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Guias e Dicas
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livro : O HOSPITAL cap 29, Manuais, Projetos, Pesquisas de Enfermagem

muito bom otimo para tirar duvidas rapidas

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2010
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Compartilhado em 05/03/2010

tamara-perozin-agora-formada-12
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Baixe livro : O HOSPITAL cap 29 e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! Especialidades - Procedimentos Médicos, Enfermagem e Nutricionistas Nutrição c Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN), 342 • Alimentação, 342 Karína Kaminski Paciornik Suporte Nutricionai, 345 • Nutrição Enteral, 345 • Nutrição Parenteral, 349 Especinliilíidcs Procedimentos Médicos, Enfermagem e Nutricionistas + Unidade de Alimentação e Nutrição [UAN) Alimentação Objetivo Fornecer alimentação adequada às necessidades nutricionais do paciente, isenta de contaminação inaceitável. Tipos de Contaminação Biológica Por meio de bactérias infectantes ou toxicogênicas, vírus, bolores, parasitas, cogumelos, peixes venenosos. Física Como fragmentos de metal, vidro, pedra, lasca de madeira. Química Por pesticidas, produtos de limpeza, metais pesados, antibióticos, aditivos como o sulfito e outros. Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS] dentre as doenças de origem alimentar, mais de 60% dos casos decorrem de técnicas inadequadas de processamento [microorganismos e parasitas patogê- nicos, além de seus produtos tóxicos]. Para evitar toxinfecção alimentar utilizar o Sistema de Perigos e Pontos Críticos de Controle em Cozinhas Industriais, de acordo com o qual a qualidade final de preparação depende do monitoramento constante de todos componentes críticos de um sistema produtivo. Aquisição de géneros Os fornecedores devem obedecer normas oficiais e serem inspecionados pelos órgãos competen- tes. Importante a conferência nas instalações do fornecedor para verificar a manutenção do padrão de qualidade. Recebimento No recebimento deve-se observar: • higiene e temperatura de transporte - congelados (-15°C]; resfriados entre 6° e 10°C; refeições transportadas quentes, acima de 65°C; • características sensoriais do alimento in natura; ' embalagem do produto - prazo de validade, registro de órgãos competentes, procedência, integridade de latarias Camassadas ou enferrujadas], embalagens à vácuo [amolecidas]; • acondicionamento dos produtos que estão sendo entregues; • produtos liofilizados não podem estar endurecidos ou emplastados; • uniformes dos entregadores e condições higiénicas adequadas [inclusive mãos]; • os géneros deve ser pesados em balanças para esta única finalidade, retirados do recipiente do fornecedor e colocados em recipiente próprio do serviço [aço inox, polietileno]. Caixas de madeira e papelão não devem adentrar a UAN. Armazenamento Varia de acordo com os alimentos. Não -perecíveis À temperatura ambiente, local limpo, seco e livre de bolores e de infiltração de água, dispostos em 342 Nutrição estrados nu prateleiras distantes 25 cm do chão e afastados 50 cm da parede, permitindo ventilação e lanlilaniln hígíenização da área. l'n críveis l ii vi 'i n ser acondicionados em câmaras frigoríficas. ( i : . iiimentos crus não devem entrar em contato com alimentos pré-preparados ou cozidos e devem pi :i 11 ii n n - i ci em câmaras frigoríficas distintas, prateleiras vazadas e que permitam circulação de ar, e não devem -.n empilhados. Pie |ncparo de alimentos ( * nle;]l seria a separação de áreas de pré-preparo de vegetais e carnes, bem como utensílios e ci |i ii| i, iiiici iios utilizados para evitar contaminação cruzada. Na impossibilidade de separação de áreas, é MCI c:,:,iiiiii que estes alimentos sejam processados em momentos distintos. Em ambos os casos realizar 1 1 1 iii iicni/i icdo após cada