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Processo de rotomoldagem, Notas de estudo de Engenharia de Materiais

ESTUDO DE ROTOMOLDAGEM

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 16/10/2009

fabio-jesus-da-silva-11
fabio-jesus-da-silva-11 🇧🇷

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Baixe Processo de rotomoldagem e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia de Materiais, somente na Docsity! Rotomoldagem Prática TRM Resinas Termoplásticas Indústria e Comércio Ltda. Resinas Micronizadas | Compostos | Masterbatch | Colormatch | ROTMOL | TEXMOL | REVMOL | Hot Transfer TRM Resinas Termoplásticas Indústria e Comércio Ltda. Copyright © 2007 Rua Max Mangels Sênior, 303 – Planalto – CEP 09895-510 – São Bernardo do Campo – SP – Brasil tel 55 11 2168-8888 fax 55 11 2168-8807 – www.trmplasticos.com.br – sac@trmplasticos.com.br Folha: 2 de 12 Moldagem Rotacional Conceitos Básicos do Processo – Histórico O processo desenvolvido por volta de 1940, no início atraiu pouca atenção por ser considerado um processo lento e limitado pelo número restrito de materiais rotomoldáveis. Contudo, com os melhoramen- tos ocorridos no controle de processo e o desenvolvimento das novas resinas pulverizadas ou líquidas teve início uma aplicação em larga escala na indústria de transformação. Moldagem rotacional ou rotomoldagem é um processo desenvolvido para produção de peças o- cas, sem costura de todos os tamanhos e formas. Tradicionalmente tem maior aplicação na transformação de materiais termoplásticos e ultimamente tem sido aplicado na moldagem de polietilenos reticulados e alguns termofixos. Mais de 80% dos materiais utilizados atualmente em rotomoldagem ainda são os polietilenos. Ou- tros materiais rotomoldáveis são os plastisóis, nylons, polipropilenos, poliacetais, policarbonatos, ABS entre outros. Todas as configurações das máquinas de rotomoldagem se resumem em dois conceitos básicos, as máquinas bi-axiais e as do tipo Rock and Roll (balanço e giro). As máquinas mais comuns e versáteis são as do tipo “carrossel”, com o conceito bi-axial e configura- ção variando de três a cinco braços com até seis estações de trabalho, com indexação automática em cada uma das estações conforme programação do ciclo de moldagem, mostrada na figura abaixo: Figura n° 01: Máquina de rotomoldagem tipo “carrossel” com quatro braços. Para peças muito grandes, normalmente utilizam-se máquinas também com conceito bi-axial, con- figuradas com carros lineares denominadas “Shuttle”, conforme figura abaixo: Figura n° 02: Máquina de rotomoldagem tipo “Shuttle” com dois carros lineares. TRM Resinas Termoplásticas Indústria e Comércio Ltda. Resinas Micronizadas | Compostos | Masterbatch | Colormatch | ROTMOL | TEXMOL | REVMOL | Hot Transfer TRM Resinas Termoplásticas Indústria e Comércio Ltda. Copyright © 2007 Rua Max Mangels Sênior, 303 – Planalto – CEP 09895-510 – São Bernardo do Campo – SP – Brasil tel 55 11 2168-8888 fax 55 11 2168-8807 – www.trmplasticos.com.br – sac@trmplasticos.com.br Folha: 5 de 12 2. Estação de Forno Os moldes carregados com a resina e adequadamente fechados são movimentados para o forno aquecido com temperatura entre 200°C e 380°C. Durante o tempo de permanência no forno “tpf”, tempo de cura extraforno e resfriamento, os mol- des deverão permanecer girando biaxialmente com rotações do braço e do platô da máquina tecnicamen- te calculadas de maneira a proporcionar uma distribuição equilibrada do material dentro do molde e gerar espessuras uniformes de parede. A formação da espessura de parede tem início quando o molde atinge a temperatura inicial de fu- são da resina e termina após toda resina em pó ou líquida ter aderido à superfície interna do molde, ocor- rendo pela deposição sucessiva de camadas a cada rotação do molde na fase de deposição. A resina depositada não flui de uma região para outra do molde, apenas se nivela para formar a superfície interna da peça. O processo de cura tem início quando toda a resina estiver depositada. A partir deste momento a temperatura interna do molde aumenta mais rapidamente promovendo a fusão da resina até que ocorra a eliminação total das microbolhas da camada. Mantendo-se os movimentos biaxiais, os moldes devem ser transferidos para a estação de cura extraforno ou de resfriamento. TRM Resinas Termoplásticas Indústria e Comércio Ltda. Resinas Micronizadas | Compostos | Masterbatch | Colormatch | ROTMOL | TEXMOL | REVMOL | Hot Transfer TRM Resinas Termoplásticas Indústria e Comércio Ltda. Copyright © 2007 Rua Max Mangels Sênior, 303 – Planalto – CEP 09895-510 – São Bernardo do Campo – SP – Brasil tel 55 11 2168-8888 fax 55 11 2168-8807 – www.trmplasticos.com.br – sac@trmplasticos.com.br