Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Nutrição em Cirurgia, Notas de estudo de Enfermagem

Nutrição em Cirurgia

Tipologia: Notas de estudo

2010
Em oferta
30 Pontos
Discount

Oferta por tempo limitado


Compartilhado em 16/07/2010

gerson-souza-santos-7
gerson-souza-santos-7 🇧🇷

4.8

(351)

772 documentos

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Nutrição em Cirurgia e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! Nutrição em Cirurgia Prof. Fabiel S. Vendramin UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO CURSO DE MEDICINA DISCIPLINA TÉCNICA CIRÚRGICA E CIRURGIA EXPERIMENTAL Nutrição em Cirurgia O estado nutricional do paciente é de fundamental importância na sua capacidade de recuperação após o trauma cirúrgico. Jejum pré-operatório  Líquido claro, rico em CH, até 2h antes da cirurgia. * Menos sede e fome * Maior bem estar para o paciente * Reduz a ansiedade e o estresse * Não aumenta a estase gástrica * Melhora a secreção de insulina no pós-operatório Jejum pós-operatório Paradigma (ultrapassado?)  Íleo adinâmico.  Distensão abdominal e vômitos.  Fístulas digestivas.  Período: 3 a 4 dias (esperar RHA; eliminação de gases).  Dieta escalonada e progressiva. Efeitos na nutrição  Jejum pré-operatório  Jejum pós-operatório  Dieta escalonada Piora do estado nutricional (aumenta o tempo de internação) Resposta Neuro-endócrina Trauma Cirúrgico Hipotálamo Hipófise Hormônios catabólicos Supra renal, tireóide, pâncreas Conseqüência da má-nutrição no paciente cirúrgico  Reparação tecidual deficiente.  Diminuição da imunidade celular e humoral.  Propensão a infecção.  Maior sensibilidade do fígado aos agentes tóxicos.  Deficiência funcional de diversos órgãos e sistemas. A proteína é o nutriente mais importante, como executora de todas as funções orgânicas, sejam enzimáticas, estruturais ou imunológicas Vantagens da alimentação precoce  Melhor síntese de albumina e globulinas;  Melhor cicatrização;  Menos complicações infecciosas;  Melhora o fluxo esplâncnico;  Estimula a motilidade intestinal;  Redução da resposta metabólica (fase anabólica mais precoce); Pregas cutâneas  Relacionada ao acúmulo de gordura;  Reflete os estoques adiposos do organismo; Circunferência muscular do braço  Indicador do compartimento muscular esquelético e do compartimento protéico corporal. Relação peso/altura  Variável mista;  Massa muscular, panículo adiposo e nível de hidratação;  Possibilidade de interpretação erronia (edema no desnutrido); Parâmetros Bioquímicos 1. Albumina • ↓ na presença de desnutrição crônica 2. Transferrina • Sua rápida troca e reservas reduzidas fazem dela um indicador mais sensível nas alterações agudas do estado nutricional. Avaliação da função imunológica  Baixa Contagem Total de Linfócitos  Anergia a testes cutâneos com antígenos comuns (PPD; Mantoux; Caxumba). Pápula > 5mm.  Alta sensibilidade  Baixa especificidade Avaliação da Imunidade • A desnutrição protéico-calórica está associada a uma queda da imunidade humoral e celular. • O teste mais utilizado é a Contagem Total de Linfócitos  Depleção leve: 1200-2000 céls/mm3  Depleção moderada: 800-1199 céls/mm3  Depleção grave: < 800 céls/mm3 C.T.L. = % linfócitos x leucócitos 100 ÁGUA  São necessários pelo menos 500 ml/ dia de excreção urinária para eliminar a carga de solutos.  As perdas insensíveis são de 500 a 1000 ml/ dia . O metabolismo endógeno produz 300 ml/dia de água.  É necessário um consumo de 2000 a 3000 ml/dia para produzir 1000 a 1500 ml/ dia de urina.  Deve-se adicionar 150-200 ml/dia para cada grau centígrado de temperatura acima dos 37°c. Fatores que aumentam as necessidades hídricas  Aumento da transpiração  Aumento da temperatura corporal e da freqüência respiratória  Perdas insensíveis por diarréia, vômitos, dreno, etc.  Desidratação ou hiper-hidratação Necessidades diárias 50 a 60%Carboidratos 25 a 30%Lipídios 10 a 15% Proteínas 40 Kcal/Kg/diaValor calórico total Fatores associados ao planejamento do suporte nutricional  Idade do paciente  Estado pré-mórbido  Duração do jejum  Grau de agressão cirúrgica  Previsão de retorno a dieta oral Tipos de dietas orais no pós-operatório  Líquida: caldo de carne, chá, suco, água.  