tarefa. Os géneros não devem ser manipulados por tempo superior a 30 minu- in:. (icmpuiatura inadequada]. Tanto para as verduras [folha a folha] e os ovos que sofrerão tratamento In mico, a manipulação deverá ser em água corrente e, em seguida, deixados em imersão em solução douda Preparo e distribuição Durante a cocção, o interior do alimento deve atingir 74°C durante 15 segundos. Para armazenar deve-se resfriar rapidamente, reduzindo sua temperatura interior de 60°C a 20°C em até duas horas e atingindo 4°C em 6 horas; monitorar este processo com termómetros e equipamentos adequados. Ali- mentos armazenados não podem ultrapassar os 4°C e devem ser consumidos em 5 dias, incluindo data de preparo e consumo. O processo de reaquecimento deve ser rápido, passando a faixa entre 10°C e 60°C em curto prazo de tempo [é recomendável o uso de fornos que ventilam ar quente e reaquecedores elétricos]. Na distribuição pode-se utilizar aquecimento (banho-maria) e manter a preparação em temperatura superior a 60°C ou balcão refrigerador para os alimentos frios [abaixo de 4°C]. Utilizar recipientes limpos, sanitizados e tampados para evitar a contaminação. Coleta de amostras O controle de qualidade pode ser feito pelo armazenamento de uma amostra de 150 g de cada preparação obtida no final do processo de proporcionamento, em temperatura de 0°C a 4°C, ou 72 horas; devem ser encaminhadas à microbiologia em caso de suspeita de surtos de toxinfecção alimentar ou periodicamente para controle de possíveis falhas no processamento. A água deve dispor de instalações protegidas de contaminação. Vide informações sobre a água hospitalar no capítulo 42, página 540). Higiene da equipe É importante para o controle da contaminação alimentar: protocolo de lavagem das mãos [e seca- gem], uniformes limpos, proteção para cabelos e sapatos fechados, sem adornos pessoais. Os funcionários devem falar o estritamente necessário, não tossir ou espirrar sobre os alimentos. É recomendável o afastamento do funcionário portador de resfriado, diarreia e patologias de pele. Cuidados com ambiente, utensílios e equipamentos A área de trabalho deve ser suficiente para acomodar tudo o que for necessário à atividade, com fluxo de operação planejado, com circulação para evitar áreas contaminadas, áreas de alimentos crus distintas das cozidas e ventilação ambiente adequada (ar, calor, gordura]. Pisos e paredes lisos, cantos arredondados, de limpeza fácil, resistentes à ação de químicos desin- fetantes. Escoamento de água adequado, proteções contra insetos e roedores (telas, portas com mola, 343 f;s|)<:<;i;iliil;id<;s Procedimentos Médicos, Enfermagem e Nutricionistas Nutrição 'Mil/ w « / í 8. Enfermagem eleva a cabeceira do paciente de 45° a 90° para evitar refluxo no momento da passagem da dieta, devendo mante-la assim por pelo menos 2 horas. 9. Enfermagem recebe a dieta enteral, verifica o nome, volume, gotejamento, faz a visualização do frasco (presença de partículas estranhas, viscosidade, temperatura manual, etc.), verifica a integridade da embalagem e faz o registro de recebimento; qualquer alteração deverá ser comunicada ao SND e a dieta suspensa. 10. Enfermagem procede a instalação de dieta precedida de lavagem da sonda com 20 a 30 ml de água destilada ou soro fisiológico. Este mesmo processo deve ser realizado após o término da dieta, e toda vez que pela sonda for administrado algum medicamento para evitar obstruções. 11. A enfermagem instala imediatamente a dieta no respectivo paciente; na impossibilidade de ser administrada a dieta não deve permanecer no setor, devendo ser devolvida no mesmo instante para auxiliar de nutrição que retornará para o lactário e avisará imediatamente a nutricionista. 12. Enfermagem faz todos os controles de infusão para balanço hídrico e controle da nutrição, bem como, intercorrências referentes à aceitação de dieta. 13. Enfermagem descarta frasco de dieta utilizada. Observações 1. As dietas enterais deverão ser administradas exclusivamente pela equipe de enfermagem e seu controle é de responsabilidade da mesma. 2. As dietas, na impossibilidade de serem administradas no momento da entrega, deverão ser imediatamente devolvidas ao setor responsável. 3. Tanto em dietas intermitentes como contínuas recomenda-se o uso de bombas de infusão. 4. Em casos de pediatria ou neonatologia o volume para lavagem da sonda deverá ser menor e prescrito pelo médico. 5. Em hospitais onde o serviço de terapia nutricional é terceirizado, a dieta deverá ser orientada pela EMTN juntamente com os profissionais da empresa conveniada. 6. Só no caso do paciente apresentar estase gástrica superior a 50% do volume infundido an- teriormente ou qualquer volume em aspecto de dieta não-digerida é que se deve proceder à suspensão da mesma, desde que avisada a nutricionista responsável pelo paciente. 7. Em caso de diarreia (3 ou mais evacuações líquidas/24 horas], náuseas, vómitos e distensão abdominal, a nutricionista deve ser avisada imediatamente para suspensão ou substituição da dieta. 8. Em caso de vómitos intensos, tosse ou retorno da dieta (inclusive pela traqueostomia), comuni- car imediatamente o médico da unidade. 9. O paciente que estiver em condições de alimentação via oral deve ser monitorado rigorosamen- te pela equipe de enfermagem, porém a liberação desta dieta deve ser feita criteriosamente pelo médico responsável, nutricionista e, se possível, avaliação prévia da fonoaudióloga, que definirá a consistência adequada a este paciente. Iniciar alimentação via oral não significa retirada de sonda e suspensão de terapia nutricional enteral, decisão esta que cabe à equipe médica e de nutricionistas. 10. Os alimentos a serem oferecidos aos pacientes devem ser provenientes apenas do serviço de nutrição do hospital ou de empresas conveniadas idóneas. 11. Pesar o paciente em períodos convencionados. 12. Observar possíveis sinais, sintomas de intercorrências e complicações, e o adequado registro . dos dados são outros cuidados indispensáveis da enfermagem. P m m - Complica e Cuidados rrêni M;»' 'rincipais Causas Náuseas, vómitos, gases, empanturramento, ólicas Obstipação Pneumonia aspirativa Desidratação Doença de base Administração rápida Contaminação por bactérias Intolerância à lactose Dieta concentrada [hiperosmolar] Estase gástrica [esvaziamento do estômago retardado) Administração rápida Volume inadequado [maior] Entrada de ar pela sonda Falta de fibras Ingesta inadequada de líquidos Posicionamento inadequado da sonda Posicionamento inadequado do paciente Tosse e vómito excessivos Administração de volume em excesso Estado de inconsciência ou debilidade muito grande Ingesta insuficiente de líquidos Vómitos e diarreia excessiva Excesso de proteínas ingeridas • Comunicai à niilncinni.sla. • Higiene e limpeza rigorosas durante o preparo, conservação e administração da NE. • Troca de recipiente da NE e equipo a cada 12- 24h ou conforme normas da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. • Administração gota a gota (gotejamento lentificado). • Preparação com nutrientes sem lactose ou troca de outros elementos da dieta. • Balanço hídrico (controlar ganhos e porfias líquidas). • Administração gota a gota; manulons:ii> não aumentar o gotejamento para acci iai volume em atraso. • Aumentar o volume gradativamerrte, avaliai u li > ,1 Inlaancjj do paciente. • Em caso de náuseas, diminuição da velocidade ou l interrupção por uma hora ou mais; a distensão pod melhorar com a deambulação. • Avaliação do resíduo gástrico: volume maior que 1! indica retardo do esvaziamento gástrico. • Comunicar à nutricionista. • Sugerir aumento da ingesta de líquidos, se não houver restrição hídrica. • Avaliação da posição da sonda. • Sondas calibrosas aumentam o risco de refluxo gástrico. • Elevação da cabeceira do paciente. • Administração da dieta gota a gota ou em bomba de infusão. • Sugerir a troca da sonda nasogástrica por sonda nasoenteral ou transpilórica. • Comunicar o fisioterapeuta se houver acompanhamento por parte deste profissional. • Controle do balanço hídrico. • Ajuste do tipo da dieta. • Reposição adequada de líquidos e eletrólitos. • Avaliação laboratorial. Nota Bomba infusora - equipamento que controla, com segurança, o gotejamento de soluções. Nutrição Parenteral (NP) Definição Nutrição Parenteral Total (NPT) consiste na administração de todos os nutrientes necessários para cobrir a demanda metabólica de determinado paciente por via central ou periférica, e em situações em que a via oral, enteral ou ambas, não suprem 100% das necessidades ou não são possíveis de serem administradas devido às condições do paciente. Nutrição Parenteral Central: administrada por meio de uma veia de grande diâmetro, geralmente subclávia ou jiijiulnr interna, que chegam diretamente ao coração. 348 349 Especialidades - Procedimentos Médicos, Enfermagem e Nutricionistas Nutrição Parenteral Periférica: administrada por meio de uma veia menor, geralmente na mão ou antebraço. Objetivo Garantir o adequado aporte de macro e micronutrientes. Corrigir a desnutrição. Suprir as necessidades metabólicas decorrentes de certas patologias. Fornecer suporte coadjuvante na terapia nutricional enteral ou oral quando estas forem insuficientes. Indicações Em geral, as indicações de nutrição parenteral podem ser: 1. pré-operatória: pacientes desnutridos com doenças obstrutivas no tratogastrintestinal alto; 2. complicações cirúrgicas pós-operatórias: fístulas intestinais, íleo prolongado, infecção peritoneal; 3. pós-traumática: lesões múltiplas, queimaduras graves, infecção; 4. distúrbios gastrintestinais: vómitos crónicos e doença intestinal infecciosa; 5. doença inflamatória intestinal: colite ulcerativa e doença de Crohn; 6. insuficiências orgânicas: hepática e renal; 7. condições pediátricas: pré-termos, má formação congénita do tratogastrintestinal, gastrosquise, onfalocele e diarreia crónica intensa. Observação A N PT deve ser iniciada quando sua duração é prevista por pelo menos 7 dias. Antes de iniciá-la, recomenda-se: estabilização das funções vitais; determinar o equilíbrio ácido-base, estabelecer equilíbrio de fluidos e eletrólitos, e perfundir os tecidos para permitir o transporte de oxigénio, substratos e intermediários metabólicos. AÇÃO Médico solicita avaliação da EMTN para terapia nutricional em impresso próprio -> Enfermagem encaminha o pedido ao setor responsável -» Nutricionista responsável faz avaliação do paciente -> Médico da EMTN avalia, orienta e define acesso da NP e prescreve a solução adequada e volume de infusão [con- forme protocolo] -> Médico responsável pela EMTN solicita à terceirizada ou ao serviço, quando próprio, a dispensação ou formulação da NP -> A EMTN acompanha diariamente a infusão, exames laboratoriais, prescrição e condições do paciente ->• Setor de farmácia acondiciona em geladeira própria e com rigoroso controle de estoque, temperatura e validade, a nutrição parenteral manipulada pela terceirizada ou serviço próprio e, no caso de soluções prontas para uso, fica responsável pela sua distribuição -» Auxiliar de servi- ços gerais retira a nutrição parenteral, verificando o nome do paciente e unidade a que se destina -> Enfer- magem confere rótulo da Nutrição Parenteral - no qual deve constar: nome do paciente, registro hospitalar, número do leito, composição qualitativa e quantitativa de todos os componentes, volume total, velocidade de administração, via de acesso, data e hora de manipulação, prazo de validade, número sequencial de controle e condições de temperatura para conservação, além do nome e número do registro profissional do responsável técnico pelo processo. (Brasil 2000] -> Enfermagem assegura-se da permeabilidade do cateter antes da infusão -* Enfermagem deve instalar a solução sempre em bomba infusora e equipo correspon- dente, ajustando a velocidade de infusão prescrita -> Anotar tempo de início e término da solução. Observação A NPT não deve ser interrompida abruptamente; deve-se, após o término da última bolsa/frasco, administrar soro glicosado a 10% por 12 horas, seguindo-se da retirada do cateter central, se indicado. Contudo, é possível a retirada mais rápida, desde que se reduza a velocidade de gotejamento da NPT à metade por uma hora e a um quarto na hora subsequente, com posterior suspensão da NPT, sendo tudo ' i n i - |)I I-.M:M|() pelo médico. 350 Nutrição otas • As preparações de soluções de NP devem seguir rigorosamente as resoluções e portarias do Ministério da Saúde, inclusive as que contemplam as divisões de salas com pressões diferentes (fluxo laminar]. • As soluções preparadas para uso não-imediato devem ser conservadas em refrigeradores es- pecíficos a 4°C (mais ou menos 2°C], protegidos da luz e identificados por composição, data e hora de preparo. • A solução de NP preparada deve ser retirada duas horas antes do horário previsto para instala- ção (aquecimento em ambiente], mantendo o cuidado de assepsia. • O acesso venoso para NP deve ser exclusivo. • A NP deverá ser administrada sempre em bomba de infusão com equipo adequado. • Caso haja intervalo entre o término de um frasco/bolsa e o início de outro, instalar soro glicosado a 10% , enquanto aguarda o novo frasco/bolsa de NP. • Instalar soro glicosado 1 0%, 80 a 1 00 ml/h na primeira hora, quando houver qualquer interrup- ção brusca e inadvertida da infusão de NPT (obstrução ou saída do cateter, choque pirogênico e outros]. Avisar imediatamente o médico. • Nunca utilizar agulhas de respiro para facilitar gotejamentos. • Deve-se manter rigoroso controle sobre os curativos dos cateteres (ver curativo em acesso venoso central], cuidando para não tracioná-los. • Não alterar o fluxo de gotejamento da NPT para mais ou menos, sem ordem médica. Cuidados com a Nutrição Parenteral 1 . Cuidados com o cateter e troca de curativo conforme protocolo de Acesso Venoso Central. 2. Gotejamento preciso da solução e do restante do plano parenteral conforme prescrição médica - a infusão rápida pode trazer efeitos colaterais como a hiperglicemia, diurese abundante, alte- rações metabólicas, etc. 3. Controle rigoroso de diurese, vómitos, diarreia ou outras perdas. 4. Glicosúria de 4/4 horas ou 2/2horas, quando necessário e a critério médico. 5. A presença de hipertermia e choque pirogênico requer seguir o protocolo (Capítulo 24, página 272] com: suspensão da infusão; troca de equipo de infusão; envio de amostra da solução para cultura bem como ponta do cateter (quando houver a retirada do mesmo]. 6. Peso diário, sempre que possível. 7. Quando o paciente estiver com solução lipídica, administrá-las não mais que 500 ml, exceto a pedido médico, em 6 horas, somente em veia periférica, atentando para reações colaterais: pirogenia, confusão mental, dispneia. Em relação às emulsões lipídicas, as últimas evidências são do uso da 3:1 (ASPEN e ESPEN de 2003 evidenciam bem isto], mas, de qualquer forma, para quem ainda usa a solução isolada, a recomendação é * Controle Glicêmíco Glicosúria Definição Dosagem da glicose pela urina. 351 Especialidades - Procedimentos Médicos, Enfermagem e Nutricionistas Objetivo Controlar níveis de glicose em pacientes diabéticos ou com Nutrição Parenteral Total. Material Fita-teste para glicosúria, seringa de 5 ou 10 ml, recipiente para colocar a urina coletada. AÇÃO Enfermagem -» Utilizar fitas específicas para leitura da glicose na urina -> Retirar urina do sistema fechado [coletor de urina] com seringa (local apropriado] -> Colocar a urina retirada em recipiente apro- priado e proceder com a fita conforme indicado na embalagem [tempo de mergulho na urina, valores] -> Fazer a leitura e anotar. y Notas Certifique-se de que a técnica esteja correia. É importante manter o controle rigoroso do tempo