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Trabalho sobre Capivara, Trabalhos de Logística

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Tipologia: Trabalhos

Antes de 2010

Compartilhado em 28/04/2008

paulo-r-3
paulo-r-3 🇧🇷

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Baixe Trabalho sobre Capivara e outras Trabalhos em PDF para Logística, somente na Docsity! ETEC CENTRO PAULO DE SOUZA “DONA ESCOLÁSTICA ROSA” TRABALHO DE ASCQ ASSUNTO: CARNES EXÓTICAS/ CARNE DE CAPIVARA PROFAS: TATIANA PONTE E THATIANA SANTIAGO ALESSANDRA N.03 ANA PAULA N.08 PAULO N.30 ROSEMARY N.33 1º B3/2007 Capivara Zootecnia Características Sistema de Criação Instalações Manejo Alimentar Manejo Reprodutivo Manejo Sanitário Produtos e Subprodutos Produção e Mercado Tabela Nutricional Veterinária Saúde Características Classificação Capivara (Família Hydrochaefldae) A família possui apenas um gênero vivente, com duas espécies, uma habitando o Panamá (Hydrochaeris isthmius). Devido a semelhanças estruturais, as capivaras já foram incluídas na família Caviidae (preás). Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) O nome capivara deriva da palavra tupi Kapi-wara, mas ela pode ser também conhecida por diversos outros nomes regionais, como: carpincho, chiguire, capybara, poncho e ronsoco. Sua classificação zoológica: - classe: Mammalia; - ordem: Rodentie; - família: Hydrochoeridae; - gênero e espécie: Hydrochoerus hydrochaeris. Descrevem-se quatro subespécies, ocupando a seguinte geográfica. - H. hydrochaeris dabbnel (Rovereto): Paraguai e nordeste da Argentina; - H. hydrochaerís hydrochaeris (Lineu): Venezuela, Guianas até o sul do Brasil, Colômbia, Peru até o litoral atlântico; - H. hydrochaeris isthmius (Goldman): noroeste da América do Sul, norte da Colômbia, oeste da Venezuela, estendendo- se até o Panamá; - H. hydrochaerls uruguayensis (C. Ameghino e Rovereto): Uruguai e leste da Argentina. Características Biológicas A capivara é o maior roedor atualmente vivo. Chega a medir 1,30m de comprimento e 0,60m de altura. Pode pesar até 100Kg, porém seu peso médio é de 50Kg para as fêmeas e 60Kg para os machos. Seu pêlo é castanho-escuro. Os olhos e narinas estão situados bem acima na cabeça e suas patas são providas de membrana natatória, que toma mais eficiente o ato de nadar. São providas de quatro dedos nas patas anteriores (PA) e três nas patas posteriores (PP), dispostos em forma radial, dotados de unhas curtas e fortes, semelhantes a cascos, e unidos por membranas interdigitais. Os rastos das PA são compostos, normalmente, pelos segundo, terceiro e quarto dígitos, sendo o terceiro um pouco mais alongado. O primeiro dedo dificilmente toca o solo, mas alongado, mas quando o faz deixa uma impressão fraca e ovalada, localizada lateralmente no extremo posterior da pegada. A palma é bem marcada. Os rastos das PP são maiores, mostrando os três dedos alongados, dos quais o mediano é maior. A impressão da sola tem formato levemente reniforme, com a concavidade no seu bordo proximal. As marcas dos dedos laterais nem sempre se fundem à marca da sola. Corpo compacto, pernas relativamente curtas, sem cauda, tem aparência semelhante às preás, apesar do tamanho avantajado. A coloração geral é marrom, com tons avermelhados sendo, inferiormente, cinza amarelada. A cabeça é grande, com orelhas e olhos localizados bem no alto, o que facilita ao animal a permanência dentro d'água. O focinho é alto e obtuso. Os pés anteriores têm quatro dedos e os posteriores três, todos com unhas grossas, semelhante a verdadeiros cascos. Os dedos são unidos na base por uma membrana. Os cochos possuirão 2m de comprimento, 25 cm de largura e 15 ou 20 cm de altura. Um cocho para o sal mineral precisa ser providenciado e estará sempre a disposição do animal, este sal é o mesmo utilizado na bovinocultura. O “funil” que se abre aos ser forçado para o lado de fora será usado para a contenção das capivaras, depois que elas entraram não poderão mais sair. Os animais não poderão ser presos por um longo período, contrariando essa regra haverá brigas entre eles. Como esta área é usada pra retirar o animais que serão abatidos, é conveniente que haja uma parte coberta na qual será construído um cocho e uma área de deposito para facilitar o manejo alimentar com essas capivaras. Intensivo Para o sistema intensivo haverá um recinto que deverá possuir um abrigo coberto, para o cocho e a manjedoura. O recinto deverá ainda ter um tanque (2,00 x 1,50 x 0,50m), para banhos. A porta de entrada deve ser larga o suficiente para permitir a passagem de um carrinho de mão. Poderá haver portas de comunicação entre recintos contíguos, que facilitam o manejo dos animais. A parte coberta deverá ser em alvenaria, para que os animais possam garantir a sua privacidade. A área coberta deverá ter aproximadamente 10m2. O restante do recinto poderá ser cercado com tela (do tipo alambrado), com altura mínima de 1,50m. Em casos especiais, recomenda-se a chamada "baia maternidade". Manejo Alimentar Capim, que deve ser verde e tenro, vem a ser o principal alimento da capivara. Um animal come cerca de 10% do seu peso vivo por dia (capim). Em seu ambiente natural, a capivara engorda diariamente cerca de 600 a 800 g, em cativeiro esta media chega a 150g. Isso se torna obvio ser pensarmos que ali, eles estarão protegidos dos predadores e terão alimento garantido. É interessante que se coloque também nos cochos, um suplemento alimentar, para aumentar o ganho de peso, além é claro de facilitar o relacionamento do animal com o tratador. Esta suplementação pode ser feita a base de milho em grão, que além de nutrir, serve de “exercício”para o roedor.Duzentos gramas diários por animal é o suficiente, sal mineral a vontade é outro requisito. Os adultos chegam a consumir 120 g de sal mensalmente. As gramíneas podem ser oferecidas por meio do corte diário, sendo entregue no piquete ou pastoreio rotativo.A forragem deve ser servida no fim da tarde, quando demora mais pra secar, as capivaras costumar se alimentar este horário. Aconselha-se depositar o alimento as margens dos rios e lagos, na disposição de m circulo grande, assim todos terão acesso à comida. Orienta-se no mínimo 2 ha de capineiras para cada 30 animais adultos. O sistema rotativo é mais pratico, porem o gasto com cercas é maior. Para este sistema, a área com capim deve ser cercada; e para cada 5 ha. de capineira coloca-se um rebanho de 20 matrizes ou 100 animais. O ideal dividir o piquete em subpiquetes de 1,5 ha. Assim, solta-se o animal em um piquete e quando a forragem estiver baixa, transfere-se o rebanho para outro subpiquete e assim sucessivamente. Manejo Reprodutivo A maturidade sexual é atingida entre quinze e vinte e quatro meses de vida, quando o animal pesa entre 30 e 40Kg, dependendo da época em que nasce e das qualidades de seu habitat. Em cativeiro, este período de maturação costuma ser mais curto. Embora possam cruzar o ano todo, foi observado que os acasalamentos tendem a ser intensos no inicio do ano, nos primeiros dias de janeiro. Nesta época, as capivaras formam os casais, mas fêmeas isoladas dentro do grupo aceitam vários machos diferentes. Na Venezuela, o macho é sexualmente ativo o ano todo. O período de estímulo sexual na fêmea tem duração média de 7,5 dias. Elas podem engravidar o ano todo, porém a atividade reprodutiva se acentua na época das chuvas. A maioria das fêmeas, naquele país, é fecundada entre abril e maio. No pantanal mato-grossense, a fecundação é feita nos meses de outubro o novembro. No período de acasalamento, a glândula do focinho do macho torna-se mais proeminente e sua secreção funciona como atrativo para a fêmea. Reprodução em cativeiro Junta um macho com cinco a seis fêmeas. Deve-se dar preferência a animais jovens. Observam-se os períodos de cruzamento, identificando as fêmeas. É recomendável acompanhar o pré-parto e o parto, verificando, principalmente, se há tentativas de agressão por parte dos outros animais. Não havendo, deixe-os juntos. No caso de se achar que poderá haver agressão, coloca-se a fêmea prenhe na baia maternidade. Deve-se evitar o manuseio de fêmeas grávidas. O desmame dos filhotes deverá ocorrer após o segundo mês. Aproveita-se esta idade para a formação de novos grupos, quando é possível a troca de machos-irmãos por outros não parentes, evitando a consangüinidade. O ritual da corte A fêmea caminha lentamente, seguida de perto pelo macho, que termina por cercá-la, iniciando sua corte em terra. O macho percebe o cio da fêmea, possivelmente por estímulos olfativos. Pode estimular a fêmea tocando a genitália e a região anal com a boca. Dirige-se para a água continuando o cortejo, onde executa diversos tipos de nado. Em terra, a fêmea acompanha os movimentos do macho. A corte pode durar de cinco a vinte minutos, após o que a fêmea dirige-se para a margem, seguida pelo macho. Quando, finalmente, entram na água rasa, ocorre a cópula, que dura aproximadamente cinco segundos, mas o casal pode repetir o ato sexual até quinze vezes. O macho pode querer também cobrir a fêmea em água muito rasa, mas raramente obtém êxito. Ë possível que animais sexualmente incitados consigam copular em terra. No entanto, a copulação normal requer o corpo coberto de água. Gestação e parto O período de gestação varia de 120 a 140 dias. Uma fêmea adulta pode ter mais de uma cria por ano, variando o número de filhotes de dois a seis em cada ninhada. Os nascimentos podem ocorrer, principalmente, nos meses quentes do ano, de setembro a maio. Próximo à época de nascimento dos filhotes, a fêmea aparta-se do grupo, procurando um lugar abrigado para fazer o ninho com capim e folhas. Nesse ninho, os filhotes permanecem entre dois e quatro dias. No processo de Incorporação, as fêmeas dominantes, juntamente com seus filhotes, são prontamente aceitas pelo grupo, enquanto as fêmeas submissas necessitam de uma espécie de "permissão"; os elementos do grupo encostam os focinhos, num processo de reconhecimento e apresentação. Depois de incorporados, os filhotes recebem cuidados e proteção de todo o grupo, permanecendo com a mãe por um período de, aproximadamente, quatro meses. Mesmo não existindo processo de adoção especifico, os filhotes órfãos podem ser amamentados por outras fêmeas do grupo. Os filhotes aceitos são respeitados por todos os membros do grupo, têm total liberdade de movimento e nunca são atacados ou feridos propositalmente. Capacidade produtiva A capivara é cerca de seis vezes mais eficiente que o bovino na capacidade reprodutora, nas condições naturais dos campos. Em relação a ela podem ser aproveitados 40% da manada, sem detrimento do potencial reprodutivo do grupo, desde que se considerem as necessidades que esses animais têm de utilizar seu território baseado no comportamento social, definindo as áreas de pastoreio descanso e banho. A ocupação territorial, bem como sua delimitação, é necessária quando se planejam criadouros para exploração extensiva ou em regime de semi-extensiva ("semi-cativeiro"). O processo de digestão nas capivaras é muito eficiente, destacando sua alta capacidade de digerir alimentos fibrosos. O ganho de peso está ligado à grande eficiência de conversão de alimento, aumentando de 38 a 127g/dia, alimentando-se de gramíneas cortadas, e 89 a 127g/dia com o mesmo pasto mais ração. Em liberdade, o ganho de peso é baixo, situando-se entre 62 e 67g/dia. Nas experiências de criação de capivaras em cativeiro, destaca-se a alta capacidade reprodutiva (até dois partos ao ano), a alta taxa de sobrevivência das crias desmamadas e a facilidade de sua criação em cativeiro, desde que se atenda às suas necessidades no que diz respeito às suas necessidades no que diz respeito às instalações, alimentação e manejo. Conclui-se que o tamanho ideal para um grupo reprodutivo, em cativeiro, é de um macho para seis ou sete fêmeas, em 30m2. Manejo Sanitário Por ser um animal silvestre rústico, a capivara é bem mais resistente a doenças que os demais animais domésticos, todavia quando mantida em cativeiro pode apresentar