Líquido-pastosa (leve): sopas e caldos, gelatina, café com leite, mingau.  Pastosa (branda): sem frutas e verduras ou outros alimentos ricos em resíduos.  Normal (livre): sem restrições  Dietas elementares: dietas comerciais de mais fácil absorção por dispensar os processos de homogeneização, emulsificação e digestão enzimática Via oral/enteral  Mais fisiológica, prática e econômica;  Mantida a capacidade do fígado de captar, processar e armazenar os nutrientes;  Estimulação imunitária;  Evita translocação bacteriana; Fatores a se considerar na NE  Proteção pelo estômago em relação a carga osmótica;  Secreção ácida do estômago evita contaminação bacteriana;  Absorção de vit. B12 no íleo terminal;  Absorção de Ca e Fe no duodeno;  Secreção de IgA pelo fígado é estimulada pela dieta enteral; Objetivos da nutrição enteral  Suprir as necessidades nutricionais do organismo utilizando as áreas funcionais do intestino;  Caso não se possa fazer a nutrição totalmente por via enteral, administrar pelo menos 20% das necessidades calórico/protéicas através dela; Opções de administração pela via enteral  Sonda gástrica;  Sonda duodenal;  Gastrostomia;  Jejunostomia; NUTRIÇÃO EM CIRURGIA DIS ET Te [5 m Alto custo Sonda nasoenteral Técnica de introdução  Anestesia;  Lubrificação;  Guia;  Passagem pela narina até orofaringe;  Deglutição; NUTRIÇÃO EM CIRURGIA  Introdução lenta 50 cm;  Retirada do guia;  Teste;  Fixação da sonda;  Radiografia;  Prescrição da dieta. Dietas especiais  Imunodepressão: aumenta glutamina e arginina.  Insuf. respiratória: aumenta lipídios e reduz CH.  Insuf. renal: aumenta AAe e reduz eletrólitos.  Insuf. hepática: aumenta AA ramificado e reduz AA aromáticos.  Trauma/estresse: aumenta AA ramificados e glutamina. Dietas Enterais pa & EE g a A a Nrres: a É So tes ES Frosu Fresubi: / o gere in 3 E (rees | Fe Fresubin 3 | Frosui Í : R E À | original ps Sh | e À E | ] | N q Nutrição Enteral Obstrução alta do TD; Longa permanência Não SIM Sonda Nasogátrica Sonda Nasoduodenal ou Nasojejunal Estomias (Gastrostomia / Jejunostomia) Refluxo GE; Risco de Broncoaspiração Não SIM Formas de infusão * Maior risco de aspiração * Retardo no esvaziamento gástrico * Maior custo * Necessidade de BI Desvantagens * Simula nutrição oral * Permite deambulação * Baixo custo * Melhor absorção * Maior tolerância * Atinge mais rápido a meta funcional * Menos complicações gastrointestinais Vantagens IntermitenteContínua Complicações da administração enteral  Mau posicionamento do cateter: broncoaspiração;  Administração rápida/hiperosmolar: diarréia, desidratação, distúrbios HEL, hiperglicemia;  Peneumatose intestinal: perfuração. azul de metilen epele, r ando uma dupla sutura em bolsa. Figura 3. Aspecto e parede do estôi Nutrição Parenteral Nutrição Parenteral Adições à solução-base CONTROLES LABORATORIAIS E RADIOLÓGICOS MÍNIMOS 1. Antes do início da alimentação parenteral: RX tórax para localização do cateter Gases arteriais, Eletrólitos, Cálcio, Fósforo, Magnésio, Glicemia, Uréia 2. Durante a limentação venosa: De 6/6 h — Glicosúria e cetonúria Diariamente na 1º semana, e de 2/2 dias a seguir Gases arteriais, sódio e potássio Duas vezes por semana — Cálcio, Fósforo, Magnésio, Glicemia, Uréia 3. Exames bacteriológicos: Hemocultura sempre que houver febre Cultura da ponta do cateter sempre que retirado tunda profu sa I[ alt j ds | acl radio pe Nutrição Parenteral; indicações Áreas sob estudo m Câncer m Sepse NPT no tratamento de pacientes com S. do Intestino Curto  Uma das maiores indicações da NPT;  Em pacientes com grandes perdas intestinais muitas vezes a única forma de mantê-lo vivo é através de NPT (NPT domiciliar); NPT no tratamento de Fístulas digestivas  Aumenta o fechamento espontâneo (diminuição do débito e tendência a cicatrização);  Diminui a mortalidade;  Se o fechamento não ocorrer, o paciente fica em melhores condições para a cirurgia;  Tempo de fechamento 6 a 8 semanas;
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved