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O Coliseu de Roma, Manuais, Projetos, Pesquisas de Direito

Trabalho de pesquisa sobre o Coliseu de Roma, para a diciplina de Filosofia, do curso de direito na UNINOVE- SP.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

Antes de 2010
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Compartilhado em 05/12/2009

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marcio-ribeiro-5 🇧🇷

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Baixe O Coliseu de Roma e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Direito, somente na Docsity! 1. Apresentação Evidentemente, em se tratando de Coliseu de Roma, textos e imagens não faltam para pesquisa, tanto na Internet como em outros tipos de mídias, como revistas e livros de história. No entanto, escolhemos não nos abster apenas ao contato inicial com o tema proposto, mas sim, um mais profundo e detalhado estudo sobre primeiramente, a arte romana, suas características e influências, não só na arquitetura, mas em outras modalidades, como a pintura e a escultura. Propomo-nos também a desenvolver um estudo do Império Romano, suas características e fases marcantes durante sua ascensão e queda, e também a um conhecimento maior da cidade de Roma. Por final, nos lançamos a uma deliciosa viajem ao grande anfiteatro, palco de espetáculos grandiosos, onde homens poderosos, gladiadores, o povo e animais, misturavam-se ao cheiro de sangue, gritos sedentos de ação e luxo. Coliseu, um símbolo do Império Romano que fora usado por mais de 500 anos, e hoje sobrevive ainda imponente, como se sua presença servisse para sabermos do que o homem pode ser capaz. 2. O Império Romano Há dois mil anos, um único governo e seu estilo de vida dominavam a maior parte da Europa ocidental, do Oriente Médio e da costa da África. O Império Romano baseava-se numa organização rígida e Na centralização do poder. Cidades situadas em países diferentes eram projetadas exatamente da mesma maneira. Uma rede de estradas pavimentadas com pedras (algumas existentes até hoje) ligavam todas as localidades a Roma. O governo do primeiro imperador, Augusto, iniciou um longo período de estabilidade, conhecido como Pax Romana, que durou cerca de duzentos anos. Fortificações guardadas pelo exército romano protegiam as fronteiras do Império, enquanto um habilidoso regime civil o governava. O comércio prosperava e o povo era muito unido. O Império Romano atingiu seu apogeu em cerca de 200 d.C. e, a partir daí entrou em decadência, dividindo-se em dois em 284. Constantino I, o Grande, ordenou a construção de Constantinopla, que tornou-se capital do Império Romano do Oriente, já no ano de 476, tribos bárbaras conquistaram o Império Romano do Ocidente, sediado em Roma. O Império do Oriente sobreviveu até 1453, quando Constantinopla foi invadida pelos Turcos Otomanos. Em seu auge, o Império Romano estendia-se da Bretanha até o Oriente Médio. Povos de diferentes raças e idiomas viveram sob o domínio de Roma. O poder do Império Romano baseava-se em seu exército profissional. Os soldados de uma legião (grupamento com cerca de 5 mil homens) eram rigorosamente treinados e equipados com lanças, escudos e espadas(gladios). Além de lutar, os legionários construíam estradas e fortalezas para manter as conquistas de Roma. Os romanos celebravam seus êxitos militares com paradas e representavam-nas em relevos esculpidos. Por exemplo, relevos apresentando a conquista da Romênia, então chamada de Dácia, adornam a coluna de Trajano, em Roma. Podemos, de maneira ilustrada, ver o Império de Roma da seguinte maneira: Suas centenas de estradas são veias, e o esmagador exército é o sangue que por ali corre dando vida ao Império. Foram criadas em Roma, novas tecnologias em equipamentos, bélicos, como os gladios, que eram pequenas espadas afiadíssimas, que davam grande mobilidade ao soldado, além de servirem como eficaz instrumento de execução. A biga romana, inspirada em modelos mais antigos, porém muito possante e forte representou grande medo para aqueles que se impuseram contra o maior poderio militar do mundo antigo. O Império Romano, com um exército extraordinário e de imenso poderio, avançou de forma esmagadora sobre diversas civilizações, não somente as dominando territorialmente, mas também psicologicamente, impondo um medo aos povos dominandos que tornava quase