algumas enfermidades, muitas das quais adquiridas de outros animais.A maioria delas são parasitas intestinais, que podem ser combatidos com o uso de vermífugos, basta apenas misturar o medicamento junto com os complementos alimentares, sempre estando atendo as informações e posologia do produto. Em geral os vermífugos usados para o roedor são os mesmo utilizados em suínos, bem como nas mesmas dosagens. O calendário para desvermifugação varia de acordo com o sistema de criação: intensivo a cada 60 dias; semi-extensivo a cada 90 dias; extensivo a cada 120 dias. Todavia, dependendo do parasita e do estado do animal, as datas podem ser modificadas, a melhor coisa continua sendo procurar um técnico responsável como um zootecnista ou veterinário. A principal doença que acomete a capivara é o mal das cadeiras ou mal dos quarto, que é uma doença típica de eqüinos, e transmitida por um protozoário. Os sintomas são: febre, corrimentos nas genitálias, pontos de hemorragias nas mucosas, andar cambaleante, paralisia dos membros posteriores. Se o animal apresentar estes sintomas, deve ser isolado e o procurar imediatamente um técnico. Produtos e Subprodutos A carne A comercialização da carne é feita com maior freqüência na forma de lingüiças, carne defumada etc. Pode-se também incrementar seu uso como matéria-prima nas Indústrias de conservas e laticínios. Índices da carne Analisando o rendimento da capivara, sob o aspecto comercial, a carne em canal sofre uma redução de 17% do peso total e de um terço quando é processada à seco e salgada. Cheiro característico Problemas com a venda da carne fresca se devem, principalmente, ao cheiro característico que ela apresenta. Este cheiro, porém, pode ser amenizado ou mesmo eliminado procedendo-se da seguinte maneira: - Sangra-se bem o animal, imediatamente após sua morte; - Limpa-se rapidamente e lava-se bem a carne, com bastante água; - Tira-se toda a gordura possível, uma vez que ela é a causa do cheiro. O Instituto Nacional de Nutrição da Venezuela analisou as características físicas e químicas da carne e divulgou os seguintes resultados: Na Venezuela, onde a carne de capivara tem maior aceitação, ela é lavada, salgada e seca para depois ser comercializada. Tratando-se de alta fonte de proteínas, estão sendo estudados novos métodos de preparação para maior aceitação no mercado. Os resultados obtidos, nos estudos, até agora foram: • a fibra muscular da capivara é abundante e curta, mais do que a da carne bovina, e sua preparação pode ser bastante variada; • sua aparência não se altera quando cozida; • existe diferença de cor o sabor num mesmo corte de carne; • como em outros tipos de carne de diferentes animais, existem também na capivara cortes de carne com menor qualidade; • a eliminação da gordura, antes do cozimento, torna a carne de qualidade superior, uma vez que a gordura é responsável pelo cheiro forte. Para melhor rendimento da carne, há necessidade de aperfeiçoar os métodos utilizados. Quando comercializada, a carne seca e salgada representa apenas cerca de 16% do peso total do animal, considerando também a perda de nutrientes no processo de secagem. O couro O couro de capivara é bem cotado no mercado internacional, sobretudo por suas características. Ela é "elástica", resistente e suave, sendo perfeita para a fabricação de luvas, bolsas, mocassins, etc. A pele curtida no cromo toma-se mais flexível, macia e resistente á umidade, segundo experimentos feitos no curtume do Estado de Carabobo, na Venezuela. A pele de uma capivara tem peso médio de 5,30Kg e espessura de 5,5mm. Para os produtos mais finos, são usadas principalmente as camadas externas. Os inconvenientes, quanto à espessura e elasticidade, podem ser resolvidos retirando-se até três camadas do couro ou rebaixando-se sua espessura e esticando-o tanto quanto possível, para reduzir sua elasticidade. O preço unitário da peça de couro, sem curtir, é de 04 a 05 dólares, subindo para 14 dólares a peça curtida (preços de exportação fornecidos pela direção Nacional da Fauna Silvestre da Argentina, em 1984). São estes os maiores exportadores de pele de capivara do mundo: • Argentina (1972 a 1978), 11.200 unidades/ano. • Brasil (1960 a 1969), 160.000 unidades/ano. • Colômbia (1970), 25.000 unidades/ano. • Peru (1962 a 1972), 7.680 unidades/ano. Nos anos seguintes, as exportações estiveram em baixa devido a problemas de restrições impostas por vários países Produção e Mercado Atualmente com a grande preocupação ecológica, um dos pontos fundamentais para o sucesso da exploração agropecuária é conciliar o sistema de produção com a preservação dos recursos naturais existentes. 108 22,8 1,2 Javali* 160 22,0 2,8 Perdiz 118 21,2 3,1 Rã 88 19,9 0,3 Suíno 276 16,7 22,7 Fonte IBGE (ENDEF), 1981. Tabelas de composição de alimentos. *Fonte New Zeland Game Industry Board - Março 1989 Saúde Manter em quarentena os animais recém chegados ao criadouro. Esta quarentena significa manter os animais isolados, realizando exames parasitológicos e verificando se apresentam doenças transmissíveis. Incluem-se também adaptação e o encaminhamento para a formação de grupos. Doenças mais comuns Parasitas intestinais Quando o animal apresentar debilidade, esgotamento, falta de apetite, pelos eriçados e se mantém afastado dos demais, suspeita-se de doença causada por parasitas intestinais que, num estágio mais avançado, poderá ser comprovada por larvas adultas em suas fezes. A capivara, neste estado de enfermidade, pode apresentar outro comportamento que serve ao criador como alerta: ao excretar, as larvas maiores destes parasitas também sairão juntamente com as fezes, grudando-se várias delas nos pêlos da região anal, formando-se uma placa visguenta e malcheirosa que perturba terrivelmente o animal, que esfrega esta região contra o solo na tentativa de livrar-se dela. Como alguns animais seriamente parasitados às vezes não apresentam os sintomas de indiferença acima descritos, pode-se confundir esta atitude com uma doença popularmente conhecida como “descadeiramento” e que possui causas bem diferentes. É importante proceder-se sempre a um exame da região anal e das fezes do animal antes de efetuar a medicação. O ideal para se identificar e comprovar as causas exatas da enfermidade é o exame parasitológico das fezes. Para tomar amostra das fezes, o melhor método recomendado é isolar o animal, deixando-o em um local que não tenha acesso à água. As amostras deverão ser colhidas frescas, com o máximo de cuidado, para evitar contaminação das fezes, e levadas rapidamente para o laboratório. Problemas digestivos Quando o animal silvestre, é retirado da natureza e trazido para uma área confinada, recebe uma alimentação diferente daquela a que estava acostumado, consequentemente alguns problemas de ordem digestiva poderão aparecer de início. O sintoma mais comum é a diarréia, com os excrementos sem aquele aspecto ovalado característico, agora pastoso, formando pequenos montes. Pneumonia Os principais sintomas são: inapetência, temperatura alta, pelos eriçados e secreções das fossas nasais. Afeta, principalmente, os recém-nascidos e jovens. Ferimentos Podem ser causados por lutas entre os vários membros da espécie ou por cães etc. Também podem apresentar feridas do maxilar superior, causadas pelos incisivos do maxilar inferior, e que, se não tratadas, podem acarretar focos de infecção. O tratamento adequado é feito com cicatrizantes comuns, como por exemplo azul-de-metileno. Ectoparasitas Uma infinidade de ectoparasitas, como por exemplo moscas-varejeiras, mutucas e carrapatos, costuma atacar não só a capivara como qualquer outro animal. Alguns deles depositam seus ovos no corpo do animal, originando as larvas, que se desenvolvem por baixo da pele, causando incômodos e desagradáveis conseqüências aos animais atingidos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS WWW.MINISTERIODAAGRICULTURA.GOV.BR/EMBRAPA PESQUISADORES MAX PINHEIRO SADY M. SAPPPER EMPRAPA CLIMA TEMPERADO PELOTAS/RS
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