Folha: 6 de 12 3. Estação de Resfriamento Os moldes com as peças moldadas ainda no estado pastoso são movimentados para a estação de resfriamento. Aplicando-se individualmente ou combinados os recursos de máquina disponíveis, tais como venti- lação forçada, circulação do ar ambiente ou névoa de água resfriam-se os moldes até que as peças no seu interior atinjam temperatura inferior ao ponto de cristalização ou de solidificação da resina. Também nesta fase do processo torna-se fundamental manter os moldes girando biaxialmente pa- ra impedir que o material fundido e ainda instável escorra. Nota: As máquinas com estação intermediária de cura extraforno ou estação de pre-resfriamento podem ter o ciclo de processo reduzido em até 27% do tempo de permanência no forno “tpf”, utili- zando-se do calor acumulado nos moldes ao sair do forno para atuar como extensão do tempo de cura da peça. TRM Resinas Termoplásticas Indústria e Comércio Ltda. Resinas Micronizadas | Compostos | Masterbatch | Colormatch | ROTMOL | TEXMOL | REVMOL | Hot Transfer TRM Resinas Termoplásticas Indústria e Comércio Ltda. Copyright © 2007 Rua Max Mangels Sênior, 303 – Planalto – CEP 09895-510 – São Bernardo do Campo – SP – Brasil tel 55 11 2168-8888 fax 55 11 2168-8807 – www.trmplasticos.com.br – sac@trmplasticos.com.br Folha: 7 de 12 4. Estação de Descarga Após a conclusão do ciclo de resfriamento desloca-se o molde para a estação de descarga para desmoldagem da peça e preparação do molde para o próximo ciclo de moldagem. A desmoldagem torna-se mais fácil exigindo menor esforço com a peça na temperatura entre 40°C e 60°C. A etapa de preparação do molde consiste na limpeza de resíduos de material, impurezas, etc., ve- rificação de possíveis amassamentos na região de fechamento do molde, limpeza dos respiros com troca dos filtros e aplicação de desmoldante. Na cavidade do molde, a periodicidade da aplicação de desmoldante depende da eficácia do mesmo, da temperatura de processo, da qualidade do molde, etc. Em média, a periodicidade de aplicação de desmoldante varia de 5 a 20 ciclos de moldagem. Entre cada ciclo de moldagem deve-se aplicar um desmoldante de manutenção com o objetivo de promover uma limpeza leve do molde e ao mesmo tempo garantir estabilidade no processo de moldagem. Com a perda de eficiência da camada do desmoldante, a peça tende a ficar presa no molde alte- rando suas dimensões finais. TRM Resinas Termoplásticas Indústria e Comércio Ltda. Resinas Micronizadas | Compostos | Masterbatch | Colormatch | ROTMOL | TEXMOL | REVMOL | Hot Transfer TRM Resinas Termoplásticas Indústria e Comércio Ltda. Copyright © 2007 Rua Max Mangels Sênior, 303 – Planalto – CEP 09895-510 – São Bernardo do Campo – SP – Brasil tel 55 11 2168-8888 fax 55 11 2168-8807 – www.trmplasticos.com.br – sac@trmplasticos.com.br Folha: 10 de 12 Produtos TRM Resinas Termoplásticas Indústria e Comércio Ltda. Resinas Micronizadas | Compostos | Masterbatch | Colormatch | ROTMOL | TEXMOL | REVMOL | Hot Transfer TRM Resinas Termoplásticas Indústria e Comércio Ltda. Copyright © 2007 Rua Max Mangels Sênior, 303 – Planalto – CEP 09895-510 – São Bernardo do Campo – SP – Brasil tel 55 11 2168-8888 fax 55 11 2168-8807 – www.trmplasticos.com.br – sac@trmplasticos.com.br Folha: 11 de 12 Avanços na Rotomoldagem Até recentemente o processo foi considerado altamente empírico confiando-se no método de ten- tativa e erro e na experiência do operador para julgar quando a peça poderia ser removida do forno e quando foi resfriada suficientemente para ser removida do molde. No entanto, com novas tecnologias permite-se monitorar a temperatura e a pressão internas do molde, eliminando-se muito das conjeturas do processo. Visando reduzir os tempos de ciclo e melhorar a qualidade da peça, começa-se a utilizar a pressu- rização do molde, pois com uma pequena pressão interna aplicada no momento correto na fase do ciclo de aquecimento, reduz-se o tempo de permanência no forno “tpf” e reduzem-se as bolhas na estrutura do material em comparação com o processamento com pressão atmosférica. Esta pressão também segura a peça contra a parede do molde durante a contração na fase de resfriamento, melhorando a troca térmica e acelerando o ciclo de resfriamento. TRM Resinas Termoplásticas Indústria e Comércio Ltda. Resinas Micronizadas | Compostos | Masterbatch | Colormatch | ROTMOL | TEXMOL | REVMOL | Hot Transfer TRM Resinas Termoplásticas Indústria e Comércio Ltda. Copyright © 2007 Rua Max Mangels Sênior, 303 – Planalto – CEP 09895-510 – São Bernardo do Campo – SP – Brasil tel 55 11 2168-8888 fax 55 11 2168-8807 – www.trmplasticos.com.br – sac@trmplasticos.com.br Folha: 12 de 12 Anotações:
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