Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

soldagem, Notas de estudo de Desenho Industrial

- - - - - - -

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 29/10/2008

reginaldo-dias-1
reginaldo-dias-1 🇧🇷

4

(1)

4 documentos

1 / 41

Documentos relacionados


Pré-visualização parcial do texto

Baixe soldagem e outras Notas de estudo em PDF para Desenho Industrial, somente na Docsity! Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório Apostila de Acompanhamento Prático Professor: Luiz Gimenes Junior Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório Sumário 1. GERAL 2. EXERCICIO I Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório 2232 48 semana: Técnicas de abertura, manutenção e encerramento de arco elétrico. conhecimento dos tipos de corrente e polaridade. Soldagem em chapas de aço montadas em ângulo na espessura de 3/8", nas posições plana, horizontal, vertical ascendente e descendente. 52 semana: Física do arco (EXECICIO Il INDIVIDUAL) 6 semana: Visita Técnica 72,82 92 semana: Soldagem em chapas de aço chanfradas na espessura 1/2" e/ou 5/8" nas posições, plana, horizontal, vertical ascendente e descendente. Corte a arco com eletrodo de grafite. Execução de cortes e goivagem com tocha manual. Todas as atividades terão acompanhamento de soldagem. (RELATORIO |) 22 Parte - Aulas experimentais 102 semana: Ensaio de soldabilidade com eletrodo revestido, para a análise do metal depositado, contemplando, intensidade da corrente e tensão, nível de respingo, condições de escória, estabilidade e manutenção de arco, confronto entre a compatibilidade das especificações em norma e a encontrada no ensaio. (RELATORIO Il) 112,122,132 semana: Custos em soldagem para o processo eletrodo revestido. Levantamento das faixas operacionais para diversos diâmetro de alma e revestimento. Levantamento das curvas de eficiência do metal depositado, Avaliação dos efeitos da corrente na eficiência e nas taxas de deposição.(RELATORIO III) 142 semana: Introdução ao processo arco submerso. Manipulação e domínio pelo aluno e supervisionado pelo instrutor/professor pelo equipamento, executando cordões sobre chapa de aço 3/4". 152,162,172,182 semana: Avaliação das influências dos Parâmetros Primários tais como: intensidade da corrente, polaridade, tensão, velocidade de soldagem e extensão livre do eletrodo, tipo de fluxo, diametro do arame. Utilizando cordões sobre chapa para a determinação das variações nos parâmetros secundários como: altura, largura,penetração, largura da ZTA, Velocidade de arame, consumo de fluxo, diluição, dureza.(RELATORIO IV ) Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório 1.6 RELAÇÃO DOS TRABALHOS A SEREM APRESENTADOS EXERCICIO | - Prática de Soldagem EXERCICIO II - Física de Arco RELATORIO | - Acompanhamento de soldagem em juntas soldadas chanfradas executadas pela processo eletrodo revestido, sendo uma goivada RELATORIO II - Ensaio de Soldabilidade RELATORIO III - Custos em soldagem no processo eletrodo revestido RELATORIO IV - Influência dos parâmetros primários de soldagem nos parâmetros secundários no processo arco submerso 1.7 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA LIVRO AUTORIEDIÇÃO PREÇO COLEÇÃO SOLDAGEM SENAI Vários Autores US$ 25,00 The Procedure Handbook of arc] Lincoln Eletric Co 20th Edition US$ 80,00 Welding Metals Handbook Welding,Brazing | American Society of Metals 9th| US$ 180,00 and Soldering edição Welding Handbook vol | e 2 American Welding Society 8th| US$ 110,00 edition ASME Boiler and Pressure Vassel| American Society 'Mecanical| US$ 300,00 Code Il parte C Engenier 89' edition Tecnologia de Soldagem Sergio Taniguchi Esgotado Tecnologia da Soldagem Arco] Almir Quites Monteiro Esgotado Voltáico Soldagem Processos e Metalurgia | Emilio Weiner e outros US$ 60,00 Tecnologia da Soldagem Prof. Paulo Villani Marques USS 40,00 Prática de La Soldadura Autogena | Franche G. & Seférian D Las Soldaduras: Técnicas, control e la Soldabilidad de los Aceros Modern Welding Tecnology Cary H. B. Advanced Welding Process J. Norrish Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório 2. EXERCICIO | Esta Segunda parte trata da iniciação aos conceitos das técnicas de soldagem, o exercício a seguir presta-se para o aluno se inteirar das várias técnicas de execução de Soldas. Este execício deve ser entregue na forma escrita com descrição destas técnicas. 2.1 TÉCNICAS DE SOLDAGEM Forneça um diagrama esquemático das técnicas executivas de soldagem pelo processo eletrodo revestido, para as principais posições de soldagem (Plana, Horizontal, Vertical Ascendente e Descendente, Sobre Cabeça). O exemplo 2.1 demonstra um detalhe de como executar uma soldagem sobre cabeça com eletrodo E 7018. Exemplo 2.1 Considere na elaboração do exercício os diferentes tipos de revestimento, observe também para os principais tipos de junta e a localização, como passes de raiz, enchimento e acabamento. A seguir são dados os principais tópicos: -Tipos de Revestimento - Diâmetro da Alma -Posições de Soldagem “Localização dos Passes -Principais tipos de Junta Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório 4.2 DEFINIÇÃO Embora muitos pesquisadores e especialistas em soldagem concordem o que é arco elétrico, não há todavia uma definição aceita por todos; porém vamos admitir a seguinte definição: "Um arco elétrico para soldagem consiste de uma descarga elétrica mantida através do plasma condutor, a alta temperatura, produzindo suficiente energia térmica utilizável para a união de metais através da fusão" O plasma aqui referido, é uma combinação de átomos ionizados, eletrons livres, átomos e moléculas inteiras, emitindo fotons de energia e apresentando propriedades características diferentes daquelas conhecidas para os outros estados da matéria. Devemos ressaltar que a definição apresentada foge dos moldes tradicionais para arco elétrico, pois nele a descarga elétrica é obtida com voltagem relativamente baixa acompanhada de alta corrente e baixa queda de tensão no catodo. Como vemos, a própria definição do arco elétrico para soldagem nos restringe à identificação de um estado plasmático que, sem dúvida alguma, quando extrapolado para os processos mais usuais de soldagem, introduzirá a própria condição do plasma em função do tipo de proteção do arco, gases protetores, composição do metal de adição, minerais e silicatos nos revestimentos dos eletrodos, fluxos de proteção, etc. Vemos, pois, que se torna difícil o estado generalizado do arco elétrico aplicado diretamente à soldagem. Todavia, para simplificarmos a nossa análise vamos estudar o arco elétrico produzido por dois eletrodos de carvão imersos no meio ambiente. Depois introduziremos parte das conclusões obtidas para o arco elétrico para a soldagem quando os resultados forem aproximadamente comparáveis com aqueles obtidos através de experiências para os processos mais pesquisados e os admitiremos como válidos para soldagem de maneira geral. 4.3 FORMAÇÃO E REGIÕES 10 Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório I0NS POSITIVOS (GAS) ——— ALA AA ++ a ANODO (+) ARCO | CATODO (=) a e ELETRONS (CORRENTE) a) Quando os eletrodos estão separados e o regime de inércia tenha sido prolongado, não há passagem de corrente entre eles, e uma observação no amperímetro mostrará que a corrente é zero e a voltagem será aquela igual a da fonte b) Se os eletrodos são postos em contato ou aproximados ao extremo a permitir uma faísca elétrica (o que depende da ionização do meio ambiente) estabelece-se a passagem de uma corrente elétrica e, mesmo que haja uma pressão considerável entre os eletrodos, sempre haverá uma fina película de ar entre eles a qual provocará uma resistência elétrica à passagem da corrente; pela ionização desta camada de ar estabelece-se uma corrente elétrica que provocará um alto desprendimento de calor submetendo as pontas dos eletrodos a alta temperatura. Note-se que neste instante a fonte curto circuitada e a voltagem lida, no voltímetro, estará margeando a zero (ou pelo menos tenderá), e enquanto o amperímetro acusará uma corrente bastante alta, que no limite, tende a corrente de curto circuito. c) Se os eletrodos são cuidadosamente e convenientemente separados, teremos então a formação do arco elétrico e ainda a passagem da corrente, pois os eletrons, saindo do catodo, colidem com as moléculas e átomos do ar, transformando-se em íons e elétrons livres que se orientam no campo magnético. Neste instante, uma observação dos aparelhos mostrará no voltímetro uma voltagem relativamente baixa e uma corrente bastante alta. 1 Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório A descrição acima representa a maneira usual de se obter o arco para soldagem nos processos de solda manual, MIG/MAG, arco submerso, eletrodo tubular. Exetua-se no processo TIG, pois em muitos casos não se recomenda tocar o eletrodo na peça para estabelecer o arco: usa-se, para este caso, uma alta frequência, embora seja preferido, por muitos pesquisadores, devido a não consumir o eletrodo e ao fornecimento de um longo período de observação, aproximando-se bastante de um arco elétrico com eletrodos de carvão. 4.4 EXERCICIO II Escolha 10 questões e responda: 1) Porque fontes de corrente constante fornecem uma tensão variável, como se dá esta variação em relação ao comprimento do arco elétrico? Explique através de gráficos. 2) Qual a diferença entre ionização e dissociação? Analise em função de um gás qualquer sujeito a um arco elétrico. 3) Qual a função do Shunt em uma instrumentação para aquisição de dados para soldagem ao arco elétrico? Explique seu funcionamento. 4) Dê uma definição suscinta de arco elétrico empregado na soldagem. Use suas palavras. 5) Quais são as principais funções do arco elétrico na soldagem? 6) Faça um esquema de um arco elétrico, identificando suas regiões. 7) Explique o que é polaridade direta e inversa para corrente contínua num circuito de soldagem. 8) Defina o que é corrente de soldagem. 9) Faça um esquema de uma fonte de corrente constante de núcleo móvel. 10) Qual a função da tensão em vazio em uma fonte de energia para soldagem ? 12 Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório 6.GOIVAGEM POR ELETRODO DE CARVÃO 6.1.APRESENTAÇÃO DO PROCESSO Este processo também e chamado de corte a grafite, os eletrodos são considerados não consumíveis, mas desgastam-se com o uso. O processo utiliza uma tocha especial que assemelha-se ao alicate do processo eletrodo revestido, adaptado com um orifício que direciona um jato de ar comprimido para a expulsão do metal líquido proveniente da poça de fusão formada pelo arco elétrico entre o eletrodo e a peça. 6.2.TIPOS DE ELETRODOS Diversos tipos de eletrodos são usualmente empregados no processo de goivagem a arco, os mais comumente usados são os revestidos de cobre com núcleo de grafite (carbono), estes prestam-se para serviço em corrente continua, são disponíveis nas bitolas de 4,0 ate 25,4 mm. Eletrodos de grafite de menor custo também são fabricados sem revestimento somente para corrente continua, mas são poucos utilizados restringindo-se a bitolas de até 9,5 mm, os eletrodos revestidos de cobre são geralmente preferidos, devido ao desgaste menor durante a operação do que os eletrodos nus, os eletrodos revestidos de cobre também podem ser fabricados para operarem em corrente alternada, nesses há a necessidade de se adicionar elementos estabilizadores de arco, estando disponíveis nos diâmetros de 4,0 ate 13,0 mm. Na TABELA 6.2 temos os tipos de corrente recomendadas para diversos diâmetros de eletrodos. TABELA 6.2- TIPO DE ELETRODO E CORRENTE RECOMENDADA Material Tipo de Eletrodo Fontes de Corrente aço cc CCEP CA CA aço inox cc CCEP CA CA Ferro Fundido cc CCEP (corrente alta) CA CA ou CCEN Ligas de cobre cc CCEP CA CA ou CCEN 15 Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório Ligas de níquel CA CA ou CCEN cc não recomendável 6.3.FONTES DE ENERGIA Fontes padronizadas para uso industrial, podem ser usadas para goivagem, máquinas de solda para servicos leve não são adequadas para este fim. As faixas de tensão de arco normalmente empregadas estão em torno de 35 a 56 V, as tensões em vazio devem ter no mínimo 60 V, na TABELA 6.3.2 estão relacionadas as máquinas mais comuns para uso em goivagem a arco, na TABELA 6.3.1 as faixas de corrente recomendadas. TABELA 6.3.1 - FAIXA DE CORRENTE RECOMENDADA Tipos de Corrente (A) Diâmetro Eletrodo (mm) Fonte 50 160 80 195 12,7 16,0 19,0 CCEP 150 | 200 250 | 350 600 800 1200 200 | 400 450 | 600 1000 | 1200 1600 CA 150 | 200 300 | 400 200 |30 500 | 600 CCEN 150 | 200 300 | 400 180 |250 400 | 500 OBS.:Para eletrodos de 4,0 mm usar CCEP de 90 a 150 A TABELA 6.3.2 - FONTES DE GOIVAGEM A ARCO Tipo de Tipo de Fonte Observações Corrente cc Motor de corrente Recomendado para todas as bitolas de constante eletrodo cc Motogerador, Recomendado para bitolas acima de 6,4 Retificador de Tensão | mm CA Transformador Usado para eletrodos especiais para CA CC/CA Retificador Transformador-Retificador 6.4.AR COMPRIMIDO 16 Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório A pressão de trabalho normalmente empregada para goivagem são da ordem de 5,6 a 7,0 Kgfimê, tochas para serviço leve podem trabalhar com garrafas de ar comprimido com pressões em torno de 2,8 kgf/mm2, pressões acima de 7,0 kgfimm? algumas vezes são usadas, mas não oferecem nenhuma vantagem na eficiência de remoção de metal. Na TABELA 6.4 temos o consumo de ar comprimido por diâmetro de eletrodo. TABELA 6.4 - CONSUMO DE AR COMPRIMIDO Diâmetro Aplicação Pressão Consumo (mm) (Kg/em2) | (min) 6,4 manual, serviço leve 2,8 85 8,0 manual, serviço leve 5,6 250 9,5 uso geral 5,6 450 16,0 semi-automático 5,6 700 17 Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório PLANILHA DE ENSAIO DE SOLDABILIDADE PARÂMETROS VALORES Tipo da Corrente e Polaridade Intensidade da Corrente (A) Tensão de arco (V) Velocidade do Eletrodo (Cm/min) CRITÉRIOS DE FABRICANTE A | FABRICANTE B | FABRICANTE C AVALIAÇÃO a)Abertura de arco b)Reabertura de arco ) c)Nível de Respingo djEstabilidade de arco e)Fusão do Consumível f)Escória(Formação e destacabilidade) g)Mordeduras hjExcentricidade do i)Quantidade de Fumos POSIÇÕES E SOLDAGEM AVALIAÇÃO GERAL CLASSIFICAÇÃO 20 Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório 8. LEVANTAMENTO DE CUSTOS EM SOLDAGEM (RELATÓRIO III) 8.1. INTRODUÇÃO Para a determinação dos custos em soldagem são necessários diversos parâmetros para obtermos um custo final de uma junta soldada, no presente experimento determinaremos as principais variáveis, ficando a determinação do custo final de soldagem dependente de uma composição de diversos fatores específicos, que dependem do local da realização do trabalho, tais como: preparação de junta, tipo de processo empregado, custo da energia elétrica, custo de mão-de-obra, custos indiretos de administração, depreciação de equipamentos, eic. Os itens abaixo estão em ordem cronológica de execução 8.2.DETERMINAÇÃO DAS FAIXAS OPERACIONAIS Antes de iniciarmos o trabalho de levantamento de parâmetros, somos obrigados a saber quais são os limites que o processo de soldagem, máquina, soldador, local de trabalho nos impõe, e a faixa de parâmetros em que iremos trabalhar A determinação da-se variando-se a corrente entre o mínimo e o máximo observando-se o aspecto do cordão o nível de respingo, ocorrência de mordeduras, etc. e através desta análise determinamos as faixas para que o soldador execute soldas de boa qualidade. a) Determinação da corrente máxima e mínima b) Eletrodo revestido E 6010 E 6013 E 7018 c) Diâmetros para cada revestimento 2,5 3,25 4,0 d) Parâmetros e) Posição: plana, horizontal, vertical, Constantes: Cordão sobre chapa Corrente continua polaridade inversa, Velocidade de Soldagem média, Oscilação do eletrodo mínima possível, Tamanho de arco curto, Ângulo do eletrodo 90º a 70º, Soldar sempre com o mesmo soldador e máquina 8.3.DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO METAL DEPOSITADO E DO COEFICIENTE DE DEPOSIÇÃO CONFORME ISO 2401 Faça um resumo geral de todos parâmetros obtidos e calculados, um formulário e as definições dos