INMETRO [Instituto Nacional de Metrologia]. • Os aparelhos usados para mensuração devem ser de coluna de mercúrio ou os mais utilizados, com manómetro do tipo aneróide. Ou, ainda, equipamentos de mensuração de PA invasivos e não-invasivos que realizam automaticamente a medida [ajustado em tempo]. A unidade padrão de medição é a de milímetros de mercúrio [mm Hg]. • Os equipamentos com mostrador digital não devem ser utilizados, pois, na maioria das vezes, são equipamentos frágeis e de baixa durabilidade, destinados ao uso doméstico e de precisão duvidosa, o que poderia ocasionar, com maior frequência, erros na mensuração da pressão arterial. *• Tabelas para Consulta Rápida Na sequência foi colocada a tabela para consulta rápida, sobre a realização adequada dos proce- dimentos de verificação dos sinais vitais e também sobre fatores relacionados a alterações de cada sinal vital e suas prováveis causas de variações da normalidade. Consta, também, a tabela sobre possíveis causas de erro na verificação da pressão arterial. m m Si i i;i is Y i (ais , ífl m m m m • Fatores que influenciam os sinais vitais ^^^^^^^^_ •••••••BExercício Febre, calor Dor aguda, ansiedade Dor crónica intensa contínua Medicações Atropina Digitálicos Beta-bloqueadores Antiarrítmicos Diuréticos Inibidores adrenérgicos Inibidores da ECA [enzima conversora da angiotensina) Analgésicos narcóticos Anestésicos gerais Anfetaminas e cocaína Idade •WMBMBHBI Pulso Respiração Pressão arterial Temperatura Pulso Respiração Pulso Respiração Pressão arterial Pulso Pulso Pulso Pulso Pressão arterial Pulso Pressão arterial Pressão arterial Pressão arterial Respiração Pressão arterial Respiração Pressão arterial Respiração Respiração Pulso P ri °"*"~" '-••'— ,mftMHfHitmia»m^»Htiiis!Hiiliii^Stíí • Curto prazo - aumenta a frequência Longo prazo - fortalece o músculo cardíaco, provocando frequência menor que o normal em repouso e um retorno mais rápido à frequência de repouso após exercício. Aumenta a frequência e a profundidade Aumenta o débito cardíaco e a pressão arterial média Exercício extenuante pode aumentar a temperatura Aumenta a frequência Aumenta a frequência Estimulação simpática - aumenta a frequência Aumenta a frequência e profundidade; altera o ritmo Aumenta a pressão Estimulação parassimpática - diminui a frequência ' Aumentam a frequência Diminuem a frequência Diminuem a frequência Diminuem a pressão Diminuem a frequência ; Diminuem a pressão 1 Diminuem a pressão Diminuem a pressão 1 Diminuem a frequência e profundidade ou alteram o ritmo Diminuem a pressão Diminuem a frequência e produndidade Diminuem a pressão Aumenta a frequência e profundidade Da infância à idade adulta, a capacidade vital pulmonar aumenta e na velhice diminui Bebé: 120a 160 batimentos/minuto 1 ano: 90 a 140 batimentos/minuto Pré-escolar: 80 a 1 10 batimentos/minuto Escolar: 75 a 100 batimentos/minuto Adolescente: 60 a 90 batimentos/minuto AHiiltn- Rn a 100 hatimpntnc/mimitn l ' l l II, .11 M l | IH Respiração Recém-nascido: 35 a 40 respirações/minuto Bebé: 30 a 50 respirações/minuto l ano: 25 a 32 respirações/minuto Criança: 20 a 30 respirações/minuto Adolescente 16 ai9 respirações/minuto Adulto: 12 a 20 respirações/minuto Pressão arterial 1 mês: 85/54 1 ano:95/65 6 anos 105/65 10a 13 anos: 110/65 14a 17 anos: 120/75 Adulto: 120/80 Idoso: 140/90 Pulso Deitar diminui a frequência Ficar de pé ou sentado aumenta a frequência Respiração Postura ereta - expansão torácica completa Postura relaxada - redução da frequência e do volume Presão arterial Levantar-se de súbito pode diminuir a pressão 38 39 Rotinas do Enfermagem Tipos de Banho l Aspersão - banho de chuveiro. '> Imersão - banho na banheira. :t Ablução - jogando pequenas porções de água sobre o corpo. 4 No leito - usado para pacientes acamados em repouso absoluto. Banho do Paciente Acamado Objetivos • Prevenção de infecções. • Observar a integridade da pele e mucosas. • Estimular a circulação. • Prevenção de lesão em tecidos subjacentes. Material Bandeja com luvas de procedimentos, toalha de banho, roupa de cama, biombo, comadre, bacia com água morna, álcool, sabão líquido e jarro com água. 1=1% AÇÃO Proteger o paciente com biombo —> trazer o material de banho para perto do leito junto com o ham- - calçar luvas plásticas -» desprender a roupa de cama -» despir o paciente por etapas se estiver lúcido e com vestes -» lavar uma região de cada vez na ordem: rosto, orelha, pescoço, região dorsal, nádegas e enxugar criteriosamente -» virar o paciente em decúbito dorsal e vestir parcialmente (se lúci- do) -» lavar membros inferiores, coxas, pernas e pés, começando no membro oposto ao funcionário -> fazer higiene íntima sempre que o paciente estiver impossibilitado de fazê-la -> trocar a roupa de cama -» arrumar a cama segundo a técnica -> retirar luvas e descartá-las em local apropriado -> lavar as mãos. - Em caso de paciente comatoso ou semicomatoso, o banho deve ser realizado preferencialmente em dupla. - Planejar a movimentação do paciente durante o banho para evitar acidentes com: cateteres venosos e arteriais; drenos (os mais diversos); traqueostomia (extubação) e equipamentos de ventilação mecânica conectados (des- conexões); outras ostomias incluindo a peritoniostomia. - Massagear áreas de pressão para evitar isquemia (diminuição da circulação sanguínea) e ne- crose (escaras, feridas); - Evitar molhar os curativos; somente trocando-os se necessário. A higiene íntima do sexo feminino deve ser realizada no sentido ântero-posterior (da frente para trrts); no masculino, tracionar o prepúcio, higienizar meato urinário e base da glande e, em seguida, rftmhrii' n glande com o prepúcio. Notas Ainncflo <i temperatura da água - 36°C a 40°C. .• ! . v ' • : • ' • ' • M.lu dníxiii paciente nu, exposto ao frio. l >r,|innsiii n roupa suja no hamper, em nenhuma hipótese deverá ser descartada no chSo. AirnuHn ÍIN unhas: apará-las e limpá-las, se necessário. 