impossível, uma reação por parte dos dominados que viam-se passivos àquele grande império e a todas as decisões por ele tomadas. O Império Romano e suas várias etapas históricas estavam ligados ao modo de produção escravagista. O motor do desenvolvimento estava nas grandes propriedades apropriadas pela aristocracia patrícia que, controlando os meios de produção, as terras e as ferramentas necessárias ao trabalho agrícola, dominavam as classes pobres e livres dos plebeus. Já os escravos eram classificados como res (coisa), eram uma espécie de propriedade instrumental animada. O Coliseu de Roma 1 Dividirei essa longa história romana em três períodos políticamente diferentes, cujo intuito é facilitar o entendimento de como se deu o desenvolvimento da cidade, e posteriormente, o levante e a queda do império. Realeza (até 509 a.c.) Na época de sua criação, Roma e seus arredores eram habitados basicamente por uma população com idioma comum, o latim. Eram pastores com meios muito limitados, que pouco cultivavam o solo. Essa população normalmente habitava em vici (aldeias), muitas vezes nas alturas que circundavam o planalto em que se encontrava a cidade, em lugares de refúgio , com território circundante, para se protegerem do ataque de outros povos. Essas aldeias , localizadas nas colinas arborizadas que formavam o local da antiga Roma, eram ocupadas por grandes famílias patriarcais agrupadas em gentes. Os chefes de família, denominados patres, advindo daí a alcunha de patrícios para os romanos, reuniam-se e formavam o que mais tarde iria ser chamado de Senado Romano. O rex (chefe comum, rei) era geralmente um estrangeiro imposto para comandar Roma, sendo na sua grande maioria de origem etrusca. A Etrúria era, nessa época, a potência política e econômica mais importante do território que hoje vem a ser a Itália. Com o enfraquecimento do domínio etrusco o poder do rei também diminui, abrindo caminho para o período históricamente conhecido como República. República (509 a 27 a.c.) Esse novo regime, capitaneado pelo Senado Romano, é caracterizado pela pluralidade das assembléias e magistraturas, anuais e colegiais. Vale dizer que o magistrado romano era um órgão da cidade, um titular do poder, ou seja não era um juiz como hoje entendemos, mas sim o detentor de importantes cargos públicos, como era o caso do pretor e do cônsul. Havia distinção de tratamentos entre os fundadores de Roma, denominados patrícios, e os outros habitantes da cidade, composta também pela plebe e pelos peregrinos (estrangeiros). Essa distinção valia inclusive para questões jurídicas, havendo normas distintas para cada classe social. Os concilia plebes, por exemplo, assembléias próprias da plebe, que não contavam com a participação de patrícios, elegiam os tribunos da plebe, que não contavam com a participação de patrícios, elegiam os tribunos da plebe e votavam os plebiscitos, leis reservadas à plebe. Para entrar em vigor essas leis deveriam passar pelo crivo do senado, órgão composto exclusivamente por patrícios, no entanto, apartir de 287 a.c. os plebiscitos foram assimilados as leges e passaram a ser apliacados aso patrícios também. Só os cives, os cidadãos romanos, gozavam do direito dos romanos, do ius civile. Os estrangeiros, os peregrini, estavam submetidos apenas aos ius gentium, o direito comum a todos os homens. O comando de Roma estava totalmente nas mãoes dos patrícios, já que o senado tinha por incumbência intervir na autorização das despesas públicas, no recrutamento de tropas, nas relações externas , no controle dos magistrados e na ratificação das decisões das assembléias. As guerras de conquistas eram um dos motores da economia romana. O seu objetivo, além de saques praticados, era o aprisionamento dos vencidos, fornecendo terras e escravos para os latifúndios patrícios, que retribuíam liberando peuqenos proprietários para fazerem parte do exército. Esse pequenos proprietários eram cada vez mais substituídos pelos escravos. A conseqüência imediata foi o aumento da população urana, exigindo maior nível de produção, obtida mediante a conquista militar de novas terras. Quando terminavam suas missões, os soldados eram dispensados sem nehuma indenização, o que gerou uma série de revoltas. Esse foi um dos motivos da queda da república e a ascenção dos generais. Somente com o advento do império esses problemas foram solucionados, com a distribuição de lotes para os soldados e gratificações. Império Divide-se em dois períodos distintos, analisados a seguir. Alto Império (27 a.c. a 284 a.c.): Surgiu com a crise política provocada pelas dificuldades sociais, pelas vastas conquistas e pela má administração do progresso econômico. Dentro dessa crise, o poder O Coliseu de Roma 2 Na verdade, os poderosos romanos inicialmente traziam as obras de arte encontradas na Grécia conquistada, assim como de outros povos, inundando o império com essa arte que não era sua, propriamente. Os navios chegavam carregados de trabalhos feitos pelos artistas gregos para adornar os edifícios públicos e suntuosas residências dos patrícios. Os artistas romanos começaram simplesmente a copiar trabalhos gregos e depois homenagear personalidades locais realizando esculturas ao estilo grego. Horácio, o poeta romano filho de um liberto e protegido por imperadores, disse naquela época que a Grécia submetida a Roma havia, na verdade, conquistado o conquistador romano, tal era a influência grega dentro do território de Roma. Mas os romanos, claro, como não poderia deixar de ser, foram também criativos e inovadores. Busto do Imperador Hadrianus e a deusa Minerva - trabalhos esmerados A principal característica de Roma foi a organização e a eficiência. Na arte, também primaram pela busca da utilidade e praticidade imediata - tanto que o principal destaque vai para a arquitetura, onde a grandeza ressaltava a idéia do poderio romano. As termas são uma invenção romana e funcionaram como centros sociais, com local para esportes, reuniões, jardins e banhos, naturalmente. As basílicas não tinham a conotação de igrejas, inicialmente. Eram locais comerciais e só passaram a ter funções religiosas com a propagação do cristianismo dentro da influência de Roma. Os circos e anfiteatros, como o Circus Maximus e o Coliseu, são símbolos de uma arquitetura primorosa que adornava todos os edifícios com esculturas e transformaram a Roma atual na maior concentração de obras de arte urbanas que conseguimos imaginar. Passear por Roma é passear por um grande museu e pelos corredores da história do mundo ocidental. Anfiteatro de Nenis, em Paris e o Coliseu, em Roma - partes do grande império Os romanos tinham o hábito de pintar nas paredes, imitando janelas e varandas que reproduziam cenas externas com paisagens e animais, dando uma idéia de maior tamanho ao ambiente. Eram mestres nesse assunto. Reproduziam também cenas de teatro ou cópias de trabalhos gregos, declarando uma influência que nunca foi negada ou disfarçada. Entretanto, os romanos diferiam dos gregos no temperamento básico, muito mais realista. Isso de reflete de forma nítida na escultura. Ao invés da beleza ideal retratada pelos gregos em suas esculturas, os romanos retratavam as pessoas como de fato elas eram, sem aquele idealismo de uma beleza hipotética. As estátuas romanas representam figuras verdadeiras da casta social. Claro que existiam muitas estátuas dos principais deuses, como Júpiter, Minerva ou Juno, mas os artistas concentravam-se primordialmente em retratar personalidades. O Coliseu de Roma 5 Painéis pintados nas paredes e o jogo de bola - a vida em Roma Arcos e abóbadas proliferaram na Roma antiga. Os arcos serviam para comemorar grandes eventos e vitórias conquistadas. É importante considerarmos, na análise da arte romana, que o antigo império caracterizou-se por ser uma organização cosmopolita e de intenso inter-relacionamento com todos os povos, conquistados ou não. Brutal, imperialista, dominadora, a sociedade romana, entretanto, permitia as diferenças e copiava sem restrições; valorizava mesmo, hábitos e conquistas de outros povos, nas artes, ciências e todas as demais ramificações das atividades humanas. Roma pilhava, esmagava e destruía, mas preservou idéias e realizações que, de outro modo, teriam provavelmente desaparecido nos meandros da história, se a força organizadora de Roma não houvesse exercido o seu papel. Aqueduto na França e o Arco de Tito, em Roma - o arco caracteriza a arquitetura romana Fartamente documentado, fruto da organização administrativa romana, esse período da história nos traz o legado de informações detalhadas que faltam em outras épocas. Sabemos dos etruscos, dos gregos, dos judeus, muitas vezes através dos romanos. O Arco de Tito, totalmente feito em mármore, serviu para comemorar a vitória sobre Jerusalém. A arquitetura romana tendia para o monumental e grandioso, até como símbolo da grandeza do poderoso império. Por volta do ano 200 d.C., o território romano equivalia aproximadamente ao tamanho dos Estados Unidos e a população era de 100 milhões de habitantes. Os romanos construíram 300 quilômetros de estrada, um empreendimento notável considerando os recursos. Roma era uma cidade de um milhão de habitantes já naquela ocasião. O Circus Máximus tinha capacidade para 150 mil pessoas e foi depois ampliado. É muito para um mundo sem máquinas motorizadas. Maquete da antiga Roma onde se vê o Coliseu e uma moeda - poderoso império O Coliseu de Roma 6 Embora os romanos não tenham se destacado especialmente como artistas, foram grandes propagadores e financiadores da arte, tanto da própria arte como da arte desenvolvida e feita por outros povos. Acumulando riquezas, a classe dos patrícios adornava suas casas com trabalhos feitos em qualquer lugar, principalmente na Grécia. Como a maior metrópole do mundo antigo, Roma propiciou o debate e o intercambio, divulgando e propagando a criação e o surgimento de novos conceitos. Extremamente mercantilista, a sociedade romana deu aos sistemas de cunhagem de moedas a maior importância. Imponente, criou nos ambientes palacianos a suntuosidade que requeria o talento e o trabalho oferecido pelos artistas. Os escravos gregos trazidos para Roma, freqüentemente eram prestigiados e honrados pelo talento artístico. A queda do Império Romano do Ocidente determinou o fim da Idade Antiga e começo da Idade Média e um período caótico, embora fascinante, da história da humanidade. A Idade Moderna começaria quase mil anos depois, com a queda do Império Romano do Oriente, evento mais conhecido como a queda de Constantinopla em poder dos turcos. ARQUITETURA As características gerais da arquitetura romana são: * busca do útil imediato, senso de realismo; * grandeza material, realçando a idéia de força; * energia e sentimento; * predomínio do caráter sobre a beleza; * originais: urbanismo, vias de comunicação, anfiteatro, termas. As construção eram de cinco espécies, de acordo com as funções: 1) Religião: Templos Pouco se conhece deles. Os mais conhecidos são o templo de Júpiter Stater, o de Saturno, o da Concórdia e o de César. O Panteão, construído em Roma durante o reinado do Imperador Adriano foi planejado para reunir a grande variedade de deuses existentes em todo o Império, esse templo romano, com sua planta circular fechada por uma cúpula, cria um local isolado do exterior onde o povo se reunia para o culto. 2) Comércio e civismo: Basílica A princípio destinada a operações comerciais e a atos judiciários, a basílica servia para reuniões da bolsa, para tribunal e leitura de editos. Mais tarde, já com o Cristianismo, passou a designar uma igreja com certos privilégios. A basílica apresenta uma característica inconfundível: a planta retangular, (de quatro a cinco mil metros) dividida em várias colunatas. Para citar uma, a basílica Julia, iniciada no governo de Júlio César, foi concluída no Império de Otávio Augusto. 3) Higiene: Termas Constituídas de ginásio, piscina, pórticos e jardins, as termas eram o centro social de Roma. As mais famosas são as termas de Caracala que, além de casas de banho, eram centro de reuniões sociais e esportes. 4) Divertimentos: a) Circo: extremamente afeito aos divertimentos, foi de Roma que se originou o circo. Dos jogos praticados temos: jogos circenses - corridas de carros; ginásios - incluídos neles o pugilato; jogos de Tróia - aquele em que havia torneios a cavalo; jogos de escravos - executados por cavaleiros conduzidos por escravos; Sob a influência grega, os verdadeiros jogos circenses romanos só surgiram pelo ano 264 a.C. Dos circos romanos, o mais célebre é o "Circus Maximus". b) Teatro: imitado do teatro grego. O principal teatro é o de Marcelus. Tinha cenários versáteis, giratórios e retiráveis. c) Anfiteatro: o povo romano apreciava muito as lutas dos gladiadores. Essas lutas compunham um espetáculo que podia ser apreciado de qualquer ângulo. Pois a palavra anfiteatro significa teatro de um e de outro lado. Assim era o Coliseu, certamente o mais belo dos anfiteatros romanos. Externamente o edifício era ornamentado por esculturas, que ficavam dentro dos arcos, e por três andares com as ordens de colunas gregas (de baixo para cima: ordem