parâmetros tais como: RN - Eficiência Nominal do eletrodo 21 Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório RE - Eficiência efetiva do eletrodo RG - Metal de solda Depositado total Lw - Medida total do comprimento do arame nu Sugere-se que faça tabelas para cálculo dos parâmetros da norma como segue:No. CP, Amps, Volts, Tempo, Compr., Peso inicial da chapa, Peso Final Chapa, Tipo de Eletrodo, Diâmetro da alma, Peso inicial do Eletrodo, Peso das pontas, Peso do metal Depositado a) Eletrodo revestido E 6010 E 6013 E 7018 b) Diâmetros para cada revestimento 2,5 3,25 e 4,0 8.4. DETERMINAÇÃO DO EFEITO DA CORRENTE NA EFICIÊNCIA DO METAL DEPOSITADO E DA TAXA DE DEPOSIÇÃO a) Eletrodo revestido E 7018 b) Diâmetros para cada revestimento 2,5 3,25 e 4,0 c) Utilizar corrente mínima, média, máxima 8.5. CONSIDERAÇÕES SOBRE O RELATÓRIO a)Geral Algumas considerações tem que ser feitas para a determinação confiável dos parâmetros de soldagem, deve-se tomar cuidado quanto a velocidade de soldagem, o comprimento de arco, oscilação do eletrodo,sentido de avanço, tensão de arco, ângulo de inclinação do eletrodo em relação a peça,etc. Estes parâmetros devem ser mantidos constante durante todo a fase do experimento, devendo ser registrada para futura confrontação de dados. Para determinação inicial dos parâmetros a serem usados no experimento, devemos determinar quais as faixas a serem utilizadas. Deve-se fazer uma tabela com os dados encontrados que serão utilizados posteriormente. Sugere-se os seguintes ítens: Tipo do Eletrodo, bitola, corrente, tensão, velocidade de soldagem, obs de faixa. No experimento determinaremos os principais parâmetros, com o auxilio da norma ISO 2401, pois através destes podemos determinar a totalidade dos diversos custos envolvidos na fabricação de um componente os quais são necessários uma série de dados específicos que não é o objetivo deste experimento, 22 Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório 1) Escolha 4 parâmetros primarios abaixo, e analise em profundidade em relação a 3 parametros secundários, analise em função de graficos, tabelas, e se possível confrontando com a bibliografia fornecida, de acordo com os experimentos realizados. 1.1)Parametros Primarios a) Corrente b) Tensão c) Velocidade de Soldagem d) Distância Bico peça e) Polaridade f) Tipo de Fluxo 9) Diametro do Arame 1.2) Parametros Secundarios a) Perfil do Cordão - altura - largura - penetração - largura da ZTA b) Diluição c) Taxa de Deposição d) Aporte de Energia e) Dureza f) Consumo de Fluxo 2) Quais os parametros que aumentam significativamente a penetração ? mostre graficamente. 3) De acordo com o experimento defina quais os parametros a ser empregados para a soldagem de uma chapa de 8 mm de espessura em chanfro ? mostre graficamente. 4) Qual a melhor relação entre os parametros de soldagem e o consumo de fluxo ? analise em função da maior taxa de deposição com menor consumo de fluxo possível. 5) Quais os parametros primários que mais influenciam a largura da ZTA ? liste em ordem de importancia. 25 Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório 6) Qual o parametro que aumenta a taxa de deposição sem alterar o aporte de energia ? 7) Quais os parametros de soldagem que escolheria dentro dos parametros encontrados no exeperimento, para executar por exemplo um revestimento anti- corrosivo (tipo AISI 316), pelo processo arco submerso com uma altura mínima de 3 mm ? forneça o procedimento e procure avaliar em função da diluição e taxa de deposição 8) Quais os parametros de soldagem que escolheria,para executar cordões de acabamento de uma junta de topo com o melhor formato de cordão possível ? lembre-se que o exigível é a menor altura possível. 9) Qual o parametro que voce modificaria em uma solda hipotética em que voce tem problemas de inclusões de escoria na s laterais do cordão ? explique a causa e solução. 10) Quais os parametros que aumentam a taxa de deposição ? mostre graficamente. 11) Prove que a taxa de deposição independe da velocidade de soldagem, mostre com os experimentos feitos. 