44 P P m Cuidados (íerais P P m m P P m m Observar as condições do cabelo e couro cabeludo: usar xampus se necessário. Tricotomia facial em homens. Observar pele, mucosas, hipertermia ou hipotermia, etc. Realizar tantos deste procedimento quantos prescritos pela enfermagem ou quando movidos pela necessidade (evacuações no leito, sujidades, etc.). Lavagem de Cabelos e Couro Cabeludo Indicações Realização no leito quando paciente impossibilitado de locomoção. Higiene e conforto. Material Dois jarros com água morna. Sabão neutro ou xampu. Duas bolas de algodão. Toalha de banho (l ou 2). Balde. Bacia. Luvas de procedimento. Impermeável/saco plástico. Contra-indicações Cirurgias recentes de cabeça e pescoço. Trauma Raquimedular S AÇÃO »--3r^-> —X Informar o paciente, se lúcido -> Decúbito dorsal com um coxim sobre os ombros, se possível -> Oclusão dos ouvidos com as bolas de algodão -> Forraçâo com impermeável e toalha -» Colocação da bacia sob a cabeça -> Realizar o procedimento -» Enxugar -» Colocar o paciente em posição confortável -> Anotar. >• Higienização da Boca Objetivos , Diminuir a colonização local. Prevenir e controlar infecções. Diminuir incidência de cáries. Manter a integridade da mucosa bucal. Evitar ou reduzir a halitose (mau hálito). Proporcionar conforto. Material Bandeja. Escova de dentes ou espátula com gazes. Creme dental, solução dentifrícia ou solução bicarbonatada. Copo com água (e canudo, se necessário). In.ilhn de rosto. 1 1 ii 'i ilícante para os lábios, se necessário. l uvii:i ili; puiccdiincnlo. 45 de l Mlrimagem AÇÃO a - Avaliar se o paciente pode realizar sua própria higiene. Se puder, colocar o materiiil no ta MI nl oanco c auxiliá-lo no procedimento. Caso contrário, com o material e ambiente preparado, (ilnvni a cabeceira da cama e proteger o tórax com a toalha. b - Em pacientes inconscientes ou impossibilitados de realizar a higiene bucal, compete ao profisisi n K il de enfermagem lavar-lhes os dentes, gengivas, bochechas, língua e lábios com o auxílio de umn espátula envolvida em gaze umedecida em solução dentifrícia ou bicarbonatada - a qual deve KOI trocada sempre que necessário. c - Em casos de próteses [dentaduras) as ações são semelhantes para a. Pacientes na condição b não devem permanecer com próteses. Observações _ • Utilizar luvas de procedimento para proteção em ações b e c. • Para a e b aplicar lubrificante labial após avaliação se há ou não ressecamento, evitando racha- duras e lesões que facilitam a penetração de microrganismos e dificuldade de alimentação. * Mudança de Decúbito A mudança de decúbito, realizada pela enfermagem em unidades de internamento especiais ou não, deve ser rigorosamente observada. Muitas vezes, parte desta ação pode ser obtida junto aos familiares, após seu treinamento simplificado e quando o paciente é cooperativo parcial. No entanto, a obrigatoriedade da ação é da enfermagem, extensível à fisioterapia, e deve ser realizada periodicamante, conforme preconizado pela literatura, isto é, de 2/2 horas. Objetivos Impedir acúmulo de secreção pulmonar [seletiva). Evitar isquemia em áreas de compressão que levarão à necrose tecidual [escara). Realizar fisioterapia respiratória e motora. Tipos Dorsal (costas) Ventral [bruços) Direito Esquerdo AÇÃO Enfermagem e/ou fisioterapeuta [em dois ou mais) -> Biombo se necessário -> Luvas de procedi- mentos -» Liberação de equipos, equipamentos ou suas partes [fios de monitor cardíaco, traquéias de ven- tilação mecânica, sonda vesical, cânulas e drenos abdominais, etc.) -» Modificação da posição do paciente no leito (dorsal, direito, esquerdo) —> Trocar peças de roupas que eventualmente necessitem (molhadas, ou sujas) -> Verificação se equipos e equipamentos estão em posições correias -» Apoiar o corpo do paciente i c n 1 1 a ixins (conforme a necessidade) -» Examinar o paciente para verificar se há estabilidade hemodinâmi- • i • l > ' • . i - . i i i . - n li iv, is (cm local específico) e roupas de cama trocadas (hampef) -»Anotar. U docúbito ventral é pouco utilizado nas mudanças de decúbito em unidades de internamento, pois riivnlvnii rimliidoí; especiais e, às vezes, camas especiais. * Cnboceira do Leito nhjiillvn l1" (MI (icoipoi uiirhinimk; para n realização de determinadas ações, pioccdimcniiiMin in,i|n.i 46 • 1 M 1 ! : 1. !• Ill 1 • 1 •i: 1: 1; • í 'u idados í ferais TC a Hl Tipos • 0 (zero) grau - idem acima e posicionamento prévio para banho e mudança de decúbito. • 1 5 e 30 graus - Posição de conforto para o paciente. • 45 graus ou mais - veiculação de dieta, paciente iniciando acordar (coma, anestesia), ventilação mecânica, drenagem liquórica (derivação ventricular externa); procedimentos envolvendo o tórax como pós-operatórios, drenagem torácica, etc. • Negativa ou Trendelenburg - cabeceira mais baixa do que o restante do corpo: viabilização do fluxo sanguíneo para o cérebro (choque, hipotensão); evitar broncoaspiração de conteúdo oral. y Nota Deve-se drenar o estômago (abrir SNG ou gastrostomia) para evitar refluxo (conteúdo gástrico) para cavidade oral e posteriormente para sistema respiratório, principalmente quando utilizadas posições negativas da cabeceira do leito (menos 1 5 ou menos 30 graus - Trendelenburg). I ll II JCr^'- Tl |̂ N*J Tl- J| 11 -"— - __J li "famum ' n J|f 1 \- t 1 t- ., 1 ^ ,:í:í !?.JÍ>' > Aplicação de Calor e Frio : Tanto o calor como o frio podem ser úmidos ou secos, e deve-se ser criterioso no seu emprego. Utilizar material protetor impermeável quando da utilização de úmidos, em pacientes no leito. Ao aplicar calor e frio, secos, observar o prazo máximo de 30 minutos; na aplicação de calor e frio úmidos, de 15 a 20 minutos - tempos que não comprometem a circulação e integridade cutânea e garantem a eficácia. Bolsa/Compressa de Água Quente, Fonte de Luz Objetivo Favorecer vasodilatação, proporcionar aquecimento e aliviar dor e espasmo local, faéiíítar processos supurativos e dar conforto ao paciente. Material ' ' ! Bolsa de borracha, água quente. Toalhas umedecidas em água quente. * f'Wt,M Luz natural ou artficial para aquecimento corporal ou segmentar , , l t i Cobertores térmicos. _ , AÇÃO 1 i ili 'imagem -> Colocar água quente na bolsa sem enchê-la totalmente (1/3 a 2/3) -> Retirar todo n .n il. i In ilsa -> Fechar firmemente -> Verificar se não há vazamento -» Testar o calor da bolsa em seu pui in; iço ~> Proteger a bolsa com tecido (toalha, etc.) -> Aplicar na região a ser aquecida (não coloiMi M il i o corpo) -> Verificar após alguns minutos se a região não apresenta problemas (superaque- (ilimiMin. de ) > Rfilimr a bolsa após o seu esfriamento. 