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Guias e Dicas
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Controle de Plantas Daninhas na Soja: Herbicidas e Semeadura, Notas de estudo de Engenharia Agronômica

Este documento discute sobre o controle de plantas daninhas na cultura da soja, enfatizando o papel dos herbicidas e dos diferentes sistemas de semeadura. O texto aborda a importância da ausência de plantas daninhas, as características do solo, o manejo mecânico e químico, e o impacto do sistema de semeadura direta na dinâmica de plantas daninhas. Além disso, são apresentados estudos relacionados à eficácia de herbicidas e à redução de custos.

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 18/12/2009

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Baixe Controle de Plantas Daninhas na Soja: Herbicidas e Semeadura e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Agronômica, somente na Docsity! MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA NÚBIA MARIA CORREIA1 PEDRO MILANEZ DE REZENDE2 1. INTRODUÇÃO A cultura da soja [Glycine max (L.) Merrill], desde a sua introdução no Brasil, tem sido conduzida com alto nível técnico em todas as suas ope- rações. Mesmo assim, vem passando por diversas mudanças, como altera- ções nas técnicas de manejo, a exemplo do sistema de semeadura direta, e também nas áreas de cultivo. Por causa do mercado favorável, a cultura se expandiu da Região Sul para o Sudeste do Brasil, atingindo até o norte do País. A soja é hoje a se- gunda cultura em área plantada no Brasil e, no âmbito mundial, é o segundo maior produtor dessa leguminosa. Entretanto, a presença de plantas daninhas na cultura causa proble- mas que se refletem em perdas na qualidade do produto, no rendimento e até mesmo na inviabilização da colheita. Vários métodos de controle estão dis- poníveis, sendo o químico o preferido pelos agricultores. Segundo Gazziero et al. (1994), do total de vendas faturadas no Brasil com produtos fitossani- tários, 22% ou duzentos e setenta milhões de dólares referem-se a herbicidas 1Engenheira Agrônoma, Doutoranda do Curso de Produção Vegetal. Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP. nubiamc@bol.com.br 2Engenheiro Agrônomo, PhD, Professor. Departamento de Agricultura, Universidade Fede- ral de Lavras. Caixa Postal 37. Lavras, MG 37.200-000. pmrezend@ufla.br 6 na cultura da soja, o que evidencia a importância do problema. Em relação aos custos de produção, o controle das invasoras representa um dos itens que mais oneram o produtor, variando desde 15% até 40% do total utilizado com insumos. A expectativa é de que a soja mantenha o significante mercado de herbicidas, com muitos novos compostos sendo corretamente desenvolvidos e comercializados. A necessidade de controle das plantas daninhas na fase inicial da cultura tem feito da cultura da soja um dos maiores segmentos da indústria de herbicidas. No entanto, são diversas as possibilidades de manejo das plantas da- ninhas na cultura da soja. As diferentes formas de manejo podem ser utili- zadas isoladamente ou em combinação de duas ou mais, visando à eficácia, economicidade e praticidade (Deuber, 1997). 2. INTERFERÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA O grau de interferência das plantas daninhas nas culturas depende da comunidade vegetal infestante (espécie, densidade e distribuição), da cultura (cultivar, espaçamento e densidade), do ambiente (solo, clima e manejo) e do período de convivência (Pitelli, 1985). Chemale & Fleck (1982) observaram que 12 e 52 plantas por m2 de Euphorbia heterophylla L., convivendo com a soja durante 45 dias, reduzi- ram o rendimento em 6% e 16%, respectivamente, e as mesmas densidades, convivendo durante 115 dias, reduziram o rendimento em 22% e 50%. Estudos de matocompetição na cultura da soja, realizados por Duri- gan (1983), evidenciam que as características morfológicas podem ser alte- 9 nho de produtividade obtido pelo controle de Brachiaria plantaginea variou entre 675 a 3710 kg ha-1 de grãos. 3. MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA 3.1 MANEJO PREVENTIVO O manejo preventivo envolve a utilização de sementes puras e pro- gramas de redução de sementes de plantas daninhas na entressafra, por meio de práticas diversas e da rotação de culturas. 3.1.1 SEMENTES PURAS O primeiro cuidado que se deve ter na implantação da cultura da soja é realizar a semeadura com sementes isentas de dissemínulos de espécies não desejadas. Ao se adquirir as sementes, é importante verificar se as mes- mas são certificadas e garantidas quanto a sua qualidade e sua pureza. Da mesma forma, se o próprio agricultor produz a sua semente, deve-se ter todos os cuidados na sua descontaminação, com uso de peneiras adequadas e ventilação (Deuber, 1997). 3.1.2 MANEJO NA ENTRESSAFRA Este manejo preventivo pode ser realizado por meios mecânicos, químicos e culturais. Havendo cultura na entressafra, em sucessão, como o trigo ou o sorgo, o manejo desta cultura, qualquer que seja o método, já é um fator positivo de redução de sementes que germinam e vegetam o ano todo, como é o caso de picão-branco (Galinsoga parviflora Cav.) ou falsa- 10 serralha (Emilia sonchifolia DC.). Nessa situação, cuidado especial deve ser tomado após a colheita da cultura de entressafra, evitando a disseminação das mesmas. O manejo das plantas daninhas, seja após a cultura de entressafra, ou em áreas de pousio, pode ser realizado mecanicamente com a utilização de roçadeira ou rolo-faca, após certo período de desenvolvimento das plantas, mas antes de alcançarem o estádio de formação de sementes. É aconselhável fazer o manejo até o início do florescimento. O material vegetal fica picado sobre o solo, formando cobertura morta útil na proteção contra erosão e re- duzindo a germinação de plantas daninhas, além de proporcionar enrique- cimento do solo, tanto química quanto biologicamente. Na Figura 1, verifica-se a diferença na densidade de plantas dani- nhas em dois sistemas de manejo (com e sem frutificação das infestantes), o que ilustra o aspecto relatado acima. Outra forma de manejo preventivo na entressafra é o uso de herbici- das ou de dessecantes de amplo espectro (controlando mono e dicotiledô- neas), aplicados na mesma época em substituição ao manejo mecânico. No mercado, estão disponíveis os produtos glifosate, sulfosate, 2,4-D, paraquat, paraquat + diuron, cyanazine e flumioxazin. A utilização de um ou mais produtos, bem como a dose a ser utilizada, dependem das espécies presentes na área, do estádio de desenvolvimento e da cultura subseqüente a ser im- plantada (Buzatti, 1999). Quando a planta daninha ou a cultura a ser dessecada encontra-se no início da fase vegetativa e a morte das folhas é suficiente, pode-se usar her- bicidas com ação de contato. No entanto, quando são capazes de rebrotar ou armazenar energia na parte subterrânea, e a morte da parte aérea não é 11 Figura 1 – Diferença na densidade de infestação em dois sistemas de mane- jo das plantas daninhas com e sem frutificação (Fonte: Skóra Neto, 1993). suficiente, recomendam-se herbicidas sistêmicos, capazes de translocar seu ingrediente ativo na planta (Gassen & Gassen, 1996) Essas operações de manejo são a base do sucesso do sistema de se- meadura direta que, se for bem realizada, vai proporcionar um melhor con- trole em pós-emergência, evitando que algumas plantas