12) Qual a relação entre aporte de energia e a largura da ZTA ? 13) Qual a relação entre o aporte de energia e a dureza da ZTA e no metal Base ? 14) Sabendo-se que o material Base soldado do esperimento A36, admite uma dureza máxima de 350 HV 10, encontre a faixa de energia para esta dureza. 15) Qual o parametro que nos fornece a menor diluição possível ? pode-se otimizar uma redução maior de diluição alterando-se outro parametro ? 16) Qual a magnitude dos parametros de soldagem, que influenciam no aporte de energia ? correlacione de acordo com a faixa operacional fornecida para a máquina de soldagem instalada no laboratorio. 17) Porque temos que controlar o consumo de fluxo ? escreva duas razões e liste quais os parametros que provocam um aumento do consumo significativo. 26 Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório 18) Quais os parametros que devemos controlar, se em uma solda hipotética temos uma grande deposição de material atravéz do fluxo ? analise em função do experimento. 19) Determine uma tabela para calculo de garganta ou cateto em solda de filete, execute soldas práticas e faça a tabela com os resultados, utilizando o minimo de cordões possíveis. 20) Quais os parametros primarios que influenciam na taxa de resfriamento ? mostre de acordo com os experimentos. Nomeclatura, Formulario e Unidades a)Dimensões do formato do cordão a -altura do cordão [mm] | - largura do cordão [mm] p - penetração do cordão [mm] zta - largura média da ZTA [mm] b) Diluição = B 10, D-psgla sendo A - área do reforço B - área da zona fundida c) Taxa de Deposição Ta=Vaf?K onde: Va - [em/min] $ - [mm] Ta - [Kg/h] K-3,7102 d) Velocidade do Arame Ta=Vaf2K onde: 27 Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório Tensao de soldagem iv) Velocidade de soldagem v) Diâmetro do arame vi) Distância do bico de contato a peça (stick out) vii) | Tipo do arame viii) | Comprimento e profundidade da camada de fluxo 9.3.CORRENTE DE SOLDAGEM A corrente tem grande influencia no processo, pois ê a que controla a taxa de fusão do eletrodo, a profundidade da penetração e o volume de metal fundido, algumas regras podem ser lembradas para a corrente de soldagem: aumento da corrente, aumenta a penetracao e a razão de fusão. Correntes excessivamente altas, produzem arcos profundos, mordeduras ou ângulo excessivo de cordão. Corrente excessivamente baixas, produzirao instabilidade de arco. Ver TABELA 7.3 - correntes indicadas para diversas bitolas de eletrodos 30 Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório TABELA 9.3 - FAIXAS DE REGULAGEM DE CORRENTE PARA AÇOS Diâmetro do Arame (mm) Regulagem da Corrente (A) 24 230 a 700 3,2 300 a 900 4,0 420 a 1000 48 480 a 1100 5,6 600 a 1200 6,4 700 a 1600 7,9 1000 a 2500 9,5 1500 a 4000 9.4.TENSÃO DE SOLDAGEM A tensão de arco varia de acordo com o comprimento estabelecido entre o eletrodo e o metal de solda fundido, a tensao de arco ê diretamente proporcional ao comprimento de arco. A tensão provoca pequenas mudanças nas taxas de deposição, que é determinada principalmente pela corrente, a tensao determina principalmente o aspecto externo da forma do cordão de solda. Mantendo-se todas as variáveis fixas, e aumentando-se a tensão temos: i) Um cordão largo e plano ii) Consumo de fluxo serã maior iii) Reduzirã a porosidade iv) aumenta-se a adição de elementos de liga quando estiver no fluxo. v) Melhora a soldagem quando tivermos pequenas aberturas na raiz da junta Tensao muito alta pode provocar: i) Trincas no cordão ii) Dificuldade de remocao de escoria em juntas chanfradas iii) Aumenta-se a mordedura Tensoes baixas produzem melhorias na penetracao em chanfro profundo, e tem-se melhor controle sobre o sopro magnético, tensões excessivamente baixas produzirão um cordão alto e estreito, dificultando a remocao da escória 9.5.VELOCIDADE DE SOLDAGEM 31 Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório Com qualquer combinação de corrente e tensão os efeitos da velocidade geralmente serao iguais