47 SSS?? Rotinas de Enfermagem Cuidiulos (íerais Observações • Utilizar compressas umedecidas com água quente e realizar a mesma ação para bolso. • Nilo íi|)ioxiiiiíir demasiadamente a luz artificial para aquecer uma região corporal. • Após realizar o procedimento, anotar. Manejo da hipotermia pela enfermagem Orientar o paciente sobre a importância dos procedimentos a serem realizados para elevar a tom |>c!i;ilui;i (se lúcido). Aquecer o paciente com agasalhos e cobertores. Manter o ambiente aquecido. l 'i "j ........ n; ii i (.pouso <.• ingestão Je .ilinicntos quentes (se ingesta permitida]. Nos casos de hipotermia acentuada, seguir orientação médica a respeito de infusão de soros \, etc. (J Notas • O procedimento deverá ser prescrito pelo médico. • Agitação psicomotora em doentes não-totalmente lúcidos indica que pode haver problemas no local do calor ou do frio, como hiperemia, queimadura, etc. • Cuidado redobrado em pacientes comatosos, pois eles não reclamam. • Na presença de choro em crianças, rever o local (hiperemia, queimadura). • Utilizar água quente em temperatura que varie de 43 a 52°C. Bolsa de Gelo/Compressa de Água Gelada Objetivos Diminuir hipertermia, diminuir dor e conter edema e hematoma pós-trauma imediato. Diminuir a inflamação por meio da redução do fluxo sanguíneo. Material Bolsa de borracha, gelo/água gelada. Toalhas umedecidas em água gelada. Banheira ou chuveiro. As mesmas citadas para calor, descritas acima. Aplicar preferencialmente nas regiões fronto-tem- poral, axilar e inguinal bilateral, devido à superficialidade de vasos calibrosos - o que facilita a liberação de calor e promove a redução da temperatura corporal. Manejo da hipertermia pela enfermagem • Orientar o paciente sobre a importância dos procedimentos a serem realizados para reduzir a tempreatura (se lúcido). • Controlar a temperatura com maior frequência até sua estabilização. • Aumentar a ingesta líquida, se não houver contra-indicação. • hoviileneiiii banho morno - o banho morno provoca menos tremores e deconforto do que o k l í l lu i li l ( > • Ni r. i usos i li: lei ii e muito alta, aplicar compressas frias de água/gelo (ação acima). • l)i n i ii ile o período de calafrios, cobrir o paciente e protegê-lo de correntes de ar; no peiioilmlo * li m w a m transpiração, arejar o ambiente e providenciar roupas leves. • Fornecer medicação de acordo com a prescrição médica. • Comunicar ao enfermeiro ou médico e fazer registro no prontuário. Notas ' ' • O procedimento deverá ser prescrito pelo médico. • Agitação psicomotora em doentes não-totalmente lúcidos indica que pode haverproblemas no local, como hiperemia, queimadura, etc. • Cuidado redobrado em pacientes comatosos, pois eles não reclamam. • " • Na presença de choro em crianças, rever o local (hiperemia, queimadura). • O resfriamento intenso de uma área corporal pode, do mesmo modo que o calor, produzir queimaduras. Mais informações sobre Hipertermia/Febre vide página. 35, capítulo 3 Sinais Vitais. > Alimentação Via Oral A alimentação é essencial para nossa saúde e bem-estar. O estado nutricional interfere direta- mente nos diversos processos orgânicos como, por exemplo, no crescimento e desenvolvimento, nos mecanismos de defesa imunológica e resposta às infecções, na cicatrização de feridas e na evolução das doenças. A enfermagem tem a responsabilidade de acompanhar as pessoas de quem cuida, tanto no nível domiciliar como no hospitalar, preparando o ambiente e auxiliando-as durante as refeições. É importante verificar se os pacientes estão aceitando a dieta e identificar precocemente problemas como a bandeja de refeição posta fora do alcance do mesmo e sua posterior retirada sem que ele tenha a possibilidade de tocá-la. Fatos como esse, creditados ao número insuficiente de pessoal de enfermagem, ou de envolvimento dos profissionais com atividades consideradas mais "urgentes" onde a supervalori- zação da tecnologia e dos procedimentos mais especializados acabam substituindo o acompanhamento da alimentação do doente pelo preparo de uma bomba infusora, por exemplo. Coincidentemente, os horários de refeições se aproximam do início e término do plantão, aspecto que representa motivo adicional para o "abandono" do paciente. No entanto, os profissionais não devem eximir-se de tal responsabilidade que, muitas vezes, podem comprometer os resultados do próprio trata- mento. Os pacientes impossibilitados de se alimentar sozinhos devem ser assistidos pela enfermagem, a qual deve providenciar os cuidados necessários de acordo com o grau de dependência existente. PROTOCOLO • Proteger o tórax do paciente com uma toalha ou guardanapo. . ,-. • Oferecer o alimento na boca, em pequenas porções e dadas uma de cada vez. ' ' • Obedecer a ordem de preferência do paciente. • Limpar-lhe a boca quando necessário. • Servir-lhe água e auxiliá-lo na higiene bucal. • Anotar no prontuário a aceitação ou não da dieta. Nota (l i MI u l<> e paciente está impossibilitado de se alimentar espontaneamente por meio de refeições niiiin.ir. e ii íunçSo gastrointestinal está preservada, indica-se a Nutrição Enteral (vide Nutrição capítulo 48 49 Rotinas do lr.lll/,lil,r. |i IIOS llMi (IK 1 ) 1 1 I | I I1 I I ] I I , ( )S l i r i / i i i i - i i / . i l iml.i MI|I';|;'IIH:ÍÍI <|uu destrói microrganismos. Na prática, d ompirii.iilM HHMH . 1 1 1 1 1 1 m in M h • k n li 'i n 1 1 1 . 1 Doninha çíii isiste na desimiciin de microrganismos patogênicos cxi.slcnici; no moio um liiinili!, |Kii meios físicos ou químicos. / 'i ",mli:l:mtes - São substâncias químicas que destroem os micróbios patogênicos existentes um ol)|etos inanimados ou superfícies externas dos seres vivos, agindo de maneira inespecífica. Anti-seps/a - Consiste na destruição ou inibição do crescimento numérico de microrganismos patogênicos por substâncias químicas aplicadas localmente em tecidos vivos. Anti-sépticos - São as substâncias que, aplicadas localmente em tecidos vivos, impedem a pro- liferação de germes, inibindo sua multiplicação ou destruindo-os. Desinfestação - São os procedimentos físicos e químicos para destruir ou afugentar animais perniciosos, especialmente artrópodes e roedores, encontrados sobre o corpo, nas roupas ou no meio ambiente do homem e animais domésticos. Quimioterapia - É a utilização sistémica de substâncias de estrutura química definida para combate específico de agentes patogêncios vivos, com o mínimo de efeitos tóxicos para os hospedeiros. Atualmente aceita-se o emprego do termo quimioterapia antineoplásica e baseia- se no fato de as células neoplásicas comportarem-se como verdadeiros parasitas do organismo, utilizando-se para seu combate substâncias químicas de ação específica, com menor toxicidade para as células normais. Rotinas de Enfermagem m m m m P P P '*. (*iíi l • í IttJH '• ••«•«BB 5 V-J O Administração de Msdiosmantos, 56 • Preparo, 56 • Administração, 57 Vias de Adminislraçiio de Medicamentos, 58 Vias de Administrações hiieiiinic.-.i:;. h!) • Endovenosa, 59 • Via Intramuscular - I.M., 61 • Via Intradérmica - I.O., 63 • Via Subcutânea - S.C., 64 • Via Intra-Raquídea - LR.. 65 Outras Formas Farmacêuticas, 65 Cálculo do Número de Golns, 72 Nelson Mozachi Viit/iniíi l/i:/i:i/:i doures de Souza Neide Martins ,S/».v/í'í / iii:iiiiii:lh-i Fana Nishimura Kúlia Christine Américo Administração de Medicamentos, capítulo organizado pela farmacêutica portuguesa Ana Paula Dinis e aqui utili- zado com sua autorização. 54 UnllM.r. (Ir * Administração de Medicamentos Comentário Geral Administração de medicamentos é o processo de preparo e introdução de medicamentos no oryn nismo humano, visando obter efeitos terapêuticos. Segue normas e rotinas que uniformizam o trabalho em todas as unidades de internação, facilitando sua organização e controle. Para administrar medicamentos de maneira segura, a enfermagem deve utilizar a regra dos 5 Certos: Medicamento Certo, Dose Certa, Paciente Certo, Via Certa e Hora Certa. Para preparar os medicamentos, faz-se necessário verificar qual o método para se aviar a prescrição - sistema de cartão, receituário, prescrição médica, folha impressa em computador. Durante a fase de preparo, o profissional de enfermagem deve estar atento para evitar erros, as- segurando ao máximo que o paciente receba corretamente a medicação. Isto, teoricamente, se justifica porque o medicamento deve ser administrado por quem o preparou, exceto em algumas Unidades Espe- ciais, ou quando do uso de dose unitária, etc. Medidas de organização e de assepsia que visam auxiliar o profissional nesta fase de trabalho podem ser protocoladas como segue. Preparo PROTOCOLO 1. Lavar as mãos antes e após o preparo e administração de medicamentos. 2. Preparar o medicamento em ambiente com boa iluminação. 3. Evitar distração, diminuindo o risco de erro. 4. Realizar o preparo somente quando tiver certeza do medicamento prescrito, dose e via de administração. 5. Verificar o período de validade, alterações no seu aspecto e informações do fabricante para preparar o medicamento; não administrar o medicamento sem estes cuidados prévios. 6. Observar no preparo de medicamentos a dose correia, técnica asséptica e diluição. 7. Ler e conferir o rótulo do medicamento 3 vezes: ao pegar o frasco, ampola ou envelope do medicamento; antes de colocá-lo no recipiente próprio para administração e ao recolocai na prateleira ou descartar a ampola/frasco ou outra embalagem. 8. Verificar a integridade dos invólucros que protegem a seringa e a agulha. 9. Colocar a agulha na seringa com cuidado, evitando contaminar a agulha, o êmbolo, a parte interna do corpo da seringa e sua ponta. 10. Desinfetar toda a ampola com algodão embebido em álcool a 70% e no caso de frasco-ampola levantar a tampa metálica e desinfetar a borracha. 11. Proteger os dedos com o algodão embebido em álcool ao destacar o gargalo da ampola ou retirar a tampa metálica do frasco-ampola. 12. Aspirar a solução da ampola para a seringa (no caso de frasco-ampola introduzir o diluente e homogeneizar o pó com o líquido sem sacudir). 13. Proteger a agulha com o protetor próprio e o êmbolo da seringa com o próprio invólucro. 14. As medicações devem ser administradas sob prescrição médica, mas em casos do emeu^ii. M r .icoitável fazê-las sob ordem verbal; as medicações usadas devem ser prescritas pelo módloo c d 11:01 ii I; is polo profissional de enfermagem que fez as aplicações. i ! > l< l' •niilic;ir o medicamento preparado com o nome do paciente, númorodoleiln, noiii'' d. nll • 'Ir iidininistração e horário. 56 Administrava») de Medicamentos l i l Inxiii o III I .M! de pieparo de medicação limpo c: em Ordem, iilili/ando álcool a 70% para desin- lotur a bancada. 17 Utilizar bandeja ou carrinho de medicação devidamente limpos e desinfetados com álcool a 70%. 