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A cultura do milho, Notas de estudo de Engenharia Agrícola

Gandes culturas_milho

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 10/07/2010

isley-bicalho
isley-bicalho 🇧🇷

4.5

(8)

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Baixe A cultura do milho e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Agrícola, somente na Docsity! A Cultura do Milho Zea mays L. Introdução • Importância econômica – Produção nacional 2008/2009 safra verão • 33,637 milhões de toneladas <15,8% – Área 3,7% menor • Centro-Oeste <17,4% – < Produtividade • Paraná <27,2% (7.062 p/ 5.140 kg ha-1) • Participação por regiões: Suínos e Aves • Principais países produtores • Suínos China EUA Alemanha Espanha Brasil França, Vietnã, Canadá, Polônia, Dinamarca • Aves EUA China Brasil México Índia Espanha, Reino Unido, Indonésia, Japão Diferente do que acontece no mundo, onde a carne suína é a mais consumida, no Brasil a carne mais consumida é a de frango, seguida da carne bovina e suína. Suínos e Aves O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango Exporta para aproximadamente 136 diferentes países. Oriente Médio, Ásia e União Européia foram os que mais adquiriram frango brasileiro. Do total produzido, cerca de 71% destinaram-se ao mercado interno e 29% foram exportados. Suínos e Aves Consumo Animal • Produção de silagem • A industrialização do grão de milho em ração • Mistura em concentrados protéicos Condições Edafoclimáticas São considerados os fatores mais importantes para o desenvolvimento da cultura, bem como para definição dos sistemas de produção Solos • Textura – refere-se à composição granulométricas do solo (proporção de argila, silte e areia do solo), que está intimamente relacionada com: • a estrutura, • consistência, • permeabilidade, • capacidade de troca de cátions, • retenção de água e • fixação de fosfatos. • Relevo – Declividade – Representa o grau de inclinação do terreno. Áreas com maior declividade são mais suscetíveis à erosão. Tendo em vista o controle da erosão e as facilidades de mecanização, deve-se dar preferência às glebas com topografia plana e suave, com declividade até 12%. Solos Clima * Radiação, precipitação e temperatura Etapas do desenvolvimento • Vegetativo – VE até V18 = Vt • Reprodutivo – R1 até R6 • V6 – Nesse estádio, o ponto de crescimento e o pendão estão acima do nível do solo Etapas do desenvolvimento Planta no estádio V6, mostrando o ponto de crescimento acima da superfície do solo • V8 – Inicia-se a queda das primeiras folhas – O número de fileiras de grãos é definido Etapas do desenvolvimento • V 17 – Extremidades das espigas já são visíveis no caule – Extremidade do pendão também Etapas do desenvolvimento • V 18 – A planta do milho encontra-se a uma semana do florescimento e o desenvolvimento da espiga continua em ritmo acelerado. – Estilos-estigma Etapas do desenvolvimento • Vt – Pendoamento – A emissão da inflorescência masculina antecede de dois a quatro dias a exposição dos estilos- estigmas – Em condições de campo, a liberação do pólen geralmente ocorre nos finais das manhãs e no início das noites – Um pendão de tamanho médio chega a ter 2,5 milhões de grãos de pólen – número de óvulos em torno de 750 a 1000. Etapas do desenvolvimento * Estádio Ri, estilos- estigmas captando grãos de pólen. • R 2 – Grão bolha d`água – Acúmulo de amido inicia-se nesse estádio – 85% de umidade Etapas do desenvolvimento • R 3 – Grão leitoso – Essa fase é iniciada normalmente 12 a 15 dias após a polinização – 80% umidade – Milho verde Etapas do desenvolvimento Desenvolvimento da linha do leite • R 6 – Maturidade fisiológica – 50 a 60 dias após a polinização – Máximo peso seco e vigor – 30 a 38% de umidade – Senescência natural das folhas das plantas Etapas do desenvolvimento PLANTIO DENSIDADE DE SEMEADURA • Muito importante – Pequena variação tem grande influência no rendimento final • Densidade ótima – rendimento máximo – Cultivar – Água – Nutrientes • O aumento afeta: – Número de espigas – Tamanho das espigas – Diâmetro do colmo • Acamamento e quebramento – Ocorrência de doenças • Variação em função da cultivar DENSIDADE DE SEMEADURA DENSIDADE DE SEMEADURA • Densidade X cultivar – Ciclo curto maior densidade • Plantas de menor altura e massa vegetativa • Menor sombreamento e maior aproveitamento da luz ESPAÇAMENTO • 0,7 a 1 m • Tendência → redução – Aumento do rendimento – Eficiência na utilização • Água, luz e nutrientes – Controle de plantas daninhas – Diminuição da erosão • Cuidados: – Cultivar apropriada – Ambiente de plantio • Água, nutrientes, temperatura – Equipamentos de plantio e colheita • Análise prévia ESPAÇAMENTO PLANTAS DANINHAS MÉTODOS DE CONTROLE • Controle preventivo – sementes, maquinário e animais • Controle cultural – densidade, variedade, época de plantio, cobertura morta, adubação, irrigação, rotação de culturas • Controle mecânico – capina manual • Pequenas propriedades • Cuidados com as plantas de milho • 8 dias. homem/ ha – Capina mecânica • Mais utilizada no Brasil • 0,5 a 1 dia. homem/ ha (tração animal) • 1,5 a 2 horas/ ha (tratorizada) MÉTODOS DE CONTROLE • Controle químico – Produtos registrados • Eficiência, efeito residual – Lavouras médias e grandes – Cuidados • Contaminação ambiental • Descarte de embalagens • Armazenamento • Manuseio e aplicação MÉTODOS DE CONTROLE • Manejo da doença – Cultivares resistentes – Evitar restos culturais – Rotação de culturas • único hospedeiro – Evitar desequilíbrios nutricionais – Aplicação regional – lavouras vizinhas CERCOSPORIOSE FERRUGEM COMUM • Puccinia sorghi • Sintomas – Pústulas na parte aérea – Formato circular a alongado • Temperatura baixa e alta umidade • Manejo: cultivares resistentes HELMINTOSPORIOSE • Exserohilum turcicum • Sintomas – lesões alongadas - 2,5 a 15 cm – Coloração cinza ou marrom – Inicialmente em folhas inferiores • Manejo: – Cultivares resistentes – Rotação de culturas PRAGAS LARVA ALFINETE • Diabrotica spp. • Sintomas e danos: – Alimenta-se das raízes • Absorção de nutrientes • Reduz sustentação • Controle: – Químico – biológico LARVA ARAME • Conoderus spp., Melanotus spp. • Sintomas e danos: – Sementes após semeadura – Raízes – Constrói galerias • Controle: – Medidas preventivas – Não há inseticidas registrados – Controle de irrigação COLHEITA E PÓS-COLHEITA COLHEITA • Ponto de colheita – 50 % dos grãos apresentam uma manchinha preta na base – Teor de umidade 18-20 % • Disponibilidade de secagem • Risco de deterioração • Viabilidade da secagem • Secagem natural – 13 a 15 % • A remoção de impurezas e restos culturais deve ser feita antes do armazenamento • Armazenamento – Silos – Armazém ou depósito • sacarias • CUIDADOS ARMAZENAMENTO
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