dórica, ordem jônica e ordem coríntia). Essas colunas, na verdade eram meias colunas, pois ficavam presas à estrutura das arcadas. Portanto, não tinham a função de sustentar a construção, mas apenas de ornamentá-la. Esse anfiteatro de enormes proporções chegava a acomodar 40.000 pessoas sentadas e mais de 5.000 em pé. O Coliseu de Roma 7 Essa caças eram elaboradas, com todo um aparato em torno dos principais atores, os animais, com árvores e uma espécie de cenário implantado ao centro do anfiteatro, com o intuito de deixar o clima de caçada ainda mais realístico e inspirador. Lembro-me de ter assistido certa vez, uma maravilhoso documentário feito pelo canal de TV paga, The History Channel, onde de forma nunca antes vista, e com auxilio de computação gráfica, os telespectadores puderam imaginar de forma realística como eram os espetáculos entre os gladiadores, e também, como eram as caçadas, que movimentavam todo um aparato complexo, com inúmeros concursos, e a participação de mais de 10 mil animais, durante semanas de apresentações. Espetáculos de mitologia romana também eram feitos lá, com uma assombrosa realidade, pois em peças em que heróis eram, por exemplo, mortos por animais ou queimados vivo, isso também os acontecia dentro do palco, numa extrema demonstração de poder do império romano, pois a fim de entreter sua população, eles cometiam os mais bárbaros crimes. Outra curiosidade importante sobre o Coliseu é que, ele era inundado, a fim de fazerem lá espécies de batalhas navais. O Coliseu permaneceu sendo usado como palco de espetáculos, até ao período do imperador Honorius, em meados do século V. Após isso, neste mesmo século, passou por um terremoto, mas no entanto, foi restaurado. Ao longo dos séculos XV e XVI, foi por diversa vezes saqueado, perdendo grande parte dos materiais nobres com que tinha sido construido. O Coliseu entra em desuso e passa a ser usado para outros fins, como fortaleza, palco de cultos religiosos e até mesmo, palco para o cantor Elthon Johm, em um grande espetáculo realizado por ele. Hoje, apesar de estar em ruínas - e até sob a ameaça de desabamento - o Coliseu ainda guarda sua majestade. Localizado bem no centro da capital italiana, rodeado por avenidas, ele é considerado o principal sítio arqueológico da cidade e recebe, anualmente, mais de 3 milhões de visitantes, que circulam dentro dele para sentir um pouco o clima do mais grandioso anfiteatro da Antiguidade. 10. Conclusão do trabalho O coliseu trata-se de uma obra arquitetônica de estilo Romano, localizado no centro de Roma foi mandado construir por Flávio Vespasiano, por volta do ano 70 a.C.,e foi concluido com 3 andares em 82 a.C.por Domiciano.No século III foi acrescentado mais 1 andar. Várias centenas de gladiadores e milhares de animais foram mortos nos cem dias de festivais de banhos de sangue que marcaram a inauguração. É construido em mármore, pedra travertina, ladrilho e tufo. A fachada compõe-se de arcadas decoradas com colunas dóricas, jónicas e coríntias, de acordo com o pavimento em que se encontravam. Os assentos eram em mármore e cavea , escadaria ou arquibancada, divididas em 3 partes correspondentes ás diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas, as maeniana, para as classes médias, e os portici, construidos em madeira, para a plebe e as mulheres. Quanto a análise histórica, o Coliseu trata-se de um ícone do império romano que resiste ao tempo e a tudo, demosntra o poderio de um magnífico império que escravisava, matava e dominava de forma brutal, aqueles que os afrontassem. Finalizando, percebemos que a magnitude de uma obra como essa, que esta entre as sete maravilhas do mundo, nos remete a um tempo que não diferente do que acontece hoje, povos eram dominados por outro povos, e submetidos a inúmeras injustiças e brutalidades. O Coliseu de Roma 10 Concluímos então, que mesmo passados séculos da construção do Coliseu até os dias atuais, o homem ainda tem um lado sombrio que o faz o mais predador e temido dos animais. BiBliografia: • História do Direito – editora Saraiva, MACIEL, José Fabio, 3ºedição, 2008 • O livro completo da filosofia – editora Magras, MANNION, James, 2004 • Wikipédia (coliseu) • Portal Arqueologia (império romano) • The History Channel • Discovery Channel • Portal mistériosantigos.com (coliseu) O Coliseu de Roma 11
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