18. Quando da preparação de medicamentos para mais de um paciente, é conveniente organizar a bandeja dispondo-os na sequência de administração. Administração PROTOCOLO l 7. U Manter a bandeja ou o carrinho de medicações sempre à vista durante a administração, nunca deixando-os junto ao paciente (lúcido). Verificar o nome do paciente. Esclarecer ao paciente sobre o medicamento que irá receber, quando lúcido. Efetuar o registro do medicamento administrado, com a hora da realização. Na injeção intramuscular utilizar de l a 5 ml para diluição e, se houver necessidade de maior volume, separar em duas seringas, e duas áreas para injeção. Não deixar o medicamento na mesa de cabeceira de pacientes ou permitir que terceiros o admi- nistrem. Em caso de paciente consciente e medicamento via oral, permanecer junto ao paciente até que o mesmo degluta o medicamento. Respeitar espaço de tempo entre medicações, como prescrito. Utilizar luvas sempre que houver a possibilidade de entrar em contato com secreções ou sangue do paciente. Notas • Todo medicamento administrado deve ser registrado e rubricado na prescrição. • Nas aplicações parenterais é importante anotar o local de administração. • A omissão inadvertida de um medicamento deve ser registrada e comunicada à enfermeira e/ou médico tão logo seja detectada ("circular" o horário da medicação conforme convenção). • Se houver recusa pelo paciente (lúcido) ou seus familiares em aceitar a medicação, deve-se comunicar imediatamente à enfermeira e/ou médico. • Sempre que possível, avaliar a história prévia do paciente em resposta à droga, incluindo efeitos contrários, alergias e idiossincrasias, antes de dar a droga. Observar, ainda, jejum, condições dos músculos (l M) e rede venosa (EV), dificuldade de deglutição (VO); história de gastrite, úlcera, etc., são dados que devem ser registrados. Drogas e Doses Denomina-se droga qualquer substância capaz de produzir alterações somáticas ou funcionais ao ortimiismo vivo. Dose mínima é a menor quantidade de um medicamento capaz de produzir efeito terapêutico, l)(iw) máxima é a maior dose utilizada capaz de produzir efeito terapêutico sem causar efeitos indesejáveis. i • -MI TI iiii.ii c aquela capaz de produzir o efeito desejado. Dimi ili mm -m >i.: aduela necessária para manter os mesmos níveis desejáveis de medicamen- i i - i i i i ' • . . i iHiui i iea e nos tecidos, durante o tratamento. 57 Rotinas de Enfermagem Adminis l .nivno do Medicamentos Vias de Administração de Medicam Onde? Uso Auricular Uso Bucal/Via Sublingual Uso Cutâneo Uso Dental Uso Endosinusal Uso Gastroentérico Uso Gengival Uso Intralesional Uso Nasal Uso Ocular Uso Vaginal Via Endocervical Via Endotraqueobrônquica Via Epidural Via Extra-amniótica Via Intra-amniótica Via Intra-arterial Via Intra-articular Via Intracardíaca Via Intracavernosa Via Intracervical Via Intracoronária Via Intradérmica Via Intradiscal Via Intra-esternal Via Intralinfática Via Intramuscular Via Intra-ocular Via Intra-peritonial Via íntrapleural Via Intra-sinovial Via Intratecal Via Intra-uterina Via Intravenosa Via Intravesical Via Oral Via Periarticular Via Perineural Via Retal Via Respiratória Vl:l Nlll)i:i>ll|llllliv;)l Via Subculônea Vl;i h.nr 1 1 , mui . 1 Viu U ,il Como? Administração do medicamento no ouvido. Administração do medicamento na cavidade oral para obter um efeito sisii1 K) ou local. Administração do medicamento na pele, e/ou em feridas cutâneas, e/ou unhas, i :/m i cabelo, com o objetivo de obter um efeito local. Aplicação do medicamento nos dentes. Administração do medicamento nos seios da face para obter um efeito local. Administração do medicamento no estômago ou duodeno por meio de um aparelho apropriado. Administração do medicamento nas gengivas. Administração, por injeção ou outro meio, do medicamento diretamente na lesão. Administração do medicamento no nariz para obter um efeito sistémico ou local. A inalação terapêutica para o trato respiratório inferior está excluída. Administração do medicamento acima da pálpebra e/ou da conjuntiva. Administração do medicamento na vagina. Administração do medicamento no colo uterino. Administração do medicamento na traquéia e/ou nos brônquios por instilação. Injeção do medicamento no espaço epidural. Injeção do medicamento entre o córion (membrana exterior do óvulo) e o âmnio {membrana fina que reveste o interior onde se encontra o feto). Injeção do medicamento na cavidade amniótíca. Injeção do medicamento numa artéria. Injeção do medicamento numa cavidade articular. Injeção do medicamento no músculo cardíaco e/ou na cavidade cardíaca. Injeção do medicamento no corpo cavernoso. Injeção do medicamento no colo uterino. Injeção do medicamento na artéria coronária. Injeção do medicamento na derme. Injeção do medicamento no núcleo pulposo do disco intervertebral. Injeção do medicamento na medula óssea do esterno. Injeção do medicamento na via linfática. Injeção do medicamento no tecido muscular Injeção do medicamento no olho (o uso ocular e subconjuntival estão excluídos). Injeção do medicamento na cavidade peritonial (cavidade delimitada pelos dois folhetos do peritônio: parietal (que reveste as paredes profundas do abdome), e visceral (que envolve os órgãos abdominais). Injeção do medicamento na cavidade pleural. Injeção do medicamento nos endões e bolsa sinuvial bursae. Injeção do medicamento através da dura na cavidade subaracnóide. Administração do medicamento na cavidade do útero. Injeção do medicamento na veia. Administração do medicamento na bexiga. Engolir o medicamento. Injeção do medicamento periarticulação. Injeção do medicamento nas imediações de um ou mais nervos. Administração do medicamento no reto para obter um efeito sistémico ou locnl Administração do medicamento no sistema respiratório por inalação IKII.-I nhin um efeito local no trato respiratório inferior. Injeção do medicamento por baixo da conjuntiva. Injeção do medicamento diretamente por baixo da pele. Administração do medicamento na pele para obter um dnl» luuil <m siitè u «p passar a barreira dérmica. Administração do medicamento na uretra. * P P > Vias de Administrações Parentéricas i Mii-.nlru si: como vias de administração parcntcricas ou VIM hnrnlniMl: • Vio Endovenosa - EV ou IV. • Via Intramuscular- IM. • Via Intra-Raquídea - VIR. • Via Subcutânea - SC. • Via Intradérmica - l D. A via parenteral é utilizada quando se deseja uma ação mais imediata da droga ou quando outras vias não estão indicadas. Endovenosa - EV [EA/O ou IV (J.V.) A administração endovenosa ou intravenosa é efetuada introduzindo-se o medicamento diretamen- lo por uma veia, na corrente sanguínea. Em geral, recorre-se à veia basílica [prega do cotovelo] por ser superficial, facilmente localizável e estar em ligação com outras grandes veias do braço. As quantidades variam de l a l .000 ml ou mais. A infusão de grandes volumes de soluções aquosas chama-se de flebó- clise, venóclise ou perfusão endovenosa. Por esta via apenas se administram preparações aquosas sob forma de soluções, enquanto as suspensões aquosas ou emulsões são raramente utilizadas. As soluções devem ter pH neutro (6,0 a 7,5], serem isotônicas, isentas de pirogênios. No caso de suspensões e emulsões elas devem ter partículas in- feriores a 7 micras (igual ou menor que a hemácea] e pequenos volumes, caso contrário, podem provocar fenómenos de trombose e/ou embolia. As formas de infusão endovenosa podem ser: Direta Administração direta dos medicamentos na veia, ou por meio de um ponto de injeção no cateter. Dependendo do tempo e duração da administração denomina-se bolusse durar menos de 1 minuto e EV (ou IV] lenta se durar de 3 a 10 minutos. Perfusão intermitente Caracteriza-se pela administração de preparações medicamentosas injetáveis já diluídas por meio de sistemas de perfusão. Usa-se para volumes entre 50 e 100 ml em velocidades de 120 a 210 ml/h. Perfusão contínua Caracteriza-se pela administração de medicamentos por meio de sistemas de perfusão regulados por bombas infusoras; para grandes volumes (mais de 500 ml], em velocidades variáveis. Observações Flebite - Processo inflamatório das veias, com apresentação de sinais e sintomas de dor, calor e rubor. A veia inflamada torna-se palpável, dando a sensação de cordão endurecido. Tromboflebite - Inflamação de um vaso sanguíneo, causada pela presença de um trombo (coágulo]. Veias Esc/erosadas - Veias com paredes espessas, endurecidas. Material Bandeja ou cuba-rim. Seringa e agulha. Lscalpes ou dispositivos teflonados, adequados ao calibre da veia do paciente. Algodão em bolinhas. Álcool M /flii/o. ( iMi ioic (IIMIM via endovenosa]. Mn lio; n MCI ilo nmpola, frasco-ampola, etc. l nv.r. i Ir | n :ilinionlos. 58 59 * UnllIlilS lli: l l l l (Min i l ( | ( : l l l Local Para BCG - região deltóide do braço direito. Testes de sensibilidade - região escapular, face interna do antebraço. i ; m ACÃOc%»-« —> Observar os protocolos de Preparo e de Administração —> Anti-sepsia do local com álcool a 70% -> Esticar a pele para inserir a agulha -» bisel elevado para cima —> angulação de 15 graus -> Injetar o medicamento que não deve ultrapassar de 0,5 ml, observando a formação de pápula (elevação da pele] -> Descartar seringa e agulha em recipiente próprio. Via Subcutânea - S.C. Na via subcutânea ou hipodérmica, os medicamentos são administrados debaixo da pele, no tecido subcutâneo. As regiões de injeções S.C. incluem regiões superiores externas dos braços, o abdome, entre os rebordos costais e as cristas ilíacas, a região anterior das coxas e a região superior do dorso. Os locais de injeção devem ser alternados. Indicação Vacinas como a anti-rábica, hormônios [insulina] anticoagulantes (heparina] e outras drogas que necessitem de absorção lenta e contínua. Material Agulha l O x 5 - utilizar ângulo de 90 graus. Agulha 25 x 7 - utilizar ângulo de 45 graus. í PROTOCOLO 1. Lavar as mãos. 2. Limpar a área onde será aplicada a injeção, com um algodão embebido em álcool a 70% (a escolha dessa área deve obedecer às determinações da enfermagem ou médico], conforme protocolo. 3. Aspirar a medicação na seringa. 4. Fazer uma prega no tecido subcutâneo. 5. Antes de injetar o produto, puxar o êmbolo da seringa para trás, a fim de verificar se a agulha não atingiu nenhum vaso sanguíneo. Se aparecer sangue na seringa, ou se a cor do produto sofrer alteração, retirar a agulha e injetar em outro local, tendo o cuidado de repetir a operação, para saber se nenhum vaso sanguíneo foi atingido. 6. Injetar o medicamento. 7 Pressionar o local da injeção (não massagear]. 8. Descartar o conjunto seringa/agulha em local próprio. 9. Lavar as mãos. Observações _ A medicação subcutânea [SC] deve ser feita longe de áreas vermelhas, cicatrizes, inflamações, hérnias, feridas cirúrgicas ou feridas de pele [escoriações]. Usar sempre seringas e agulhas próprias para injeções subcutâneas, descartáveis. Observar os Protocolos de Preparo e de Administração de Medicamento. A| ilii :ni í i Injc :çí io seguindo as instruções do laboratório e a orientação específic; i c |;K li 1 1 >< ik > 11 in lin i 64 Administração r i r Medicamentos Vi.i Inli.i l i . i ( | i i i ( l (Ni LR. Consiste em injetar a preparação medicamentosa no canal raquidlano, podendo ser por via nlMI.-n t I cM i 11Kilocal e por via epidural ou pe-iiduul. u uso tUislii vin deve se ao fato da difícil passagem dos medicamentos do sangue para o tecido nervoso, especialmente para a região do encéfalo. Os medicamentos devem ser soluções aquosas neutras, isotônicas, rigorosamente estéreis e apiro- gências. Não devem ter conservantes germicidas, pois podem lesar o tecido noivoso. A via subaracnóidea se realiza entre as membranas pia-máter e aracnóidea, e a administração epidural consiste na injeção no espaço entre a dura-máter e a parede do canal raquidiano. Dado o pe- queno volume e a lentidão de movimento do líquido céfalo-raquidiano, as preparações injetadas devem apresentar pH e tonicidade próximos dos valores fisiológicos. Observação ,. Observar os protocolos de preparo e de administração de medicamentos. »• Outras Formas Farmacêuticas PROTOCOLOS Adesivos Transdérmicos 1. Lavar as mãos. 2. Escolher o local onde o adesivo vai ser colocado, dando preferência a regiões não sujeitas à movimentação excessiva [parte superior do tórax, barriga, nádegas ou mesmo a região superior do braço] e que não tenham pêlos. Se houver necessidade, aplicar a tricotomia local antes de colocar o adesivo. A região não poderá estar ferida, inflamada ou irritada. 3. Lavar e secar cuidadosamente o local escolhido. 4. Retirar o produto da embalagem e colocá-lo sobre a pele, sem tocar na parte adesiva. 5. Pressionar o lado adesivo fortemente sobre a pele, mantendo a pressão durante 10 a 20 segundos. 6. Uma vez colocado o adesivo na pele, não tentar destacá-lo, mantendo-o pelo tempo recomen- dado e/ou orientado pelo fabricante. 7 Após o tempo recomendado de uso, retirar o adesivo, dobrando-o ao meio e embalando-o bem, antes de descartá-lo no lixo. 8. Se restar um pouco do produto na pele, ao retirar o adesivo, removê-lo com um algodão embe- bido em álcool. 9. Ao aplicar um novo adesivo, escolher um outro local. Aguardar vários dias para colocar nova- mente o produto sobre uma região já utilizada. 10. Lavar as mãos. 11. Anotar. Observações As mulheres não devem colocar o adesivo sobre as mamas. 0 ideal é colocar o adesivo pela manhã, após o banho. O adesivo geralmente não é afetado por bunhos seguintes e não se descola. Se por qualquer motivo o adesivo descolar, retire-o (descarte-o adequadamente] e aplique novo nclfisivo, em outro local da pele. 1 x.iminar diariamente o local de aplicação do adesivo em busca de aparecimento de vermelhidão i iii i i i i l . i i , .»! il; l |>clo 65 Rotinas de Enfermagem Colírios Oftálmicos 1. Lavar as mãos. 2. Puxar delicadamente a pálpebra inferior para baixo, usando o dedo indicador. 3. Pingar o colírio sem encostar o aplicador ao olho, usando as quantidades prescritas. 4. Fechar o olho devagar. 5. Após pingar o colírio e fechar o olho, colocar o dedo indicador no canto do olho que ficu próximo ao nariz, fazendo uma ligeira pressão, durante 1 a 2 minutos. Esse procedimento ovitii que o medicamento escorra para os canais que comunicam os olhos com o nariz e a garganln, tornando a medicação mais efetiva e impedindo que ela seja absorvida pelo organismo, o que poderia aumentar os riscos de efeitos adversos. 6. Lavar as mãos para remover possíveis resíduos do produto. 7. Em caso de conjuntivite, usar luvas para o procedimento. 8. Anotar. Observações Antes de aplicar os produtos, verificar os prazos de validade dos mesmos. Nunca utilizar medica- mentos com prazos de validade vencidos; verificar se o colírio não apresenta partículas em suspensão e se a cor do mesmo não está alterada. Quando dois ou mais produtos são receitados para os olhos, deixar um intervalo de pelo menos 5 minutos entre a aplicação de cada um deles. Não aplicar simultaneamente os diferentes produtos. Se a aplicação do colírio com os olhos abertos (como descrito acima) for difícil, principalmente em crianças ou doentes (lúcidos) que tenham forte reflexo de piscar os olhos, o produto pode ser aplicado com os olhos fechados. Nesse caso, o doente deve deitar-se, fechar os olhos e o colírio ser pingado no canto interno do olho, abrindo-o em seguida, para que o produto penetre no saco conjuntival por ação da gravidade. Utilizar o mesmo procedimento para o outro olho. No caso do doente ter que utilizar colírio e pomada oftálmica num mesmo tratamento, pingar primeiro o colírio e, após 5 minutos, fazer uso da pomada. Nunca inverter a ordem, uma vez que a pomada adere à superfície ocular, promovendo uma barreira que impedirá o contacto do colírio com a área a ser tratada. Manter os frascos de colírio sempre bem fechados. Frascos contaminados utilizados por vários pacientes podem provocar verdadeiros desastres. Comprimidos Sublinguais 1. Lavar as mãos. 2. Colocar o comprimido na boca, por baixo da língua e fechar a boca. 3. Se o paciente estiver lúcido, orientar para que retenha a saliva na boca, sem engolir, até que o comprimido se dissolva completamente. Se após alguns minutos o doente sentir um gosto amargo, é sinal de que o comprimido ainda não foi completamente absorvido e de que deve permanecer retendo a saliva por mais algum tempo. Em pacientes comatosos, colocar o compri- mido e pingar algumas gotas de água ou soro fisiológico para facilitar a absorção do mesmo. 4. Após a completa dissolução do medicamento, engolir a saliva e só então beber água 5. Lavar as mãos. 6. Anotar. 66 Adininis lmvíio de Medicamentam ( nni|iimii(los, Cápsulas, Drágeas, Pós-Omis Os comprimidos, cápsulas e drágeas são geralmcnlo dejilulidoí; cinn nmilin de ;í(|iui. As drágeas nflo devem ser cortadas (fracionadas), nem as cápsulas devem ser ubuitiis. HIilvoíp«indo para veiculação via SNG. Apresentações em forma de pó oral devem ser preparadas anle:; de •••<•< iii(|eiid;i:; < ) pn iim deve ser colocado diretamente na boca. Observação Avia de administração oral está contra-indicada em pacientes comatosos ou com dificuldiulds de deglutição. Enemas 1. Lavar as mãos e calçar luvas. 2. Deitar o paciente sobre o lado esquerdo [lúcido), na cama, mantendo o joelho dneilo flexionado em direção ao peito e a perna esquerda esticada. Se paciente comatoso, a un fermagem deve posicioná-lo como indicado. Os braços devem ficar relaxados, apoiados sobre a cama. 3. Introduzir a cânula do aplicador no reto. 4. Acionar o mecanismo do aplicador até que todo o seu conteúdo seja transferido para o intestino. 5. Retirar a cânula do reto. 6. Manter o doente deitado até que o mesmo sinta forte vontade de evacuar (lúcido). Em pacientes comatosos colocar comadre antes de iniciar infusão do líquido para o intestino. 7. Higienizar o paciente após evacuação [nos comatosos, neurológicos sem controles de esfíncter colocar a comadre ao iniciar o procedimento). Se paciente lúcido encaminhá-lo ao banheiro. 8. Se o material (cânula, etc.) for descartável, desprezá-lo em local apropriado; caso contrário encaminhá-lo para limpeza e desinfecção (protocolo). 9. Trocar roupa de cama se necessário. 10. Retirar luvas e descartá-las em local apropriado. 11. Lavar as mãos. 12. Anotar. Gotas Nasais 1. Lavar as mãos e calçar luvas. 2. Limpar o nariz e enxugá-lo com um lenço de papel. Ou aspirar, em presença de muita secreção nasal. 3. Encher o conta-gotas com o medicamento. 4. Inclinar a cabeça para trás e colocar, nas narinas, o número de gotas prescritas pelo médico, procurando não encostar o aplicador dentro do nariz. 5. Continuar com a cabeça inclinada para trás durante alguns segundos. 6. Voltar à posição normal. Se o paciente estiver lúcido, solicitar que inspire profundamente por 2 a 3 vezes. 7. Descartar as luvas e lavar as mãos. H. Anotar. 67 - Rotinas'i' i i Administrarão do Medicamentos Gotas Auriculares i>ifnu~íW .«ww ^oMi^nfi -. i nqm 1. Lavar as mãos. sun aO 2. Sentar e inclinar a cabeça para o lado - ou deitar - deixiindn n nuvido aloindn pura nlmn (de- cúbito lateral esquerdo ou direito conforme o ouvido n .sói medicado, :,c n pacicnic níto i:stiver lúcido]. 3. Segurar o lóbulo da orelha (a ponta da orelha] e puxú Io delicadiimriili! pnm cimn c paia Irás (em adultos], a fim de permitir que o produto chegue MIIIIS larilmcnli: mi cana nudilivo l m crianças, o lóbulo da orelha deve ser puxado para baixo e pina lia:; 4. Encher o aplicador e pingar o número de gotas prescrito polo mrdini, irnd :ilidado de niiu encostar o aplicador no conduto auditivo, pois este seria fadlmnilr cnnlamiiiadn 5. Permanecer segurando o lóbulo da orelha, na posição acima indicada, diiianir , i l > | i n r . :;i«|iindos. 6. Fazer uma bola de algodão e colocá-la no ouvido (tamponarj, paia cvilai i | i n < n iiii'dn:ami:nlo escorra para fora do mesmo. 7. Fechar bem a embalagem do produto. • • . . . . . - . , 8. Lavar as mãos. 9. Anotar. Observação Antes de usar o produto ele pode ser aquecido, esfregando o frasco com as palmas dns milo», nlrt atingir a temperatura do corpo. Não colocar o frasco do produto em "banho-maria", ou em água quente, pois as altas toinpomiuias podem alterar as propriedades da medicação e causar queimaduras ao ser aplicado. Óvulos, Cápsulas, Comprimidos e Supositórios Vaginais I. Lavar as mãos. ,;,-• 2. Calçar luvas. , , , ; , , ; 3 . Remover o medicamento d a embalagem. • : • . - . ' • • • • -1 •••••'.•• 4. Colocar o mesmo no aplicador. 5. Orientar a paciente, se estiver lúcida. Posicioná-la em decúbito dorsal, com os joelhos dobrados e as plantas dos pés apoiadas na cama. 6. Segurar o aplicador horizontalmente e introduzi-lo na vagina, tão profundamente quanto possí- vel (mas que não fique desconfortável], sem fazer força. 7. Empurrar o êmbolo do aplicador lentamente, fazendo o produto passar para a vagina. 8. Retirar o aplicador e lavá-lo com água morna e sabão - submetê-lo ao protocolo de limpeza e ''''•• desinfecção; se descartável, dispensá-lo. 9. Retirar luvas, descartá-las em lixo apropriado. 10. Lavaras mãos. II. Anotar. ''' . ' "' " ' ' ; . " Pomadas e Cremes Dermatológicos . 1. Lavar as mãos e calçar luvas. ' ' w " v ?. Lavar a região onde o produto vai ser aplicado, secando-a bem. 3. Colocar a quantidade prescrita de pomada ou creme. 4. Fazer uma massagem delicada na pele, até o completo desaparecimento da medicação (no 68 m p m p m f» p P P P 0 • *! caso dos cremes] ou até que o produto tenha sido bem espalhado sobre a superfície da pele a ser tratada (pomadas não desaparecem, deixando o local engordurado]. 5. Retirar as luvas e descartá-las. 6. Lavar as mãos. 7 Anotar. Observações Na maioria dos casos, não se deve colocar nada sobre a região tratada. Quando recomendado pelo médico ou enfermeirafo], pode-se usar uma folha de filme plástico transparente (o mesmo que é utilizado para embrulhar alimentos] sobre a região tratada, até o produto ser absorvido pela pele. Não deixar o filme plástico por mais tempo do que o recomendado. I; iiisin lilmr: |il;r.lim: hl c lr:;di:: l iMiid;i.M |uc | In/; Ml l liqmdns, mino amnlccc com as feridas. O uso prolongado pode causar exagerada absorção do produto, o que poderia produzir reações indesejáveis. Cremes silo piodulos nílo oleoso:;, quo niío mancham ns loiipax. Devem ser preferidos para uso no couro cabeludo, em outras áreas da pele que apresentem pêlos ou em lesões úmidas. Pomadas devem ser escolhidas para locais onde a pele estiver seca, íntegra. Cremes e pomadas, quando utilizados corretamente, exercem apenas efeitos benéficos no local da lesão a ser tratada, O uso em quantidades maiores do que as prescritas - ou por período de tempo prolongado - pode causar reações indesejáveis no organismo do doente. Pomadas Oftálmicas 1. Lavar as mãos. 2. Posicionar o paciente (lúcido] sentado (colocando a cabeça bem inclinada para trás] ou decúbito dorsal. 3. Puxar a pálpebra inferior para baixo, usando o dedo indicador. 4. Colocar a pomada oftálmica sem encostar o aplicador no olho, usando as quantidades recomen- dadas pelo médico. 5. Fechar o olho devagar. 6. Após colocar a pomada e fechar o olho, movimentar o globo ocular em círculos, ou de um lado para o outro, a fim de espalhar bem o produto por toda a sua superfície. 7. Limpar a área externa dos olhos com lenço ou compressa de gaze, caso o produto tenha extravasado. 8. Lavar as mãos para remover possíveis resíduos do produto. 9. Anotar. Observações As mesmas observações para os colírios devem ser respeitadas para a aplicação das pomadas oftálmicas. Manter as bisnagas de pomada sempre bem fechadas. Pomadas e Cremes Vaginais 1. Ler as instruções de uso que acompanham a embalagem do produto. 2. Lavar as mãos e calçar luvas. 3. Encher o aplicador com a medicação. 4. Colocar o paciente em decúbito dorsal, mantendo os joelhos dobrados e as plantas dos pés apoiadas 69
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