assim sendo, se aumentarmos a velocidade de avanço: i) O aporte de energia por unidade de comprimento diminuirá ii) Menor quantidade de metal de adição por unidade de comprimento, consequentemente teremos menor reforço de cordão (pela otica do acabamento) iii) A penetracao diminui, e o cordão de solda serã menor isso serã válido quando tivermos velocidade excessivamente baixas, este parâmetro e o segundo em ordem de importância, a explicacao da-se quando o arame mergulha na pca de fusão, na qual a força do arco proporciona um aumento da penetracao. Uma das maneiras de se ajustar o parâmetro velocidade é atravês do tamanho do cordão, velocidades muito altas diminuem a diluicao entre o metal base e o de adição, dai tem-se mordedura, sopro magnético e porosidade. Baixas velocidades facilitam a difusão de gases e consequentemente diminui a porosidade, pois dá-se um tempo maior de solidificação. Velocidades muito baixas produzem: i) Cordões convexos sujeitos a trincas ii) Exposição do arco, ocasionando problemas ao operador iii) Cordão irregular e inclusões de escoria (devido a grande poça de fusão formada) 9.6.DIÂMETRO DO ARAME O diâmetro do arame do eletrodo afeta o formato do cordão de solda e a profundidade da peneiracao quando tem- se mais dificuldade de alinhamento da junta, os eletrodos mais grossos são mais indicados, eles facilitam a operacao quando encontramos aberturas de raiz na junta. A bitola do arame também influenciam nas taxas de deposição. Os diâmetros mais grossos suportam maiores densidades de corrente que os menores , portanto poderemos obter maiores taxas de deposição. i) Baixas densidades de correntes produzem um arco mais macio e baixa penetração. 32 Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório ANEXOI TRADUÇÃO PORTUGUESA ISO 2401-1972 (E) ELETRODOS REVESTIDOS - DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA, METAL DEPOSITADO E COEFICIENTE DE DEPOSIÇÃO. 1. ESCOPO E CAMPO DE APLICAÇÃO Esta norma internacional, especifica o método para a determinação da eficiência, metal de solda recuperado e coeficiente de deposição para aço carbono e baixa liga de alta resistência a tração nos diâmetros 3.15 ate 6,3 mm t Para a aplicação desta norma internacional, a precisão da medida especificada é suficiente devido a inerentes variações das características individuais dos eletrodos. A secção 4 especifica as medidas dos diferentes valores. Este é, porém necessário para medir somente aqueles valores requeridos para o cálculo dos fatores inicialmente determinados. 2.TERMOS E DEFINIÇÕES 2.1 Eficiência nominal do eletrodo, RN : é a razão da massa do metal depositado sobre condições padronizadas para a massa do diâmetro nominal do arame nu consumido obs.:(1) o método descrito pode ser aplicado para outros tamanhos de eletrodos.para o eletrodo dado. 2.2 Eficiência efetiva do eletrodo RE :é a razão da massa do metal depositado sobre condições padronizadas para a massa atual do arame nu consumido. 2.3 Metal de solda depositado total RG :é a razão da massa do metal de solda depositado, sobre condições padronizadas do total da massa do eletrodo testado. 1 o método descrito pode ser aplicado para outros tamanhos de eletrodos. 35 Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório 2.4 Eficiência de deposição RD:é a razão da massa do metal depositado, sobre condições padronizadas da massa total do eletrodo consumido, excluindo-se as pontas dos eletrodos. 2.5 Coeficiente de deposição D :é a massa de metal de solda depositado sobre condições padronizadas por ampere minuto para um eletrodo dado. Quando no relatório houver a menção dos resultados, estes devem ser fixados com as abreviações RN,RE,RG,RD e De indicar o tipo de corrente usado para estabelecer os valores, devendo usar os sufixos abaixo: Cc positivo RN + CC negativo RN - CA RN - 3. CHAPA TESTE 3.1 Número Para cada diâmetro de eletrodo testado, uma chapa teste deve ser soldada. 