de reação do sangue com a fita para não haver resultados erróneos. Glicemia Capilar Definição É a dosagem da glicose no sangue capilar. Objetivo Controlar níveis de glicose em paciente diabético ou com Nutrição Parenteral. Material Fita-teste para glicemia, lanceia ou agulha, algodão seco e com álcool a 70%. Enfermagem -> Selecionar o local da punção: polpas dos dedos (mãos ou pés] ou lóbulos das orelhas -> Anti-sepsia com álcool a 70% -> Pressionar e puncionar com agulha ou lanceia -» Fazer com que a área reagente da fita-teste entre em contalo com o sangue -> Secar o local da punção, certificando-se da interrupção do sangramento -> Conlrolar o tempo de reação conforme o lipo de fita-teste (instruções na embalagem] ~> Inlerprelar (comparar] o resullado -> Anolar. Notas Certifique-se de que a lécnica esteja correia. É importante manter o controle rigoroso do tempo de reação do sangue com a fila para não haver resullados erróneos. Aplicação de Insulina - Seringa Objetivo Diminuir ou conlrolar a Glicemia. Material Seringa e agulha de insulina, insulina, algodão umedecido com álcool a 70%, agulha 25 x 7 ou 25 x 8, algodão seco. 352 AÇÃO l i ih n. n. ii • Conferir o frasco de Insullni O B da insulina pi escrita -» Agitar o frasco de n r.i iin u) (rolar entre as mãos] -» Limpar a lampa do frasco com o algodão umedecido em álcool -> Aspirar n q Inili ili n iiiin.i I . M - . I i . i h > . , M . 1 . i . i n i i i . 1 < |n . I . I I M , i, i o frasco pela agulha de<injeção de iir.uliiui -> Fazer antí-sepsia da pele (algodão e álcool u /()%] onde será injelada a insulina -> Fazer uma l n i - i i, i 1 1 n, n ir. i . • ; , . mi. u . 1 • , ! • |,i 1 1 ii i K i um l. | >r r iniu«lii/ii IM piogn cutânea, perpendicularmente à pele -»Aspirar para se certificar de que nSo há sangue -> Injetar -> Comprimir levemente o local da injeção i . m i nliiiiilílii rm SUMI mus: iijimi Notns Nííu ' n - i H n n- iilin. M- In r,|m j , i ,< IIMÍ|,I iipiimcer sangue; mudar o local. Ni n ii M in|i'hii iiiMilm, i | . n . - i i i IM dii i|n.ili|un iipu (k; forida ou alteração de pele. ( ) s IIIIMIS mm» iiiiíidus |i.n.i in.sulinii :,;H) musculo deltóide, lateral da coxa, região glútea, região próxima iin umbu](> Aplicação de Insulina - Bomba Infusora Considerações gerais Em muitas situações, o manejo de glicemia é realizado por vários serviços com a utilização da bomba inlusora ale a estabilização dos níveis glicêmicos e então mantido com a insulinoterapia em doses fraciona- das, a intervalos regulares, com parâmetros de controles variáveis enlre máximo e mínimo eslabelecidos. O uso de bomba infusora e insulina se faz mais frequentemente em unidades especiais (UTI] onde os conlroles são mais rigorosos, evilando-se que acidentes com hipoglicemia ou mesmo ausência de resposta à terapêutica, possam interferir com a evolução do quadro clínico. PROTOCOLO 1. Completa identificação do paciente. 2. Indicação da bomba infusora: ( ] hiperglicemia ( ] celoacidose. 3. Peso eslimado do paciente em Kg. 4. Dose inicial de 0,01 a 0,09 U/kg/h= ml/h. 5. Diluir 50 U de insulina Regular em 500 ml de SSI (SF] a 0,9% - correr 50 ml pelo equipo antes de inslalar no paciente. Essa solução lem durabilidade de somente 6 horas, devendo ser ime- diatamente subsliluída por oulra assim que vencer 6 horas ou acabar. 6. Conlrolar com glicemias capilares de 2/2 horas e alterar infusão na bomba conforme resultados: • < 70 mg/dl - interromper infusão de insulina, manter SG 5% em infusão e reiniciar insulina quando nível de glicemia atingir 100 mg/dl; • 70 a 120 - diminuir infusão para 1/3 da dose inicial (ml/h]; • 121 a 180 -manter infusão dose inicial, sem alteração; • 181 a 240 - aumentarem 1/3 a dose incial (ml/h]; • 241 a 300 - aumentar em 2/3 a dose incial (ml/h]; • > 300 - dobrar a dose inicial de infusão (ml/h]. Observações • Manter a bomba infusora por 6 a 12 horas. 353
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