daninhas, como a guanxuma (Sida spp.), a trapoeraba (Commelina benghalensis L.), a erva- quente (Spermacoce latifolia Aubl.) e a poaia-branca (Richardia brasilien- sis) venham causar problemas futuros, comprometendo toda a estratégia de controle de plantas daninhas no sistema de semeadura direta (Buzatti, 1999). No caso da semeadura convencional, os restos vegetais devem ser do menor porte possível e estar bem desintegrados. Com isso, o processo de 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 sem frutificação com frutificação pl an ta s/ m 2 infestação inicial após 4 anos 14 Por outro lado, a presença de capim-marmelada (Brachiaria plan- taginea) após a cultura do milho, além de proporcionar uma boa cobertura de solo, pode ser aproveitada como pastagem para bovinos. 3.2 MANEJO CULTURAL O manejo cultural se faz por meio da escolha de cultivares, do manejo populacional e de práticas fitotécnicas, especialmente aquelas rela- cionadas com a fertilidade do solo. 3.2.1 ESCOLHA DE CULTIVARES A escolha correta de cultivares é, na realidade, o primeiro passo no estabelecimento de uma cultura. E, no caso da soja, há um grande núme- ro de cultivares adaptadas para as diferentes regiões do Brasil. 3.2.2 MANEJO POPULACIONAL Este tipo de manejo cultural consiste no arranjo espacial das plantas da cultura, em função do porte da cultivar utilizado, e também por meio de mudanças no número de plantas por área, podendo-se alterar tanto o espa- çamento entre as linhas quanto o número de plantas por linha. Com isso, planeja-se a ocupação ideal do solo, buscando-se o potencial produtivo da cultivar e reduzindo-se o espaço disponível a outras plantas não desejáveis. Para cada condição de solo e clima, existem hoje cultivares adaptadas e que devem ser escolhidas com bastante critério. Brizuela (1994), trabalhando com as cultivares de soja IAC-5 e IAC- 8, nos espaçamentos de 34 cm e de 51 cm, nas condições de Capitan Miran- da (Paraguai) e de Jaboticabal, SP (Brasil), não verificou diferença estatisti- 15 camente significativa entre os espaçamentos utilizados, quanto à produção de grãos, porém houve melhor controle das plantas daninhas no menor es- paçamento. Em trabalho similar, Braz (1996) observou que para Bidens pilosa, Alternanthera tenella e Mimosa invisa, ocorreram reduções populacionais de 39,1%, 58,7% e 79,3%, respectivamente, com apenas a redução do espa- çamento de 51 para 34 cm, em função do maior sombreamento proporcio- nado pela cultura da soja. Salientou o autor que nos espaçamentos normal- mente indicados para a semeadura da soja, a penetração de luz na entrelinha é relativamente grande até os dois primeiros meses. 3.2.3 PRÁTICAS FITOTÉCNICAS A correção do solo, neutralizando o teor de alumínio e elevando o pH, favorece a cultura e pode desfavorecer determinadas espécies daninhas adaptadas a condições de acidez e elevados teores de Al. A adubação que é feita acompanhando a linha de semeadura já é prática rotineira, é também favorece a soja, não ficando o fertilizante tão próximo às plantas daninhas das entrelinhas. 3.3 MANEJO MECANIZADO Após a instalação da cultura, o manejo das plantas daninhas pode ser feito com o uso de cultivadores, no entanto, o uso desses implementos é viável economicamente, desde que haja adequado dimensionamento entre a área, a cultivar, o tamanho e o rendimento dos equipamentos utilizados (Deuber, 1997). 16 Alguns cuidados devem ser tomados com o uso de cultivadores: no primeiro cultivo, não chegar com o cultivador muito junto das linhas, pois as plantas de soja ainda estão muito pequenas; não aprofundar o cultivador no segundo cultivo, para não afetar o sistema radicular superficial, e não fazer os cultivos com o solo úmido, para evitar a compactação. O manejo mecânico inclui, também, a capina manual e mecânica, que são úteis principalmente em pequenas e médias propriedades. A capina manual assume grande importância em campos de produção de sementes, e se disponível, constitui uma boa alternativa para ser utilizada isoladamente, ou em complementação a outro método de controle. Também é importante para um programa de catação de espécies em disseminação (Gazziero, 1998). 3.4 MANEJO BIOLÓGICO Embora o controle biológico de plantas daninhas tenha se iniciado aproximadamente na mesma época que o controle químico (Ennis, 1985), somente a partir da década de 50 começou a despertar maior interesse, pois, nesse período, iniciou-se a preocupação com o ambiente (Gazziero, 1998). São dois os métodos de controle biológico: o clássico (ou inoculati- vo) e o micoherbicida (ou inundativo). O método inundativo aplica-se melhor à soja e a outras culturas anu- ais cujo ambiente é freqüentemente perturbado pelo manejo do solo e da cultura. Esse método preconiza o uso de fungos que, após multiplicados e formulados, são aplicados como um herbicida qualquer. Exemplos de suces- so comercial desses micoherbicidas foram relatados nos Estados Unidos (Gazziero, 1998). 19 opL'O 078 9a 08 uoldioos SV PPJOPIqUi ISdINd | -SOHO oc) uoldioog wejnsjeun (gaJge oued) Jejnjso oESINIp Ep “qu add STL'y 006 006 BJ9Zz SpitueuSyeuio seo'o S7v Pp qui ISdada -0c0 0 ora VOS 0%8 Jopids tB|NSopIp || BUISJSISSOJOJ op'gui add 0S'|-So' 005 005 Xepeig auizeuefo sepigusjoJeo epeasejuisep'quj add 00'L-og'o 005 yueo suozeuojo (peJge oued) Jejnjso OBESINP ep “qu gdd 9e'e-op'z osr Jo de1 Jojydeje ovdeode ( eyeiby) (,bybno 15) oLÍE SP OUISIUBISIA OP OPOWN asoa ogÍLIjuoduos Coy one oidiouud “elos ep RIMjNO E eJed sopeisiho! 3JHd LS 9 [Sd us ogdeol|de pIed sepiiguoH "| pjoqeL 20 (peJee aged) Jejnoo oBSIAID ep “qui | euisjissojoy op qui sv ep qui Xojoud Bp “qlu opõe ep ouisiueoa add add ISdadd add oeseonde ( ewyei6y) (,byBno, 76) ep opon co'L-ph' 0SL-52'0 sv'o ogo'o -S40'0 asoq 096 057 002 007 osL osL 00s 00s opáPjueauog PIog lena os uojeiy 9a 04 J9jdeos vao uebdo| uebdop Jojdoos BÁosIuNS 00S ulzitunia PSJPIN Jojupejojeu uoInul unbezew! uizexo!uni ogsenuquoa one oidpouud 2 eugnam ap ogdezusumod ep-qui XojoJd Ep “qui ap opãezusujod ep 1 2Ujssojoy epi u] ISd-Idd ISd aHd ISd ISd-38d op'c-08s'L L0'H-es'0 090 0s'L-52'0 eyo-se'o 009 Shb DOS 008 ogr 08p “(L002) NISAN 2 (g66L) 1218 ay27 '(,002) va veaWa :auoa 009 ui sata1d SOLIZA OS 005 I210g DOS XOpequeH 08p Joduag OS euoxe7 uleanguy auozenusyns umByouipuad uIznquiaw oesenuguog - orde Op OLSIUBIS ovãcode ( ewyeiby) (,ByBno,16) 2p opoW asog opdemueouos eo One oldiduiy 24 Dependendo das características físico-químicas dos produtos, a pa- lha terá uma maior ou menor influência na sua eficácia. Alguns autores ci- tam que a solubilidade em água é a principal característica, a qual confere maior ou menor capacidade de um herbicida em atingir o solo no sistema de semeadura direta. Outras características, no entanto, podem exercer essa influência, como a pressão de vapor e o coeficiente de partição octanol-água (Kow). O Kow refere-se à medida da intensidade da afinidade da molécula pela fase polar (representada pela água) e apolar (representada pelo octa- nol). Por ser uma medida da lipofilicidade da molécula, está sendo utilizada como medida da interação entre herbicidas e material orgânico (Oliveira et al., 2001) Pode-se observar, na Tabela 2, a solubilidade, a pressão de vapor e o Kow de alguns herbicidas aplicados em PSI e PRÉ. Buzatti & Santos (1999) observaram que os herbicidas diclosulam e flumetsulam proporcionaram controle das espécies Amaranthus sp., Sida sp. e Bidens pilosa, independente da presença ou não da palha de aveia–preta na superfície do solo. Em outro trabalho, a aplicação do flumetsulam resul- tou em controle superior a 95% para Bidens pilosa, Euphorbia heterophylla e Sida rhombifolia, independente da quantidade de palha de aveia–preta (3865 e 7314 kg ha-1) e das doses de 120 ou 240 g ha-1 do herbicida (Maro- chi et al., 1995). Outros fatores que exercem influência na retenção dos herbicidas pe- la palha são a quantidade e a época das chuvas que ocorrem após a aplica- ção (Rodrigues, 1993). 25 Tabela 2 – Solubilidade em água, pressão de vapor e coeficiente de partição octanol-água (Kow) dos herbicidas aplicados em PSI e PRÉ registrados para a cultura da soja. Princípio ativo Solubilidade em água (ppm) Pressão de va- por (mmHg) Kow alachlor 242 1,6x10-5 794 clomazone 1100 1,44x10-4 350 cyanazine 171 1,6x10-9 127 diclosulam 124 5x10-15 1,42 dimethenamid 1389 2,76x10-4 não conhecido flumetsulam 5600 2,8x10-15 1,62 flumioxazin 1,79 2,41x10-6 não conhecido imazaquin 60 2x10-8 2,2 linuron 75 1,7x10-5 1010 metolachlor 488 1,3x10-5 794 metribuzin 1100 1,2x10-7 44,7 pendimethalin 0,3 3x10-5 152000 sulfentrazone 490 1x10-9 não conhecido trifluralin 0,3 1,1x10-4 118000 Fonte: Rodrigues & Almeida (1998) Rodrigues (1993) estudou a influência da cobertura morta de trigo (Triticum aestivum L.) no comportamento dos herbicidas imazaquin e clo- mazone aplicados em pré-emergência na cultura da soja. No experimento 26 com o imazaquin, o pesquisador observou que a precipitação (9,7 mm) ocor- rida no 8o dia após a aplicação do herbicida e a irrigação (15,0 mm) efetua- da ao 9o dia, além das irrigações subseqüentes, foram suficientes para arras- tá-lo da palhada de trigo para o solo. Esse fato pode justificar o controle das espécies daninhas Bidens pilosa, Brachiaria plantaginea e tiguera de trigo, além de a quantidade de palha não ter influenciado na atuação do herbicida. Quanto ao ensaio com o clomazone, Rodrigues (1993) constatou que houve redução do controle de Bidens pilosa com o aumento da quantidade de cobertura morta de trigo, independentemente da dose de clomazone utili- zada. Com isso, ficou evidente que apenas uma parte do produto atingiu o solo. Foram aplicados 22 mm de água, por aspersão, em todo o experimento, imediatamente após a aplicação do herbicida, e até os 25 dias depois da a- plicação, choveu 154,2 mm, somados à irrigação por aspersão efetuada. Essa quantidade de água seria suficiente para arrastar o produto para o solo, o que certamente não ocorreu. Entre os herbicidas utilizados, apenas o clomazone mostrou evidên- cias de ter sido interceptado pela cobertura morta; com isso reduziu a quan- tidade de produto que teria atingido o solo. Esse produto é mais solúvel que o imazaquin, tendo 1100 ppm contra 60 ppm do imazaquin. Da mesma for- ma, o clomazone é mais volátil, com valores da ordem de 10-4 mmHg, con- tra 10-8 mmHg do imazaquin (Rodrigues & Almeida, 1998). Por sua vez, Rodrigues et al. (1998) observaram que mesmo após uma irrigação de 20 mm, apenas traços do trifluralin foram detectados no solo e na palha de aveia–preta. Isso pode ter ocorrido em conseqüência da volatilização rápida do produto da palha que, não tendo condições de atingir o solo, foi incorporado pela água de irrigação. 29 esesoy ep qui asagoy Sv Bp qui sv ep qui esequissojos ap qui xojoJg BP qui opõe sp OUIS|UEDSIN AA Ye! pi +66 00L7 xojoxy ep qui eqsissy 900 00, DOL Ju2ipey Igusd-oeJoporuny AA WO" e xojoJd ep qui IEsSUIL OM BOL'0-F8C seseddy MA HCO usjesauo! NA hS'Q E . 8 ) N A dd EULTOS ON 0500 GA epqu colboua — seooco sel+SeL xogisna + Ifyng-d-doizeny NA SSEDOV AA EO Meo Bjeidy oho'o-08C epqui eolbiua seL'o Sel Sc, epejtsna Iáyng-d-dogizeny N/A GE'O esedov oso'o ÚWIpouja|9+ easissy co ep qui ê + 050'0 09 +09 S wunipos | |Áyje-d-doJdexouay Aa asedov epntafnes. ones, ep qui s60'0-690'0 oLL tnipod — |Átgo-d-dosdexousy fee aseoov ejuean/py esog ep qui - 960'0-690'0 oz) eins dosdexouay elos ep emo e exec oesenuquoo opõe (eye by) (,5yBno 16) ep ousiueos| equeantpy asoa oBdBIjuSdLOS Eden oAje oidiouua 30 ssegov. ep qui sv ep qui xojoJg ep “qui STv ep qui Sav ep qui esedov. epqlui xojoid ep qui otôe ep oLUSIuBOS| NA hS'0 é IBJ9UIty OB] OSIugI OBU NA hg'0 E Iesouituy 08) NA hS'Q e quior NA GT'O poldisua aueantpy Sel 0 900 g'o-sL ovo oro'o-0g0'0 o 90'0-gh0'0 0520 (eu esog by) 00L 0S4 ovz 00L 00L 002 OCL 0sz (8% 0 no 18) opáPusauOog Jo 001 unBous OM 54 ueyo egos AIZDA jonid 9a 07 Jdey emPIpISA xely eo dojezinbedoJd uongnsexo us!ojoe| JÁCeujezeui xouezeu! 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DIFERENÇAS NO CONTROLE DAS PLANTAS DANINHAS ENTRE OS SISTEMAS DE SEMEADURA DIRETA E CON- VENCIONAL Para a análise das diferenças entre o sistema de semeadura direta e o sistema convencional, consideram-se duas fases distintas: antes da semeadu- ra e durante o desenvolvimento da cultura (Skóra Neto, 1993). No sistema convencional, o controle das plantas daninhas antes da semeadura de uma cultura é efetuado por operações mecânicas (aração e gradagens), ao passo que, na semeadura direta, pelo não-revolvimento do solo, as plantas daninhas presentes são eliminadas por meio dos herbicidas dessecantes (Skóra Neto, 1993). Na Tabela 6 verifica-se que os custos das operações agrícolas de preparo da área e de herbicidas, para a semeadura, foi inferior em US$2,86, no sistema de semeadura direta em relação ao convencional, para a cultura da soja (Melo Filho & Mendes, 1999). 35 ps'oy as'ez z vpioiquoH e9'gL ss'g | eproiqueH os's ( eu $sn) seproiqueH PANpeouas ep siodag v6'LL so'sL (viejans e2'g eJopejoAu tusbepeio DR ni 9L'ZL eJopeJe wsbepeio £6z eploiqueu op ogdeo!jdy (,eu ggn) sejooude sogóeiado E st'zL | PPDIqusH ( eu gsn) sepoiquH einpeeuias ep sejuy jeuolousAuos) ejeua enpesues |SUODUSALOS 9 EJSUIp BJNpeOLUSS Sp SELS]SIS SOU efos esmjno ep einpesuios e esed sepioiqueu ep e ojos op oJedeJd op sejooube segdelsdo ep ojsno '9 ejegel 36 (6664) sepusW 7 Oyps opyy ejuos s6'L9 eras IejoL to'pr s9'op (viians eo SQd — Bpriquay as opdeojidy 8z's ISd BppIqueu sp opóesodioou| coz ISd — epriquey op opdeoldy E6'T eproiqueu ap oBdeajdy oesenuquoy (,2u gn) sejooube segóeiado 39 houve na seqüência soja/trigo/soja 62 dias de pousio entre a colheita da soja e o plantio do trigo, sendo necessária a realização de cinco pulverizações com herbicidas (duas no trigo e três na soja) para o controle das plantas da- ninhas, com um custo de 107,66 US$ ha-1. Quanto à seqüência milho/trigo/soja, o girassol desenvolveu uma al- tura média de 1,70 m manejado aos 57 dias depois da semeadura, produzin- do 5,50 t ha-1 de matéria seca. A crotalária, manejada aos 52 dias, desenvol- veu uma altura de 1,50 m, com 6,0 t ha-1 de matéria seca. O rápido crescimento e a cobertura ofertada por esses adubos verdes reduziram a população das plantas daninhas, observando-se poucas invaso- ras que conseguiram desenvolver nos adubos verdes. Em condições de som- breamento, apresentaram-se bastante estioladas pela falta de luz e foram eliminadas por completo após o manejo do adubo verde com rolo-faca, que as expuseram bruscamente aos raios solares, secando-as rapidamente. Essa tecnologia possibilitou a semeadura do trigo sem dessecação química, não sendo também aplicados pós-emergentes nessa cultura. A soja, como o trigo, não necessitou da aplicação de herbicidas, evidenciando, as- sim, a possibilidade de reduzir o uso de herbicidas em sistema de semeadura direta. Os custos por hectare para a implantação do girassol e da crotalária foram de 37,39 US$ ha-1 e 36,62 US$ ha-1, respectivamente. No trabalho realizado por Pereira (1990), esse autor verificou que entre dezessete tipos de cobertura morta, o milheto, o sorgo, o milho e a Crotalaria juncea foram as mais eficazes na redução da biomassa verde das plantas daninhas na cultura da soja em sucessão, com redução média de 70% na mesma. Por sua vez, Pasqualetto (1999) observou maior acúmulo de matéria seca das plantas daninhas dicotiledôneas nas parcelas de soja semeada sobre 40 os resíduos culturais de milheto e aveia. O cultivo do sorgo, que antecedeu a soja, foi benéfico, estabelecendo um melhor controle nesse grupo de plantas. Nas plantas daninhas monocotiledôneas, os resíduos de aveia, milheto e soja proporcionaram maior matéria seca, sendo a palha de sorgo a mais eficaz no controle. Quanto ao rendimento de grãos por hectare, houve menor produ- ção nas plantas de soja sobre a palha de milheto (Tabela 7). Segundo Vidal et al. (1998), houve uma redução mais intensa na in- festação de Brachiaria plantaginea com o incremento de palha de aveia– preta até 6 t ha-1, ficando estável a partir dessa quantidade. Quanto à espécie Setaria faberi Herrm., os autores observaram uma redução uniforme na sua infestação até 9 t ha-1 de palha de trigo. Vidal e colaboradores verificaram também que o rendimento máxi- mo de soja foi obtido nos tratamentos com controle químico de gramíneas, e as quantidades de palha não afetaram o rendimento da cultura. No entanto, quando o controle de gramíneas dependeu apenas da cobertura do solo com os resíduos vegetais, observou-se aumento no rendimento de soja com o incremento da palha. 5. PLANTAS DANINHAS RESISTENTES A HERBICIDAS 5.1 DISTRIBUIÇÃO DA RESISTÊNCIA Os primeiros casos de resistência aos herbicidas ocorreram nos EUA e Canadá em 1957 nas espécies Commelina difusa Burn. e Daucus carota L. em relação ao produto 2,4-D (Heap, 1997). O número de casos de resistên- cia foi baixo até o final da década de 70; no período de 1970 a 1977 mante- ve-se estável, sendo na maioria dos casos de resistência às triazinas. A partir 41 de meados da década de 80, ocorreu uma diminuição do número de novos casos de resistência às triazinas, dinitroanilinas, bipiridilos e amidas, e au- mentou a resistência aos inibidores da ALS e da ACCase (Powles, 1997). 44 bidores do fotossistema I representam o quarto grupo com maior número de plantas daninhas resistentes, possuindo no mundo 21 casos (Weedscience, 2002). Dessa forma, esse mecanismo representa risco potencial de surgi- mento de resistência. Considerando-se os herbicidas aplicados seletivamente, há três me- canismos para aplicação em pré-semeadura incorporado. Entretanto, a utili- zação da semeadura direta impossibilita a utilização desses produtos para o controle de plantas daninhas e o manejo da resistência. Há um número satisfatório de mecanismos diferentes para aplicação em pré-emergência, demostrando que o planejamento correto de herbicidas a serem utilizados permite a rotação de diferentes mecanismos de ação. Tabela 9. Classificação dos herbicidas recomendados para a cultura da soja segundo os mecanismos de ação. Espectro de controle de plantas daninhas Época de apli- cação Gramíneas Latifoliadas Total1 Não seletivos (dessecação) Inib. EPSPs Inib. fotossistema I Inib. fotossistema II Inib. EPSPs Inib. fotossistema I Inib. fotossistema II Auxinas sintéticas 4 PPI Inib. mitose Inib. ALS Inib. fotossistema II 3 PRÉ Inib. ALS Inib. carotenóides Inib. crescimento Inib. Protox Inib. ALS Inib. carotenóides Inib. fotossistema II Inib. Protox 6 45 Inib. mitose PÓS Inib. ACCase Inib. ALS Inib. fotossíntese Inib. Protox 4 1Representa o número de mecanismos de ação para cada situação. Fonte: Merotto Júnior et al. (1998) O grande problema de resistência na cultura da soja ocorre para os herbicidas a serem aplicados em pós-emergência. Para essa forma de aplica- ção, dispõe-se de apenas um mecanismo de ação, inibidor da ACCase, com largo espectro e alta eficácia para o controle de gramíneas. O controle de plantas dicotiledôneas em pós-emergência pode ser realizada mediante três mecanismos de ação. No entanto, a resistência de plantas daninhas aos herbicidas inibidores da ALS é a que mais tem cresci- do no mundo, sendo responsável por 28% do número total de casos (Weeds- cience, 2002). Assim, deve-se adotar estratégias alternativas com esses pro- dutos, utilizando-os em rotação ou em mistura com outros mecanismos de ação. A utilização de cultivares resistentes aos herbicidas possui interação com o surgimento de plantas daninhas resistentes. No caso da soja, as culti- vares resistentes ao glifosate possuem grande potencial de utilização. Segundo Powles et al. (1997), desconhecem-se os reflexos dos her- bicidas totais aplicados em culturas resistentes aos herbicidas com relação aos efeitos sobre o surgimento de plantas daninhas resistentes. Esses autores observaram que se o herbicida total for utilizado na mesma intensidade da- quela que ocorre com os herbicidas inibidores da ALS ou da ACCase na cultura da soja, poderá haver o surgimento de plantas daninhas resistentes a estes herbicidas. 46 Dessa forma, o uso contínuo de um herbicida conjugado a uma cul- tura resistente a esse herbicida constitui uma situação de risco ao surgimen- to de plantas daninhas resistentes. Sendo assim, mesmos nas culturas resis- tentes aos herbicidas, e talvez principalmente nessas, o manejo integrado deve ser uma prática obrigatória, em que o uso de métodos culturais e físi- cos e também de outros herbicidas devam atuar no controle de plantas dani- nhas e na prevenção à resistência a herbicidas. 6. O SISTEMA SOJA ROUNDUP READY O sistema soja Roundup Ready, desenvolvido pela empresa Monsan- to, oferece o controle de plantas daninhas na cultura da soja, com base na utilização conjunta de cultivares de soja transgênicas e do herbicida Roun- dup Ready que contém o ingrediente ativo glifosate. A soja tolerante ao herbicida glifosate foi obtida pela introdução no genoma da planta do gene que codifica a enzima 5-enolpiruvatoshiquimato- 3-fosfato sintase (EPSPS), isolado da bactéria Agrobacterium tumefaciens estirpe CP4. A soja geneticamente modificada é capaz de metabolizar o gli- fosate, tornando-se imune aos efeitos destrutivos e letais desse herbicida (Farrapo, 2002). Assim, com a liberação da soja Roundup Ready, o volume de vendas do glifosate ficará próximo aos 200 milhões de litros, repetindo o mesmo fenômeno ocorrido nos Estados Unidos e na Argentina. Esse enorme volu- me adicional, no entanto, poderá ficar restrito apenas a Monsanto e suas concessionárias (AENDA, 2002). Uma vez que, pelas regras em vigor de registro de produtos, somente a empresa que apresentar testes de eficácia (contra as plantas daninhas) em aplicação de pós-emergência na soja, além da demonstração que a cultura não apresentou sintomas fitotóxicos com dano econômico, é que está autori- 49 BUZATTI, W. J. de S. Controle de plantas daninhas no sistema plantio direto na palha. In: PAULETTI, V.; SEGANFREDO, R. Plantio direto: atualização tecnológica. São Paulo: Fundação Cargill/Fundação ABC, 1999. p. 97-111. BUZATTI, W. J. de S.; SANTOS, A. C. 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