3.2 Especificação A chapa teste será de aço carbono (até 0,25 % C) e deverá ter aproximadamente as seguintes dimensões: Largura 75mm Comprimento 300 mm Espessura 12mm Na maioria dos casos uma chapa só será suficiente, mas se em alguns casos não for suficiente, uma segunda chapa teste com mais 150 mm ou se necessário, 300 mm deve ser colocada no final da primeira chapa. Para facilitar a pesagem após soldagem, a chapa teste pode, quando for constituída de duas chapas, serem quebradas em duas. A superfície da chapa onde o depósito será feito, deverá estar limpa, se necessário por esmerilhamento ou outro meio de limpeza para limpar oxidações, tintas, óleo, etc. , após limpeza e antes de soldar, a chapa teste será pesada com precisão de +- 19. 36 Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório 4. PROCEDIMENTO 4.1 Três ou cinco eletrodos 2? no diâmetro a ser testado em uma chapa teste, antes de soldar, os eletrodos serão pesados com aproximação +- gr, a massa total de três ou cinco eletrodos será chamada de mg .A massa de três ou cinco arames, obtidos pela remoção cuidadosa do revestimento vindo de uma mesma corrida, será de mw . À massa de três ou cinco arames my podem ser obtidos pelo cálculo após a medida do diâmetro e do comprimento total LW do arame nu dos eletrodos a serem testados, assumindo-se a densidade do aço em 7,85 giem?. 4.2 A corrente de soldagem será por volta de 90 % do, valor da corrente máxima na faixa da posição plana, indicado pelo fabricante do eletrodo constante na embalagem. Este valor será medido por meio de um alicate amperímetro classe 2 de precisão. Para AC, o valor RMS da corrente (root mean square) deverá ser medido. O ajuste da máquina não será mudado durante o teste. Para o cálculo do coeficiente de deposição, o valor médio /m do valor RMS da corrente medida durante o teste será usado. 4.3 O comprimento do arco e o procedimento de soldagem será típico para o eletrodo inicialmente usado e o cordão será isento de defeitos. 4.4 Os eletrodos adequados somente para corrente continua, ou aqueles para que o fabricante especificar a corrente contínua como preferível, será testada na corrente contínua na polaridade recomendada pelo fabricante. 4.5 Os eletrodos adequados para ambas CC e CA será testada na CA, neste caso as seguintes providências para o transformador de solda são recomendadas: a) O transformador deverá ter uma tensão em aberto (OCV) não maior que 10 V do valor mínimo indicado pela marcação do eletrodo; b) Para o ajuste usado na soldagem, a forma da onda da corrente fornecida pelo transformador em condições de curto circuito deverá ter um fator de forma F ? dentro dos seguintes limites: 2 se a massa de deposito de cada eletrodo é maior que 100g permite-se usar somente tres eletrodos. º para a corrente alternada, o fator forma F é a razão do valor da RMS e o valor principal medido. os limites dados 37 Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório m RE-—L. 100(%) MCE 5.5 O metal de solda total recuperado é dado pela razão: m pa--D 00(%) mE onde: mE :é a massa total dos eletrodos testados 5.6 A eficiência de deposição ê dado pela razão: mp “mem RD: 100(%) onde: ms : é a massa total das pontas Os valores das eficiência e dos recuperados calculados de acordo com 5.3 até 5.6 será expressado. conforme o arredondamento em decimais a seguir, por exemplo 93,4 % será 93%, 93,5 será 94%). 6. CÁLCULO DO COEFICIENTE DE DEPOSIÇÃO O coeficiente de deposição, expressado em gramas por ampere minuto, é dado pela razão: D=mp(/m.) onde: mpD : é a massa do metal depositado, em gramas; Im: é a corrente de solda, em ampere; t : é o tempo de arco, em minutos. O valor calculado acima será expressado com duas casas decimais (por exemplo: 0,16 g/(A min.) para 0,164 g/(A min.) e 0,17 g/(A min.) para 0,165 g/(A min.). 40 Processos Usuais de Soldagem II - Laboratório CRONOGRAMA DE ATIVIDADES TURMA: SEMANAS | 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 MM j12]13 [44 PRATICA EXERC | FISICA EXERC Il PRATICA RI SOLDAB. Ri CUSTO R mm SUB RIV Legenda: TurmaA -A TumaB -B Todos -T Aula Dada - X. 41
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved